Clipping: Estamos em meio a uma Guerra biológica global, ou temos uma terceira guerra mundial à vista?

Conforme já mencionamos aqui, EGW cita Índia, China, Rússia e Estados Unidos como nações envolvidas no conflito final. 

Na Índia, China, Rússia e cidades da América, milhares de homens e mulheres estão morrendo de fome. Os homens com dinheiro, porque têm poder, controlam o mercado. Eles compram a preços baixos tudo o que podem obter e depois vendem a preços muito elevados. Isso significa fome das classes mais pobres e resultará em uma guerra civil. Haverá um tempo de problemas como nunca houve desde que houve uma nação. E naquele tempo Miguel se levantará …” (5 MR 305.4).

Agora, o conflito entre parte desses países está deixando o mundo em alerta máximo. A escalada de tensão entre China e Índia deixou 20 mortos na fronteira. Já a Coreia do Norte explodiu o escritório de relações com a Coreia do Sul. Não é de hoje que esses países volta e meia entram em conflito. A guerra da Coreia, em 1950, deixou mais de 2 milhões de mortos. E a guerra entre China e Índia, em 1962, terminou com uma derrota humilhante para a Índia.

Agora, em 2020, militares da Índia e da China enviaram tropas e instalaram armamentos em diversas áreas da chamada linha de controle real (LAC), fronteira que separa os dois países no leste da região montanhosa de Ladakh.

No caso das Coreias, quem está à frente dos confrontos da atualidade é Kim Yo-Jong, a irmã do líder coreano Kim Jong-Un, apontada como possível sucessora na dinastia Kim. Foi ela quem comandou a demolição do Escritório de Ligação Inter-Coreano, talvez para reforçar sua liderança no governo

De acordo com as últimas notícias, a Índia diz que China violou acordos ao enviar tropas para fronteira no Himalaia:

https://www.defesanet.com.br/gh/noticia/37302/India-diz-que-China-violou-acordos-ao-enviar-tropas-para-fronteira-no-Himalaia/

https://noticias.band.uol.com.br/mundo/noticias/100000993460/india-acusa-a-china-de-violar-acordos-bilaterais-acentuando-a-tensao.html

E, em um recuo que parece estratégico, a Coreia do Norte suspendeu planos de ação militar contra o sul:

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/06/23/coreia-do-norte-suspende-planos-de-acao-militar-contra-coreia-do-sul-diz-kcna.ghtml

https://www.efe.com/efe/brasil/portada/guerra-da-coreia-completa-70-anos-com-dialogo-entre-sul-e-norte-estremecido/50000237-4281482

Será que estamos caminhando para a Terceira Guerra Mundial? Ou já vivemos uma guerra biológica? Qual o reflexo de um conflito dessa magnitude para o Brasil? É preciso estar atento e acompanhar os próximos acontecimentos.

Guerra biológica?

Enquanto o mundo ainda sofre com o Covid-19, um novo vírus com potencial pandêmico, acaba de ser encontrado na China.

Cientistas descobriram evidências de infecção recente em pessoas que trabalhavam na indústria suína na China.

De acordo com os autores da pesquisa, essa linhagem tem os porcos como hospedeiro, mas pode infectar seres humanos.

Os cientistas estão preocupados com um novo surto global, e, pior, como se trata de uma nova linhagem do vírus influenza, que causa a gripe, as pessoas podem ter pouca ou nenhuma imunidade a ela.

A China precisa ser punida severamente e isolada do resto do planeta.

O mundo precisa reagir.

Novo vírus da gripe com ‘potencial pandêmico’ é encontrado na China

Parece ser capaz de infectar pessoas, embora os porcos sejam os hospedeiros, dizem os especialistas.

Cientistas descobriram evidências de infecção recente em pessoas que trabalhavam na indústria suína na China — Foto: Getty Images.BBC

Uma nova cepa do vírus da gripe com potencial de causar uma pandemia foi identificada na China, segundo um novo estudo.

Essa linhagem surgiu recentemente e tem os porcos como hospedeiros, mas pode infectar seres humanos, dizem os autores da pesquisa.

Os cientistas estão preocupados com o fato de que ela poderia sofrer uma mutação ainda maior e se espalhar facilmente de pessoa para pessoa e desencadear assim um surto global.

Eles dizem que a cepa tem “todas as características” de ser altamente adaptável para infectar seres humanos e precisa ser monitorada de perto.

