Documentos Católicos Recentes Comprovam Preocupação Dominical Ecumênica de João Paulo II

Textos em vermelho referem-se a palavras do Papa.

O DOMINGO

No texto abaixo, o papa assume que a santificação do domingo foi colocada em lugar de um dia santo pagão, o dia do sol, para facilitar a aceitação de Jesus pelos gentios.

"27... De facto, uma perspicaz intuição pastoral sugeriu à Igreja de cristianizar, aplicando-a ao domingo, a conotação de dia do sol , expressão esta com que os romanos denominavam este dia e que ainda aparece em algumas línguas contemporâneas, (29) subtraindo os fiéis às seduções de cultos que divinizavam o sol e orientando a celebração deste dia para Cristo..." (Carta Apostólica Dies Domini)"

Abaixo, o papa diz ainda que as autoridades civis devem atentar para a santificação desse dia. É evidente que esse texto abre caminho para a interferência da Igreja no Estado, um dos maiores erros já cometidos por ela, já que Jesus disse " O meu Reino não é deste mundo". Leia o texto:

"Por isso, é natural que os cristãos se esforcem para que, também nas circunstâncias específicas do nosso tempo, a legislação civil tenha em conta o seu dever de santificar o domingo..." (Carta Apostólica Dies Domini)

O texto abaixo demonstra mais uma vez que a Igreja Católica incorporou, através dos tempos, várias TRADIÇÕES contrárias a Palavra de Deus. Algo, no mínimo, estranho para quem se diz ser "o corpo de Cristo", uma vez que Ele disse: "a amizade com o mundo é inimizade contra Deus", ou seja, devemos estar ligados à videira que é Cristo e não a TRADIÇÕES pagãs.

"79. Deste modo, o domingo constitui o modelo natural para se compreender e celebrar aquelas solenidades do ano litúrgico, cujo valor espiritual para a existência cristã é tão grande que a Igreja decidiu sublinhar a sua importância, impondo aos fiéis a obrigação de participar na Missa e observar o descanso, mesmo quando coincidem em dia de semana. (125) O número destas festas foi variando ao longo das diferentes épocas, tendo em conta as condições sociais e económicas, o arraigamento delas na tradição, e ainda o apoio da legislação civil. (126)" (Carta Apostólica Dies Domini)

O ordenamento canônico-litúrgico atual prevê a possibilidade de cada Conferência Episcopal, em virtude de circunstâncias próprias do seu país, reduzir a lista dos dias de preceito. Uma eventual decisão nesse sentido, porém, precisa de ser confirmada por uma aprovação especial da Sé Apostólica, (127) e, se fosse o caso da celebração dum mistério do Senhor, como a Epifania, a Ascensão ou a solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, tal celebração deve passar para o domingo seguinte, segundo as normas litúrgicas, para que os fiéis não sejam privados da meditação do mistério. (128) Os Pastores procurarão diligentemente encorajar os fiéis a participarem na Missa também nas festas de certa importância que calham durante a semana. (129) (Carta Apostólica Dies Domini)

O texto abaixo reafirma o que nós adventistas sempre dissemos e foi contestado pelos católicos.O domingo só passou a ser adotado como dia santo entre os cristãos, depois da união do Estado com a Igreja, porque isso abriu espaço para que as TRADIÕES PAGÃS fossem introduzidas como fé apostólica.

"64. Durante alguns séculos, os cristãos viveram o domingo apenas como dia do culto, sem poderem juntar-lhe também o significado específico de descanso sabático. Só no século IV é que a lei civil do Império Romano reconheceu o ritmo semanal, fazendo com que, no dia do sol , os juízes, os habitantes das cidades e as corporações dos diversos ofícios parassem de trabalhar. (107)" (Carta Apostólica Dies Domini)

O domingo centraliza as atenções para mais uma falsidade, a intervenção de Maria. Obviamente, todos nós apreciamos a fé desenvolvida por ela em Jesus Cristo, mas em nenhuma passagem da Bíblia nos é apresentada alguma função intercessora da mãe de Jesus.

"86. Confio o acolhimento frutuoso desta Carta Apostólica pela comunidade cristã à intercessão da Virgem Santa... Ela está presente em cada domingo da Igreja..."

"....Domingo a domingo, o povo peregrino segue o rasto de Maria, e a sua intercessão materna torna particularmente intensa e eficaz a oração que a Igreja eleva à Santíssima Trindade.(Carta Apostólica Dies Domini)"

O texto prega a obrigatoriedade da guarda do domingo, umas das predições de Ellen G. White.

