Nas redes sociais, leigos defendem o direito de crítica e cobram mudanças urgentes na DSA

Aqui estão três exemplos da insatisfação de leigos adventistas com a atual administração da Divisão Sul-Americana:

Textos publicados também no Facebook:

Patrick Siqueira por incrível que pareça, no nível corporativo, todos esses problemas que citou são problemas do modelo de gestão adotado pelo atual presidente da DSA.

A falta de clareza sobre as prioridades, estratégias e ações impactam diretamente e de maneira proporcional os resultados da igreja.

A gestão por resultados não é o problema, porque como disse uma das maiores autoridades em gestão “Aquilo que não pode ser medido não pode ser gerenciado”, o problema é que para chegar aos resultados existem medidas a serem realizadas e que infelizmente não estão ocorrendo, por exemplo:

Resultados x capacidade de gerar resultados.

1) Teologia – Esse assunto é um problema na igreja, virou tema discutido somente em bancas universitárias dos seminários, com mensalidades caras e de difícil acesso, porque essa teologia ainda não foi democratizada? Porque ela não está disponível para quem quiser estudá-la seja na igreja, em educação a distância ou em seminários regionais? Porque quem faz Teologia, não necessariamente quer ser pastor, mas de repente ter mais conhecimento pra poder melhor usar em sua comunidade. O ensino teológico precisa estar em acesso a todos, principalmente a nossa Teologia. A falta de Clareza quanto a essa prioridade, não permite que a igreja corporativa lance mão dessa estratégia e dê suporte para o crescimento. Qual a principal frente da igreja: o ensino. Como realizar isso, sem a devida capacitação?;

2) Discipulado – Em 2017 saiu na revista adventista alguns dados preocupantes da igreja mundial mostrando que nos últimos 10 anos para cada 100 pessoas que se batizavam na igreja 49 saiam por apostasia pela porta dos fundos. Isso são dados oficiais!

Você conhece algum presidente de empresa que fique num cargo nessa posição com esses resultados? Uma empresa que perde 49% dos seus clientes ano a ano e não faz nada pra diminuir essa taxa?

As pessoas saem porque não entram num Programa profundo de discipulado e isso perpassa pela ausência pastoral e da falta de capacitação dos principais líderes da igreja, principalmente os pastores locais: Anciãos. Só cresce aquilo que recebe cuidados!

O discipulado é uma necessidade da igreja e nunca se falou tão pouco disso em nosso meio. Se falam, não fazem!

Em linha com o ensino teológico, porque a igreja não adota a estratégia de fazer em cada igreja central dos distritos uma escola Teologia médio pra capacitar todos que quiserem, principalmente os anciãos.

3) A falta de Clareza quanto ao modelo de distribuição dos recursos e a necessidade da igreja.

Prezado, o modelo de distribuição de recursos da igreja é o modelo mais injusto que já vi e mais fora da realidade.

Para cada 100 reais de receita que entra na igreja local, 70% vai pra associação que se redistribui para as outras instâncias administrativas e somente 30% fica na igreja local pra tocar as atividades locais, exemplo:

Suponhamos que entre 20 mil na igreja:
10 mil – dízimos
10 mil – ofertas
= 20 mil

No sistema atual todos os dízimos já saem do caixa da igreja para a associação, isso representa 50% da receita da igreja local. Das ofertas, 40% ( 4.000,00) saem para a associação, isso representa mais 20% da receita , totalizando 70% da receita total da igreja local.

Para a igreja local fica os 60% (6.000) das ofertas, que representam 30% da receita total.

A falta de gestão faz com os recursos que deveriam está presentes na linha frente, onde as coisas realmente acontecem fiquem retidos no administrativo, mostrando claramente um movimento puramente centralizador de recursos no modelo ” mais Brasília e menos Brasil”.

E isso causa o que já vemos Brasil agora nas igrejas, na grande maioria não tem dinheiro pra fazer uma reforma e muito mal pagar suas despesas… “Ah! É porque os irmão não ofertam”. Não! Por mais que os irmãos ofertassem mais os resultados não mudariam por os parâmetros não mudam.

4) O modelo de gestão adotado para as empresas adventistas baseado no livre mercado e não no empreendedorismo social.

A igreja é uma entidade filantrópica e do terceiro setor, que tem uma missão muito mais social do que empresarial. No empreendedorismo social lucro e benefício social andam de mãos dadas e esse deveria ser o modelo de gestão das nossas empresas com preços justos, acessibilidade e impacto social principalmente pras classes mais pobres. Quantos membros da igreja tem acesso a rede hospitalar, educacional e universitária da igreja, adotando preços do mercado?