Como se trata de uma nova linhagem do vírus influenza, que causa a gripe, as pessoas podem ter pouca ou nenhuma imunidade a ela.

Ameaça pandêmica

Uma nova cepa do influenza está entre as principais ameaças que os especialistas estão monitorando, mesmo enquanto o mundo ainda tenta acabar com a atual pandemia do novo coronavírus.

A última gripe pandêmica que o mundo enfrentou, o surto de gripe suína de 2009 que começou no México, foi menos mortal do que se temia inicialmente, principalmente porque muitas pessoas mais velhas tinham alguma imunidade a ela, provavelmente por causa de sua semelhança com outros vírus da gripe que circulavam anos antes.

O vírus da gripe suína, chamado A/H1N1pdm09, agora é combatido pela vacina contra a gripe que é aplicada anualmente para garantir que as pessoas estejam protegidas.

A nova cepa de gripe identificada na China é semelhante à da gripe suína de 2009, mas com algumas mudanças.

Até o momento, não representou uma grande ameaça, mas o professor Kin-Chow Chang e colegas que o estudam dizem que devemos ficar de olho nele.

Qual é o perigo?

O vírus, que os pesquisadores chamam de G4 EA H1N1, pode crescer e se multiplicar nas células que revestem as vias aéreas humanas.

Eles descobriram evidências de infecção recente em pessoas que trabalhavam em matadouros e na indústria suína na China.

As vacinas contra a gripe atuais não parecem proteger contra isso, embora possam ser adaptadas para isso, se necessário.

Kin-Chow Chang, que trabalha na Universidade de Nottingham, no Reino Unido, disse à BBC: “No momento estamos distraídos com o coronavírus e com razão. Mas não devemos perder de vista novos vírus potencialmente perigosos”.

Embora esse novo vírus não seja um problema imediato, ele diz: “Não devemos ignorá-lo”.

Os cientistas escrevem na revista “Proceedings”, da Academia Nacional de Ciências britânica, que medidas para controlar o vírus em porcos e monitorar de perto as populações trabalhadoras devem ser rapidamente implementadas.

O professor James Wood, chefe do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade de Cambridge, disse que o trabalho “vem como um lembrete salutar” de que estamos constantemente sob o risco do surgimento de patógenos e que animais de criação, com os quais os seres humanos têm maior contato do que com a vida selvagem, podem ser uma fonte de vírus pandêmicos.

Coronavírus pode ser só “ensaio” de uma próxima grande pandemia, diz médico e matemático da USP

A crise gerada pelo novo coronavírus mudou profundamente o modo de vida contemporâneo no mundo todo – com consequências que ninguém sabe ainda dizer quanto tempo durarão.

Mas pode ser que a covid-19 não seja a pandemia mais grave a atingir a humanidade nos próximos anos. “Acho que a pandemia do novo coronavírus está mais para um ensaio geral da big one (a maior, ou a grande pandemia), essa sim uma pandemia que pode matar bilhões”, diz Eduardo Massad.

Médico, físico, professor emérito de Informática Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e professor titular de Matemática Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV), ele recorre a fórmulas, estudos epidemiológicos e registros históricos para afirmar que o novo coronavírus não será um golpe na expectativa de vida da humanidade, um dos critérios para eleger a maior das pandemias.

Para ele, a peste negra passou perto disso, até mais que a gripe espanhola, pelo impacto demográfico que causou na Europa.

Da covid-19, diz, a sociedade tirará lições fundamentais de distanciamento social e, especialmente, pesquisas sobre como se comporta essa doença respiratória, algo essencial contra a possível “grande gandemia” futura. Na avaliação de Massad, uma vacina precisaria estar previamente à mão contra a próxima epidemia, porque ela provavelmente também atacaria os pulmões, porém de forma avassaladora.

Recluso em sua casa em São Paulo, Massad esmiúça sua teoria, sem esquecer preocupações imediatas, de médio e de longo prazo quanto aos destinos da covid-19.

BBC News Brasil – O que seria a ‘Grande Epidemia?

Eduardo Massad – A Grande Epidemia seria uma pandemia de proporções catastróficas que poderia matar algo como 2 bilhões de pessoas no mundo em um ano. Ela causaria uma queda significativa na expectativa de vida da humanidade: da média atual de 72 anos para aproximadamente 58 anos. Essa possibilidade existe e se baseia, em parte, em eventos históricos como a peste negra.

