Reavaliação da Teoria dos Sete Reis

No dia 02 de abril de 2005, morreu o papa João Paulo II. E, ao contrário do que muitos imaginam, não morreu com ele a Teoria Contemporânea dos Sete Reis do irmão Alceu. O autor acreditava que, com a morte de João Paulo a teoria falharia. O que, de fato, pode não ter ocorrido.

Cremos que o irmão deixou de lado um detalhe importante na profecia. Este detalhe passou despercebido aos seus olhos. Este estudo é justamente sobre esse detalhe “esquecido” na exposição do assunto.

Desejamos nos posicionar da mesma forma que o irmão Alceu. Este estudo é um “protótipo” um esboço, o início de uma pesquisa sobre os acontecimentos que estão descritos em Apocalipse 17. Portanto, deve ser considerada uma teoria, podendo falhar em todos ou em alguns aspectos de sua exposição. Solicitamos do leitor, paciência e espírito cristão ao tratar do assunto e das nossas idéias expostas aqui.

Deus, nosso Professor, nos conduza na missão de descobrir os “segredos do reino dos Céus”.

Partiremos da idéia que os irmãos já estudaram profundamente o assunto abordado pelo irmão Alceu. Nosso estudo será baseado no verso 8 de Apocalipse 17. O detalhe importantíssimo sobre a besta (8º rei) se encontra neste verso.

“E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá”.

 

1. “TODA” A TERRA SE MARAVILHARÁ VENDO A BESTA

Este ponto é de grande importância para a compreensão de nosso estudo. A Bíblia diz que todos aqueles que não foram escritos no livro da vida se “admirarão” ao ver a besta. Porque isso acontece? Isso denota que ocorre algo extraordinário com a besta; algo verdadeiramente incomum para provocar semelhante reação por todo o mundo. Perceba também que esta admiração ocorre no tempo futuro; ou seja, as pessoas antes viam a besta mas não se “admiravam”. Esta admiração só acontece após a besta “subir do abismo”. No verso 11 do mesmo capítulo é dito que “a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição”.

Tomemos por um breve momento “emprestada” a idéia do irmão Alceu neste ponto. Sabiamente ele faz o comparativo entre o verso 8 e o verso 9. Desejamos fazer o mesmo, apenas focalizando sobre outro prisma:

Apocalipse 17:8

Apocalipse 17:11

“A besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição”.

“a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição”.

O texto Bíblico afirma que “a besta que era, não é”, “também” é o oitavo rei. A palavra “também” é usada aqui com o mesmo propósito com o qual foi mencionada no verso 9: “As sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis”: dar uma resposta dupla, um cumprimento duplo à profecia: As Sete cabeças como sete montes significando as sete colinas de Roma; e as sete cabeças como reis para identificar os papas que são reis. Vejamos, então, qual o significado que a palavra “também” nos transmite no verso 11. 

Inicialmente a Besta é apresentada no verso 3 do capítulo 17: “Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres”.

A Besta possui “sete cabeças”. Como vimos no verso 9, as cabeças são “sete reis”. E no verso 11, é dito que uma das “cabeças” (o sexto rei, que é o oitavo que retorna, pois faz parte do grupo dos sete) é TAMBÉM a própria besta. Como vemos, existe um cumprimento duplo: A besta que tem as cabeças (o Papado) e a cabeça como a própria besta (um papa).

Resumindo: A Besta = Oitavo Rei = Sexto Rei que retorna.

Esta é uma afirmação importante que nos auxiliará na compreensão do assunto. O segundo ponto é o tempo do verbo empregado: A besta...“também É”. O tempo do verbo (presente) indica que ela “existe”. Quando a besta É (se torna) o oitavo rei? Exatamente quando ela “surge do abismo”. Ela recupera seu poder e passa a reinar novamente (volta a existir de novo) (Veja Apoc.17:12).

A BESTA

ERA

NÃO É

EXISTE NOVAMENTE

(Existia)

(Não Existe)

SURGE DO ABISMO

 

É O OITAVO REI

Perceba que no verso 10 é dito que o sexto rei “existe” e no verso 11 é dito que “não é” (não existe). Isto ocorre por que o anjo desenrola a profecia progressivamente. Ele (a besta, o oitavo rei que é o “sexto” que retorna) era (estava vivo), não é (está morto) e será (surgirá do abismo). 

