Entenda o que significa comemorar a “Semana Santa com Paixão” proposta pela IASD em 2016

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Uma das maiores aberrações doutrinárias do adventismo do sétimo dia na América Latina é a inclusão da Semana Santa católica em seu calendário “evangelístico”. O conceito de “semana santa” é antibíblico por várias razões. A primeira delas reside no fato de que a semana bíblica original é de sete dias e contém apenas um dia santo, o sétimo. Já a semana dita santa subentende uma sequência de dias santos e pode ter de oito a nove dias.

Portanto, apropriar-se do conceito de “semana santa” e incentivar sua adoção ainda que com objetivos “evangelístico”, como nossos líderes dizem fazer com a comemoração do Natal, constitui evidente desrespeito e uma afronta ao teor do quarto mandamento da lei de Deus:

“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.” — Êxodo 20:8-11.

Para o catolicismo ocidental, cujo calendário é adotado como padrão pela IASD na América do Sul, a semana santa tem oito dias “santos” e começa e termina com os domingos mais sagrados do calendário católico, o “Domingo de Ramos” e o “Domingo da Páscoa”. Por isso, quando ouvir falar em evangelismo da “Semana Santa com Paixão 2016”, lembre-se destas informações de origem “litúrgica” reunidas a seguir:

A Semana Santa é uma tradição religiosa católica que celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Ela se inicia no Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e termina com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa.

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus mencionado nos quatro evangelhos canônicos (Marcos 11:1, Mateus 21:1-11, Lucas 19:28-44 e João 12:12-19). É uma festa móvel cristã celebrada no domingo antes da Páscoa. Na liturgia romana, este dia é denominado de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”.

Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos e entrou na cidade como um rei, mas sentado num jumentinho – o simbolo da humildade – e foi aclamado pela população como o Messias, o rei de Israel. A multidão o aclamava: “Hosana ao Filho de Davi!” Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.

Liturgia no Ocidente

A celebração do Domingo de Ramos começa em uma capela ou igreja afastada de onde será rezada a Missa. Os ramos que os fiéis levam consigo são abençoados pelo sacerdote. Então, este proclama o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, e inicia-se a procissão com algumas orações próprias da festa, rumo à igreja principal ou matriz. Nesta procissão, canta-se o solene canto chamado “Hino ao Cristo Redentor”:

Glória, louvor, honra a ti, ó Cristo Rei, redentor. Sobe a ti piedoso hosana, dos pequenos o clamor!

De Israel rei esperado: de Davi ilustre filho; o Senhor é que te envia, ouve pois nosso estribilho. Todos juntos te celebram, quer na terra ou nas alturas; cantam todos teus louvores, anjos, homens, criaturas. Veio a ti o povo hebreu, com seus ramos, suas palmas; também hoje te trazemos nossos hinos, nossas almas. Festejam a tua entrada, que ao Calvário conduzia; mas agora que tu reinas maior é nossa alegria. Agradaram-te os seus hinos, nossos hinos igualmente; o que é bom tu sempre acolhes, Rei bondoso, Rei clemente.

Em algumas cidades históricas como Ouro Preto, Pirenópolis, Resende Costa e São João Del Rei, esta procissão é acompanhada de banda de música. Ao chegar onde será celebrada a missa solene, a festa muda de caráter, passando a celebrar a Paixão de Cristo. É narrado o Evangelho da Paixão, e segue a Liturgia Eucarística como de costume.

O sentido da festa do Domingo de Ramos tratar tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, e depois recordar sua Paixão, é que essas duas datas estão intensamente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como rei pela multidão no domingo, é crucificado sob o pedido da mesma multidão na sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa e também sua solene abertura.

Em muitas igrejas, as folhas de palmeira são guardadas para serem queimadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte. A Igreja Católica considera as folhas abençoadas como sagradas.

Liturgia no Oriente

Na Igreja Ortodoxa, o Domingo de Ramos é geralmente chamado de “Entrada do Senhor em Jerusalém” e é uma das Doze Grandes Festas do ano litúrgico, além de marcar o início da Semana Santa. O dia anterior é conhecido como Sábado de Lázaro e comemora a ressurreição de Lázaro. Ao contrário do ocidente, o Domingo de Ramos não é considerado como parte da Quaresma, com a chamada Grande Quaresma ortodoxa terminando na sexta anterior. O Sábado de Lázaro, Domingo de Ramos e a Semana Santa são considerados como um período separado de jejuns. No sábado, os fiéis geralmente preparam as folhas de palmeira trançando-as na forma de cruzes antes da procissão no domingo. A decoração das igrejas e as vestimentas dos sacerdotes são alteradas para uma cor festiva — dourado na tradição grega e verde nas eslavas. O Tropário da festa indica que a ressurreição de Lázaro é uma versão anterior da ressurreição do próprio Jesus.

