Perguntas que a Lição da Escola Sabatina Não Responde

Leia abaixo: Pai de Ex-Missionário Questiona Ofertas para os Campos Missionários

Ao me tornar membro da IASD, logo deparei me com a prática, tão comum para alguns, de aos sábados, na Escola Sabatina, ser questionado sobre práticas sociais e espirituais vividas durante a semana (Quantas horas de assistência social? Quantos estudos bíblicos dados? Quantas peças de roupas distribuídas? etc.), me veio à mente o versículo "Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita;". 

Alguns afirmam tratar-se de uma prática "antiga" da Igreja, estabelecida com a finalidade de produzir relatórios estatísticos sobre as atividades da igreja local, a fim de que a Associação/Missão possa identificar quais as igrejas que estão trabalhando ou dando trabalho; outros dizem tratar-se de normas estabelecidas para atender exigências fiscais do governo brasileiro. 

De uma forma ou outra o tal questionário tem produzido perplexidade a alguns membros, principalmente os neófitos na fé, até mesmos entre as crianças temos visto quanta humilhação tem produzido àquelas que por não terem condições financeira para poderem relatar o mesmo que o irmãozinho ao lado apresentou como "boas obras" realizadas na semana que passou.

E no contexto de que somos a Igreja que anuncia o juízo investigativo, repercute muito mal este juízo paralelo que praticamos, é como se não confiássemos nas anotações dos anjos.

As vezes a minha mente "suja" imagina tratar-se de um acordo da liderança com o governo, que envolve o repasse de verbas públicas, mediante comprovação, de que a igreja aplicou em atividades sociais em favor dos pobres e, que os departamentais de Escola Sabatina se valem destes dados para cumprirem sua parte no acordo firmado.

Se existe algum adventista que saiba explicar, com documentos de fé pública, as razões da existência desta prática da Escola sabatina, ao que me parece somente é praticada pela IASD brasileira, favor apresentá-los neste site, que eu ficarei muito grato.

UMA PERGUNTA QUE ESPERA RESPOSTA

A cada trimestre, quando recebo a lição da escola sabatina, além da curiosidade em verificar os temas de cada semana, a tabela do pôr-do-sol, também verifico qual será a Divisão contemplada com a ajuda da Escola Sabatina Mundial, para apoiar a realização de projetos prioritários ao desenvolvimento evangelistico e, confesso que torço para que as Divisões mais pobres sejam as contempladas, não entendo quando aquelas economicamente abastardas são incluídas. 

Ao receber a lição deste trimestre tive uma surpresa: incluíram a Federação Russa, e imaginei, finalmente vamos poder apoiar a implementação de vários projetos ganhadores de almas em um país recém liberto do comunismo, e de pessoas ávidas pela palavra de Deus, para minha surpresa deparei me com a existência de apenas um único projeto, imaginem "Construção de um ginásio polivalente..." Maravilha! vamos ganhar para Cristo todos os atletas russos. 

Comentei, com um irmão na igreja, sobre o projeto da Divisão Euro-Asiática e, em seu lar, o irmão também conversou com a esposa, sobre o caso, mas não perceberam que a filha de aproximadamente 9 anos de idade, ouvia a conversa e, a criança aproximou-se e perguntou: "Mamãe para onde vai mesmo a oferta da Escolha Sabatina?" Ao ser informada do atual destino de parte da oferta mundial, a menina replicou "então eu estou mentindo, quando canto aquele Corinho que diz que nossas ofertas ajudam as crianças famintas dos países pobres".

Enquanto não temos uma entidade jurídica que nos represente nesse tal de "Headquarters", que possa influenciar nas decisões administrativas, resta orarmos "Senhor toca a mente desta oligarquia, para que não estabeleça coisas que para alguns parecem absurdas, ou retira de alguns este olho crítico e profano que em tudo vê falhas, para que sendo todos iguais, vejam tudo sob a mesma ótica e haja paz na Igreja".

Um Irmão.


Garanto que muitos iriam querer se associar, mas quem terá coragem de liderar essa tal Associação? Com certeza essa associação de leigos não seria reconhecida pela Obra e os membros da mesma seriam excluídos.

Já deu pra perceber que entre ter um membro questionador e excluí-lo, é melhor excluí-lo pois o mal será menor. É lastimável a que ponto chegou o sistema administrativo adventista dirigido por pastores que na maioria dos casos NUNCA foram administradores e na faculdade não foram preparados para administrar nada. Aí, dá nisso aí que estamos vendo hoje em dia, e penso que é daí para pior.

Outro Irmão.


Pai de Ex-Missionário Questiona Ofertas para os Campos Missionários

Será que a Organização adventista tem mentido até certo ponto quanto ao uso desses fundos arrecadados todo fim de trimestre, que anunciam por todos aqueles períodos que o dinheiro dado seria usado para construir isso e aquilo, em alguma longínqua parte do mundo? Eu também fico imaginando, mas sei por experiência própria, por meio de meu filho que deu três de seus jovens anos, trabalhando como missionário estudante em um país africano, tentando ajudar a Igreja no estabelecimento de nossa mensagem pela primeira vez ali naquele país.

Seus relatórios a mim foram sempre sobrecarregados em nomear as grandes dificuldades em estabelecer a obra ali em Burkina Faso. As necessidades existentes eram demasiadamente grandes. O povo local quase sem alimento diário, toda a comida sendo derivada de uma papa feita de batatas, que então era transformada em muitos pratos diferentes. Os missionários nos últimos dez anos se empenharam em ensinar aos locais como plantar vegetais e outras coisas para suplementar a tal papa.

Quanto à necessidade de um salão para reuniões, os fundos eram praticamente não existentes. Os poucos irmãos tinham que trabalhar toda a semana e contribuir com algo cada um para pagar o aluguel de uma sala de estuco sem piso apropriado, o qual era de barro batido. 

Pelo seu relatório, era fácil deduzir o quão pouco eles pensam lá em Washington em ajudar no início da obra em terras assim pobres. Meu filho sofreu de malária duas vezes durante sua estadia no lugar e poucos foram os medicamentos ao seu dispor. Ao voltar aos Estados Unidos, meu filho sentiu-se quebrantado ao pensar que, sem sua presença naquele campo missionário, tudo havia sido feito por ele e outros poderia ir por água abaixo. O programa missionário que manda estudantes ou recém-formados a esses campos tem origem em Berrien Springs, Michigan (Andrews University).  

Minha conclusão no final foi que a igreja lá em cima (Conferência Geral) em realidade não tem a intenção de remeter esses fundos recolhidos, como dizem nessas cartas missionárias, que são ouvidas cada sábado. Se alguma ajuda aparece, a mesma depende muito de quanto sucesso já existe presentemente nesses lugares. Se o trabalho avança lentamente, nenhuma ajuda irá aparecer até que se passem os anos, num futuro longínquo. 

Há muita coisa acontecendo nesses campos das quais a maioria dos membros adventistas não estão cientes. Entretanto, aqui nos Estados Unidos temos ministros vivendo vida de milionários com palácios e carros europeus dos mais caros. Muitas vezes, penso que é necessária realmente uma reforma não tanto religiosa ou seja de doutrinas, mas de uma limpeza dessas práticas errôneas.

Brother, from USA.

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