Perdão, Pastor X!

Esta é uma palavra que somente é entendida perfeitamente por quem conhece “o amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Rom. 8:39 - AVR). Alguns podem até pensar que o amor seja um sentimento. Contudo, ele não se limita a isso, pois “o verdadeiro amor é um princípio elevado e santo, inteiramente diferente em seu caráter daquele amor que se desperta por um impulso e que subitamente morre quando severamente provado.”  Além do mais, “ele é um dom precioso, que recebemos de Jesus.” -- WHITE, Ellen G. O Lar Adventista. 1ª ed. Santo André – SP, CPB, 1962. p. 50.

Alguém poderá estar indagando: Por que ele está escrevendo sobre o Perdão? O que tem haver o Perdão com o que ele tem escrito ultimamente? Estou escrevendo sobre o Perdão, porque ele só existe onde existe o erro... e o pecado.

Nas aulas de Latim (ou em outras matérias, creio eu), o Pastor e Professor Pedro Apolinário, costumava dizer alguns pensamentos. Um deles que não esqueci é este: “Já não errou, quem reconheceu o seu erro”. Apenas ampliando mais, no que diz respeito ao pecado, a Escritura Sagrada diz: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. (Prov. 28:13 – AVR).

Portanto, com este artigo, estou reconhecendo publicamente o “meu erro” e/ou “pecado”, como queiram classificá-lo. No que diz respeito às matérias: “Plágio Teológico Primeira e Segunda Parte”, e tudo o que está envolvido a elas.

O “erro” e/ou “pecado” a que me refiro, não diz respeito a combater às idéias expostas, mas a maneira em que foi combatida, atacando, direta e indiretamente, em alguns pontos, o Pr. X, com palavras.

Erro maior, porque eu sabia que a matéria não era dele. Por isso, deveria seguir os passos que o Senhor ensinou:

Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano”. (Mat. 18:15-18 – AVR).

O pior, é que ele nada fez contra mim. Não me atacou. Não insinuou o meu nome. Nada tinha a ver comigo. Por isso, até admito que fui presunçoso nesse caso.

Contudo, posso dizer, como o apostolo Paulo: “Onde o pecado abundou, superabundou a graça”. (Rom. 5:20 – AVR). O próprio Messias, havia declarado, em forma de parábola:

Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários, e outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles, pois, o amará mais? Respondeu Simão: Suponho que é aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe Jesus: Julgaste bem”. (Luc. 7:41-43 – AVR).

Em outro lugar, em Mateus 18, Ele também contou outra parábola. Nela, o nosso Senhor e Salvador, concluiu dizendo: “Assim vos fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão”. (verso 35 - AVR).

De nada adiantaria dizer tudo isso, se não houvesse pedido perdão (hoje, 30 de julho de 2002) ao Pr. X, e reconhecer o meu “erro” e/ou “pecado” para com ele. Durante esses dias, não fiquei tranqüilo com minha consciência. Pensei em escrever algo neste sentido, pedindo perdão a ele. Contudo, só iria escrever após falar com ele. O que fiz hoje, por telefone. O que deveria ter feito antes de expô-lo do jeito que fiz e de alguma maneira, denegrindo a imagem dele.

Ele reconheceu que havia errado (repito, o erro dele nada tem haver comigo) e falou-me que a intenção dele era que fosse debatido o assunto, e, principalmente, queria deixar claro que o anjo Gabriel não é Deus e que não é onipresente (De fato não é. E eu Jamais disse isso.). Sei que terei culpa com as conseqüências desse caso, mas deixo nas mãos do nosso Senhor e Salvador, Ele é nosso advogado. Que Ele nos perdoe e nos conceda as sua bênção.

Alguém escreveu que “o amor é o coração do evangelho”, bem como, também, “é o coração da oração do Pai Nosso”. A Escritura Sagrada, também declara: “Deus é amor”, e “nós o amamos porque Ele nos amou primeiro”. (1João 4:8 e 19 - AVR).

Por isso, nosso Senhor e Salvador Yeshua, no Sermão do Monte, disse:

Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial”. (Mat. 5:44-48 – AVR).

Em outro lugar, o apóstolo Paulo escreveu: “... e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei”. (Rom. 13:9-10 – AVR – cf. 1Cor. 13).

Portanto, diante de tudo, o que escrevi, reconheço que É IMPOSSÍVEL, alguém guardar os DEZ MANDAMENTOS, se não tiver amor ao próximo e principalmente aos inimigos, pois estes devem ser (são) os maiores merecedores do nosso amor e da nossa compaixão, se quisermos ser perfeitos como o nosso Pai celestial. Porque “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou, ama também ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos”. (1João 5:1-3 – AVR).

O amor é uma planta de origem celeste, e precisa ser cultivada e nutrida. Corações afetivos, palavras verdadeiras, amoráveis, farão famílias felizes e exercerão influência própria para elevar em todos quantos entram na esfera dessa influência.” -- Ibidem.

O amor, base da criação e redenção, é o fundamento da educação verdadeira. ...” -- White. Educação. 5ª ed.  Santo André – SP, CPB, 1977. p. 16.

O mandamento deixado pelo Senhor, que é exclusivo da Sua Igreja é: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”. (João 13:34-35 – AVR – cf. 15:12).

Existe, e é do conhecimento de todos aqueles que leram a revista DIÁLOGO Universitário ou mesmo, de alguns que não a lerão, três tipos básicos de amor. O primeiro é o amor SE... (Ex. Eu te amo SE você...). O segundo é o amor PORQUE... (Eu te amor PORQUE...). E o terceiro tipo, é o amor APESAR DE... (Eu te amor APESAR DE...). Este é o tipo do verdadeiro amor expressado em 1Cor 13. Porque este é o amor com que o Filho do Eterno nos amou, nos ama  e nos amará por toda a eternidade, “porque Deus é AMOR”. Contudo, o amor não tem laços com o pecado (João 14:30). -- josielteli@hotmail.com

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