Não há nenhum requisito canônico sobre que tipo de ramo deve ser usado e, por isso, alguns ortodoxos se utilizam de oliveiras ou ramos de salgueiros. Seja qual for o tipo, estes ramos são abençoados e distribuídos com velas seja durante a Vigília da Noite Inteira na véspera da festa (sábado à noite) ou antes da Divina Liturgia no domingo de manhã. A grande abertura da Divina Liturgia comemora a “Entrada do Senhor em Jerusalém” e, assim, a significância do momento é sublinhada no Domingo de Ramos pela multidão de pé, segurando os ramos e as velas acesas. Os fiéis levam depois os ramos e velas para casa após o serviço religioso e os preservam como “bençãos”.

Na Rússia, procissões eram realizadas em diversas cidades, principalmente em Novigorode, entre 1558 e 1693, em Moscou. Ela aparecia de forma proeminente no relato de testemunhas e era mencionada nos mapas ocidentais contemporâneos. O patriarca de Moscou, representando Cristo, montava num “jumento” (um cavalo vestido com panos brancos na realidade); o Czar da Rússia humildemente liderava a procissão a pé. Originalmente, as procissões em Moscou começavam dentro do Kremlin e terminavam na Igreja da Trindade, atualmente conhecida como Catedral de São Basílio, mas, em 1658, o patriarca Nikon inverteu a ordem da procissão. Pedro I, como parte da nacionalização da igreja, acabou com o costume, com tentativas de recriação aparecendo novamente no século XXI.

Nas Igrejas ortodoxas orientais, as folhas de palmeira são distribuídas na frente da igreja, nas escadarias e os santuários são todos decorados com flores. A congregação então realiza a procissão através da igreja e fora dela.

Segunda-Feira Santa

É o segundo dia da Semana Santa, seguinte ao Domingo de Ramos, no qual se recorda a prisão de Jesus Cristo. É chamada “Segunda-feira Santa” ou “Grande e Sagrada Segunda-feira” (em grego: Μεγάλη Δευτέρα; transl.: Megale Deutera). É a segunda-feira que precede a comemoração da morte e ressurreição de Jesus. É o segundo dia da Semana Santa no cristianismo ocidental, depois do Domingo de Ramos, e o terceiro no cristianismo oriental, depois do Sábado de Lázaro e do Domingo de Ramos.

Os evangelhos contam alguns dos eventos que tradicionalmente se acredita terem ocorrido na segunda-feira antes da morte de Jesus. Um dos mais famosos e conhecidos deles é Jesus amaldiçoando a figueira (Mateus 21:18-22 e Marcos 11:20-26), Jesus limpando o Templo e diversas parábolas.

Na Igreja Católica Romana, a leitura do Evangelho durante a missa é João 12:1-9, um evento que, cronologicamente, ocorreu antes da Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, descrita em João 12:12-19. As outras leituras do dia são Isaías 42:1-7 e o Salmo 27.

Poucas denominações protestantes tem serviços específicos para a Segunda-feira Santa. As que têm, geralmente seguem o padrão geral da observância católica.

Na Igreja Ortodoxa e nas Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino, este dia é chamado de “Grande e Santa Segunda-feira” ou “Grande Segunda-feira”. Neste dia, a Igreja comemora o definhamento da figueira sem frutos (Mateus 21:18-22), um símbolo do julgamento que irá recair sobre os que não produzirem os frutos do arrependimento[1] . Os hinos deste dia também relembram a história de José, o filho de Jacó, que sofreu inocentemente pelas mãos de seus próprios irmãos (Gênesis 37) e por conta de falsas acusações (Gênesis 39 e 40). Sua história é vista como um tipo (um prenúncio) da Paixão de Cristo.

Terça-Feira Santa

É o terceiro dia da Semana Santa, onde são celebradas as Sete dores de Nossa Senhora Virgem Maria. E muito comum também por ser o dia de penitência no qual os cristãos cumprem promessas de vários tipos ou o dia da memória do encontro de Jesus e Maria no caminho do Calvário.

