Agentes de Roma Influenciam Nova Declaração da Igreja Adventista Sobre Evangelização e Proselitismo

Depois da veneração das imagens de escultura na abertura das reuniões em Toronto, a Associação Geral decidiu nesta segunda-feira publicar novo documento em que a Iasd se compromete a não pressionar ninguém a mudar de religião, com o argumento de que essa decisão seja vantajosa já aqui neste mundo, nem agredir outras denominações. Obviamente isso está sendo dito de forma até certo ponto velada, mas nas entrelinhas percebe-se a influência poderosa da Igreja Católica, que está conseguindo fazer com que o evangelismo se torne politicamente incorreto em todo o mundo. 

A Assembléia Nacional Francesa, por exemplo, está analisando uma lei que permitirá pôr na cadeia por até dois anos os religiosos considerados "proselitistas". A proposta aponta a restrição do crescimento de 173 seitas que estariam numa lista negra, incluindo Testemunhas de Jeová, Cientologistas, Unificacionistas e até a Convenção Batista do Sul, uma das maiores denominações dos EUA. Logo, logo, vai ser crime convencer alguém a mudar de religiao na França. 
(Fonte: )

Estava previsto há mais de um século, claro, mas não percebíamos (ou não queríamos que fosse verdade) que a nossa igreja estaria entre as denominações protestantes que estenderiam o braço por sobre o oceano para apertar a mão do pontífice romano e cumprir a profecia. Uma leitura mais atenta do livro O Grande Conflito indica, porém, que não haverá exceção: 

"A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará 'com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça;' e 'os que não receberam o amor da verdade para se salvarem' serão deixados à mercê da 'operação do erro, para que creiam a mentira.' II Tessalonicenses 2:9-11. A queda de Babilônia se completará quando essa condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha consumado em toda a cristandade." O Grande Conflito, pág. 389. 

No final do século passado, 1895 por aí, Ellen G. White afirmou que, naquela época, não se podia dizer que a Igreja Adventista fizesse parte ou estivesse em Babilônia. Mas ela própria previu: "A mudança é gradual, e o cumprimento perfeito de Apocalipse, capítulo 14, verso 8, está ainda no futuro." Idem, pág. 389. Todas as denominações, como instituição, inclusive a nossa, serão seduzidas por Roma! "Toda a cristandade" escreveu Ellen G. White. (Pessoalmente, acredito que este pode não ser o último Papa, mas não existiria melhor disfarce para o Anticristo, antes de se apresentar como o próprio Cristo, do que camuflar-se como um simpático velhinho, doente, frágil, que só quer a paz para a humanidade...)

Jamais poderia a Igreja Adventista publicar uma nota que contraria frontalmente o que dizem as Santas Escrituras, como essa cujo teor começou a ser formulado ontem (03/07/00) em Toronto. Se você entende um pouco de inglês, a íntegra da notícia está em: http://session2000.adventist.org//news/data/2000/6/962658328/index.html.en

Por influência do maior amigo de Roma dentro da Igreja Adventista, o irmão Bert Beach, diretor de relações interreligiosas, estamos nos comprometendo a não mais atrair alguém para nossa fé sob o argumento de que a aceitação do Evangelho Eterno traga qualquer vantagem material ainda nesta vida e a não fazer qualquer referência negativa a outra confissão religiosa.

Ora, se Jesus Cristo nos disse que aquele que busca em primeiro lugar o reino dos Céus tem tudo de que precisa acrescentado e se Deus nos manda oferecer às pessoas a possibilidade de escapar das pragas que cairão sobre Babilônia, a grande prostituta e mãe de todas as denominações falsas, como podemos fazer o compromisso mencionado acima?

Detalhe adicional: Na noite desta terça-feira, após quase 24 horas sem novas notícias de Toronto, o texto referenciado acima foi retirado do ar e substituído por uma nova versão mais completa (ou mais dissimulada). Está em: http://session2000.adventist.org/news/data/2000/6/962757633/index.html.en 

"Atividade evangelística e missionária requer respeito à dignidade de todos os seres humanos. Indivíduos devem ser verdadeiros e transparentes quando se relacionarem com outros grupos religiosos. Terminologia deverá ser usada para evitar ofensas entre outras comunidades religiosas. Declarações que são falsas ou que ridicularizem outras religiões não devem ser feitas."

