Nova Série: Como o Espectro Diabólico do Comunismo está Governando Nosso Mundo (+3 Vídeos!)

Como o espectro do comunismo está governando o nosso mundo – Capítulo 4

O espectro do comunismo não desapareceu com a desintegração do Partido Comunista na Europa Oriental

Das teorias de Marx à retórica dos regimes comunistas totalitários, tudo está repleto com o princípio da dependência do proletariado dos trabalhadores e camponeses, e com promessas de representar seus interesses. Mas na prática foi a classe trabalhadora quem sofreu os maiores abusos sob o sistema comunista.

a. a Repressão aos trabalhadores e camponeses soviéticos

Em 1918, após Lenin ilegalmente desmantelar a Assembleia Constituinte, os trabalhadores foram os primeiros a resistir à ditadura comunista. Em protesto contra a dissolução da assembleia, dezenas de milhares de trabalhadores de Petrogrado e Moscou realizaram passeatas e manifestações. Soldados bolcheviques reprimiram ao agito usando força letal, fuzilando os manifestantes e preenchendo as ruas de Petrogrado e Moscou com o sangue dos trabalhadores.

O maior sindicato do país, a União Russa dos Ferroviários, anunciou uma greve para protestar contra o golpe bolchevique e recebeu amplo apoio de muitas outras organizações trabalhistas. Assim como fez com os trabalhadores de Petrogrado e Moscou, o Partido Comunista da União Soviética abateu os grevistas com suas forças armadas e a União Russa dos Ferroviários e outros sindicatos independentes foram proibidos. As organizações trabalhistas restantes foram gradualmente forçadas a obedecer ao Partido Comunista da União Soviética.
Na primavera de 1919, trabalhadores russos famintos entraram em greve repetidas vezes para exigir as mesmas rações fornecidas aos soldados do Exército Vermelho, o fim dos privilégios políticos concedidos aos comunistas, a liberdade de expressão e eleições democráticas. Todos esses movimentos foram controlados pela polícia secreta conhecida como Cheka, que prendeu ou atirou nos grevistas.

No verão de 1918, a Rússia enfrentou uma enorme escassez de alimentos devido à guerra civil. Em junho, com o país à beira da fome, Lenin enviou Josef Stalin para Tsaritsyn para se apoderar dos grãos da bacia do Volga, um celeiro tradicional da agricultura russa.

A tirania do PCUS ensejou a resistência camponesa. Em agosto de 1918, os camponeses da região de Penza realizaram uma revolta armada, que se espalhou rapidamente para as áreas vizinhas. O PCUS enviou tropas para reprimir as revoltas, e Lenin enviou telegramas para os bolcheviques de Penza. Abaixo, está a tradução do telegrama original russo feita pelo historiador Robert Service:

1. Enforquem (e certifiquem-se de que o enforcamento seja visto pela população) nada menos que 100 proprietários conhecidos, homens ricos, sanguessugas.
2. Publiquem seus nomes.
3. Tomem todo o suprimento de cereais.
4. Façam também reféns de acordo com o telegrama de ontem.
5. Façam de tal modo que pessoas a centenas de quilômetros daí possam ver, tremer, saber e gritar…

Antes da Revolução de Outubro, Tambov era uma das províncias mais ricas da Rússia. Com o propósito de se apoderar dos seus grãos, o governo da União Soviética organizou “equipes de requisição de grãos” e as enviou para a região. Mais de 50 mil agricultores de Tambov formaram milícias locais para combater as equipes de requisição do PCUS, que também estavam armadas.

Em junho de 1921, diante da tarefa de reprimir a rebelião de Tambov, o regime soviético sugeriu que o comandante militar Mikhail Tukhachevsky enfrentasse os “arruaceiros” com gás venenoso. O uso de armas químicas por parte de Tukhachevsky, combinado com incêndios que assolaram a região, transformou a maior parte de Tambov em uma região completamente desolada. Estima-se que 100 mil camponeses de Tambov que participaram da resistência e seus parentes foram presos ou exilados. Cerca de 15 mil pessoas morreram na rebelião.

Os massacres na União Soviética serviram de modelo para as perseguições subsequentes do Partido Comunista Chinês aos trabalhadores e camponeses chineses.