“Terça-feira Santa” ou “Grande e Sagrada Terça-feira” (em grego: Μεγάλη Τρίτη; transl.: Megale Trite) é a terça-feira que antecede a celebração da morte e ressurreição de Jesus. É o terceiro dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e o quarto no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos).

Na Igreja Católica Romana, as leituras para este dia são Isaías 49:1-6, o Salmo 71, I Coríntios 1:18-31, João 13:21-33 e João 13:36-38.

Na Igreja Ortodoxa e nas Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino, este dia é chamado de “Grande e Sagrada Terça-feira” ou “Grande Terça-feira”. Neste dia são comemoradas a Parábola das Dez Virgens (Mateus 25:1-13), que trata de um dos temas importantes para os três primeiros dias da Semana Santa, a vigilância, e também “Cristo como Noivo”. A câmara nupcial é utilizada como um símbolo não apenas para o túmulo de Cristo, mas também para o estado de graça dos que forem salvos no Juízo Final. O tema da Parábola dos Talentos (Mateus 25:14-30) também aparece, mas nos hinos do dia.

Quarta-Feira Santa

“Quarta-feira Santa” ou “Grande e Sagrada Quarta-feira” é a quarta-feira que antecede a celebração da morte e ressurreição de Jesus. É o quarto dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e o quinto no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos). Em algumas igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebram o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da morte de Jesus.

Embora também seja frequentemente celebrada na Quinta ou na Sexta-feira Santa o Ofício das Trevas (“Tenebrae”) acontece nesta data. A palavra “tenebrae” vem do latim e significa “escuridão”. Neste serviço, todas as velas da mesa do altar são apagadas gradativamente até que todo a igreja fique escura. Neste momento de trevas, um grande barulho simboliza a morte de Jesus. O “strepitus”, como é conhecido o som, provavelmente relembra também o terremoto que se seguiu à morte de Jesus (descrito em Mateus 27:51).

Logo depois dos eventos do Domingo de Ramos, o Sinédrio se reuniu e planejou matar Jesus antes da festa da Páscoa judaica (relatos em Mateus 26:3-5, Marcos 14:1-2 e Lucas 22:1-2). Na quarta-feira antes de sua morte, Jesus estava em Betânia, hospedado na casa de Simão, o Leproso. Enquanto jantavam, uma mulher chamada Maria ungiu a cabeça e os pés de Jesus com um caro óleo de nardo (Mateus 26:8-9, João 12:5 e Marcos 14:4-5).

Por isso, na Igreja Ortodoxa e nas Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino, neste dia são celebrados a pecadora que ungiu Jesus antes da crucificação e sepultamento. Um segundo tema importante é o acordo para trair Jesus feito por Judas Iscariotes. Na manhã da Quarta-feira Santa é cantado um hino conhecido como “Kassiani”, composto no século IX por Santa Kassia e que conta a história da mulher que ungiu Jesus, principalmente sob a perspectiva da mulher. A composição é tão poderosa que é bastante frequente os fieis irem às lágrimas. O canto pode durar até 25 minutos e é, do ponto de vista litúrgico e musical, um dos destaques do ano inteiro.

Judas Iscariotes, que cuidava do dinheiro do grupo de Jesus, queria ter utilizado o dinheiro para dar aos pobres (ou para si mesmo, segundo João 12:6). Logo depois do evento, Judas foi até o Sinédrio e ofereceu-se para entregar Jesus em troca de dinheiro e, a partir daí, só lhe faltava encontrar a oportunidade ideal (Mateus 26:14-16, Marcos 14:10-12 e Lucas 22:3-6). Por conta do acordo feito por Judas para trair Jesus neste dia, cristãos ortodoxos praticantes geralmente jejuam nas quartas (e nas sextas) durante o ano todo.

Quinta-Feira da Ceia

É o quinto dia da Semana Santa e, na manhã deste dia, nas catedrais das dioceses, o bispo se reúne com o seu clero para celebrar a Celebração do Crisma, na qual são abençoados os óleos que serão usados na administração dos sacramentos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos. Com essa celebração se encerra a Quaresma.

Neste mesmo dia, à noite, são relembrados os três gestos de Jesus durante a Última Ceia: a Instituição da Eucaristia, o exemplo do Lava-pés, com a instituição de um novo mandamento (ou “ordenança”) segundo algumas denominações cristãs, e a instituição do sacerdócio. É neste momento que Judas Iscariotes sai para entregar Jesus por trinta moedas de prata. E é nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e, no amanhecer da sexta-feira, açoitado e condenado.