A BESTA

ERA (Existia)

NÃO É (Não Existe)

SURGIRÁ DO ABISMO

Estava Viva

Está Morta

“Ressurgirá”

 

 

 

“Toda” a erra se admirará ao ver a besta

TAMBÉM o oitavo Rei

Apocalipse 13 e 17 tratam da mesma besta (o mesmo poder). Compare Apoc. 13:1 com Apoc. 17:3. Em Apocalipse 13:3 João viu UMA das cabeças “como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta”.

Neste verso é repetida a frase “a terra se maravilhou”. O verbo é colocado no passado, enquanto que em Apocalipse 17:8, é posto no futuro. Porque isto ocorre? Trata-se do mesmo acontecimento visto em diferentes momentos no tempo. Apoc. 13:3 vê a besta um pouco mais à frente no tempo, enquanto que Apoc. 17:8 a vê um pouco antes na linha do tempo.

A seguir colocarei uma tabela com as frases coloridas para que o leitor possa comparar a incrível semelhança entre Apocalipse 13 e 17:

Apocalipse 13:3, 8

Apocalipse 17:8

“Então, vi uma de suas (da besta) cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta... e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo

“A besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá”.

 

A CABEÇA FERIDA DE MORTE

Apocalipse 17:3 começa dizendo que “UMA de suas CABEÇAS foi golpeada de morte”. Sabemos que esta “ferida mortal” ocorreu no dia 15 de fevereiro 1798. Este fato é historicamente reconhecido por todos. O General Bertier prendeu na Capela Sistina o Papa Pio VI e proclamou que o Papa não deveria exercer mais as suas funções a partir daquela data. E em 29 de agosto de 1799 na cidade Fortaleza de Valença o Papa Pio VI faleceu. Cerca de um século mais tarde o padre Jesuíta Joseph Rickaby disse que quando o Papa Pio VI faleceu “a metade da Europa pensou... que, junto com o papa morrera também o papado”. (Veja Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse, Mervyn Maxwel, p. 337).

A frase “ferida mortal” ou “ferida de morte” cumpriu-se à risca nestes episódios. A ferida foi feita em 1798 quando o papa foi levado cativo, e era “de morte” porque levou a cabeça da besta à morte em 1799. A besta (o papado) foi de fato ferida de morte (a cabeça).

A cabeça da besta que foi ferida de morte em Apocalipse 13 verso 3 era símbolo de UM indivíduo, um papa (Pio VI). O mesmo ocorre em Apocalipse 17! Se refere a um papa (o sexto rei que “também” é o oitavo)!

Apocalipse 13:3

Apocalipse 17: 8, 11

“Então, vi uma de suas (da besta) cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada”

“A besta que viste, era e não é (está morta), está para emergir do abismo e caminha para a destruição”. Verso 8

“E a besta, que era e não é (está morta), também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição”. Verso 11

 

Façamos um outro comparativo entre os dois versos, e vejamos as incríveis semelhanças que encontramos nestes versos:

Apocalipse 13:3

Apocalipse 17:8

“Então, vi uma de suas (da besta) cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta

“a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá”.

 

Quando ela surge do “abismo”, a ferida mortal é curada, e “toda a terra” (os que não foram inscritos no Livro da Vida) se maravilha ao “ver” a besta, “seguindo-a” e “adorando-a”.

Quando “toda a terra” se maravilha ao ver a besta é dito: “Quem é semelhante à besta?” (Apoc. 13:4). Perceba que algo espantoso acontece para causar semelhante admiração.

 

A BESTA

 

ERA

NÃO É

SERÁ

Apocalipse 13:3

538 D.C (o Imperador Justiniano concede ao Papa poderes de um Monarca)

Ferida (1798) Mortal na cabeça (1799) - Prisão e morte do Papa Pio VI

Ferida Mortal é curada (a cabeça ressurge

Apocalipse 17:8, 11

Existia

A besta permanece no Abismo (não existe)

A besta surge do Abismo

(volta a existir)

2. A BESTA SURGE DO ABISMO

Como explicou o irmão, Deus não coloca uma palavra por acaso na profecia. Quando Ele o faz, deseja transmitir uma mensagem especial para os seus servos. Notem que o texto diz que a besta (o oitavo rei) “está para emergir do abismo”. Este é nosso ponto de partida. Ora, a besta que “está para emergir do abismo”, é evidente que se encontra lá, pois é do abismo que ela subirá. O que Deus queria transmitir ao afirmar por meio do anjo que a besta estava para “emergir” do abismo?

A palavra grega para abismo é “abussos”. Esta palavra se encontra de forma extraordinária em Romanos 10:7: “Quem descerá ao abismo (abussos)?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos.”