"81. Verdadeiramente grande é a riqueza espiritual e pastoral do domingo, tal como a tradição no-la confiou. Vista na totalidade dos seus significados e implicações, constitui, de algum modo, uma síntese da vida cristã e uma condição necessária para bem a viver. Compreende-se, assim, por que razão a Igreja tenha particularmente a peito a observância do dia do Senhor, permanecendo ela uma verdadeira e própria obrigação no âmbito da disciplina eclesial. Mas, uma tal observância, antes ainda de ser sentida como preceito, deve ser vista como uma exigência inscrita profundamente na existência cristã..." (Carta Apostólica Dies Domini)

O ECUMENISMO

Sobre o ecumenismo, o texto abaixo lança luz sobre dois aspectos: para se chegar ao consenso entre os cristãos de diferentes denominações, a igreja Católica e o papa exigem (1) que se aceitem as "verdades" entregues a eles, tais como a intercessão de Maria, e que (2) o papa é o representante de Deus na Terra. Um falso representante, como sabemos, pois apela para "deuses estranhos" e à TRADIÇÃO pagã.

"(sobre o ecumenismo) 79. Já desde agora, é possível individuar os argumentos que ocorre aprofundar para se alcançar um verdadeiro consenso de fé: 1) as relações entre Sagrada Escritura, suprema autoridade em matéria de fé, e a Sagrada Tradição, indispensável interpretação da palavra de Deus; 2) a Eucaristia, sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo, oferta de louvor ao Pai, memória sacrifical e presença real de Cristo, efusão santificadora do Espírito Santo; 3) a Ordem, como sacramento, para o tríplice ministério do episcopado, do presbiterado e do diaconado; 4) o Magistério da Igreja, confiado ao Papa e aos Bispos em comunhão com ele, concebido como responsabilidade e autoridade em nome de Cristo para o ensino e preservação da fé; 5) a Virgem Maria, Mãe de Deus e Ícone da Igreja, Mãe espiritual que intercede pelos discípulos de Cristo e pela humanidade inteira." (Encíclica Sobre o Empenho Ecumênico. 1994)

A EXIGÊNCIA DE ACEITAÇÃO DO PAPA COMO O CABEÇA DA IGREJA

"Com o poder e autoridade sem os quais tal função seria ilusória, o Bispo de Roma deve assegurar a comunhão de todas as Igrejas. Por este título, ele é o primeiro entre os servidores da unidade. Tal primado é exercido a vários níveis, que concernem à vigilância sobre a transmissão da Palavra, a celebração sacramental e litúrgica, a missão, a disciplina, e a vida cristã. Compete ao Sucessor de Pedro recordar as exigências do bem comum da Igreja, se alguém for tentado a esquecê-lo em função dos próprios interesses. Tem o dever de advertir, premunir e, às vezes, declarar inconciliável com a unidade da fé esta ou aquela opinião que se difunde. Quando as circunstâncias o exigirem, fala em nome de todos os Pastores em comunhão com ele. Pode ainda - em condições bem precisas, esclarecidas pelo Concílio Vaticano I - declarar ex cathedra que uma doutrina pertence ao depósito da fé.152 Ao prestar este testemunho à verdade, ele serve a unidade." (Encíclica Sobre o Empenho Ecumênico. 1994)

"A comunhão de todas as Igrejas particulares com a Igreja de Roma: condição necessária para a unidade, 97. A Igreja Católica, tanto na sua praxis como nos textos oficiais, sustenta que a comunhão das Igrejas particulares com a Igreja de Roma, e dos seus Bispos com o Bispo de Roma, é um requisito essencial - no desígnio de Deus - para a comunhão plena e visível. De facto, é necessário que a plena comunhão, de que a Eucaristia é a suprema manifestação sacramental, tenha a sua expressão visível num ministério em que todos os Bispos se reconheçam unidos em Cristo, e todos os fiéis encontrem a confirmação da própria fé. A primeira parte dos Actos dos Apóstolos apresenta Pedro como aquele que fala em nome do grupo apostólico e serve a unidade da comunidade - e isto no respeito da autoridade de Tiago, chefe da Igreja de Jerusalém. Esta função de Pedro deve permanecer na Igreja para que, sob o seu único Chefe que é Cristo Jesus, ela seja no mundo, visivelmente, a comunhão de todos os seus discípulos." ( Encíclica Sobre o Empenho Ecumênico. 1994)

A Igreja Católica insiste em colocar Maria, mãe de Deus, como parte integrante do plano da salvação, e baseando-se em textos distorcidos, diz que ela merece nossa devoção, honra e exaltação, ações que o próprio Deus separou para si. "Só Ele merece toda honra e toda a gloria".