Mais um problema de gestão!

5) Modelo da estrutura administrativa

A igreja precisa ter uma estrutura administrativa que seja ágil e compatível com os desafios do mundo atual, porque a estrutura serve ao propósito, dentro de uma realidade.

Olhe quantos pastores estão alocados nas esferas administrativas e quantos estão na linha de frente nas igrejas locais. A diferença em grandeza é brutal.

Deveríamos ter no máximo 10 ministérios nas associações, Uniões e divisões reduzindo custos e despesas administrativas para investir mais nós campos, quem sabe desonerar as igrejas, permitindo maior cota oferta nos caixas.

6) Modelo de gestão de pessoas e ministerial

Aqui temos um grande gargalo na igreja. O Modelo atual é uma coisa que precisa de reforma urgente.

Os pastores tem que ser pastores e as pessoas nas igrejas precisam viver seus ministérios, e isso deve envolver uma grande mobilização local forte de envio de mais pastores para os campos, reduzindo a perda per capita de cobertura pastoral e atenção.

A necessidade de centralização foi ideal num tempo aonde a igreja não se fazia presente em cada estado no Brasil.

Hoje com presença nacional, o crescimento deve ser de dentro para fora, dos distritos para o nacional.

Então, todos esses são um problema puramente de gestão e de Ministério.

Se seguissemos o dinheiro dentro da igreja e sua aplicação, onde iríamos ver 90% desses recursos? Será que estão alocados nas 3 prioridades estratégias para seu crescimento?

Alex Miller —  CEO na empresa Open Minds Institute. Estuda Master of Science in Administration-Business em University of Florida

Alvo batismal, uma abominação nas igrejas

“Ganhar almas para Cristo não são negócios para se estipular metas a bater.”

Autor desconhecido

“O sucesso do ministério não está na quantidade de pessoas que aceitam, que vem pra igreja, que se batizam. O sucesso do ministério está em fazer aquilo que Deus mandou mesmo que não venha ninguém.”

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“Deus ficaria mais satisfeito com seis pessoas inteiramente convertidas a verdade, do que com sessenta fazendo profissão de fé, mas não estando de fato convertidas.”

Ellen White, Obreiros Evangélicos, pág. 370

“Jesus nos confiou a missão de fazer discípulos e não membros de igrejas.”

J. P. Oliveira

“Vi que um santo, se reto, poderia mover o braço de Deus. Mas toda uma multidão, se em erro, seria fraca e nada efetuaria.”

Ellen White, Primeiros Escritos, pág. 120

“Métodos, estratégias, visões, alvos…Apenas pregue o Evangelho. Isso basta!”

Lobos Apostasis

“A aquisição de novos membros que não foram renovados no coração e reformados na vida é uma fonte de fraqueza para a igreja. Alguns pastores e igrejas acham-se tão desejosos de assegurar um aumento de membros, que não dão testemunho fiel contra hábitos e costumes não cristãos. Aos que aceitam a verdade não é ensinado que eles não podem, sem perigo, ser mundanos em sua conduta, ao passo de que de nome são cristãos. Pouca abnegação ou sacrifício é exigido de uma pessoa para se revestir da forma de piedade e ter o nome registrado na igreja. Daí muitos se unem a igreja sem primeiro haver se unido a Cristo. Nisto Satanás triunfa. Tais conversos são seus instrumentos mais eficientes. Servem de laço para outras almas. São falsas luzes, atraindo os descuidados à perdição.”

Ellen White, Evangelismo, pág. 319-320.

“O êxito do ministério não se mede por números, mas sim pela fidelidade à mensagem.”

Matt Chandler

‘Se queremos que o nosso trabalho permaneça pela eternidade, devemos ter a preocupação de conquistar almas para Cristo e não para a igreja. Devemos levar as pessoas a um relacionamento íntimo com Jesus. Se as pessoas encontrarem a Jesus, então permanecerão na igreja. Devemos estar enraizados em Cristo, e isto leva algum tempo.”

Hans K. LaRondelle

“È melhor que os não regenerados permaneçam fora da igreja atè que se submetam aos principios da igreja, do que ela se tornar semelhante ao mundo, alistando como membros aqueles que desejam trazer suas normas, seus costumes e gostos.”

Kenneth Wood, Director do Centro White USA por 28 anos

Marcos Rogerio. de Santos, SP

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