Perceba que em Romanos o abismo é a sepultura (o hades), onde Cristo foi sepultado. Logo, abismo tem uma intima relação com morte e sepultura. A palavra sepultura, como sabemos é a tradução do termo grego “hades”. No antigo Testamento a sepultura é o “sheol”, e foi traduzida também como abismo. Veja:

“Ainda que desçam ao mais profundo abismo (Sheol), a minha mão os tirará de lá; se subirem ao céu, de lá os farei descer.” Amós 9:2

“Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo (Sheol), lá estás também;” Salmos 139:8

Veja também Números 13:33; Jó 11:8; Isa. 14:15.

Um segundo ponto importante para a compreensão do que seja “abismo” em apocalipse 17:8 é a relação do abismo com a destruição. Pois a passagem diz: “A besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição”. Em Apocalipse 9:11 diz que o nome do “anjo do abismo é abadom (hebraico) a apolion (grego). No antigo testamento ocorre também o mesmo. Veja:

a) “O Sheol and Abadom estão abertos diante do Senhor, quanto mais os corações dos homens!” (Provérbios 15:11 RSV)

b) “O Sheol e o Abadom jamais ficam satisfeitos, e os olhos do homem jamais se satisfazem.” (Provérbios 27:20 RSV)

Revela a estreita relação entre o abismo e destruição.

 

3. SINAIS E PRODÍGIOS

O termo “admirar” e “maravilhar” descritos em Apoc. 13:3 e Apoc. 17:8 é a tradução da palavra grega “thaumazo”. Encontramos este mesmo termo é mencionado 46 vezes no Novo Testamento. Esta palavra é usada na maioria das vezes em relação à reação das pessoas diante de um ato sobrenatural e miraculo. Vejamos alguns exemplos:

1. Ao Jesus repreender os ventos da tempestade

“Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar; e fez-se grande bonança. E maravilharam-se (thalmazo) os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” Mateus 8:26, 27.

2. A cura de um paralítico realizada por Jesus

“Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados —disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. E, levantando-se, partiu para sua casa. Vendo isto, as multidões, possuídas de temor (thalmazo), glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens”. Mateus 9:6-8.

3. A cura de um mundo endemoniado

“Ao retirarem-se eles, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado. E, expelido o demônio, falou o mudo; e as multidões se admiravam (thalmazo), dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel!” Mateus 9:33

4. A cura de muitos doentes

“E vieram a ele muitas multidões trazendo consigo coxos, aleijados, cegos, mudos e outros muitos e os largaram junto aos pés de Jesus; e ele os curou. De modo que o povo se maravilhou (talmazo) ao ver que os mudos falavam, os aleijados recobravam saúde, os coxos andavam e os cegos viam. Então, glorificavam ao Deus de Israel”. Mateus 15:30, 31.

5. Quando Jesus secou a figueira

“E, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente. Vendo isto os discípulos, admiraram-se (thalmazo) e exclamaram: Como secou depressa a figueira!” Mateus 21:19, 20.

6. A ressurreição de Cristo

“Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro. E, abaixando-se, nada mais viu, senão os lençóis de linho; e retirou-se para casa, maravilhado (thalmazo) do que havia acontecido”. Lucas 24:12.

7. A cura que Deus realizou por meio de Pedro e João

“À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por que vos maravilhais (thalmazo) disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?” Atos 3:12.

 

 O mundo se espanta com o incomum. Hoje, mais do nunca, está em vigor o ditado “é preciso ver para crer”. O extraordinário está por toda parte. Os filmes, programas de televisão, falam sobre o incomum, o incrível. Tudo parece tão real! É quase impossível distinguir a ficção da realidade. O mundo está maduro para o grande engano. As religiões em demonstrações extraordinárias de curas milagrosas, o espiritismo por todo lugar. O mundo está maduro para o grande engano!

Foi dito a respeito de João Batista: “Realmente, João não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito deste era verdade” João 10:41. Porque a maioria das pessoas não acreditou nele? Ele não fez nenhum sinal extraordinário. As pessoas estão pouco interessadas em saber se isto ou aquilo é verdade. O mundo está interessado em sinais!!! Certa vez perguntaram a Jesus: “Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti? Quais são os teus feitos?” (João 6:30). Aqui está a grande vantagem de Satanás! A mulher foi enganada através dos olhos (veja Gên. 3:6).  Milhões serão enganados da mesma forma.

