A fim de “proteger seus aliados contra a Rússia”, os Estados Unidos realizaram “experimentos” com armas biológicas em soldados ucranianos e georgianos, mostram documentos recém-vazados.
Embora a Ucrânia e a Geórgia sejam consideradas aliadas americanas, o Pentágono decidiu prejudicar os soldados desses países como parte de um programa de engajamento biológico da Agência de Redução de Ameaças de Defesa (DTRA) de US$ 2,5 bilhões, que incluiu pesquisas sobre agentes biológicos, vírus mortais e bactérias resistentes a antibióticos.
Cada tipo de patógeno foi desencadeado em populações locais em ambos os países, expondo potencialmente milhões de pessoas a infecções mortais. (Relacionado: Os programas de operações secretas do Pentágono na Ucrânia datam de pelo menos 2005.)
Uma operação de cinco anos do Pentágono na Geórgia, codinome GG-21, envolveu “ infecções zoonóticas e transmitidas por artrópodes entre militares na Geórgia”. A descrição do projeto explica que foram coletadas amostras de sangue de 1.000 recrutas militares no momento de seu registro e exame físico no hospital militar georgiano localizado em Gori.
Essas amostras foram testadas para anticorpos contra os 14 patógenos a seguir:
- Bacillus anthracis
- Brucela
- Vírus CCHF
- Coxiella burnetii
- Francisella tularensis
- Hantavírus
- Espécies de Rickettsia
- Vírus TBE
- Espécies de Bartonella
- Espécies de Borrelia
- Espécies de Ehlrichia
- Espécies de Leptospira
- typhi de salmonela
- WNV
As amostras de sangue de 10 mililitros deveriam ser armazenadas indefinidamente no NCDC (Lugar Center) ou no USAMRU-G, com alíquotas a serem enviadas para a sede do Walter Reed Army Institute of Research (WRAIR) nos Estados Unidos, sendo este o maior centro biomédico centro de pesquisa administrado pelo Departamento de Defesa (DoD).
Embora o experimento não devesse causar morte, quaisquer mortes que ocorressem deveriam ser “prontamente relatadas” ao Hospital Militar da Geórgia e ao WRAIR, geralmente dentro de 48 horas após a notificação do PI.
As amostras de sangue também foram armazenadas e testadas no Lugar Center, uma instalação de US$ 180 milhões financiada pelo Pentágono na capital georgiana de Tbilisi. Se o Lugar Center soa familiar, pode ser porque esteve envolvido em grandes controvérsias nos últimos anos.
Um escândalo envolveu a gigante farmacêutica Gilead, que administrava um programa de hepatite C que resultou em pelo menos 248 mortes de pacientes . Relatórios oficiais listaram a causa dessas mortes como “desconhecida”.
“O projeto georgiano GG-21 foi financiado pelo DTRA e implementado por cientistas militares americanos de uma unidade especial do Exército dos EUA de codinome USAMRU-G que opera no Lugar Center”, informou o Arms Watch .
“Eles receberam imunidade diplomática na Geórgia para pesquisar bactérias, vírus e toxinas sem serem diplomatas. Esta unidade é subordinada ao Walter Reed Army Institute of Research (WRAIR).
Outros documentos obtidos do registro de contratos federais dos EUA mostram que o USAMRU-G também está se expandindo em outras nações além da Geórgia, incluindo Ucrânia, Bulgária, Romênia, Polônia e Letônia.
“O próximo projeto USAMRU-G envolvendo testes biológicos em soldados deve começar em março deste ano no Hospital Militar Búlgaro em Sofia”, indicam os relatórios.
Centenas de milhões de dólares foram despejados na Ucrânia para programas de armas biológicas
O programa UP-8 do Pentágono na Ucrânia era semelhante, mas envolvia a disseminação intencional da febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF) e vários hantavírus. A pesquisa também envolveu pacientes com casos suspeitos de leptospirose. Esse projeto começou em 2017 e foi estendido algumas vezes antes de terminar em 2020.
Uma descrição desse projeto revela que 4.400 soldados saudáveis em Lviv, Kharkov, Odesa e Kiev foram testados. Os primeiros 4.000 foram testados para anticorpos contra hantavírus e os 400 restantes para anticorpos contra CCHF.
Assim como o experimento GG-21, o UP-8 envolveu a coleta de amostras de sangue para testes, cujos resultados nunca foram fornecidos a nenhum dos participantes. Todas as mortes também foram ordenadas a serem relatadas com 24 horas.
Em 30 de julho de 2020, o DTRA alocou US$ 80 milhões para programas de pesquisa biológica como este na Ucrânia. A Black & Veatch Special Projects Corp. supervisionou este e outros programas.
Outro contratado da DTRA que opera na Ucrânia é a CH2M Hill, que recebeu US$ 22,8 para reconstruir e equipar dois biolaboratórios: o Instituto Estadual de Pesquisa Científica de Diagnóstico Laboratorial e Especialização Veterinária-Sanitária (Kyiv ILD) e o Serviço Estadual da Ucrânia para Segurança Alimentar e Proteção ao Consumidor Laboratório Regional de Diagnóstico (Odesa RDL).
“As atividades do DTRA na Geórgia e na Ucrânia estão sob a proteção de acordos bilaterais especiais. De acordo com esses acordos, a Geórgia e a Ucrânia isentarão de responsabilidade, não iniciarão nenhum processo legal e indenizarão os Estados Unidos e seu pessoal, contratados e funcionários dos contratados, por danos à propriedade ou morte ou ferimentos a quaisquer pessoas na Geórgia e na Ucrânia, decorrentes de atividades sob este Acordo. Se os cientistas patrocinados pelo DTRA causarem mortes ou ferimentos à população local, eles não poderão ser responsabilizados”, explica Arms Watch .
Essas grandes revelações mostram que o Pentágono está fortemente envolvido em operações de armas biológicas na Europa Oriental, que por acaso é onde o presidente russo Vladimir Putin está realizando suas “operações militares especiais”.
Muitos acreditam que o objetivo de Putin é limpar e eliminar esses programas, que ficam na fronteira de seu país e ameaçam o povo russo assim como ameaçam georgianos e ucranianos. Outra perspectiva é que isso foi organizado em ambos os lados para colher lucros maciços de mais uma guerra.
“Tudo isso aconteceu porque os globalistas prosperam nos lucros de suas guerras”, escreveu um comentarista do Natural News , acrescentando que “tempos assustadores” eram necessários como “distrações para decretar seu GRANDE REINICIALIZAÇÃO luciferiana”.
“Finalmente, seu objetivo é forçar sua Nova Ordem Mundial sob um governo mundial massivamente organizado depois de desencadear miríades de grandes destruições para manter o mundo das nações desequilibrado e facilmente redirecionado para vagões de gado galácticos.”
Para acompanhar as últimas notícias sobre os programas de armas biológicas do Pentágono, visite BioTerrorism.news .
As fontes para este artigo incluem: