Projetos de Atendimento Social "Voluntário" Camuflam Acordos Político-Ecumênicos da Administração

Quando soube de um projeto de voluntariado no Mato Grosso do Sul, empolguei-me com a possibilidade de que o pastor estava se deixando contagiar por uma proposta dos leigos que teriam decidido dedicar-se à obra médico-missionária de assistência social e evangelismo.

Minha ficha só caiu agora, quando percebi, mais uma vez, que os administradores tramam nas sombras dos bastidores, negociando prestígio político e favores econômicos em troca de apoio a propostas do governo mundial, ocupado interinamente pela Onu, entidade que representa ocultamente o interesse de forças ligadas ao Vaticano e governo dos Estados Unidos.

Perceba, nas entrelinhas desta notícia, aquilo que estou querendo dizer: "Cuidado! Sem que você saiba já estão lhe oferecendo como mão-de-obra voluntária para projetos ecumênicos de caridade."


ONU propõe criação de rede mundial de voluntários
E está fazendo pressão para que delegados brasileiros aprovem resolução que liga assistencialismo ao desenvolvimento social

A formação de uma rede mundial de entidades voluntárias e a pressão para que os delegados brasileiros na Organização das Nações Unidas (ONU) apóiem a resolução que liga assistencialismo ao desenvolvimento social foram as principais propostas apresentadas pelo coordenador do Programa das Nações Unidas para o Voluntariado, Douglas Evangelista, no 1.º Congresso Brasileiro de Voluntariado.

Durante o evento, realizado ontem na Pontifícia Universidade Católica (PUC), o coordenador afirmou que a rede de comunidades, para troca de experiências pela Internet, deve ajudar as entidades que trabalham com voluntários.

"A rede servirá para criar vínculos e trocar experiências entre as organizações de diversos países", explicou.

Evangelista coordena o programa das Nações Unidas de Voluntariado para a América Latina, Caribe e Países Árabes, que reúne 4.700 pessoas que atuam nessas regiões, com orçamento anual de US$ 80 milhões.

Segundo ele, o único país do mundo que mede, em termos econômicos, a participação dos voluntários na sociedade é o Canadá, campeão mundial de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que afere a qualidade de vida das nações.

"Lá, o voluntariado chega a 8% do Produto Interno Bruto (PIB), entre doações a entidades e tempo dispendido pelos voluntários no atendimento", disse Evangelista.

A Comissão de Desenvolvimento Social da ONU tentará aprovar, em 5 de dezembro, Dia Mundial do Voluntariado, na assembléia-geral, uma resolução para incentivar esse trabalho no desenvolvimento social dos países-membros.

Pressão internacional

Com isso, as nações terão a obrigação de oferecer apoio ao trabalho voluntário. O coordenador sugeriu que as organizações pressionem os delegados brasileiros na ONU para assinarem a resolução final.

O padre Júlio Lancelotti, o rabino Henry Sobel e o pastor adventista Daniel Pereira dos Santos discutiram, na parte da tarde, o voluntariado nas organizações religiosas.

Para a coordenadora de voluntariado do Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer (Graacc), Ana Maria Silva Guimarães, a discussão ajudou a definir a forma como o voluntariado deve atuar entre as diversas religiões.

"O encontro está fazendo com que o nosso trabalho seja facilitado. Os voluntários enfrentam algumas dificuldades para trabalhar com pessoas de religiões diferentes das que eles próprios seguem", disse.

Lancelotti lamentou que, até entre pessoas que desenvolvem trabalho social, prospere a tese de redução da maioridade penal para 16 anos.

"As pessoas não têm noção do alcance social e do impacto na juventude de uma medida como essa", afirmou.

Fonte: http://www.jt.com.br/editorias/2001/07/03/ger021.html 


Você conhece algum outro pretexto melhor para unir Católicos, Protestantes e Espíritas num único projeto mundial do que a suposta prática da "caridade"?

O jornal informa ainda que a Adra já se está se adaptando ao novo modelo de voluntariado, no território da União Central-Brasileira:


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Fundada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, em 1926, a Agência Adventista de Desenvolvimento (Adra) está passando por uma reestruturação do trabalho voluntário: em vez de enfatizar o assistencialismo, a entidade está procurando estimular as comunidades e grupos atendidos a se organizarem, para que reivindiquem seus direitos e melhorem sua condição de vida.

"Nossa forma de atuação está mudando. Cada vez mais enfatizamos a idéia de desenvolvimento", explica o pastor Daniel Pereira dos Santos, coordenador da Equipe Adra União Central do Brasil.

A Adra está presente em todo o País. A área sob responsabilidade de Santos inclui cinco Estados do Sudeste e Centro-Oeste.

A rede reúne 40 mil pessoas, das quais entre 30% e 40% são membros da igreja.

Fonte: http://www.jt.com.br/editorias/2001/07/03/ger004.html 


Se essa modalidade de ação social, que procura "estimular as comunidades e grupos atendidos a se organizarem, para que reivindiquem seus direitos e melhorem sua condição de vida", estiver mesmo sendo praticada na UCB, os irmãos de Poá e de qualquer outro distrito de seu território estão plenamente autorizados a organizarem-se através de entidades jurídicas e reivindicar seus direitos! Se não estiver, o pastor adventista mentiu, assumindo um discurso característicos dos chamados teólogos da libertação. Vai ver não quis fazer feio diante de um padre e um rabino! Aliás, não é curioso que apenas representantes dessas três religiõe$ estivessem presentes?

Quanto ao dado surpreendente de que 60 a 70% dos envolvidos nos projetos da Adra não sejam adventistas, a explicação quem pode dar é o pessoal da UCB.  -- Robson Ramos

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