Nossa resposta ao último vídeo de Leandro Quadros: Terra plana, a Cosmologia adventista do tempo do fim

Ilustração globalista, usada por Leandro Quadros em seu último vídeo para zombar da doutrina da cosmologia bíblica da terrra plana.

Alguém precisa ter paciência e sabedoria para explicar a cosmologia adventista do tempo do fim aos nossos queridos Michelson Borges, Leandro Quadros, Rodrigo Silva e outros tantos teólogos globalistas.

Parece simples, mas não é, porque a sabedoria humana nos ensina e condiciona desde crianças a “imaginar” o mundo de forma esférica. Contudo, nossa própria visão, que nos foi proporcionada por Deus, faz-nos enxergar a tudo retangularmente.

É por isso, por exemplo, que as telas de televisores, monitores, celulares e de cinema possuem formato retangular, adaptado ao modo como Deus quis que víssemos panoramicamente todas as coisas.

E graças a esse maravilhoso sentido da visão, do qual Deus nos dotou, sabemos que o mundo (ou “cosmo”), a realidade, é como a gente vê e não como imaginamos. A figura de um planeta redondo chamado Terra é apenas fruto da imaginação, por mais que caprichem no Photoshop.

Cosmovisão da Criação

A cosmovisão bíblica, desde o Gênesis ao Apocalipse, é triplamente retangular, pressupondo sempre três ambientes, três cenários, três campos de visão: Céus (acima), terra (ao redor) e Abismo (abaixo).

Acompanhe o foco da lente de Deus na narrativa panorâmica da Criação:

“No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo…” Gênesis 1:1-2.

“E Deus disse:

“— Haja um firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas.

“E Deus fez o firmamento e a separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas acima do firmamento. E assim aconteceu. E Deus chamou ao firmamento ‘céus’…” Gênesis 1:6-8.

“E Deus disse:

“— Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca.

“E assim aconteceu. Deus chamou à porção seca ‘terra’ e ao ajuntamento de águas chamou ‘mares’…” Gênesis 1:9-10.

“E Deus disse:

“— Que a terra produza relva, ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja no fruto sobre a terra.

“E assim aconteceu…” Gênesis 1:11.

“E Deus disse:

“— Que haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sirvam de luzeiros no firmamento dos céus, para iluminar a terra.

“E assim aconteceu. Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para iluminarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E Deus viu que isso era bom…” Gênesis 1:14-18.

Essa é a cosmovisão bíblica, em tela plana horizontal e não esférica, que Deus deseja que tenhamos como referência de vida.

Cosmovisão bíblica do Dilúvio

Quer ler/ver outro episódio do relato bíblico, cuja descrição só cabe em um cenário desses de três níveis horizontais (Céus, terra e abismo), modelo terra plana e não-esférica, recoberta por um domo (firmamento), que foi colocado por Deus como separação entre as águas de cima e as águas de baixo e onde estão fixos os luminares e as estrelas? Observe com atenção o relato bíblico do Dilúvio:

Lembre-se que no Gênesis como em toda a Bíblia, a palavra “terra” significa apenas “solo”, o chão onde pisamos e sobre o qual vivemos. Os escritores bíblicos nunca se referem a um planeta Terra. Perceba o cenário e a maneira como ocorreu o Dilúvio, segundo as Escrituras:

“Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o SENHOR Deus os criou.

“Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra… 6 Mas uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo.” Gênesis 2:4-6.

E um rio saía do Éden para regar o jardim e de lá se dividia, repartindo-se em quatro braços.” Gênesis 2:10.

“No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia (1) romperam-se todas as fontes do grande abismo, e (2) as comportas dos céus se abriram, e (3) caiu chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites.” Gênesis 7:11-12.

“O dilúvio durou quarenta dias sobre a terra. As águas subiram e elevaram a arca sobre a terra. As águas prevaleceram e aumentaram muito na terra; a arca, porém, flutuava sobre as águas. As águas prevaleceram excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu. 20 As águas ficaram sete metros acima deles; e os montes foram cobertos.” Gênesis 7:17-20.

