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Arte ou imoralidade? 

Rafael Streithorst

Ele tem uma habilidade rara e notável. Certamente, é um dom extraordinário que um escultor possa transformar o metal frio, duro, em esculturas que parecem tão macias quanto a carne. Issa é tal artista, um verdadeiro mestre "de bronze vivo”. Sua habilidade é capturar a beleza e a vitalidade e o espírito interno da figura humana. Trabalha como escultor profissionalmente por quase duas décadas. Seus trabalhos são exibidos através da América desde 1985. Ele tem paixão pela perfeição. O processo que cria o “bronze vivo” e árduo e vagaroso, levando muitas centenas, às vezes milhares de horas, são envolvidas na criação. Muitas ferramentas permanecem pouco mudadas daquelas usadas por Michelangelo e Rodin.

Sua especialidade é o “nu artístico”, a mesma forma de “arte” que filmes e revistas, como a Playboy, alegam exercer.

Mas até onde a arte se confunde com a imoralidade. Onde acaba um e começa o outro? Será que isso é tudo questão de consciência?

Se nos voltarmos à uma praia de nudismo veremos que seus freqüentadores agem com extrema naturalidade. De acordo com eles não há imoralidade, mas fora desse ambiente, com certeza, esse tipo de conduta causaria polêmica. Até aonde é tolerado o nu? Será que o ambiente determina o seu grau de imoralidade? Se um motorista andar sem camisa no trânsito, logo ele seria multado por atentado ao pudor. Num desfile de moda, isso é extremamente normal.

Spring Victor Issa, sem dúvidas, é um grande artista. Talvez um dos maiores. Seus trabalhos têm uma perfeição tão grande, a ponto de lhe apelidarem de "Bronze Vivo". Tão perfeito que chega a chocar. Vendo suas obras não é preciso nem refletir onde e como ele se inspira para criar as formas detalhadas de suas esculturas. (Veja uma delas ao lado)

Com certeza sua perfeição é indiscutível. Fica difícil se dizer se é real ou não. Choca, não é? Sem dúvidas é muito sensual. Mais talvez do qualquer revista masculina. Mas, é “arte”.

Imaginem um colégio onde se prega a boa conduta cristã, os padrões morais, o cuidado com o corpo e a preservação da saúde, chamando o presidente da Philip Morris, indústria de cigarros, para dar uma palestra sobre administração. Foi mais ou menos isso que ocorreu há quase um mês atrás em Toronto, no Canadá, quando Victor Issa teve a oportunidade de expor suas lindas obras e atrair a atenção de muitos para a sua “arte” com a finalidade de dar seu exemplo. A pergunta que fica é: Será que antes de chamar alguém para expor seus trabalhos em uma instituição não deveríamos levar em conta seus padrões morais?


Expondo um perfeito contorno

Juliana Trivellato

Há pessoas que desenham bem, tocam um instrumento, outros são ótimos líderes e professores. O que seria de nós se não fossem os bons médicos? 

Fomos dotados de talentos, devemos retribuí-los, aperfeiçoando-os a cada dia.

Victor Issa é um artista (escultor) dotado de um talento ímpar, reconhecido internacionalmente.

Suas esculturas são perfeitas.Observando-as, podemos perceber que há realmente a existência de dons.Uns as vêem como algo pornográfico, mas não é essa a intenção do artista.

As pessoas devem tirar de seus olhos a venda que o mundo oferece e passar a enxergar as coisas por outro ângulo, observando o conteúdo e não o seu contorno.

Existe uma pessoa que é a cabeça. A nossa raciocina através desta. Deus não nos criou para sermos presos às leis, ou seja, legalistas. Ele quer que exploremos e conheçamos tudo o que a nós foi feito.

Como podemos conhecer algo sem explorar? 

O nu artístico é uma forma do homem explorar seu próprio eu e, com inteligência, descobrir as diferenças entre sexo e corpo. 

Nosso próprio Criador fez-nos nus, sem malícia alguma, pensando na salvação de nosso conteúdo. Este, que será salvo, se assim buscarmos, é a parte principal do nosso caráter, conseqüência do exercício do nosso dom doado. Por isso, devemos exercitá-lo, senão seremos pessoas de várias personalidades por não defendermos nossa própria opinião.

Não devemos influenciar pessoas a pensarem como nós, mas sim as fazer refletir sobre temas expostos por nós através de nosso dom. Foi essa a intenção de Victor Issa e ele alcançou seu objetivo.

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Fonte: http://agencia.iaec2.br/editorias/debate.htm

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