Gostaria de expor minha experiência no tocante aos dízimos. Mesmo antes que surgissem esses questionamentos quanto à obrigatoriedade dos dízimos nos dias de hoje, eu já entendia que os dízimos não tinham essa força opressora. Deixem-me explicar o que quero dizer com "opressora". 

Certa vez, quando passei por problemas financeiros, imaginei logo, como fazem os adventistas em geral, que tudo poderia ser por culpa de ha ver falhado em algum ponto no cálculo dos dízimos. Fiquei perturbado, em depressão, achava que DEUS me estava punindo com uma situação financeira atrapalhada. Nem conseguia dormir. Preocupado com meus credores e com DEUS, que me olhava de lá de cima com uma grande caderneta com todas as anotações de dízimos pendentes!

Coloque-se por alguns instantes em minha pele. Não era preocupação simplesmente por estar em dívida, mas uma incerteza completa quanto à salvação, uma vez que a igreja prega que quem é fiel no pouco (O DÍZIMO) certamente DEUS lhe colocará no muito (O CÉU!). Do contrário, adeus Nova Terra! Entende agora porque digo que a instituição do dízimo tem uma força opressora?!

Imagino que neste exato momento, milhares de irmãos Adventistas podem estar preocupados com sua Salvação e situação financeira, pois acreditam que DEUS lhes está amaldiçoando e desaprovando para sempre. Graças a DEUS meus olhos se abriram! E agora, nesse pacote de artigos sobre o dízimo que o Adventistas.Com está publicando, encontro a confirmação final de que o dízimo não é mais obrigatório. Isso trás um alivio, pois muitos que, ganhando salário mínimo, passam necessidades ou deixam de quitar suas dívidas, enrolando-se cada vez mais, financeiramente, para devolver o dízimo.

Agora, deixem-me explicar como os meus olhos se abriram. No inicio de outubro de 1998,  minha esposa estava grávida de cinco meses e construíamos a nossa casa enquanto esperávamos a chegada do nosso filho... Mas como gerenciar todas essas despesas, devolver o dizimo e construir a casa com um salário mensal de R$ 230.00? Foi quando escolhi "sonegar" o dizimo! O que me levou a tomar tal atitude foi perceber o caráter mesquinho e egoísta que eu estava imprimido em minha mente em relação à DEUS.

Pensei logo em todas as dificuldades engendradas por DEUS contra min por aquela decisão. Pensei em fome, dificuldades financeiras maiores e o não cumprimento das promessa de Malaquias. Mas, para minha surpresa, esse período foi o mais abundante que já tive. Mesmo sonegando o imposto "divino"!

Pensei, então: "Não pode! Alguma coisa está errada... Então, procurei examinar as Escrituras por mim mesmo e cheguei à mesma conclusão quanto aos referidos assuntos. Mas você pode até me perguntar: "Por que não falou antes?" Justamente por causa da opressão e pressão que sofrem os irmãos na igreja no tocante ao dízimo. Muitas vezes se ouve no púlpito o condicionamento da salvação ao pagamento do referido imposto. 

Temi por perseguição e não quis ser causador de confusão em almas sinceras e queridas minhas. Mesmo assim, no anonimato, quando podia e percebia que alguém gostaria de esclarecimentos quanto ao assunto, ilustrava com minha própria experiência de "Como Deus abençoa quem trabalha, ainda que seja um sonegador de dízimo"!

Bem eu tenho muito mais pra falar mas ficaria muito longo. Em posterior e-mail colocarei os textos simples e claros que me auxiliaram durante este período tenebroso de minha vida.

Um abraço, Volney

Mi pregunta es: Acaso, quien trabaja en el evangelio no debe vivir del evangelio? Acaso se debe colocar bozal al buey que trilla? Claro, estoy de acuerdo que cuando te das cuenta que el dinero destinado para la obra de Dios y su crecimiento y engrandecimiento, esta siendo mal utilizado en actividades paganas, queda abierta la posibilidad de no participar de cohecho y retenerlos para usalor en la obra en el pago de obreros biblicos o en donaciones para el establecimiento de puntales de la obra medica misionera. Gracias.

guiomar23@hotmail.com 

Roberto

Prezado Robson,