“Então Deus se lembrou de Noé e de todos os animais selvagens e de todos os animais domésticos que estavam com ele na arca. Deus fez soprar um vento sobre a terra, e as águas começaram a baixar. Fecharam-se (1) as fontes do abismo e também (2) as comportas dos céus, e (3) a chuva dos céus se deteve. As águas iam escoando continuamente da face da terra. Ao fim de cento e cinquenta dias as águas tinham baixado.” Gênesis 8:1-3.

“Deus disse:

“— Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vocês e entre todos os seres vivos que estão com vocês, para todas as futuras gerações: porei o meu arco nas nuvens e ele será por sinal da aliança entre mim e a terra. Quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer o arco, então me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vocês e todos os seres vivos de todas as espécies; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir todos os seres vivos. O arco estará nas nuvens; eu o verei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos de todas as espécies que há sobre a terra.” Gênesis 9:12-15.

Com base na cosmovisão do Antigo Testamento e na revelação do próprio Filho de Deus, com quem conviveu durante três anos e meio, o apóstolo Pedro assim descreveu a destruição da terra pelo dilúvio:

“Acontece que, de propósito, esquecem que os céus [habitação de Deus] existem desde muito tempo, e que a terra surgiu da água e através da água pela palavra de Deus. Com base nesta palavra também o mundo daquele tempo foi destruído, afogado em água. Pela mesma palavra, os céus e a terra que agora existem [céu atmosférico e firmamento] têm sido guardados para o fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e da destruição dos ímpios.

“O Dia do Senhor virá como um ladrão. Naquele dia os céus (firmamento) passarão com grande estrondo, e os elementos se desfarão pelo fogo. Também a terra e as obras que nela existem desaparecerão.”

“…Por causa desse dia, os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos se derreterão pelo calor. Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça.” II Pedro 3:5-13.

Vida eterna, vida transitória e morte eterna

Temos (1) um Céu a ganhar, (2) uma terra sobre a qual pisamos e onde estamos horizontalmente todos num mesmo nível e (3) um abismo infernal a evitar.

Vida eterna (“bem”), vida transitória (“hoje”) e morte eterna (“mal”). Foi o que o próprio Deus nos recomendou como cosmovisão para toda a vida, através de Seu servo Moisés:

“— Vejam! Hoje coloco diante de vocês a vida e o bem, a morte e o mal.

“Se guardarem o mandamento que hoje lhes ordeno, que amem o SENHOR, seu Deus, andem nos seus caminhos e guardem os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus juízos, então vocês viverão e se multiplicarão, e o SENHOR, seu Deus, os abençoará na terra em que estão entrando para dela tomar posse.

“Mas, se o coração de vocês se desviar, e não quiserem ouvir, mas forem seduzidos, se inclinarem diante de outros deuses e os servirem, então hoje lhes declaro que, certamente, perecerão; não permanecerão muito tempo na terra na qual, passando o Jordão, vocês vão entrar para dela tomar posse.

“Hoje tomo o céu e a terra por testemunhas contra vocês, que lhes propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolham, pois, a vida, para que vivam, vocês e os seus descendentes, amando o SENHOR, seu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-se a ele; pois disto depende a vida e a longevidade de vocês.

“Escolham a vida, para que habitem na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar aos pais de vocês, a Abraão, Isaque e Jacó.” Deuteronômio 30:15-20.

Cosmovisão cristã

Na vida, ministério e mensagem de Cristo, esses três campos de visão, em níveis horizontais — Céus que se abrem, terra onde pisamos e Inferno, destino do Diabo e seus anjos –, estão sempre presentes:

“Depois de batizado, Jesus logo saiu logo da água. E eis que os céus se abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia:

“— Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.

“A seguir, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo…” Mateus 3:16-4:1.

Observe também a sequência panorâmica do enquadramento dos olhos da fé de Jesus Cristo, na oração do Pai Nosso. As palavras que sugere descem sequencialmente do Céu, para a terra e o risco do Inferno:

“Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

“venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;

“o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores;

“e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do Mal…” Mateus 6:9-13.

