Trabalho missionário com presidiários (ou ex-presidiários) exige cuidados especiais

https://www.youtube.com/watch?v=aKOMpw2BvAk

‘Ela só fazia o bem’, diz família sobre mulher achada morta acorrentada

Vítima era voluntária e foi encontrada seminua em cama, em Rio Preto.

Jovem adventista ensinava suspeito a ler, escrever e sobre religião; ele está sumido.

A família da mulher que foi encontrada morta, seminua e acorrentada na cama de uma casa na região rural de São José do Rio Preto (SP) diz que a vítima estava lá para alfabetizar e dar ensino religioso a um dos moradores, que é um dos suspeitos do crime. A vítima foi enterrada na manhã desta terça-feira.

“Ela estava ensinando o morador, alfabetizando ele há quatro meses, e ninguém imaginava que iria fazer uma coisa dessas. Ela era uma pessoa inocente, vivia fazendo caridade. Ela trabalhava em um projeto para crianças. Ela só fazia o bem, não tem explicação, pela maldade que fizeram com ela”, afirma Laudiceia Lopes, cunhada da vítima, em entrevista ao G1 nesta segunda-feira.

Simone de Moura Facini Lopes tinha 31 anos. Ela era casada com César Lopes há 13 anos, com quem tinha um filho de 12.

Simone dava aulas para crianças em um projeto social, era frequentadora de uma igreja e ajudava pessoas de fora também. Ela morreu justamente em um lugar onde ela fazia um serviço voluntário. A igreja adventista onde ela frequenta afirma que este trabalho não foi indicação da igreja.

A vítima frequentava a chácara há mais ou menos quatro meses. Segundo a família, ela ensinava um homem de 64 anos a ler e escrever. Neste domingo, dia em que foi morta, ela daria aula de ensino religioso.

Ainda segundo os familiares, Simone saiu de casa às 11h e, no fim da tarde, ainda não tinha voltado pra casa. A família ficou preocupada, e o marido foi até a chácara, mas o crime já tinha acontecido.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima estava seminua e foi amarrada com correntes que prendiam pés e mãos, todas fechadas com cadeados. Simone ainda tinha ferimentos graves na cabeça. Uma marreta com marcas de sangue foi apreendida, provavelmente a arma utilizada no crime.

Segundo a polícia, outro homem, de 47 anos, frequentava o local e foi ele quem chegou primeiro na cena do crime e chamou a polícia. Ele entregou aos investigadores a marreta. Já o aposentado que recebia a ajuda de Simone não estava no local e permanece desaparecido.

O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) Fernando Tedde confirmou que os dois tinham passagens pela polícia por estupro. O caso seguem em investigação.

“A polícia trabalha com todas as alternativas, conforme vamos ao local, aumenta o leque de investigações. A gente parte de pessoas que tinham maior contato com ela, dentre elas a pessoa que não foi encontrada para prestar esclarecimentos, passa ter maior cuidado da polícia como suspeito”, diz o delegado.

A perícia científica foi para o local junto com os primeiros policiais e coletou materiais que podem ajudar a identificar o autor do crime.

*Com informações de Nilessa Tait, da TV TEM

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2017/03/ela-so-fazia-o-bem-diz-familia-sobre-mulher-achada-morta-acorrentada.html

Comoção marca enterro de mulher morta e acorrentada à cama

Crime foi em chácara na zona rural de São José do Rio Preto (SP).

Segundo polícia, vítima fazia trabalho voluntário e ensinava homem a ler.

O corpo da mulher que foi encontrada morta, seminua e acorrentada na cama foi enterrado sob forte comoção na manhã desta terça-feira (15), no cemitério São João Batista, em São José do Rio Preto (SP).

Família e amigos estavam inconformados com o crime e buscavam respostas para entender a violência com que ela foi assassinada. Pastores da igreja adventista, que ela frequentava, participaram do velório e prestaram homenagens à vítima.

De acordo com a família, Simone de Moura Facini Lopes, de 31 anos, foi a uma chácara para alfabetizar e dar ensino religioso a um dos moradores, que está sumido e é o principal suspeito do crime, segundo a polícia.

Uma tia de Simone, Aparecida Lopes, diz que todos ainda estão muito abalados. “Com o coração quebrado, a gente nem sabe como está respirando. É muita tristeza. Quando alguém está doente a gente até espera algum desfecho ruim e prepara o coração, mas em um caso como este o que nos choca são as circunstâncias do fato, o que torna a situação milesimamente mais dolorida”, diz.

