Regina Mota: "Os Músicos Não São Saco de Pancadas"


Existe uma crescente tendência entre alguns cristãos, de achar normal atacar sem piedade o trabalho ligado à música. São críticas ferinas a este ou aquele compositor, este ou aquele cantor ou grupo, a determinados estilos musicais, ao tipo de apresentação, à forma como o ministério da música sobrevive (financeiramente falando), e tudo no mais "consagrado" estilo sei-que-estou-certo-e-os-outros-devem-acatar-minha-opinião.

Munidos de uma incrível falta de consideração, falta até mesmo do mais básico espírito cristão, alguns de nossos "amigos" acham correto hostilizar os músicos, divulgando suas agressivas opiniões pessoais no púlpito, na sala de aula, na sala de jantar ou no espaço virtual. Aparentemente, para estas pessoas o músico não é um ser humano. É apenas um produto contra o qual podem investir sem qualquer misericórdia, simplesmente porque faz música que os desagrada.

Não pretendo aqui, nem em outro momento, entrar na discussão daquilo que é certo ou errado em termos de música cristã. A música, como manifestação criativa, tem um forte componente subjetivo. Opinião e gosto pessoal estão, neste caso, intrinsecamente ligados. A discussão, portanto, é inócua e dificilmente leva a alguma conclusão positiva.

O problema, é que, para alguns, gosto pessoal transformou-se em julgamento para a vida eterna ou morte eterna, pois tudo aquilo que não lhes agrada, automaticamente é considerado satânico. Ao fazerem isto, em total oposição ao que ensina a Bíblia (Mateus 7:1), estas pessoas não apenas desobedecem uma ordem expressa de Jesus, mas, promovem a discórdia, o desânimo e a confusão.

Não é de se esperar que haja concordância total entre os cristãos, em qualquer assunto. E isto vale também para a música. Sempre haverá opiniões divergentes, diversidade no gosto musical, diferentes formas de desempenhar a atividade musical nos vários aspectos da vida cristã. Mas, não se pode deixar de ressaltar que a regra áurea, ratificada por Cristo, (fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós), ainda está em plena validade. E ninguém gosta de ser tratado como saco de pancadas.

Se queremos ser semelhantes a Cristo, não podemos alimentar o espírito de contenda espalhado por estes "justiceiros", que, ao contrário do que fez o próprio Jesus (Judas 9), pretendem "fazer justiça com as próprias mãos", ou com os próprios lábios. Este julgamento pertence a Deus, que tudo vê. Ele nos julgará, a todos, de acordo com Sua sabedoria. E não é preciso que nenhum ser humano aponte o dedo acusador numa tentativa malfadada de abreviar os juízos de Deus.

Nosso Deus, em sua infinita bondade, tem usado o louvor imperfeito, a oratória defeituosa e o trabalho falho de Seus filhos, para comunicar Seu amor aos que não O conhecem. Que maravilhoso é o nosso Pai, que insiste em ungir seus filhos imperfeitos com Seu Espírito Santo, alcançando os aflitos e angustiados da nossa sociedade. Que o Senhor nos ilumine, para que cresçamos no uso cada vez mais sábio dos nossos dons, do nosso tempo e das nossas energias; e que seja tudo para Sua honra e glória.

Extraído de: http://www.reginamota.com/escreve/escreve1.htm


Discordo do Músico Adventista que Canta em Outras Igrejas

Em visita ao site da Regina Mota fui surpreendido com a notícia de que eles têm cantado em Igrejas que não são Adventistas. Fico preocupado com tais atitudes, pois, em minha opinião, estão ajudando as outras denominações a pregarem mensagens que eles mesmos não acreditam estarem de acordo com o que está escrito na palavra de Deus.

Veja bem! Se um músico ou cantor Adventista for a um centro espírita para cantar ou tocar eles estarão ajudando os espíritas a divulgarem a mensagem da reencarnação, isto se durante a programação não falarem nada que contrarie tal mensagem. O mesmo acontecerá se cantarem numa Igreja Católica, Batista ou Presbiteriana.

Tenho conhecimento inclusive de Adventistas, músicos profissionais, que nos Estados Unidos, sobrevivem as custas de salários que recebem por trabalharem cantando ou tocando em Igrejas de outras denominações, ou seja: ajudando na disseminação de cultos que, em princípio, não estão de acordo com sua própria fé, cultos falsos.

