O Pai é Mais Importante
do que Eu

O Juramento do Pai Comprova a Hierarquia na Divindade (Segunda Parte)

A nossa maior necessidade, é ter fé e aceitar os ensinamentos do Messias. Tudo o que Ele falou tem conseqüência para a eternidade. Porque as palavras, ditas por Ele não era dEle, Ele (como Homem) era totalmente dependente do Pai. Tudo o que Ele fez ou disse foi realizado de acordo com a vontade do Pai.

Ellen G. White escreveu sobre o principal acontecimento, ocasionado pela queda do homem:

“... A imortalidade lhes era prometida sob condição de obediência; pela transgressão despojar-se-iam da vida eterna. Naquele mesmo dia estariam condenados à morte.” 1

A vida eterna era simbolizada pela veste de glória, que era presença do Pai habitando em Adão e Eva (no coração e/ou mente por meio de Seus ensinos), além de revestir-lhes, como uma armadura. È desta glória que estamos destituídos (Rom. 3:23). No entanto, seremos revestidos com ela quando o Filho do Eterno voltar (1João 3:1 e Fil. 3:20-21).

Após o pecado, Adão e Eva, ficaram sem a imagem e presença (a glória) do Criador.

“... A veste de luz que os rodeara, agora desapareceu; ... enquanto estavam desvestidos, não podiam enfrentar o olhar de Deus e dos anjos.” 2

Então, após o pecado, ocorreu o seguinte:

“... O homem ainda estava desligado de uma aproximação direta com o seu Criador, mas Deus Se comunicaria com ele por meio de Cristo e os anjos.” 3

“... O santo e infinito Deus, que morra na luz inacessível, não podia mais falar ao homem. Nenhuma comunicação poderia agora existir diretamente entre o homem e seu Criador.”

“... O Pai entregou o mundo a Seu Filho para que Ele o redimisse da maldição e desgraça da falha e queda de Adão. Unicamente através de Cristo poderia o Senhor manter comunhão com o homem.” 4

O pecado afastou o homem do paraíso e foi a causa da retirada do paraíso, da Terra. Como conseqüência da transgressão da lei de Deus, Adão o perdeu. Em obediência à lei do Pai e através da expiação do sangue de Seu Filho, o paraíso será restituído. ‘Arrependimento para com Deus’. Porque Sua lei foi transgredida, e fé em nosso Senhor Jesus Cristo como único redentor do homem, serão aceitos por Deus. ...” 5

Pelo pecado o homem ficou separado de Deus. Não fosse o plano da redenção, a eterna separação de Deus e as trevas de uma noite infinda seriam a sua sorte. Mediante o sacrifício do Salvador possibilitou-se nova comunhão com Deus. Não podemos pessoalmente chegar a Sua face; mas podemos contemplá-Lo e com ele ter comunhão em Jesus, o Salvador. ...” 6

O Método de educação estabelecido no Éden centralizava-se na família. Adão era o ‘Filho de Deus,’ e era de seu Pai que os filhos do Altíssimo recebiam instrução. Tinham, no mais estrito sentido, uma escola familiar.”

No plano divino de educação, adaptado às condições do homem após a queda, Cristo ocupa o lugar de representante do Pai, como o elo conectivo entre Deus e o homem...” 7

Diante das citações acima, podemos concluir, que a glória do Criador, habitando em Adão e Eva, tornava-os um templo vivo para o Pai.  Portanto, “... a santificação” (ou glória), é uma necessidade vital, porque sem a qual ninguém verá o Senhor” – Heb. 12:14 - AVR).

“... Desde os séculos eternos era o desígnio de Deus que todos os seres criados, desde os luminosos e santos serafins até o homem, fossem um templo para morada do Criador. Devido ao pecado, a humanidade cessou de ser o templo de Deus. Obscurecido e contaminado pelo pecado, o coração do homem não mais revelava a glória da Divindade. Pela encarnação do Filho de Deus, porém, cumpriu-se o desígnio do Céu. Deus habita na humanidade, e mediante a salvadora graça, o coração humano se torna novamente um templo. ...” 8

Por isso, é que Adão e Eva geraram filhos segundo a imagem e semelhança deles (Gên . 5:3). Porque já não mais possuíam a glória, que também, simboliza o caráter da pessoa que vive em harmonia com as leis do Criador e em plena comunhão com Ele.

Por todas essas coisas é que o Filho disse: “O Pai é maior do que eu” – ο Πατηρ μείζων μού εστιν. (João 14:28 - AVR). Porque a glória do Pai rodeava a ambos.

“... O Filho de Deus partilhava do trono do Pai, e a glória do Ser eterno, existente por Si mesmo, rodeava a ambos. ...” 9

O Filho declarou: “Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmos”. (João 5:26 – AVR).

O Pai jamais foi ou será enviado pelo Filho ou pelo Espírito Santo. O Pai é o que Ele é. Ele não muda nem o Seu caráter nem a Sua forma. Contudo, o Filho tornou-Se Homem para que o Pai pudesse alcançar o homem e o homem chegar ao Pai. Isso somente foi possível porque o Filho não cedeu a tentação para estar sujeito ao pecado. Mas o Pai o fez pecado por nós para que pudéssemos ser salvos por Ele. (2Cor. 5:21).

O Filho, ainda disse: “Em verdade, em verdade vos digo: Não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou”. (João 13:16 – AVR – cf. João 17:3).

Abaixo, serão apresentadas algumas verdades que demonstram claramente a importância do Pai em relação ao Filho.

Único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que possui, ele só, a imortalidade, e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém”. (1Tim 6:15-16 – AVR).

Em Apoc. 19:16, diz que “No manto, sobre a sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores”. (AVR). Embora, esse título possa ser, também, prerrogativa do Filho usá-lo. Não se pode esquecer, que o “nome” está no “manto, sobre a coxa”.

Em outro lugar, sobre o Filho, o apóstolo Paulo diz: “O qual é imagem do Deus invisível”. (Col. 1:15 – AVR).

Por esses versos, percebemos claramente que o Filho é quem representa perfeitamente o Pai e não o contrário.

Antes da cruz, o Filho declarou:

Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. (Mat. 11:27 – AVR).

Após a ascensão, o Filho declarou:

Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu”. (Apoc. 1:1 - AVR).

O apóstolo Paulo declarou o que está acontecendo, e o que ocorrerá após a eliminação completa do pecado e dos pecados. Ele disse que o fim chegará quando “o Filho entregar o reino a Deus e Pai”. (1Cor. 15:24 - AVR). No verso 25, ele diz: “Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés”. No verso 27, é declarado que tudo está submisso ao Filho, exceto o Pai. No entanto, no verso 28, foi dito que no final de tudo, “o  próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos”. -- josielteli@hotmail.com

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1WHITE, Ellen G. Patriarcas e Profetas. 12ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1991. p. 54 [59-60].

2Ibidem. pp. 49 e 51 [56-58].

3Ibidem. p. 63 [67-68].

4Idem. No Deserto da Tentação. 2ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1994. p. 24.

5Ibidem. pp. 18-19.

6Idem. Educação. 5ª ed. Santo André – SP, CPB, 1977. p. 28.

7Ibidem. p. 33.

8Idem. O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1997. p. 161.

9Idem. Patriarcas e Profetas. 12ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1991. p. 16 [35-36].


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