Clipping: O Estado se Rende à Igreja

Quarta-Feira, 31 de Julho, 02:59 PM
Com um simples beijo no anel do papa João Paulo 2o., o presidente mexicano Vicente Fox balançou o sistema político do país, mostrando uma reverência aberta ao líder da Igreja Católica Romana em uma nação com uma rígida tradição de separar Igreja e Estado. As primeiras páginas dos principais jornais do México publicaram fotos de Fox, que é católico, beijando o anel do papa, um costume antigo que significa obediência e fé na Igreja.


Papa recebeu limpeza espiritual indígena

O Papa João Paulo II celebrou nesta quinta-feira a beatificação de dois índios, em uma liturgia na qual constaram rituais locais. O próprio Papa recebeu uma "limpeza" espiritual indígena. Uma índia oaxaquenha, vestida com um traje típico, passou repetidamente pelos ombros e pela cabeça do Santo Padre um ramo de folhas, em um rito tradicional de limpeza espiritual com que começou a cerimônia, enquanto outras mulheres passaram incenso no altar, formando colunas de fumaça branca.

No interior da Basílica de Guadalupe, os índios oaxaquenhos converteram a liturgia em uma festa, com a dança entre festiva e guerreira das plumas, interpretada por índios que exibiam grandes penachos multicoloridos. O Papa emocionado acompanhou com sua mão direita o contagioso ritmo. Uma orquestra típica também executou música tradicional, muito melódica e festiva, de acordo com os corais litúrgicos.

No final da missa, sem conter sua emoção, o Papa disse "México lindo, que Deus te abençoe", erguendo sua mão direita para dizer adeus aos fiéis que lhe gritavam "João Paulo, irmão, és mexicano". A liturgia elevou à qualidade de beatos os índios Juan Bautista e Jacinto de los Angeles, protagonistas em 1700 de uma trágica história de martírio que reflete o traumático da evangelização.

Fonte: http://portal.terra.com.br/noticias/mundo/interna/0,5502,OI38888-EI312,00.html


Papa retorna a Roma após canonizar índio no México

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - Mais fraco e visivelmente cansado, o papa João Paulo 2o. concluiu na quinta-feira uma das viagens mais longas de seu pontificado. Ele embarcou para Roma após beatificar, na Cidade do México, dois índios linchados no século 17 por denunciar às autoridades que seu povo venerava ídolos pagãos.

Para marcar a beatificação -- penúltimo passo antes da santificação --, o papa voltou na quinta-feira à moderna basílica de Guadalupe, nos arredores da capital, onde na véspera ele canonizou Juan Diego Cuauhtlatoatzin, que assim se tornou o primeiro santo indígena.

Apesar do triunfo religioso, João Paulo 2o. volta a Roma como um homem cansado, que desperta muitas dúvidas sobre a capacidade de manter o ritmo exigido pelo trono do Vaticano.

Durante a missa de canonização de quarta-feira, que durou três horas, João Paulo 2o. demonstrava muita dificuldade para manter a cabeça ereta. Ele sofre de artrite e do mal de Parkinson.

A determinada altura da cerimônia, um assessor se aproximou e aparentemente perguntou se ele queria que a leitura da homilia fosse feita por outra pessoa, como já aconteceu anteriormente. O próprio papa leu o texto, em espanhol claro, mas no final sua voz falhou e ele parecia sem ar.

A viagem ao México, com a canonização de um índio e a beatificação de outros dois, demonstra o respeito que João Paulo 2o. quer que a Igreja tenha com os povos nativos.

Tanto no México quanto na Guatemala, o papa fez discursos cobrando mais direitos aos índios nas Américas. Na quarta-feira, ele afirmou que o México deveria oferecer "mais justiça e solidariedade" a seus 10 milhões de indígenas.

Cerca de 90 por cento dos 102 milhões de mexicanos são católicos. Além disso, o México traz lembranças especiais ao papa, porque em 1979 esse se tornou o primeiro país estrangeiro a ser visitado por João Paulo 2o. no seu pontificado. Muitos mexicanos acreditam que a viagem de 2002 pode ter sido um emotivo adeus.

Fonte: http://br.news.yahoo.com/020801/16/7eiq.html


Maioria de mexicanos aprova polêmico beijo de Fox em anel papal

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A maioria dos mexicanos aprova o polêmico beijo no anel papal, com o qual o presidente Vicente Fox recebeu João Paulo 2o. na noite de terça-feira, revelou uma pesquisa na quinta-feira.

A imagem do presidente inclinado diante do pontífice, que foi estampada em todos os jornais, derrubou quase 150 anos de tradição, provocando assombro no país.

Desde a criação do Estado moderno mexicano, em meados do século 19, os políticos se abstêm de expressar publicamente sua fé, apegando-se a leis que separam a Igreja do Estado.