Estima-se que, em menos de três anos, essa infecção tenha matado entre 30% e 60% da população da Europa. No total, pode ter reduzido a população mundial de 475 milhões para 350 milhões no século 14. A população europeia demorou cerca de 200 anos para retomar o nível anterior e algumas regiões, como Florença, recuperaram o patamar apenas no século 19.

BBC News Brasil – Por que a certeza (ou a presunção) de que haverá uma epidemia ainda maior que esta? Quais os sinais, circunstâncias ou evidências que fazem com que o sr. e outros cientistas prevejam isso?

Massad – Não há no momento evidências que indiquem o possível aparecimento de uma doença com impacto maior que a covid-19. O que há são indícios baseados na sequência histórica de aparecimento de infecções com altas taxas de letalidade, principalmente nos últimos 20 anos.

A presunção da ocorrência de uma pandemia maior que a atual tem também como base a possibilidade teórica de mutações de vírus de transmissão respiratória a partir de cepas zoonóticas como o H5N1 (gripe aviária), com letalidade maior que 50%, e que poderiam, dadas as condições de alta interação com animais infectados em alguns locais, passar a ser transmitidos entre humanos.

Caso um vírus como o H5N1 venha a se transmitir entre humanos por via respiratória, com as mesmas taxas de contágio que apresenta entre as aves, eis aí um forte candidato ao big one.

BBC News Brasil – Que tipo de organismo transmitiria a Grande Epidemia?

Massad – Seria um vírus respiratório de RNA com elevadas taxas de mutação e adaptabilidade, grande letalidade, alta taxa de contágio e transmitido diretamente de pessoa para pessoa, um conjunto particular de características.

Normalmente, quanto maior a letalidade de uma doença, menor sua capacidade de se espalhar. Isso porque, para se espalhar, ela precisa manter as pessoas infectadas por um período suficientemente longo. Se mata muitas pessoas, joga (fora) o bebê com a água do banho, como se diz.

Provavelmente seria uma zoonose, uma doença que tenha sofrido uma mutação num animal e passasse a se transmitir entre humanos. E seria por via respiratória, exatamente como o coronavírus atual.

Acho que a existência de um reservatório animal pioraria esse quadro e aumentaria o perigo. Haveria um “depósito” de vírus representado, por exemplo, por ratos, aves e morcegos, que se espalharia para a população humana pelo fato de convivermos com eles ou até por nos alimentarmos deles.

BBC News Brasil – O que o leva a crer, neste momento, que a covid-19 não é a Grande Epidemia, e sim um ensaio geral?

Massad – Com base em projeções de modelos matemáticos, não acredito que o número de mortes passe de 1 milhão ao cabo de toda a covid-19.

Isso ainda não é suficiente para ter um impacto significativo na expectativa de vida da humanidade, frente a um total de aproximadamente 60 milhões de mortes anuais no mundo decorrentes de todas as outras causas.

BBC News Brasil – Vírus são potencialmente mais letais que bactérias? Por quê?

Massad – Vírus não são necessariamente mais letais que bactérias, mas como regra geral isso é verdade. Por serem bastante simples e terem taxas de mutação muito altas, os vírus têm muita flexibilidade genética para escapar da ação do sistema imune de pessoas saudáveis.

Pessoas com outras doenças prévias são mais vulneráveis, por diversas razões, ao ataque de vírus e outros agentes patogênicos. Lembrando que as mutações ocorrem por acaso, em geral por radiação cósmica, e aquelas que aumentam a capacidade do organismo de se adaptar a um certo ambiente permanecem, eventualmente se fixando na espécie. Esse é o mecanismo de seleção natural proposto por Darwin em 1859.

BBC News Brasil – A peste negra foi transmitida por uma bactéria. Por que foi tão letal?

Massad – A peste negra, de fato, foi causada por uma bactéria e não por um vírus. Mas foi extremamente letal pelo desconhecimento de sua causa e pelas condições de higiene da época, o que facilitava a proliferação de ratos, seus reservatórios.

A bactéria da peste é transmitida dos ratos aos humanos pela pulga que vive no roedor. Além disso, as pessoas na época eram muito mal alimentadas, o que as tornava mais suscetíveis à infecção.

Não existe vacina eficiente, e a peste, também conhecida como peste bubônica, ainda hoje é endêmica em vários países do mundo. Não significa, entretanto, que tenha o mesmo potencial de pandemia que teve no passado.

BBC News Brasil – Qual o vírus mais letal de todos até agora?

