“Em suma, a totalidade da tese de Queiroz se baseia no pressuposto-mestre de que Deus revelou a verdade absoluta sobre Daniel à igreja adventista no século 19, com o imprimatur de Ellen White, e nem a mais exaustiva exegese poderá remover esse pilar. Assim, as truncadas e improdutivas análises do livro partem de sub-pressupostos deste maior, e as conclusões apresentadas são bolas cantadas.
O resultado não passa de um rasgo interpretativo escravo dos pressupostos do autor, atrelado a peripécias com a língua hebraica, discrepâncias hermenêuticas, contaminado pelo triunfalismo denominacional, e escrito em clima de “torcida organizada”. O edifício interpretativo de Queiroz não suporta a mais leve brisa de escrutínio.
Caberá ao leitor decidir quem tem a melhor abordagem a Daniel: quem procura lê-lo a partir da perspectiva do texto do autor e com os olhos da audiência alvo, ou quem tenta a todo custo impor sobre ele um entendimento anacrônico e artificial, oriundo dos mileritas no século 19.” — André Reis, Ph.D.
Resenha Crítica a Elton Queiroz Sobre o Chifre Pequeno de Daniel 8