No entanto, uma pesquisa do diário Reforma mostrou que 60 por cento da população mexicana aprovam o beijo presidencial no anel do papa, que na quinta-feira terminou sua visita de três dias ao México, onde canonizou Juan Diego, o primeiro santo indígena.

Vinte e três por cento dos entrevistados pelo Reforma desaprovam o gesto de Fox, enquanto 17 por cento não quiseram responder. A pesquisa foi feita por telefone em todo o país, e tem uma margem de erro de 4,6 por cento para mais ou para menos.

Historicamente, no México a Igreja foi identificada com setores conservadores e monárquicos, contrários ao estabelecimento da República.

Em 1859, o presidente Benito Juárez proclamou as leis da Reforma, que decretavam a separação entre Igreja e Estado, enquanto confiscavam todas as propriedades eclesiásticas no país.

Estima-se que mais de quatro milhões de mexicanos saíram nas ruas da capital mexicana na quarta-feira para saudar o Papa. Essa foi a quinta visita de João Paulo 2o. ao México, segundo país com maior número de católicos no mundo, atrás apenas do Brasil.

Fonte: http://br.news.yahoo.com/020801/16/7eme.html


Fox choca mexicanos ao beijar anel do papa

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - Com um simples beijo no anel do papa João Paulo 2o., o presidente mexicano Vicente Fox balançou o sistema político do país, mostrando uma reverência aberta ao líder da Igreja Católica Romana em uma nação com uma rígida tradição de separar Igreja e Estado.

Acompanhado por sua esposa, Marta Sahagun, Fox recebeu o papa em uma cerimônia oficial na noite de terça-feira. Essa é a quinta visita de João Paulo 2o. ao México, um país com a segunda maior população católica do mundo, depois do Brasil.

As primeiras páginas dos principais jornais do México traziam fotos de Fox, que é católico, beijando o anel do papa, um costume antigo que significa obediência e fé na Igreja.

"E o Estado secular?", questionou a jornal La Jornada, da esquerda mexicana, de oposição, em sua primeira página.

O gesto de Fox derrubou quase 150 anos de tradição política do país, já que desde a fundação do Estado moderno mexicano, em meados do século 19, os políticos se abstêm de expressar publicamente sua fé, apegando-se a uma clara separação entre igreja e Estado.

O pontífice, que escolheu o México como primeiro destino quando assumiu o cargo mais alto da Igreja Católica, permaneceu no país até quinta-feira.

Fonte: http://br.news.yahoo.com/020731/16/7e3m.html


O Que os Católicos Escreveram

Un beso de Fox rompe tabúes de décadas en México
Hasta ahora se negaba el derecho de los políticos a profesar su fe

CIUDAD DE MÉXICO, 31 julio 2002 (ZENIT.org).- Al besar el anillo de Juan Pablo II en la ceremonia de bienvenida a México este martes, el presidente Vicente Fox ha roto prejuicios que duraban desde hace casi más de un siglo en el país.

Los diarios mexicanos publicaron el miércoles en sus primeras planas imágenes de Fox, de 60 años, la fotografía con significativos comentarios.

«Se entrega México a JP», decía en primer página el diario «Reforma»; «Impacta el beso de Fox», escribía a ocho columnas el «El Universal». Por su parte, «La Jornada» preguntaba en primera plana: «¿Y el Estado laico?».

La Iglesia en México, segundo país en número de católicos, en la mayor parte del siglo XX, no carecía de ningún tipo de reconocimiento jurídico.

Los sacerdotes estaban despojados de buena parte de los derechos civiles. La situación era heredera de la Constitución y de las leyes promulgadas a finales de los años diez y veinte del siglo XX, que provocaron en esa década una de las persecuciones religiosas más sangrientas de esa centuria.

El reconocimiento de la personalidad jurídica de la Iglesia no se alcanzó hasta de 1992, durante la administración de Carlos Salinas de Gortari. Junto a la Iglesia católica se reconoció también, con los mismos derechos, la personalidad de las demás confesiones religiosas.

Hasta el año 2000, durante los más de setenta años que estuvo en el poder el Partido Revolucionario Institucional (PRI), los presidentes mexicanos rechazaron hacer toda manifestación pública de fe por considerar que violaba la separación Iglesia-Estado.

El último presidente de ese partido, Ernesto Zedillo, rompió algunos de los tabúes históricos al participar en la inauguración de la catedral de Ecatepec, cercana a la capital, el 25 de marzo de 1999. Sin embargo no hizo expresión pública de fe.

Vicente Fox, que se reconoce abiertamente como católico, ha roto con esta tradición. Tras ganar las elecciones de julio del 2000, sorprendió al país cuando se postró ante la Virgen en la Basílica de Guadalupe antes de recibir la banda presidencial el 1 de diciembre de 2000.