A igreja fica em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos de Jesus, que tiveram início nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza, desnudando os altares (quando são retirados todos os enfeites, toalhas, flores e velas), tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer. Também cobrem-se todas as imagens existentes no templo, com panos de cor roxa.

A Quinta-feira Santa é notável por ser o dia no qual a Missa do Crisma (ou “Missa da Unidade”) é celebrada em todas as dioceses da Igreja Católica Romana. Geralmente celebrada na catedral da diocese, nesta missa o santos óleos são abençoados pelo bispo para serem utilizados na crisma, na unção dos enfermos e como óleo dos catecúmenos. O primeiro e o último serão utilizados no Sábado de Aleluia, durante a Vigília Pascal, para batizar e confirmar os que entram para a igreja.

A cerimônia do lava-pés é um componente tradicional da celebração em muitas igrejas cristãs, incluindo a Armênia, a Etíope, Católicas Orientais, grupos batistas, Menonitas e a Igreja Católica Romana. Além disso, o rito está se tornando cada vez mais popular na liturgia da Quinta-feira Santa (em inglês: Maundy Thursday) na Igreja Anglicana, Episcopal, Luterana, Metodista e Presbiteriana, além de várias outras denominações protestantes.

Nas igrejas católicas e anglicanas, a Missa da Ceia do Senhor começa de forma tradicional, mas o Glória é acompanhado pelo soar de sinos, que permanecerão em silêncio até a Vigília Pascal. Depois da homilia, realiza-se então o lava-pés onde a cerimônia é realizada. Na missa católica, o Santíssimo Sacramento permanece exposto até que o serviço se conclua com uma procissão para levá-lo até o local onde ele será depositado. O altar-mor e todos os demais são limpos de toda decoração, com exceção do Altar de Reposição.

Até 1969, o missal romano previa este rito sendo realizado de forma cerimonial acompanhado do canto dos salmos 21 e 22, uma prática que ainda permanece em muitas igrejas anglicanas. Em outras denominações cristãs, como as luteranas e metodistas, a limpeza do altar e do presbitério ocorre como preparativo para a solene e mais sombria missa da Sexta-feira Santa.

Na Igreja Ortodoxa e nas Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino, o dia é conhecido como “Grande e Sagrada Quinta-feira” ou “Grande Quinta-feira”. Na Igreja Ortodoxa, as cores litúrgicas são mais brilhantes, comumente brancas. É apenas neste dia que se relaxa o jejum da Semana Santa para se permitir o consumo de vinho e azeite.

A leitura da manhã é o primeiro evangelho da paixão (João 13:31 até João 18:1), conhecido como “Evangelho do Testamento”, e muitos dos hinos normais da liturgia são substituídos. É normal a realização da cerimônia do lava-pés em catedrais e mosteiros. Quando há necessidade de consagrar mais óleo para crisma, a cerimônia é realizada pelos patriarcas e outros líderes das diversas igrejas autocéfalas. À noite, depois da liturgia, todas as decorações e vestes são trocadas por outras de cor negra ou escura, um sinal do início da paixão.

Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão

Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma festa religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário e atende ao terceiro mandamento da lei católica: “Guardar domingos e festas.” O feriado é observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, o sexto dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e o sétimo no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos). É o primeiro dia (que começa na noite da celebração da Missa da Ceia do Senhor) do Tríduo Pascal e pode coincidir com a data da Páscoa judaica.

Este dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria católica.

É quando a Igreja recorda a morte de Jesus. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e a Adoração da Cruz. A recordação da morte de Jesus consiste em quatro momentos: A Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração da Cruz e Rito da Comunhão. Presidida por presbítero ou bispo, os paramentos para a celebração são de cor vermelha. A Igreja Ortodoxa e as Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino chamam este dia de “Grande e Sagrada Sexta-feira” ou “Grande Sexta-feira”.

Como o sacrifício de Jesus na cruz é relembrado neste dia, a Divina Liturgia (o sacrifício do pão e do vinho) jamais é celebrada na Grande Sexta-feira, exceto quando a data cai no mesmo dia da grande festa da Anunciação, celebrada na data fixa de 25 de março (para as igrejas que utilizam o calendário juliano, a data atualmente cai no dia 7 de abril do calendário gregoriano). Também neste dia, o clero deixa de vestir o roxo ou o vermelho, cores da Grande Quaresma e passa a usar o negro. Não se “limpa o altar” na Grande e Sagrada Quinta-feira como no ocidente; ao invés disso, todos as cortinas e tapeçarias da igreja são trocadas para panos negros e assim ficarão até a Divina Liturgia do Grande Sábado.

