Advogados Católicos Defendem Organização Contra Pastor que Prega a Tríplice Mensagem Angélica

De um lado, advogados católicos - guardadores do domingo - defendendo a Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Do outro, advogados judeus - guardadores do sábado - defendendo a Igreja do Evangelho Eterno Adventista do Sétimo Dia. O julgamento ocorreu no mês passado (13/03/00), em Miami. A liderança maior da IASD quer impedir que a igreja de West Palm continue a usar o nome "adventista do sétimo dia", que se tornou marca registrada da Iasd em 1980. 

Anúncios de jornal e de rádio veiculados pela Eternal Gospel Church of Seventh-day Adventists denunciam católicos e a maioria dos protestantes por observarem o domingo, relacionando-os aos satanistas e pagãos. Os textos são extraídos do livro O Grande Conflito e de antigas séries de folhetos denominacionais.

Jeffrey Tew, um dos advogados católicos contratados pela Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, refere-se ao ramo dissidente como "um grupo de ódio" e classifica o suposto crime como "um caso clássico de tentativa de apropriação de clientela através da adoção de parte do nome da igreja-mãe".

Robert Pershes, advogado da igreja de West Palm Beach, disse ao juiz do U.S. District, James Lawrence King, que a expressão "adventista do sétimo dia" é um termo genérico que simplesmente descreve a religião de quem o adota. 

Russell Standish, um pastor adventista da Austrália, foi o único obreiro a apoiar a Eternal Church e testemunhar em favor de o pastor Rafael Perez, permitindo-lhe que use o nome adventistas.

"O incidente é vital para a liberdade religiosa," disse Standish. "Qualquer um que guarde o sábado e espere pela volta de Jesus, pode considerar-se um adventista do sétimo dia."

Ficou marcado um novo julgamento para os próximos dias.

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