Esta concepción de la separación Iglesia-Estado típica de grupos masónicos del siglo XIX, que impide a un político manifestar fe, ha sido criticada en vísperas de la visita del Papa a México por el cardenal Norberto Rivera Carrera, arzobispo primado del país.

Este domingo, el cardenal metropolitano consideró que en la República no hay aún una plena libertad religiosa y puso como ejemplo el caso del presidente de la República, Vicente Fox, quien debió dejar su investidura para asistir a la canonización de Juan Diego este miércoles.

«No es necesario hacer ficciones jurídicas, porque el presidente es el presidente en su casa o fuera de su casa, en la Iglesia o fuera de la Iglesia», afirmó en declaraciones a la prensa.

Ante ello, sugirió que se requieren cambios legales para reforzar la relación Iglesia-Estado, que debe afrontar el Poder Legislativo.

La libertad religiosa en México sufre otro tipo de limitaciones. Las leyes actuales niegan a la Iglesia la libertad de expresión en medios de comunicación, o la posibilidad de enseñar religión en las escuelas.
ZS02073105


Encuentro entre Juan Pablo II y el presidente de México
Afrontaron la situación de los indígenas, y la pobreza en el país

CIUDAD DE MÉXICO, 1 agosto 2002 (ZENIT.org).- El presidente de México, Vicente Fox, sostuvo este miércoles un encuentro privado con Juan Pablo II, quien realiza su quinta visita al país, en la que conversaron sobre la situación de los indígenas, la pobreza y la migración.

El encuentro tuvo lugar en la Nunciatura Apostólica, donde se hospedó el Papa en sus dos días de visita a México.

En la reunión, que duró unos veinte minutos, Fox y Juan Pablo II «conversaron sobre algunos aspectos del acontecer nacional e internacional, entre ellos la situación de los indígenas y los migrantes, la pobreza, la marginación y el desarrollo de las micro-regiones» reveló un comunicado de la presidencia de la República.

México, con 102 millones de habitantes, tiene al 40 por ciento de su población con serios problemas de pobreza y marginación. Del total de la población, se calcula que poco más de 10 millones son indígenas.

«El presidente Fox reconoció el trabajo y la dedicación de su Santidad Juan Pablo II en la construcción de un nuevo mundo de paz y armonía», agregó el comunicado.
ZS02080103


La mayoría de los mexicanos aprueba el beso de Fox al anillo papal
Había causado polémica entre sectores políticos

CIUDAD DE MÉXICO, 1 agosto 2002 (ZENIT.org).- La mayoría de los mexicanos ha aprobado el beso en el anillo papal que el presidente de México Vicente Fox dio al recibir a Juan Pablo II este martes en la noche, según revelaron este jueves dos encuestas.

Según un sondeo del periódico «El Universal», a un 63 por ciento de los encuestados le agradó que Fox hubiera actuado así a la llegada del pontífice. Un 13 por ciento dijo que le molestó la actuación de Fox, un 14 por ciento que ni le agradó ni le disgustó y un 10 por ciento no supo o no contestó. El sondeo a nivel nacional no detalla el margen de error.

Una encuesta del diario «Reforma» muestra que un 60 por ciento de la población aprobó el beso gesto del presidente. Un 23 por ciento de los encuestados desaprobó el gesto de Fox, mientras que un 17 por ciento no supo qué responder. El sondeo se realizó telefónicamente a nivel nacional, con un margen de error de más menos 4,6 por ciento.

El gesto de cariño de Vicente Fox fue criticado por periódicos mexicanos y por algunos exponentes políticos mexicanos por considerar que un político no debe realizar gestos públicos de fe.

Este límite a la expresión de la libertad religiosa, derecho fundamental de todo hombre reconocido por la Carta de Derechos del Hombre, tiene profundas raíces en México.

En 1859, el presidente Benito Juárez proclamó las leyes de la Reforma, que confiscaron todas las propiedades de la Iglesia en el país.

Tras la Constitución y leyes promulgadas entre los años diez y veinte del siglo pasado, los sacerdotes estuvieron despojados de buena parte de los derechos civiles. El reconocimiento de la personalidad jurídica de la Iglesia sólo se alcanzó en 1992, durante la presidencia de Carlos Salinas de Gortari.

En sus visitas anteriores --en 1979, 1990, 1993 y 1999-- el Papa fue recibido oficialmente por el presidente de turno del Partido Revolucionario Institucional (PRI), con un protocolo similar al que se dispensa a los jefes de Estado.

Fox, de 60 años, primer presidente que no proviene de ese partido, se declara abiertamente católico y ha realizado gestos de fe, rompiendo tabúes que duran desde hace siglo y medio en México.
ZS02080108

Retornar

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com