A coordenadora do projeto social em que Simone trabalhava, Amanda Caseroti Floresta, diz que trabalhava com ela há três anos e afirma que Simone sempre foi dedicada e prestativa. “Ela sempre se propôs a fazer atividades que nem eram próprias da função. Ela sempre ajudou em muita coisa, sempre por iniciativa própria. Era uma pessoa muito boa e amorosa, sorridente e fazendo o seu melhor. Ficamos muito chocados e ainda é difícil acreditar o que aconteceu.”

Simone de Moura Facini Lopes tinha 31 anos. Ela era casada com César Lopes há 13 anos, com quem tinha um filho de 12. Simone era voluntária em uma igreja, dava aulas para crianças em um projeto religioso e também ajudava pessoas de fora. Ela morreu justamente em um lugar onde fazia serviço voluntário. A igreja adventista onde ela era voluntária disse em nota que o trabalho que ela fazia onde foi morta não foi indicação da igreja (leia nota abaixo).

O caso

A vítima frequentava a chácara há cerca de quatro meses. Segundo a família, ela ensinava um homem de 64 anos a ler e a escrever. No domingo (12), dia em que foi morta, era dia de ensino religioso. Segundo os familiares, ela saiu de casa às 11h e no final da tarde ainda não tinha voltado. A família ficou preocupada e o marido foi até a chácara, mas o crime já tinha acontecido.

De acordo com o boletim de ocorrência, Simone estava seminua e foi amarrada com correntes que prendiam pés e mãos, todas fechadas com cadeados. A vítima ainda tinha ferimentos graves na cabeça. Uma marreta com marcas de sangue, possivelmente usada no crime, foi apreendida.

Segundo a polícia, outro homem, de 47 anos, frequentava o local e foi quem chegou primeiro na cena do crime e chamou a polícia. Ele entregou aos investigadores a marreta. Já o aposentado que recebia a ajuda de Simone não estava no local e continua desaparecido.

O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) Fernando Tedde confirmou que os dois homens que moravam na chácara tinham passagens pela polícia por estupro. A perícia científica foi para o local junto com os primeiros policiais e coletou materiais que podem ajudar a identificar o autor do crime.

Nota da Igreja Adventista do Sétimo Dia onde Simone era voluntária

“A comunidade da Igreja está profundamente abalada com a morte da jovem Simone M. F. Lopes. Apesar de a Igreja local não manter oficialmente qualquer programa ou ministério de alfabetização de adultos, reconhece o bem praticado em todas as suas formas em favor dos menos favorecidos. Vê bondade no empenho de Simone em, voluntária e individualmente, auxiliar alguém na sua alfabetização.

A comunidade da Igreja e sua liderança estão prestando apoio emocional e espiritual à família enlutada. A Igreja colaborará com as autoridades naquilo que lhe for solicitado.”

Polícia encontra declarações de amor escritas por suspeito de assassinato

Francisco Lopes Ferreira, que estava apreendendo a ler e escrever com a vítima, fez dedicatória em foto da mulher. Suspeito já foi preso pelo crime de estupro. Simone Facini Lopes foi assassinada na noite de domingo (12).

A Polícia Civil continua a procura do homem suspeito de matar e acorrentar a religiosa Simone Moura Facini Lopes, de 31 anos. A vítima foi assassinada na noite de domingo (12) em uma chácara no Jardim Planalto em Rio Preto. Os policiais encontraram na casa do suspeito, de 64 anos, Francisco Lopes Ferreira, uma dedicatória escrita pelo homem que estava aprendendo a ler e escrever com a ajuda da vítima.

As palavras de amor foram escritas em uma foto da mulher. Logo depois do crime, o outro homem, de 47 anos, que divide a casa com o idoso, disse à polícia que Francisco tinha uma atração pela vítima, mas não era correspondido.

Após o crime, o suspeito não foi mais visto. A polícia descobriu que os dois homens possuem passagens anteriores pelo crime de estupro. O idoso, segundo a DIG, deixou a cadeia em outubro de 2014.

A família de Simone não tem dúvidas de que Francisco tenha cometido o crime, mas acredita que ele não tenha feito tudo sozinho.

Na cena do crime a polícia encontrou a vítima seminua, ensanguentada e com ferimentos na cabeça. Uma marreta, que possivelmente foi utilizada no assassinato, foi apreendida.

Fonte: http://www.cen.radio.br/noticias/policia-encontra-declaracoes-de-amor-escritas-por-suspeito-de-assassinato

Segundo suspeito de matar e acorrentar mulher à cama é preso em Rio Preto

Polícia Militar prendeu na manhã desta segunda-feira (20) o homem suspeito de ter matado e acorrentado seminua à cama uma mulher em São José do Rio Preto (SP). O crime aconteceu no domingo (12) e na semana passada, um primeiro suspeito já tinha sido preso.

De acordo com a polícia, o homem preso nesta segunda-feira estava no bairro Gonzaga de Campos. Segundo a polícia, ele foi encontrado escondido atrás de uma empresa e não resistiu à prisão. Por causa do estado debilitado que foi encontrado, ele foi levado para uma unidade básica de saúde para ser atendido.

O homem preso é Francisco Lopes Ferreira. A vítima, Simone Facini de Moura Lopes, ia até a chácara do suspeito para ensiná-lo a ler e a escrever por meio de textos bíblicos. Na sexta-feira, a Polícia Civil pediu um mandado de prisão e foi aceito pela Justiça. Por isso, o homem deve prestar depoimento e ser preso.

Fonte: http://potiemfoco.blogspot.com/2017/03/segundo-suspeito-de-matar-e-acorrentar.html

Suspeito confessa que asfixiou e estuprou mulher acorrentada à cama, diz polícia

Polícia Civil fez acareação com os dois suspeitos do crime em Rio Preto (SP). Delegado suspeitava que vítima tinha sido asfixiada.

23/03/2017 19h09

https://www.youtube.com/watch?v=FwROV6eOJjY

Suspeito confessa que asfixiou e estuprou mulher acorrentada à cama, diz polícia

Os dois suspeitos de matar e acorrentar à cama uma mulher em São José do Rio Preto (SP) estiveram nesta quinta-feira (23) frente a frente com o delegado que investiga o caso para uma acareação. A polícia pôde comparar os depoimentos de Francisco Lopes Ferreira e Juvenal Pereira dos Santos, que moravam juntos na chácara onde aconteceu o homicídio. Francisco, que já tinha confessado o crime, acabou, segundo a polícia, assumindo que asfixiou e abusou sexualmente de Simone de Moura Facini Lopes, de 31 anos. Já Juvenal nega, desde o dia da prisão dele, que tenha alguma participação no homicídio.

Juvenal foi levado para a Delegacia de Investigações Gerais por uma equipe da polícia. Ele está preso desde sexta-feira (17), quando foi levado para a cadeia de Catanduva (SP). Foi ele quem ligou para a polícia no dia do crime para falar que encontrou o corpo da vítima. Francisco Ferreira teve alta hospitalar nesta quinta-feira (22), passou a noite na carceragem do plantão policial.

Foi a primeira vez que os dois foram colocados frente a frente, depois de serem presos. Apesar de Francisco ter assumido que cometeu o homicídio sozinho, as versões individuais apresentadas pelos suspeitos não batem com as evidências da polícia.

Francisco ao chegar para fazer acareação na Polícia Civil — Foto: Reprodução/TV TEM

A acareação durou mais ou menos duas horas. Dessa vez, falando de frente para o parceiro, Francisco assumiu agressões contra a vítima que vinha negando. “Assim que Francisco chegou foi mostrada uma foto da necropsia da Simone e assim que ele viu a foto ele confessou que a esganou. Ele também comprovou o estupro, na legislação de hoje, que seria atentado violento ao pudor na legislação anterior”, afirma o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior.

Em relação às roupas de Simone que a polícia não encontrou, Francisco disse que ainda estão na chácara, onde o crime aconteceu. O que Juvenal não conseguiu explicar foram as ligações dele para a Polícia Militar desde 19h do dia do homicídio. Segundo a polícia, foram cinco ligações até as 22h e, em uma delas, ele falou sobre o crime. Ele falou que se lembra só da última ligação.