Os fieis revisitam os eventos do dia com leituras públicas de salmos específicos, dos evangelhos e do canto de hinos sobre a morte de Cristo. Neste dia é observado um jejum bastante estrito e se espera que todos os cristãos bizantinos adultos abdiquem de toda comida e bebida durante todo o dia, desde que não prejudiquem suas condições de saúde. Àqueles que, por idade ou enfermidade, for necessário comer, pão e água podem ser consumidos depois do pôr-do-sol.

A Igreja Católica trata a Sexta-feira Santa como dia de jejum, o que, na Igreja Latina, é compreendido como sendo um dia em se faz apenas uma refeição (menor do que uma refeição normal) e duas colações (um pequeno repasto que, contados juntos, não perfazem uma refeição completa), todas sem carne. É por conta desta tradição que em muitos restaurantes em países católicos servem peixe neste dia. Nos países onde não é feriado, o serviço litúrgico das três da tarde é geralmente atrasado algumas horas.

Em Roma, desde o papado de João Paulo II, o ponto alto à frente do Templo de Vênus e Roma, em posição privilegiada à frente da entrada principal do Coliseu, tem sido utilizado como plataforma de discursos para a multidão. O papa, pessoalmente ou através de representantes, lidera os fieis numa jornada de meditações pelas estações da cruz acompanhando uma cruz que é carregada até o Coliseu.

Muitas comunidades protestantes celebram serviços litúrgicos específicos na Sexta-feira Santa também. Morávios realizam uma festa específica (“Festa do Amor”) na sexta e comungam na quinta. Os metodistas comemoram a Sexta-feira Santa com um serviço de adoração, geralmente baseado nas sete frases de Jesus na cruz[20] . Não é raro também encontrar celebrações multi-denominacionais em algumas comunidades neste dia.

Alguns batistas dissidentes, pentecostais e igrejas não-denominacionais são contrários à observância da Sexta-Feira Santa, considerando o feriado uma tradição papista e, ao invés disso, observam a crucificação na quarta-feira, de acordo com o que eles dizem ser a data do sacrifício judaico do cordeiro pascal (que os cristãos acreditam ser uma referência no Antigo Testamento à Jesus Cristo). A crucificação na Quarta-feira Santa permite ainda que se acomode à tradição de que Jesus teria passado “três dias e três noites” (Mateus 12:40) inteiros no túmulo,[22] enquanto a crucificação na Sexta-Feira Santa concorda melhor com a tradição da ressurreição de Jesus “no terceiro dia” (I Coríntios 15:4, Mateus 20:19, Lucas 24:46).

Em muitos países com forte tradição cristã, como Austrália, Brasil, Canadá, as ilhas do Caribe, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Finlândia, Portugal, Alemanha, Malta, México, Nova Zelândia[23] [24] [25] , Peru, Filipinas, Cingapura, Espanha, Suécia, Reino Unido e Venezuela, a Sexta-feira Santa é um feriado nacional. Nos Estados Unidos, em doze estados é feriado.

Sábado Santo ou Sábado de Aleluia

Sábado de Aleluia (em latim: Sabbatum Sanctum), conhecido também como Sábado Santo, Sábado Negro e Véspera da Páscoa, é o dia seguinte à Sexta-Feira Santa e anterior à Páscoa. É o último dia da Semana Santa, na qual os cristãos se preparam para a celebração da Páscoa. Nele se comemora o dia que o corpo de Jesus Cristo permaneceu sepultado no túmulo. Ele também é por vezes chamado de Sábado de Páscoa, embora este título seja mais apropriado, no contexto do calendário religioso, para o Sábado da Semana de Páscoa.

Para alguns cristãos, particularmente os católicos, foi neste dia que a Virgem Maria, como Nossa Senhora das Dores, recebeu o título de “Nossa Senhora da Solidão”, uma referência ao profundo sentimento de solidão associado ao seu luto e tristeza.