Outro ponto importante é que, ao elevarmos preces a uma entidade que já morreu, caímos em outro pecado, a invocação dos mortos! Na história do antigo Israel, não vemos nenhum registro em que isso tenha ocorrido. Pelo contrário, esta prática era considerada pecado grave. Mesmo os maiores profetas, depois de mortos, nunca foram solicitados a ajudar os filhos de Deus.

No Novo Testamento, também não é incentivada esta prática, Jesus disse: "Tudo o que pedires em meu nome..." Ou seja, se temos necessidade de auxílio, devemos ir a Deus através de Jesus. Mas a Igreja Católica introduziu esta mentira, mais uma, para sacralizar a prática pagã de se buscar a ajuda dos mortos. O pior é que para isso, utilizam-se de uma imagem de escultura, mas, segundo Jó "eles não nos podem ouvir".

"O plano divino da salvação, que nos foi revelado plenamente com a vinda de Cristo, é eterno. Ele é também - segundo o ensino contido na mesma Carta e noutras Cartas paulinas (cf. Col 1, 12-14; Rom 3, 24; Gál 3, 13; 2 Cor 5, 18-29) - algo que está eternamente ligado a Cristo. Ele compreende em si todos os homens; mas reserva um lugar singular à «mulher» que foi a Mãe d'Aquele ao qual o Pai confiou a obra da salvação." ( Encíclica Resemptoris Mater. 1987)

"28. Como diz o Concílio, «Maria ... pela sua participação íntima na história da salvação... quando é exaltada e honrada, atrai os fiéis ao seu Filho e ao sacrifício dele, bem como ao amor do Pai» (64) Por isso, a fé de Maria, atendo-nos ao testemunho apostólico da Igreja, torna-se, de alguma maneira, incessantemente a fé do Povo de Deus que está a caminho: a fé das pessoas e das comunidades, dos encontros e das assembléias e, enfim, dos diversos grupos que existem na Igreja." ( Encíclica Resemptoris Mater. 1987)

"Se ela mesma foi quem primeiro experimentou em si os efeitos sobrenaturais desta mediação única - já aquando da Anunciação ela tinha sido saudada como «cheia de graça» - então tem de se dizer que, em virtude desta plenitude da graça e de vida sobrenatural, ela estava particularmente predisposta para a «cooperação» com Cristo, único mediador da salvação humana. E tal cooperação é precisamente esta mediação subordinada à mediação de Cristo. No caso de Maria trata-se de uma mediação especial e excepcional, fundada na sua «plenitude de graça», que se traduzia na total disponibilidade da «servado Senhor»." ( Encíclica Resemptoris Mater. 1987)

"... Maria não abandonou este papel de salvação, mas com a sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna».(104) Com este carácter de a intercessão», que se manifestou pela primeira vez em Caná da Galileia, a mediação de Maria continua na história da Igreja e do mundo..." ( Encíclica Resemptoris Mater. 1987)

Todos esses trechos de documentos católicos são recentes e são todos atribuídos ao atual papa João Paulo II. Em 20 anos, JP2 está fazendo o que todos os outros papas do século não conseguiram! A "ferida" mortal está sendo curada e o papado anseia ter o seu domínio e poderio de volta. Faz pouquinho tempo, durante um de seus mega-shows  o Padre Marcelo disse uma frase interessante que nos faz relembrar os tempos em que a Igreja tinha o poder em suas mãos e, por sinal, o usou para fazer o mal e ensinar mentiras. 

O padre-cantor disse em alto e bom som: "NINGUÉM SEGURA A IGREJA CATÓLICA!" É algo a se pensar. 

Existem muitas outras coisas que nos fazem crer que a união das igrejas não tem, de fato, nenhum vínculo com o que Jesus pregou; e que o domingo é o ponto que as unirá.

Voltemos àquele texto do início deste artigo: "a amizade com o mundo é inimizade contra Deus" . As tradições pagãs nã podem suplantar a Santa e eterna lei de Deus.- Colaboração enviada pelo leitor Nilson Jones, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Movimento de Reforma.

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