Francisco é colocado na viatura da polícia ao sair do hospital — Foto: Reprodução/TV TEM

A polícia agora aguarda a conclusão do laudo da perícia e a reconstituição do crime para terminar o caso. Por enquanto, os dois suspeitos continuam presos temporariamente. Juvenal Pereira dos Santos nega, desde o dia da prisão dele, que tenha alguma participação no crime.

O marido de Simone, César Augusto Lopes, disse em entrevista para a TV TEM que evita saber detalhes sobre o que aconteceu com a mulher. Ele diz que prefere se poupar, mas soube por familiares que Francisco confessou o crime.

Lopes conta que, além de alfabetizar Francisco, a mulher levava comida para o suspeito todos os dias na hora do almoço e, às vezes, ia à noite também. “Ela ia fazer a alfabetização, o estudo bíblico, e fazia com amor. De vez em quando, eu a via pegar o caderninho corrigir os estudos dele e organizar para o próximo dia. A gente não consegue imaginar como um ser humano pode fazer esta atrocidade que ele fez com minha esposa, que só fez o bem para ele”, afirma.

https://www.youtube.com/watch?v=_P6iLvrzlh0

Idoso que matou e acorrentou mulher que o ensinava a ler: ‘Deu uma coisa na minha cabeça’

Fonte: https://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/suspeito-confessa-que-asfixiou-e-estuprou-mulher-acorrentada-a-cama-diz-policia.ghtml

Preso, idoso confessa que asfixiou e estuprou mulher acorrentada à cama em sítio

Dois suspeitos de matar e acorrentar à cama uma mulher em São José do Rio Preto (SP) estiveram na quinta-feira (23) frente a frente com o delegado que investiga o caso para uma acareação.

A polícia pôde comparar os depoimentos de Francisco Lopes Ferreira e Juvenal Pereira dos Santos, que moravam juntos na chácara onde aconteceu o homicídio.

Francisco, que já tinha confessado o crime, acabou, segundo a polícia, assumindo que asfixiou e abusou sexualmente de Simone de Moura Facini Lopes, de 31 anos. Já Juvenal nega, desde o dia da prisão dele, que tenha alguma participação no homicídio. Juvenal foi levado para a Delegacia de Investigações Gerais por uma equipe da polícia. Ele está preso desde sexta-feira (17), quando foi levado para a cadeia de Catanduva (SP). Foi ele quem ligou para a polícia no dia do crime para falar que encontrou o corpo da vítima. Francisco Ferreira teve alta hospitalar nesta quinta-feira (22), passou a noite na carceragem do plantão policial.

Foi a primeira vez que os dois foram colocados frente a frente, depois de serem presos. Apesar de Francisco ter assumido que cometeu o homicídio sozinho, as versões individuais apresentadas pelos suspeitos não batem com as evidências da polícia.

A acareação durou mais ou menos duas horas. Dessa vez, falando de frente para o parceiro, Francisco assumiu agressões contra a vítima que vinha negando. “Assim que Francisco chegou foi mostrada uma foto da necropsia da Simone e assim que ele viu a foto ele confessou que a esganou. Ele também comprovou o estupro, na legislação de hoje, que seria atentado violento ao pudor na legislação anterior”, afirma o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior.

Simone foi encontrada amarrada em cama — Foto: Reprofução/Facebook

Em relação às roupas de Simone que a polícia não encontrou, Francisco disse que ainda estão na chácara, onde o crime aconteceu. O que Juvenal não conseguiu explicar foram as ligações dele para a Polícia Militar desde 19h do dia do homicídio. Segundo a polícia, foram cinco ligações até as 22h e, em uma delas, ele falou sobre o crime. Ele falou que se lembra só da última ligação. A polícia agora aguarda a conclusão do laudo da perícia e a reconstituição do crime para terminar o caso. Por enquanto, os dois suspeitos continuam presos temporariamente. Juvenal Pereira dos Santos nega, desde o dia da prisão dele, que tenha alguma participação no crime.

O marido de Simone, César Augusto Lopes, disse em entrevista que evita saber detalhes sobre o que aconteceu com a mulher. Ele diz que prefere se poupar, mas soube por familiares que Francisco confessou o crime. Lopes conta que, além de alfabetizar Francisco, a mulher levava comida para o suspeito todos os dias na hora do almoço e, às vezes, ia à noite também. “Ela ia fazer a alfabetização, o estudo bíblico, e fazia com amor. De vez em quando, eu a via pegar o caderninho corrigir os estudos dele e organizar para o próximo dia. A gente não consegue imaginar como um ser humano pode fazer esta atrocidade que ele fez com minha esposa, que só fez o bem para ele”, afirma.