É o dia da espera. Os cristãos junto ao sepulcro de Jesus aguardam sua ressurreição. No final deste dia é celebrada a Solene Vigília Pascal, a mãe de todas as vigílias, como disse Santo Agostinho, que se inicia com a Bênção do Fogo Novo e também do Círio Pascal; proclama-se a Páscoa através do canto do Exultet e faz-se a leitura de 8 passagens da Bíblia (4 leituras e 4 salmos) percorrendo-se toda história da salvação, desde Adão até o relato dos primeiros cristãos. Entoa-se o Glória e o Aleluia, que foram omitidos durante todo o período quaresmal. Há também o batismo daqueles adultos que se prepararam durante toda a quaresma. A celebração se encerra com a Liturgia Eucarística, o ápice de todas as missas.

Nas igrejas católicas romanas, todo o coro (inclusive o altar) permanece sem decoração nenhuma (a partir da missa da Quinta-Feira Santa) e a administração dos sacramentos é bastante limitada. A Eucaristia depois do serviço litúrgico da Sexta-Feira Santa é dada apenas aos moribundos (viático). Batismos, confissões e a Unção dos Enfermos também podem ser administradas por que eles, como o viático, asseguram a salvação dos que estão para morrer.

As missas são limitadas e nenhuma é realizada na liturgia normal neste dia, embora a missa possa ser dita numa Sexta-Feira Santa ou no Sábado de Aleluia em casos extremamente graves ou numa situação solene com a autorização da Santa Sé ou do bispo local. Muitas igrejas da Comunhão Anglicana assim como diversas Luteranas, Metodistas e mais algumas outras denominações cristãs também segue estes costumes; porém, seus altares podem ser cobertos com panos negros ao invés de terem a decoração retirada.

Em algumas igrejas anglicanas, incluindo a Igreja Episcopal dos Estados Unidos, uma liturgia da palavra muito simples se realiza neste dia, com leituras comemorando o enterro de Jesus. Os ofícios diários também são observados. O Livro da Oração Comum anglicano chama este dia de “Véspera da Páscoa”.

Na Ortodoxia, este dia, conhecido como Grande e Santo Sábado, é chamado também de Grande Sabá, pois foi neste dia que Jesus “descansou” fisicamente em seu túmulo. Mas acredita-se também que foi neste dia que ele, em espírito, desceu ao inferno e levou ao Paraíso as almas dos justos que estavam ali e que morreram antes de seu tempo. Nas tradições coptas, etíope e eritreia, este dia é conhecido como Sábado de Alegria.

Na tradição grega, os clérigos espalham folhas de louro e pétalas de flores por toda a igreja para simbolizar os cacos dos portões e os grilhões rompidos do inferno e a vitória de Jesus sobre a morte. Apesar de a atmosfera litúrgica ir mudando da tristeza para a alegria neste serviço, a saudação pascal “Cristo ressuscitou!” só será trocada depois da Vigília de Páscoa à noite e os fieis continuam jejuando. O motivo é que a Divina Liturgia do Grande e Santo Sábado representa a proclamação da vitória de Jesus sobre a morte para os que estavam no inferno, mas a Ressurreição ainda não havia sido anunciada para os que estavam na terra.

Domingo de Páscoa

É o dia mais importante para a fé cristã, pois Jesus vence a morte para mostrar o valor da vida. Esse dia é estendido por mais cinquenta dias até o Domingo de Pentecostes. Chamado como Domingo de Páscoa ou Domingo da Ressurreição, é um festividade religiosa e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento.

É a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã. A data da Páscoa determina todas as demais datas das festas móveis cristãs, exceto as relacionadas ao Advento. O domingo de Páscoa marca o ápice da Paixão de Cristo e é precedido pela Quaresma, um período de quarenta dias de jejum, orações e penitências.

O termo “Páscoa” deriva, através do latim Pascha e do grego bíblico Πάσχα Paskha, do hebraico פֶּסַח (Pesaḥ ou Pesach), a Páscoa judaica. A Páscoa é uma festa móvel, o que significa que sua data não é fixa em relação ao calendário civil. O Primeiro Concílio de Niceia (325) estabeleceu a data da Páscoa como sendo o primeiro domingo depois da lua cheia após o início do equinócio vernal (a chamada lua cheia pascal).

Do ponto de vista eclesiástico, o equinócio vernal acontece em 21 de março (embora ocorra no dia 20 de março na maioria dos anos do ponto de vista astronômico) e a “lua cheia” não ocorre necessariamente na data correta astronômica. Por isso, a data da Páscoa varia entre 22 de março e 25 de abril (inclusive). Os cristãos orientais baseiam seus cálculos no calendário juliano, cuja data de 21 de março corresponde, no século XXI, ao dia 3 de abril no calendário gregoriano utilizado no ocidente. Por conseguinte, a Páscoa no oriente varia entre 4 de abril e 8 de maio inclusive.

