CONFERÊNCIA Gustav Niebuhr "Esta é uma oportunidade única para os líderes religiosos terem algum impacto sobre o processo político", disse Bawa Jain, um veterano de atividades interreligiosas que é o secretário geral do evento, a Reunião de Cúpula de Religiosos e Líderes Espirituais para a Paz Mundial no Milênio. Jain, de 44 anos, nascido na Índia e cidadão americano que vive em New Jersey, viajou exaustivamente, pedindo o comparecimento de pessoas proeminentes dos mundos do budismo, cristianismo, hinduísmo, islamismo, judaísmo e outras religiões. O encontro, apoiado por um enorme junta consultiva composta de figuras religiosas, estudiosos e diplomatas, foi organizado em cooperação com a Assembléia Geral da ONU. Mas não é um evento oficial da ONU, e seu financiamento veio na maior parte de fundações. Em termos de amplitude, o evento não é único. Em encontros realizados na África do Sul no ano passado e em Chicago em 1993, o Parlamento das Religiões do Mundo atraiu ampla participação interreligiosa. Mas pode ser, como Jain disse, o maior em termos de participação de lideranças de alto nível. Entre suas metas está a criação de uma junta consultiva de líderes religiosos para trabalhar com as Nações Unidas. Os fatores que parecem ter ajudado a atrair os participantes foram: a localização do evento, nas Nações Unidas; o momento, o ano 2000; e o tema da paz. Quinhentos delegados estão vindo, muitos acompanhados de associados. Além das figuras religiosas já mencionadas acima -o rabino Meir Lau, de Israel; o aiatolá Abdollah Vaeze Javadi, do Irã; o reverendo Konrad Raiser do Conselho Mundial de Igrejas; e Ela Gandhi- entre os participantes estão incluídos o cardeal Francis Arinze, um represente oficial do papa João Paulo II; Kuni Kuniaki, sumo sacerdote do Grande Templo xintoísta de Ise, no Japão; a bispo Vashti McKenzie, a primeira mulher bispo da Igreja Episcopal Metodista Africana. (Uma figura importante que não estará presente é o Dalai Lama, o líder espiritual do Tibete, cuja presença nas Nações Unidas foi impedida pelas objeções da China, lançando uma sombra sobre o encontro.) Tradução: George El Khouri Andolfato Fonte: http://www.uol.com.br/times/nytimes/ny2708200005.htm
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