Série Especial Ep.5: Exportação pt.1| Como o Espectro do Comunismo está Governando Nosso Mundo

A disseminação do culto comunista pelo mundo é sustentada pela violência e pelo engodo. Quando o comunismo é exportado de um país poderoso para outro mais fraco, a violência é a via mais rápida e eficaz. O não reconhecimento do caráter de culto do comunismo pelo mundo livre leva-o a tomar com leveza a exportação da ideologia comunista.

1. Exportando a revolução para a Ásia A exportação da revolução pela União Soviética foi a verdadeira razão que possibilitou ao Partido Comunista Chinês conseguir tomar o poder. Em 1919, a União Soviética estabeleceu a Terceira Internacional Comunista, que tinha por objetivo exportar a revolução para o mundo inteiro. Em abril de 1920, Grigori Voitinsky, representante da Terceira Internacional Comunista, viajou para a China.

Em maio daquele ano, foi estabelecido um escritório em Xangai, visando a preparar a formação do PCC. Quase três décadas depois, o Partido Comunista Chinês não era mais do que um órgão do Partido Comunista da União Soviética, e Mao Tsé-tung recebia mensalmente a quantia de 160 a 170 yuans dos russos. Naquela época, o salário médio mensal de um trabalhador em Xangai era de cerca de 20 yuans.

A tomada do poder pelo Partido Comunista Chinês deveu-se em parte à infiltração do Partido Comunista nos Estados Unidos. Essa é uma das razões pelas quais o presidente Truman cortou o apoio a Chiang Kai-shek, enquanto os soviéticos continuaram a apoiar o PCC. Truman também decidiu se retirar da Ásia após a Segunda Guerra Mundial. Em 1948, os militares dos EUA deixaram a Coreia do Sul e, em 5 de janeiro de 1950,

Truman anunciou que os Estados Unidos não mais interfeririam nos assuntos da Ásia. Essa não interferência incluiu a cessação da assistência militar a Taiwan, de Chiang Kai-shek, mesmo em caso de guerra entre o regime comunista da República Popular da China (RPC) no continente e a República da China (agora exilada na ilha de Taiwan). Uma semana depois, o secretário de Estado dos EUA, Dean Acheson, reiterou a política de Truman e afirmou que os Estados Unidos não se envolveriam em uma eventual guerra na península coreana.

Essas políticas anti-intervencionistas proporcionaram uma oportunidade para o Partido Comunista expandir a sua influência na Ásia, não obstante o fato de que após a invasão da Coreia do Sul pela Coreia do Norte, as Nações Unidas tenham enviado tropas para a região, e os Estados Unidos tenham mudado a sua política. O Partido Comunista Chinês não poupou esforços para exportar a revolução. Além de treinar guerrilheiros em diferentes países, fornecer armas e enviar tropas para lutar contra governos legítimos, também ofereceu considerável aporte financeiro para insurreições.

Série Especial Ep.6: Exportação pt.2| Como o Espectro do Comunismo está Governando Nosso Mundo

Durante a Revolução Cultural, o PCC frequentemente citava um slogan de Karl Marx: “O proletariado pode libertar a si próprio somente libertando toda a humanidade”. O PCC prega a revolução mundial. Na década de 1960, a antiga União Soviética passou por um período de recessão e foi obrigada a cessar o financiamento a revoluções externas.

O objetivo tornou-se co-existir pacificamente com os países capitalistas ocidentais e fornecer menos auxílio aos movimentos revolucionários do Terceiro Mundo. O PCC rotulou esta política de “Revisionismo”.

No início da década de 1960, o embaixador do PCC na União Soviética, Jiaxiang, fez uma proposta similar, mas foi criticado por Mao como sendo muito amigável aos imperialistas, revisionistas e reacionários, e não suficientemente entusiasta quanto ao movimento revolucionário mundial. Assim sendo, além de exportar a revolução para a Ásia, Mao também competiu com a União Soviética na África e na América Latina.

Em agosto de 1965, o Ministro da Defesa Nacional do PCC, Lin Biao, alegou em seu artigo “Vida Longa à Vitória da Guerra Popular!” que uma onda revolucionária mundial era iminente. Seguindo a teoria de Mao de “sitiar as cidades a partir do campo” (que é como o PCC assumiu o poder na China), o artigo compara a América do Norte e a Europa a cidades, e compara a Ásia, a África e a América Latina a áreas rurais. Portanto, exportar a revolução para a Ásia, a África e a América Latina tornou-se uma importante tarefa política e ideológica para o PCC.

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