A Páscoa cristã está ligada à Páscoa judaica pela data e também por muitos dos seus simbolismos centrais. Ao contrário do inglês, que tem duas palavras distintas para as duas festas (Easter e Passover respectivamente), em português e em muitas outras línguas as duas são chamadas pelo mesmo nome ou nomes muito similares[11] . Os costumes pascais variam bastante entre os cristãos do mundo inteiro e incluem missas matinais, a troca do cumprimento pascal e de ovos de Páscoa, que eram, originalmente, um símbolo do túmulo vazio.

Muitos outros costumes passaram a ser associados à Páscoa e são observados por cristãos e não-cristãos, como a caça aos ovos, o coelho da Páscoa e a Parada da Páscoa. Há também uma grande quantidade de pratos típicos ligados à Pascoa e que variam de região para região.

Os primeiros cristãos, judeo-cristãos e gentios, certamente conheciam o calendário hebraico e não existem evidências diretas de que eles celebrassem nenhum tipo específico de festival anual cristão. O historiador eclesiástico Sócrates Escolástico atribui a observância da Páscoa pela igreja à perpetuação de seu costume, “da mesma forma que outros costumes foram criados”, afirmando que nem Jesus e nem seus apóstolos desejavam manter este ou qualquer outro festival.

Para os cristãos orientais, todas as demais festas do calendário são secundárias em relação à Páscoa, inclusive o Natal, o que se reflete na rica gama de costumes pascais na cultura de países tradicionalmente de maioria ortodoxa. Os católicos orientais também enfatizam a Páscoa em seu calendário e tem costumes muitos similares.

Isto não quer dizer que os demais elementos do ano litúrgico cristão sejam ignorados, mas que, ao invés disso, eles são vistos não apenas como sendo preliminares mas também como sendo iluminados pelo clímax da ressurreição, um evento que realiza e frutifica tudo o que veio antes.

Juntamente com as comemorações do Natal e do Advento, muitas tradições pascais foram alteradas ou até mesmo abandonadas completamente pelas diversas denominações surgidas no decorrer da Reforma Protestante, geralmente sob o argumento de serem “pagãs” ou “papistas” (e, portanto, maculadas), por muitos movimentos puritanos. Porém, algumas das igrejas e movimentos da Reforma (luteranos, metodistas e anglicanos, por exemplo) preferiram manter grande parte das observâncias do já estabelecido ano litúrgico juntamente diversas tradições associadas. Nas igrejas luteranas, por exemplo, não apenas as datas da Semana Santa são observadas, mas também o Natal, a Páscoa e o Pentecostes são comemorados com festivais de três dias (o próprio e os dois seguintes).

Entre muitas outras tradições reformistas e contra-reformistas, porém, a situação foi bastante diferente, resultando que anabatistas, quacres e puritanos congregacionistas e presbiterianos passaram a considerar estes festivais como uma abominação. A rejeição puritana das tradições pascais está fundamentada parcialmente na interpretação de II Coríntios 6:14-16 e parcialmente na crença de que se uma prática ou festa religiosa não está diretamente na Bíblia então ela deve ser um desenvolvimento posterior e não deve ser considerada parte da prática cristã autêntica, sendo desnecessária no mínimo e pecadora no limite.

Alguns grupos cristãos rejeitam a celebração da Páscoa por causa de suas raízes pagãs (reais ou percebidas) e ligações históricas com as práticas e autorizações derivadas da Igreja Católica “Romana”. Finalmente, vários grupos cristãos não-conformistas que ainda celebram o evento preferem chamá-lo de “Dia da Ressurreição” (ou “Domingo da Ressurreição”) pelos mesmos motivos e também como uma forma de rejeitar os aspectos seculares e comerciais que o feriado adquiriu nos séculos XX e XXI.

Em países onde o cristianismo é uma religião estatal ou nos quais há uma grande população cristã, a Páscoa é geralmente um feriado nacional. Como ela cai sempre num domingo, muitos países também fazem da segunda-feira seguinte um feriado também. Algumas lojas, shoppings e restaurantes também fecham neste dia. A Sexta-Feira Santa, que ocorre dois dias antes do Domingo de Páscoa, é também um feriado em muitos países. É também feriado em doze estados norte-americanos e, naqueles onde não é, muitas instituições financeiras, as bolsas de valores e as escolas públicas fecham. Entre os bancos que normalmente abrem aos domingos funcionam na Páscoa. A data é comemorada em muitos lugares com paradas e procissões, sendo a Parada de Nova Iorque a mais conhecida.