Essa é, portanto, a cosmovisão cristã. Nossa mensagem se resume em dizer que o Deus do Céu, amou os que estão na terra de tal maneira, que nos enviou Seu único Filho para que todo aquele que nEle crê não pereça no inferno, mas tenha a vida eterna no Céu com Deus.

Jesus Cristo desceu do Céu, viveu sobre a terra, desceu ao inferno em Sua morte e ascendeu novamente ao Céu, de onde virá para nos buscar! Esse é o enquadramento panorâmico dos planos horizontais do Evangelho. Não tem nada esférico aqui!

Cosmovisão apocalíptica

Dois mil anos depois, a maioria dos que vivem sobre a terra já não creem no relato do Gênesis, onde Deus nos indica a cosmovisão não-esférica da realidade como modelo ideal para a vida. A humanidade adotou uma cosmovisão supostamente científica, onde a terra onde pisamos ganhou T maiúsculo e virou Terra, um planeta minúsculo na periferia da Via Láctea, em meio a bilhões de outras galáxias.

Os Céus já não são mais o lugar da habitação de Deus, onde Jesus Cristo nos foi preparar um lugar e de onde virá outra vez para nos buscar e levar para junto dEle, para que onde Ele estiver estejamos nós também… “E o inferno é aqui mesmo”, todos dizem. “Aqui se faz, aqui se paga e pronto!”

Contudo, Deus quer restaurar a cosmovisão salvadora, que reposiciona o Céu como lugar da habitação de Deus, onde está Sua cidade e Seu santuário, de onde governa e julga o mundo am Seu trono, ao lado de Seu Filho. Por isso promete que subverterá toda a suposta lógica científica e heliocentrista.

Vai sacudir as estrelas, fazendo-as cair do firmamento, espalhadas sobre a terra. Vai escurecer o Sol e tingir de vermelho o branco da Lua. Até que nos voltemos ao antigo modelo cosmológico, criado por Ele, apresentando a todos a Sua mensagem de que Ele nos criou, nos ama, deu-nos Seu Filho, está vendo tudo ali de cima e logo estará morando conosco.

Essa é a cosmovisão apocalíptica da mensagem adventista, descrita também de modo sequencial, nos três níveis panorâmicos do enquadramento da visão registrada por João em Apocalipse 14:

[CÉU]

“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que habitam na terra, e a cada nação, tribo, língua e povo, dizendo com voz forte:

“— Temam a Deus e deem glória a ele, pois é chegada a hora em que ele vai julgar. E adorem aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas.

[TERRA]

“Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo:

“— Caiu! Caiu a grande Babilônia que fez com que todas as nações bebessem o vinho do furor da sua prostituição.

[INFERNO]

“Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo com voz forte:

“— Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na testa ou na mão, também esse beberá do vinho do furor de Deus, preparado, sem mistura, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre. E os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do nome da besta não têm descanso algum, nem de dia nem de noite.” Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”

A visão do milharal, que marcou o início do movimento adventista do sétimo dia, trouxe-nos uma mensagem diferenciada que se centraliza na existência real de um santuário, na cidade celestial, onde vive e reinam Deus, o Pai e Seu Filho. Os Céus foram abertos e Deus nos revelou estar bem próximo, logo acima do firmamento, concluindo o juízo pré-invastigativo, para que possa dizer a Seu Filho que desça dos Céus e venha nos buscar.

4 comentários em “Nossa resposta ao último vídeo de Leandro Quadros: Terra plana, a Cosmologia adventista do tempo do fim”

      1. Kkkkkkkkkk quanto debate desnecessários meus irmãos! Já falei em outras oportunidades: parem de debater se a terra é redonda, quadrada ou retangular; é pior ainda, dizendo que tem que defender a verdade! Não se defende a verdade ofendendo pessoas! Vamos nos preocupar com a volta de Jesus! Esse sim é um evento, que com devido respeito, vale a pena discutir e ensinar àqueles que desconhecem o assunto!

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