Massad – O vírus mais letal que existe é o da raiva. Tem letalidade de virtualmente 100%. Há alguns relatos de sobreviventes, mas são muito poucos. Mas, devido ao seu complicado mecanismo de transmissão, somente pela saliva do animal infectado, causa um número baixo de mortes. No Brasil, temos algumas dezenas de casos fatais de raiva por ano, consequentes de transmissão do vírus por mordidas de morcegos hematófagos.

O HIV é muito letal sem tratamento, mas também tem um mecanismo de transmissão muito complicado. Ainda assim, estima-se que 32 milhões de pessoas já tenham morrido de aids no mundo desde seu aparecimento.

A varíola é outro exemplo de vírus letal. É possível que tenha causado entre 300 e 500 milhões de mortes só no século 20. Para você ter uma ideia, em 1967 ocorreram 15 milhões de casos da doença. Felizmente foi erradicada pela vacinação universal levada a cabo pela Organização Mundial de Saúde nos anos 1960 e 1970. Seria uma candidata ao posto de Grande Epidemia. O que nos salvou foi a vacina.

BBC News Brasil – Por que a Grande Epidemia não foi o ebola?

Massad – O ebola poderia ter sido, mas sua letalidade muito alta não foi compensada por uma taxa ainda maior de transmissão. A doença do vírus ebola é uma doença grave, com uma taxa de letalidade que pode chegar até 90%. Afeta seres humanos e primatas não-humanos, os macacos, gorilas e chimpanzés.

Foi identificada pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos: um em uma aldeia perto do Rio Ebola, na República Democrática do Congo, e outro em uma área remota do Sudão. O principal fator que impediu o ebola de ser a Grande Epidemia é ele não ser transmitido pelo ar, mas sim por contato com fluidos e outras secreções orgânicas. Há que se ter muita proximidade com as secreções ou sangue das vítimas para pegar a doença.

BBC News Brasil – As precárias condições de higiene e habitação contribuíram muito para a proliferação da peste negra. Acha que essas mesmas condições, ainda presentes em várias cidades do mundo, poderiam contribuir para a disseminação da Grande Epidemia?

Massad – Da mesma forma que as condições precárias de higiene contribuíram e ainda contribuem para a proliferação da peste negra, poderiam contribuir, em várias regiões menos favorecidas do mundo, para a disseminação da Grande Epidemia.

Assim como o coronavírus se espalha mais facilmente em condições de aglomerações suscetíveis, uma infecção respiratória, como imaginamos ser a grande pandemia, teria sua disseminação muito facilitada por aquelas condições.

BBC News Brasil – Que ensinamentos a pandemia atual pode trazer para evitarmos a Grande Epidemia?

Massad – Acho que a principal lição desta epidemia são os ensinamentos de como implementar medidas de distanciamento social. Além disso, vários mecanismos sobre a patogenicidade do coronavírus, os mecanismos de desenvolvimento da doença, serão úteis no enfrentamento de outros vírus respiratórios com vistas à produção de uma vacina, por exemplo.

BBC News Brasil – O que o senhor mais teme em relação à pandemia de coronavírus?

Massad – Eu dividiria minhas preocupações entre imediatas e de médio e longo prazo. Além, é claro, do total de mortos ao final da pandemia, minha preocupação imediata é como faremos para relaxar as medidas de distanciamento social. A China está enfrentando grande dificuldade na tentativa de romper o isolamento. Será que conseguiremos voltar à vida normal?

Já minhas preocupações de médio e longo prazo dizem respeito aos efeitos econômicos das medidas de distanciamento e dos impactos sobre a saúde mental das populações atingidas por elas. À ansiedade pelo medo da doença somam-se os efeitos de uma quarentena prolongada por várias semanas enfrentada por um número enorme de pessoas ao redor do mundo.

Veja o exemplo da Índia, que colocou, ou pelo menos está tentando colocar, mais de 1 bilhão de pessoas em quarentena. Os efeitos dessas medidas só serão conhecidos mais adiante.

Finalmente, temo que a imunidade pós-exposição não seja permanente, ou seja, pessoas que tenham tido a doença possam readquiri-la mais tarde.

Fontes:

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/21473/terceira-guerra-mundial-a-vista-veja-o-video

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/21474/novo-virus-com-potencial-para-nova-pandemia-e-encontrado-na-china

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/06/29/novo-virus-da-gripe-com-potencial-pandemico-e-encontrado-na-china.ghtml

https://www.bbc.com/portuguese/geral-52389645

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