Na Escandinávia, a Sexta-Feira Santa, o Domingo e a Segunda de Páscoa são feriados, e os dois primeiros são também feriados bancários. Para a maior parte do comércio, são dias de folga também, exceção feita apenas aos shoppings, que geralmente abrem por meio período. Muitos empresários dão aos funcionários quase uma semana de folga, a chamada “Folga de Páscoa”.

Na Comunidade das Nações, a Páscoa raramente é considerada um feriado, assim como todas as demais celebrações que caem num domingo. No Reino Unido, tanto a sexta quanto a segunda são feriados bancários. Contudo, no Canadá, o Domingo de Páscoa é feriado, assim como a segunda-feira seguinte. Na província de Quebec, tanto a sexta quanto a segunda são feriados facultativos, mas a maior parte das empresas concede os dois aos funcionários.

12 comentários em “Entenda o que significa comemorar a “Semana Santa com Paixão” proposta pela IASD em 2016”

  1. Nada ver esse post. Primeiro que Igreja adventista usa vários nomes para essa a semana que é lembrada a morte e ressurreição de Cristo: Semana do Calvário, Semana da paixão de Cristo e semana Santa, as pessoas já tem o costume de lembrar da morte de Jesus por isso aproveitamos a oportunidade para mostrar para as pessoas o plano de salvação por meio da morte de Jesus, uma semana que é lembrada como a semana da paixão morte e ressurreição de Cristo ela é mais que Santa então não há nada de errado com esse nome, na semana santa a igreja adventista não realiza nenhuma tradição pagã que é usada na igreja católica, a igreja adventista só realiza atividade que se baseia unicamente no que Jesus ensinou como a santa ceia por exemplo e outras atividade baseadas na Bíblia sagrada.
    As maiores tradições pagãs usadas pela igreja católica foi a mudança do sábado pelo domingo por meio do imperador Constantino e a doutrina da imortalidade da alma, muitas denominações cristãs seguem essas duas doutrinas

  2. Desnecessário seu texto sem fundamento algum.
    Acho que vc até tentou ser um cristão adventista. Mas é tão apegado aos seus prazeres e ao seu ” eu interior ” que prefere colocar desculpas e servir de pedra de tropeço para as almas sinceras que querem tomar posse da verdade… Lamentável…

      1. Na Bíblia, temos o nome santo somente para o sábado, dia separado por Deus para Sua adoração, por ser Ele o Criador e nós suas criaturas. Somente esse dia no tempo leva esse nome. Não existe outro período de tempo que deva ser chamado de santo. Nem para dias, semanas ou anos. Entendo que essa semana que antecedeu o calvário pode ser usada para levar nossa mente a recordar o grande preço que Cristo pagou por nós. Mas chama-la de “santa” está errado e não tem aprovação divina.

  3. Hahahahaha estes ex irmãos a serviço do Diabo não se cansam de acusar a Igreja Adventista…Irmãos não façam o trabalho de Acusador, pois este papel já tem dono, e quando acusamos alguém estamos tomando parte com Satanás…Sugiro que resolva suas pendencias, seja quem foi o lider de igreja que te magoou e volte para o caminho!

  4. É incrível a mente desse ser que só tende a ver o q o inimigo está disposto a mostrar. Gente a igreja Adventista ela nao segue tradições. Católicas, vcs sabem como catolicismo comemora essa semana? Será q a igreja Adventista. Faz algo semelhante a ela? Haha De fato quem nos conhece sabe q e uma semana sobre a qual se.leva conhecimento do sacrifício. de Cristo nos dando a esperança de salvação.

  5. Tá brincando que eles (IASD) fizeram isso!!! Caraca!!! Eu juro que ainda não tinha visto… Já não bastava terem ‘tragado’ da ICAR a sua crença e tradição TRINITARISTA; agora mais essa?? Não, mil vezes não!!! Cara, sério, to chocado. 🙁

    1. Existe alguma coisa nas escrituras ou nos livros de Ellen White, contra a realização de evangelismo no período da “semana santa”? NÃO…. pelo contrário, EGW nos aconselha a aproveitar cada oportunidade para pregar o evangelho.

      Quanto à Trindade, supostamente “católica”, sugiro que estude a história do cristianismo e da IASD…Nada a ver essa sua inferência

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