Tira-Dúvidas de Apocalipse 17 (Teoria dos Sete Reis)

Ao irmão Volney (e outros interessados pelo tema):

O irmão faz algumas perguntas que gostaria de se não respondê-las de forma precisa, pelo menos poder colaborar naquilo que poderia ser a interpretação destes questionamentos, levando-se em conta (sempre) que por estar no futuro o cumprimento desta, podemos estar equivocados.

1 - Se o papa morre, o que acontece com a interpretação?

R - Nada. falhamos nós, os homens e não Deus. Agora, vale a pena considerar com carinho que quando nem se cogitava a renuncia deste "rei", já falávamos sobre ela, e temos inclusive a informação agora, de que já foi aprovado no vaticano uma lei que permite ao papa renunciar, e imagine quem foi que assinou esta lei? O próprio que se beneficiaria com ela. Ele argumenta que seria bom que um papa pudesse assistir a coroação de seu sucessor. Mas, não consigo crer que este papa irá morrer, ainda que ele fosse internado hoje com cancer, aids, pneumonia e o vírus do ebola juntos, ainda estaria sustentando a interpretação contemporânea, porque a única pergunta que nos cabe em realidade é: está certa ou não a interpretação?

2 - Se o cálculo dos sete reis estiver errado, onde estará o erro?

R - Onde estava o erro da contagem das 2300 tardes e manhãs. Deus em sua infinita sabedoria, permitiu que houvesse um erro de interpretação, para que o mundo fosse alertado, e para que a decepção demonstrasse os que eram fiéis. Se fosse possível detectar o erro de cálculo, ele não aconteceria, de qualquer forma não cremos que o erro será de cálculo porque as datas apresentadas são datas repetitivas. Os 1260 anos de poder (538 - 1798) que ora seriam literais (42 meses de poder) não sugerem que o erro possa aparecer no período, cremos sim que haverá um novo erro de interpretação, mas pensamos que ele está relacionado à data contida em Daniel 12, que é o verdadeiro livro profético, uma vez que apocalipse é a revelação, ou seja, a história se repetirá, e é na profecia que ele esteve, e não na revelação.

3 - Quem são os 10 reis que reinarão com a besta por uma hora?

R - O livro de Ester dá uma dica. Veja os dez filhos de Hamã que foram enforcados. Que faziam estes dez filhos de Hamã? Eles estavam indo executar a ordem do pai, ou seja destruir os filhos de Israel, o povo de Deus. E quem era Hamã? Aquele mesmo que exigia que todos se curvassem e beijassem sua mão. Isto não lhe diz nada? Veja que Hamã, a primeira besta de apocalipse 13, recebe todo o poder da segunda besta (o rei), e se enfurece porque "existe um povo, espalhado pelas províncias que não aceita as "leis" do rei.

Este Hamã então, faz que o rei assine um decreto para matá-los porque este povo quer guardar uma lei diferente da lei que o rei decreta. Que lei é esta? Decreto Dominical. Mas, e hoje quem seriam os dez reis? Note que no passado foram os países da Europa, mas não podem ser novamente porque estes não dominam o mundo, muito embora exercam grande influência. Mas, experimente contar os blocos econômicos que já se preparam para a globalização, e creio que encontrará os seus "dez" reis, ou "chifres". São eles: Mercosul, Alca, Caricom, Pacto Andino, etc, etc, diz-se também reis porque cada bloco terá um líder. Ex.: Mercosul = Presidente da Argentina ou Brasil.

4 - Essa hora é literal?

R - Todo a linguagem de Apocalipse 17, que é onde se processa o cumprimento, é simbólica, (babilônia, besta, chifres, anjo, taça, cabeça) note que o próprio anjo interpreta parte dela...as 7 cabeças são sete montes...e também sete reis...ora, se o anjo está interpretando, é porque é simbólico, o que imediatamente joga como secundária qualquer outra interpretação para estas cabeças, não se pode argumentar com o anjo de Deus dizendo: Estás enganado, não são montes as sete cabeças que dizes, ora, se não podemos argumentar com o anjo que categoricamente diz que as cabeças são os montes que cercam Roma, tampouco podemos argumentar com ele dizendo que as sete cabeças são reinos e não reis, são reis porque o anjo diz que são, e são papas porque são reis de Roma. Considerando que a linguagem é simbólica, também deve ser simbólica a "hora", aqui apresentada, portanto são quinze dias, período esse em que será decretada a morte dos filhos de Deus, este período de quinze dias, cremos faz parte dos 1335 dias de Daniel, por isso, aparece uma data "quebrada", o que não é comum nas profecias.

Maranata! Cristo vem. RB

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