Cartão de Identidade com Chip Vai Limitar a Liberdade na China Leia também:
Cartões de identidade eletrônicos da China geram polêmica Mas a partir do ano que vem, eles estarão diante de algo
novo e surpreendente em escala, um cartão eletrônico que guardará informações vitais de
cada um dos 960 milhões de cidadãos elegíveis em chips que autoridades em qualquer lugar
podem acessar. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/nytimes/artigo/0,,1310847,00.html Mais sobre chips! (Rogério Prado) Robson, seguem abaixo mais duas notícias recentes sobre chips: Chips de identificação recebem biossensores Ainda se recuperando da tentativa fracassada de apresentar etiquetas com tecnologia de rádio aos consumidores, os mercados e seus fornecedores estão acrescentando recursos para tornar essa tecnologia essencial à segurança do suprimento de alimentos. Até semana passada, os comerciantes e fabricantes dos EUA precisavam abandonar seus esforços para incluir tecnologia de identificação por rádio (RFID) em seus produtos ou prateleiras. A tecnologia se baseia em pequenos transmissores de rádio com os quais as empresas podem rastrear com precisão os números e a localização de seus estoques, além das preferências de compra dos consumidores, o que preocupa especialistas em direitos de privacidade. Muitas empresas estão começando a combinar as etiquetas inteligentes com sensores capazes de detectar a presença de agentes químicos e biológicos ou sinalizar o vencimento de produtos perecíveis. Assim, eles pretendem promover o polêmico sistema como uma ferramenta essencial de combate ao terrorismo. As etiquetas de RFID multifuncionais vão rastrear o suprimento de comida americano "do nascimento até o consumo", disse um dos fabricantes dos transmissores. Com a ajuda de biossensores, as etiquetas dos alimentos poderão alertar instantaneamente os fornecedores e comerciantes caso a presença de antraz ou outras toxinas seja detectada. O processo deve também facilitar o recall de produtos comprometidos. Além disso, as empresas do ramo de alimentos esperam que a tecnologia ajude a protegê-las dos processos movidos por consumidores em caso de alimentos deliberadamente contaminados. "As designações antiterror do Departamento de Segurança Interna vão encorajar a adoção dessas tecnologias pelos nossos consumidores", disse Paul Cheek, CEO da Global Technology Resources, que desenvolveu um sistema de auditoria para redes de abastecimento que utiliza biossensores em etiquetas RFID. Se o departamento decidir designar o sistema da GTR, chamado Safe Check, como uma tecnologia antiterrorismo, Cheek e seus clientes estarão protegidos de ação judicial caso o sistema não funcione como pretendido. Uma lei de 2002 conhecida pela sigla SAFETY (de Suporte ao Antiterrorismo pelo Incentivo a Tecnologias Efetivas) autoriza o departamento a nomear como "tecnologias antiterror qualificadas" quaisquer dispositivos criados para coibir ou minimizar os efeitos do terrorismo. Os usuários de dispositivos aprovados estarão a salvo de processos na justiça motivados por ataques terroristas. De acordo com um lobista da indústria tecnológica, a lei foi um acordo firmado nos bastidores com o apoio de companhias de defesa, advogados e líderes do Congresso. Recentemente, ela chamou a atenção da indústria de alimentos, que agora financia o desenvolvimento de biossensores RFID e trabalha para conseguir sua aprovação nos termos da lei Safety. O Centro de Detecção e Segurança de Alimentos da Universidade Auburn, financiado em parte pelas companhias de alimentos, lidera boa parte das pesquisas nesse campo. Os cientistas da universidade estão recobrindo estruturas microscópicas - algumas com menos de 100 mícrons de comprimento - com bacteriófagos, um tipo de vírus capaz de aderir às bactérias do antraz e outros agentes químicos ou biológicos. Quando um desses agentes entra em contato com os bacteriófagos, a microestrutura envia um sinal de rádio que é recebido por um receptor RFID portátil. O professor assistente Barton Prorok, que trabalha no projeto, quer combinar os sensores com um componente transdutor e um chip de computador do tamanho de uma etiqueta RFID capaz de ficar submerso numa caixa de leite