O povo de Israel por séculos presenciou os grandes atos de Deus. A abertura do mar e do Rio Jordão, a queda das muralhas de Jericó, a água que saía da rocha, entre muitos outros. A este respeito falou o Senhor a Moisés e a todo o povo: Tendes visto tudo quanto o SENHOR fez na terra do Egito, perante vós, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra; as grandes provas que os vossos olhos viram, os sinais e grandes maravilhas” Deut. 29:2, 3.

O povo acostumou-se a basear sua fé apenas se presenciasse algum sinal miraculoso. Seus corações tornaram-se cada vez mais endurecidos. Isto chegou a tal ponto que Jesus afirmou: “Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis.” João 4:48. O diabo sabe disso! E tem se aproveitado deste fato.

Neste ponto, Satanás realizará uma obra “maravilhosa” diante dos olhos de todo o mundo. Cristãos e não cristãos foram preparados para o recebimento deste espantoso engano. Como diz o Apóstolo Paulo:

“Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.” (2 Ts 2:9-12 RA).

Esta é uma espantosa profecia que se encaixa com perfeição em Apocalipse 17:8! O que acontecerá então? Como vimos, Abismo se relaciona com sepultura. O que percebemos claramente é que ocorrerá uma falsa ressurreição. Satanás usará um de seus anjos que personificará o próprio João Paulo II. Como diz a Escritura:

“E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras”. II Cor. 11:14, 15.

Precisamente no momento que o suposto João Paulo II surgir da sepultura, o mundo inteiro (aqueles que não foram escritos no Livro da Vida) se maravilhará ao ver “João Paulo” vivo diante dos seus olhos. Esta é uma grande possibilidade! Esteja preparado para ela! Muitos milagres serão atribuídos ao Poder de João Paulo ele será literalmente adorado (Apoc. 13:8).

Convém lembrar uma fato ocorrido na Bíblia que traz mais certeza a esta possibilidade; um demônio personificar João Paulo. Este acontecimento é bastante conhecido de todos. Se encontra no livro de 1 Samuel, capítulo 28.

11 Então, lhe disse a mulher: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel.

12 Vendo a mulher a Samuel, gritou em alta voz; e a mulher disse a Saul: Por que me enganaste? Pois tu mesmo és Saul.

13 Respondeu-lhe o rei: Não temas; que vês? Então, a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que sobe da terra.

14 Perguntou ele: Como é a sua figura? Respondeu ela: Vem subindo um ancião e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou.

15 Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Então, disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se desviou de mim e já não me responde, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso, te chamei para que me reveles o que devo fazer.

16 Então, disse Samuel: Por que, pois, a mim me perguntas, visto que o SENHOR te desamparou e se fez teu inimigo?

17 Porque o SENHOR fez para contigo como, por meu intermédio, ele te dissera; tirou o reino da tua mão e o deu ao teu companheiro Davi.

Veja que o ser que se apresentou a Saul, tinha a voz de Samuel, a forma de Samuel, o jeito de Samuel, até profetizou como Samuel! Mas era um demônio! Veja o que comenta Ellen White sobre os acontecimentos dos últimos dias:

“Agentes satânicos sob forma humana tomarão parte neste último grande conflito, para opor-se à edificação do reino de Deus. Anjos celestiais em aparência humana também estarão no campo de ação. Os dois partidos antagônicos prosseguirão existindo até o encerramento do último grande capítulo da história deste mundo”. Review and Herald, 5 de agosto de 1909. Citado em A Verdade sobre os Anjos, p. 266.

“Satanás utilizará cada oportunidade para induzir os homens a apartar-se de seu concerto com Deus. Ele e os anjos que com ele caíram aparecerão na Terra como homens, procurando enganar. Os anjos de Deus igualmente aparecerão como homens, e farão uso de todos os meios em seu poder para derrotar os propósitos do inimigo. Temos uma parte a desempenhar”. Manuscript Releases, vol. 8, pág. 399. Idem.

Dentre os grandes sinais e prodígios de mentira, que são uma simulação dos grandes milagres realizados por Deus, o maior e mais bem sucedido será uma falsa ressurreição do “homem” mais venerado na atualidade e respeitado por quase todos os religiosos do mundo! Satanás se transformará no Jesus para os cristãos, no Messias para os Judeus, no Maitréia da Nova Era. Um de seus anjos (ministros de justiça) transformar-se-á em Maria a Mãe do menino Jesus (para os Católicos) a Rainha dos Céus (para os religiosos orientais), Hindus, budistas e adeptos de outras religiões verão nessa “gloriosa” mulher a “Deusa Mãe” e prostar-se-ão aos seus pés para adorá-la

Este é o esboço de nosso estudo. Como dissemos no início podemos estar errados em um ou todos os aspectos; mas cremos que esteja em acordo com os acontecimentos proféticos. Solicitamos que aqueles que discordarem de nossa posição nos envie um e-mail, a fim de que possamos analisar outros posicionamentos a respeito do assunto.