Nas entrelinhas, o objetivo de palavras tão bem escolhidas é proibir que qualquer membro da igreja identifique a Igreja Católica com Babilônia, a meretriz do Apocalipse, ou o papado com a besta, em seus estudos bíblicos, sermões, textos ou programas de rádio e tevê. Mas acima do respeito à dignidade humana e a individualidade, deve estar nossa preocupação com a possibilidade de que essas pessoas se percam eternamente. 

Um médico não pode respeitar tanto seu paciente a ponto de não lhe dizer que é portador de uma doença gravíssima e precisa de cuidados especiais e mudanças de hábito. Nossos colportores não podem deixar de oferecer O Grande Conflito a católicos simplesmente porque a autora diz, entre outras coisas, que: "Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás, monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade." O Grande Conflito, pág. 48.

É inadmissível, portanto, que nossos líderes continuem aceitando e estreitando cada vez mais esse relação promíscua com a Igreja de Roma, a ponto de explicitá-lo com freqüência na homepage da própria Associação Geral. Veja direto do site em http://www.adventist.org/news/data/2000/5/962150548/index.html.pt.

Confira também registros anteriores:

De Olho nos Milhões do Governo Americano

"Conversão é uma experiência do Espírito e não deve, portanto, de nenhum modo ser conectada ao oferecimento e recebimento de estímulos materiais. Embora o direito de engajar-se em atividades humanitárias deva ser plenamente reconhecido, essas ações nunca devem estar associadas ao evangelismo de modo a explorar pessoas vulneráveis pelo oferecimento de incentivos materiais para pressioná-las a mudar de religião." 

Neste ponto, a nova declaração da Associação Geral sobre proselitismo acata imposições veladas da Igreja Católica ao governo dos Estados Unidos, patrocinador oficial da Adra. Se continuar a fazer evangelismo associado ao atendimento social de emergência em localidades atingidas por algum tipo de flagelo, a Igreja Adventista deixará de receber centenas de milhões de dólares de ajuda financeira do governo americano. De fato, é essa a explicação para essa nova postura "evangelística".

Para entender melhor, os escândalos financeiros em que a nossa igreja tem-se envolvido já a algum tempo, leia esta reportagem publicado pelo jornal Los Angeles Times em 1998: Correntes de Mudanças Rondam os Adventistas do 7º Dia.

Hora de obedecer a Deus

"Não poucos se acham descontentes com sua atual condição e anelam mais clara luz. Debalde olham para a imagem de Cristo nas igrejas a que estão ligados. Afastando-se essas corporações mais e mais da verdade, e aliando-se mais intimamente com o mundo, a diferença entre as duas classes aumentará, resultando, por fim em separação." Idem, pág. 389. Quando a igreja se posiciona contra a Bíblia, em transgressão aberta da Santa Lei de Deis e contrária ao Evangelho, é hora de cada um agir como Daniel, que não se importou com o decreto do rei e continuou orando a Deus pela manhã, à tarde e a noite.

Neste final de semana, exibiremos aqui evidências irrefutáveis do duplo papel exercido pelo irmão Bert Beach, que intermedia relações promíscuas da Igreja de Deus com a Prostituta do Apocalipse. Você acha que a Igreja Adventista seria capaz de presentear o Papa com uma medalha de ouro? Pois saiba que isso já aconteceu em 1977! E o autor da "homenagem" foi exatamente o irmão Beach.


Até as Nações Unidas Enviaram Representante. Por quê?Photo 9

Joseph Verner Reed, sub-secretário geral das Nações Unidas, esteve também presente em uma das reuniões da Associação Geral em Toronto. Segundo a Adventist Review, ele foi convidado por seu "bom amigo" ex-presidente da Associação Geral, Neal Wilson. (As aspas constam da legenda original desta foto.) Em recente concílio ministerial, realizado no ano passado, houve também um representante das Nações Unidas. O que fazem esses homens em nossas reuniões de cúpula?


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