Fonte: http://www.iguaimix.com/v3/2017/03/24/preso-idoso-confessa-que-asfixiou-e-estuprou-mulher-acorrentada-a-cama-em-sitio/

Polícia Civil faz reconstituição de mulher que fazia trabalho voluntário em Rio Preto

Segundo o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, o suspeito Francisco Lopes Ferreira teria premeditado o crime ao saber que a Simone deixaria de dar aulas para ele. Familiares da vítima acompanharam todo o processo com cartazes de ‘Justiça’

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e o Instituto de Criminalista realizaram na manhã desta quarta-feira (dia 29) a reconstituição do assassinato da voluntária Simone Moura Facini Lopes. A vítima foi encontrada no último dia 12, morta e acorrentada sobre a cama de uma chácara no bairro Planalto em Rio Preto. Os dois suspeitos, detidos dias após o crime, participaram do procedimento. Familiares da voluntária acompanharam todo o trabalho a distância.

Segundo o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, o crime foi premeditado por Francisco Lopes Ferreira, 64 anos. “Ele soube três dias antes do crime que a Simone deixaria de frequentar sua casa. Então no dia dos fatos, ele a convidou para fazer um almoço e cometeu o homicídio” afirma.

Alceu conta que as agressões duraram aproximadamente uma hora e meia e o primeiro golpe foi pelas costa da voluntária.

“O Francisco disse que a após almoçar a vítima estava sentada na cama (a sala do imóvel era usado como dormitório também) assistindo Tv e distraída. Neste instante, por volta do meio dia, ele desfere o primeiro golpe com a marreta contra a cabeça da vítima, que cai atordoada. Neste momento o agressor acorrenta a mulher sobre a cama e a estrangula. Uma hora depois Francisco volta atingir a cabeça da mulher outras duas vezes. Momento que encerra as agressões” explica Alceu.

https://www.youtube.com/watch?v=4lqMLNETFJs

O agressor afirma que os dois últimos golpes foram aproximadamente por volta das 13h30, uma hora e meia após a primeira agressão. Médicos Legistas apontam que Simone morreu entre as 17 e 19 horas.

Durante toda reconstituição Francisco afirmou que agiu sozinho e o segundo suspeito, Juvenal Pereira do Santos, de 47 anos, continua negar envolvimento no crime.

“Juvenal não consegue explicar o envolvimento, mas não confessa a participação. Mas ainda existem algumas coisas que não se encaixam, como as várias ligações ao 190. Francisco assume toda autoria e não atribui alguma culpa ao Juvenal. Agora vamos relatar todo o apurado no inquérito e aguarda a decisão da justiça” afirma o delegado.

No dia do crime, foi Juvenal que teria localizado o corpo de Simone e ligado para Polícia Militar comunicando o homicídio. “Ele (Juvenal) tem depoimento bastante conflitante e o que ele precisava esclarecer ainda está obscuro ”.

Ao término da reconstituição os dois suspeitos retornaram a Cadeia Pública de Catanduva onde ficarão presos, à disposição a justiça.

Protestos

Familiares, vizinhos e curiosos se reuniram em frente à chácara enquanto a reconstituição do crime acontecia. Com faixas de protestos de gritos de assassinos, parentes não continha as lágrimas.

Bastante emocionada Suzane Moura Facini Conrad, irmã de Simone, fala sobre o sentimento de justiça e o vazio que ficou.

“Mesmo se o suspeito ou os suspeitos forem presos, trará o sentimento de justiça. mas nada neste mundo irá aliviar nossa dor. Minha irmã era um exemplo de pessoa para todos. Ela tinha um carinho com as pessoas, sempre ajudando e fazendo o que podia para ajudar o próximo. Não poderíamos esperar outra coisa, a Simone morrer ajudando o outro. Este é o legado que ela deixou. Mas ficamos com coração mais aliviado em saber que a justiça está sendo feito e a Polícia Civil está se empenhando fazendo seu trabalho e investigando todas as informações” conta.

Fonte: http://www.gazetarp.com.br/cidades/noticia/2017/03/policia-civil-faz-reconstituicao-de-mulher-que-fazia-trabalho-voluntario-em-rio-preto.html

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