 

OS MESSIAS ESPERADOS

Recomendamos ao leitor que busque mais informações na Internet ou outros livros sobre a esperada vinda de um messias. Todas as religiões o esperam. Tive a curiosidade e descobri algumas coisas interessantes. Abaixo segue as informações conseguidas em sites na net.

As escrituras de muitas religiões falam a respeito de um líder vindouro que irá consumar o cumprimento da divina vontade sobre a terra. Ele manifestaria em sua pessoa a justiça e compaixão de Deus, e trará a destruição final do mal e estabelecerá o Reino do Céu sobre a terra. O Messias Hebreu (‘Cristo’ em grego significa ‘o ungido’) a pessoa escolhida por Deus para esta missão e se esforçaria para completá-la. Mas enquanto o termo Messias é restrito a somente poucas religiões, profecias que um líder virá e realizará semelhante missão são quase universais. As religiões o reconhecem por vários nomes: os Judeus pelo prometido Messias; os Cristãos o Messias que é Jesus de Nazaré que veio e subiu ao Céu mas reaparecerá (Talvez de um novo modo) em sua Segunda vinda. Os Mulçumanos também esperam o segundo advento do Messias como um Imam Mahdi Mulçumano. O Budismo profetiza a vinda de Buda Maitréia; a escritura Vaishnavite Hindu profetiza a futura descida de um avatar chamado Kalki; nas escrituras Zoroástricas profetizam a vinda do Saoshyant; e alguns textos de Confúcio falam de um futuro Homem verdadeiro que finalmente irá trazer paz ao mundo instituição perfeita dos Caminhos de Confucio.

 

Quem é Maitréia?

Ele tem sido aguardado por gerações por todos os membros das grandes religiões. Os Cristãos o conhece como o Cristo, e aguardam seu iminente retorno. Os Judeus o esperam como o Messias; Hindus buscam a vinda de Krishna; os Budistas o esperam como o Buda Maitréia e os Mulçumanos o Iam Mahdi ou Messias.

Embora os nomes sejam diferentes, muitos acreditam que todos eles se referem ao mesmo ser: O Ensinador Mundial, cuja pessoa é Maitréia.

Preferindo ser conhecido simplesmente como o Professor, Maitréia não veio como um líder religioso, ou para fundar uma nova religião, mas como professor e guia para as pessoas de cada religião e daqueles que não têm religião.

No primeiro século antes de Cristo, vemos grandes mudanças nas religiões e adorações da Índia. Um dos maiores desenvolvimentos religiosos é a Seita  Mahayana do Budismo. Hoje esta é a parte dominante do Budismo e é mais encontrada na China e Japão. A forma original de Budismo é chamada Hinayana ou Teravada e ela é seguidas em Ceilon, Burma e Sião.

Um importante desenvolvimento no Budismo Mahayana foi a crença em um Bodhisattva ou divino salvador. O Conceito Bodhisattva eleva a virtude de compaixão (Karuna) à igualdade com o conhecimento (prajna). O Bodhisattva exerce sua compaixão ao transferir seus próprios méritos para seus devotos. 

Maitréia na tradição budista, o buda futuro, atualmente é um bodhisattva que reside no céu, que irá descer para a terra e pregar uma nova dharma (“lei”).

Romila Thapar em seu livro "A História da Índia," (Volume 1, págs. 131-134) escreveu:

“Existem outros aspectos do Budismo Mahayana, que parecer ter tido suas origens fora da Índia. Entre elas está a idéia da vinda do Buda Maitréia para salvar o mundo, com o qual está ligado ao conceito do ‘salvador sofredor’ – o budhisattva redime a humanidade através de seus próprios sofrimentos: evidentemente a novas crenças atuais na Palestina eram conhecidas pelos budistas nestes tempos.

“Vishnu assume várias formas ou encarnações e entra no mundo dos homens primeiro para salvá-los do mal.

O Conceito de um Salvador Divino visto no Budismo Mahayana é claramente originário do Cristianismo. O Budismo Shin, uma seita predominante no Japão ensina a justificação somente pela fé.

Grato,

Vosso servo em Cristo.

Marcelo Gomes
e-mail: pregadormgo@gmail.com
Deus continue abençoando o seu povo.

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