ou suco, ou no interior de um pacote de carne. A universidade está nos estágios iniciais de sua pesquisa, e um biossensor de RFID baseado em bacteriófagos ainda deve demorar anos para ser construído. No entanto, muitas empresas de alimentos já começaram a testar outros tipos de biossensores com transmissão de rádio. A Golden State Foods, uma das maiores fornecedoras de carne bovina para as lanchonetes McDonald's, testou a tecnologia da GTR nos últimos 14 meses. A empresa não respondeu aos pedidos de entrevista. Outra empresa vai começar, ainda esse ano, a etiquetar os suprimentos de uma cadeia de mercearias. O FreshAlert, um sistema criado pela Infratab, combina etiquetas RFID com sensores de temperatura e temporizadores, indicando quando produtos perecíveis se tornam inseguros para o consumo. A empresa está também negociando com uma cervejaria e um fabricante de salsichas que estão interessados na tecnologia. As empresas de alimentos, que dizem querer adotar a tecnologia RFID para tornar suas cadeias de fornecimento mais eficientes, não querem discutir as aplicações de segurança dos biossensores. Tanta cautela talvez tenha algo a ver com o mau desempenho dessa indústria no recall de produtos estragados. Nos EUA, menos de 30% dos lotes de carne bovina e de frango que deveriam ser recolhidos do mercado realmente voltam para seus fornecedores, de acordo com estimativas de especialistas em segurança de alimentos e do Departamento de Agricultura do governo americano. "Eles não querem que as pessoas lembrem daquela reportagem do Dateline", conta o CEO de uma empresa que fabrica etiquetas inteligentes. O programa de TV americano Dateline descobriu, ano passado, que mercados do país inteiro estavam colocando seus clientes em perigo ao alterar a data de vencimento de produtos perecíveis. A Infratab, a GTR e outros fabricantes de biossensores vão começar a inscrever seus produtos para receber a aprovação do departamento de Segurança Interna a partir do mês que vem. Enquanto isso, os críticos do RFID questionam se algum dia o sistema será mesmo capaz de ajudar no recall de mercadorias contaminadas. "Os comerciantes estão usando o mesmo argumento, o de que os recalls ficariam mais rápidos, para criar um sistema que, na verdade, só vai medir a lealdade de seus consumidores", diz Liz McIntyre, do grupo anti-RFID CASPIAN. "Sabemos, entretanto, que nenhum recall jamais foi feito com cartões de fidelidade. Para que os recalls possam ser feitos com a ajuda dos biossensores em etiquetas RFID, os comerciantes terão que registrar os dados pessoais de cada comprador, afirma McIntyre, algo que os consumidores podem não aprovar. "As pessoas terão de se perguntar se vale a pena sacrificar sua privacidade em prol dessa tecnologia, porque isso é o que a indústria pretende fazer". Fontes: http://br.wired.com/wired/tecnologia/0,1155,14122,00.html e http://br.wired.com/wired/tecnologia/0,1155,14122-2,00.html Mexicanos já podem ter chip identificador Terça-feira, 22 de julho de 2003 - 10h13 SÃO PAULO - A Applied Digital Solutions lançou no final da semana passada no México seus chips para identificação pessoal que tanta polêmica causaram nos Estados Unidos. O dispositivo, que se chama Verichip, é do tamanho de um grão de arroz e pode ser usado para a confirmação de dados pessoais ou armazenamento de dados médicos em pacientes crônicos - em caso de acidente, por exemplo, o paramédico pode saber imediatamente se a vítima é alérgica a algum medicamento ou substância -, mas a Applied acredita que seu produto possa ser muito útil também para pessoas "seqüestráveis". No México, o Verichip será vendido inicialmente pela Solusat Medica, e vai ser usado para o acesso a informações como tipo sangüíneo, alergias conhecidas, medicamentos em uso atualmente, preferências alimentares e o nome e telefone do médico, entre outras coisas. O implante, diz a Applied, é bem simples e requer apenas anestesia local. Cada Verichip vai custar cerca de 360 reais, com taxa anual de manutenção de 500 pesos mexicanos (uns 130 reais, mais ou menos). Fonte: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/072003/22072003-1.shl Leia também: |
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