Supondo que Gabrielli tenha sido assassinada pelo tarado...

Prezados amigos  e irmãos Editores do Aventistas.com:

Tenho acompanhado em seu site todos os comentários sobre o brutal e cruel assassinato da menina Gabrielli dentro das instalações de um templo adventista no horário de culto sem que nenhum membro da igreja tomasse conhecimento de nada.  Na maioria dos templos adventistas muitas pessoas (visitantes e desconhecidos) entram e saem sem que ninguém note. Não há geralmente uma equipe preparada para receber os visitantes, cumprimentá-los de forma amigável, anotar seus nomes e até endereços para uma eventual visita. É uma excelente oportunidade para um trabalho missionário fácil de ser feito e muito eficaz  nos seus resultados. Uma oportunidade que geralmente não é usada.(Se o visitante for adventista, é também uma oportunidade para estreitar os laços de amizade com irmãos). E no caso de pessoas de má fé (bandidos e ladrões) que possam adentrar a igreja, essa equipe pode até inibir a ação destes elementos. Não quero afirmar que os irmãos da igreja onde ocorreu o triste fato com a menina Gabrielli também praticam tal negligência. Entretanto três erros foram  cometidos pela liderança daquela igreja.  Vejamos:

1- Se a menina foi entregue às professoras ( ou monitoras) para participar  de uma classe de crianças, esta deveria estar na responsabilidade desta equipe e jamais ela poderia sair dali sem que fosse entregue aos pais ou responsáveis. Esta negligência foi grave. Conforme os comentários que li neste site, a menina estava sozinha no pátio da igreja e se tornou uma preza fácil.

2- Deveria ter uma pessoa (diácono, por exemplo) na entrada da igreja ou nas imediações para recepcionar os visitantes ou até para observar o ambiente  em volta da igreja. A presença de qualquer pessoa ali iria presenciar a ação do mau elemento e a tragédia poderia ser evitada.

3- O terceiro erro não está relacionado às causas deste fato  lamentável, mas é uma conseqüência dele. Ao invés de pedir perdão à família e à população, alguém inventou uma mentira. Foi dito que a menina foi entregue a alguém que se identificou como pai. (Que me perdoem os irmãos se porventura esta afirmativa for verdadeira). O próprio agressor confessou que a menina estava só  e ele aproveitou a oportunidade. Ele não precisou entrar na igreja e afirmar que era o pai da criança. Um comportamento como esse de se identificar como  pai da criança, dificilmente seria feito  por um desconhecido em um lugar cheio de pessoas.

De acordo com as últimas notícias, provavelmente o suspeito  seja inocente. Se esta alternativa for verdadeira, o agressor estava dentro da igreja. E se não houve agressor, mas apenas um acidente, o erro número 1 se torna ainda mais sério. E o erro número 2, anteriormente citado, possivelmente não tenha acontecido ou seja havia pessoas na porta da igreja, observaram tudo, mas não havia ninguém com atitude suspeita andando por ali.

Diante do acabo de afirmar, na minha opinião, a atitude cristã da igreja (liderança e membros) e até da IASD nacional deve ser a seguinte: Reconhecer humilde e publicamente o erro cometido. Pedir perdão à família e  à sociedade usando para isto uma visita pessoal à família e os meios de comunicação para atingir  a sociedade. Pagar qualquer indenização proposta pela Justiça sem recorrer.

Tenho muito desejo de que este comentário seja publicado para que os irmãos desta igreja possam ter a oportunidade de tomar esta atitude. Eu creio muito que este ato está em harmonia com os ensinamentos de Cristo. E não adianta ter apenas boas intenções. Todos nós sabemos que o caminho do inferno está calçado com boas intenções. É meu desejo  que o Eterno nos oriente em nossa carreira cristã.

Se quiserem, podem  publicar meu nome.

Lineu R. Reis  ( DF)

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