Por favor, reflitam bem no que estão fazendo e parem de dar maus exemplos. Gostaria de saber a opinião dos internautas.

Jackson Diogo Damásio Outeiro
Membro Igreja Central de Campo Grande


Resposta ao Desabafo de Regina Mota

Caros irmãos, por algumas vezes tenho lido algumas matérias que são divulgadas na internet e tenho dado minha opinião sobre o assunto. É claro que isso, na maioria das vezes, tem gerado críticas contra mim, rispidez e até julgamentos precipitados de alguns, mas isso não me importa desde que eu possa ajudar a uma pessoa sequer.

Alguns dizem que não analiso o assunto corretamente antes de falar, outros dizem que não posso ir dando minha opinião em assuntos que não me diz respeito. Ora, quero perguntar-lhes uma coisa: Quantos dos que estudam profundamente, que são sábios a seus próprios olhos ou até aos olhos de outros têm se levantado para questionar, ou exortar o procedimento de irmãos que não estão seguindo o ASSIM DIZ O SENHOR”? OU JÁ ESQUECEMOS QUE SOMOS O GUARDA DE NOSSO IRMÃO?

Hoje em dia, ouve-se muito nas igrejas adventistas: "Irmãos, nós temos que falar do amor... Temos que agir com o amor de Cristo...Porque o amor...e etc do amor..."

Quero perguntar-lhes mais uma coisa: Por que a obra não se concluiu ainda? O amor destes irmãos, pastores, líderes é tão grande, por que ainda não alcançaram até mesmo seus próprios membros?

Há uma diferença muito grande entre o AMOR DE CRISTO e o amor egoísta que tenta encobrir nossos próprios desejos e intenções.

Algumas vezes visito uma Igreja Adventista perto de minha casa, sempre que lemos a palavra do Senhor como instrução, repreensão ou advertência, ouve-se sempre: Mas irmãos precisamos falar com amor! Queridos, a igreja tem lugar para 300 membros, no penúltimo sábado que estive lá tinha 48 pessoas com as visitas. Onde esta o amor? Já pensaram como seria se houvesse as repreensões?

Então nossa maneira de aceitar a instrução pode por vezes estar errada. Sempre que ouvimos repreensão ao nosso pecado, ficamos com raiva de quem esta repreendendo e não paramos para analisar se a repreensão vem de Deus ou não.

Li esse artigo recentemente no adventistas.com e entrei no site da Cantora Adventista Regina Mota para confirmar. Quero aqui, livre de pré-conceitos, apenas fazer algumas perguntas para reflexão dos irmãos.

"Os Músicos Não São Saco de Pancadas"

Regina Mota: “Existe uma crescente tendência entre alguns cristãos, de achar normal atacar sem piedade o trabalho ligado à música. São críticas ferinas a este ou aquele compositor, este ou aquele cantor ou grupo, a determinados estilos musicais, ao tipo de apresentação, à forma como o ministério da música sobrevive (financeiramente falando), e tudo no mais "consagrado" estilo sei-que-estou-certo-e-os-outros-devem-acatar-minha-opinião. Munidos de uma incrível falta de consideração, falta até mesmo do mais básico espírito cristão, alguns de nossos "amigos" acham correto hostilizar os músicos, divulgando suas agressivas opiniões pessoais no púlpito, na sala de aula, na sala de jantar ou no espaço virtual. Aparentemente, para estas pessoas o músico não é um ser humano. É apenas um produto contra o qual podem investir sem qualquer misericórdia, simplesmente porque faz música que os desagrada.”

Vocês podem entrar no site e verificar o texto completo, mas para mim isto é um desabafo. Tenho ouvido este desabafo de alguns músicos mais ou menos há seis anos, tempo em que me envolvi com o assunto de música na igreja. No meu pobre entender este assunto não é urgente como a “Verdade Presente” para os que ainda não aceitaram a Cristo, mas pode ser urgente para os que subiram um degrau a mais em sua vida religiosa.

Irmão, não é uma questão de atacar o trabalho ligado a música, é uma questão de entender qual deve ser o trabalho que a música deve ter na obra de pregação do Evangelho.

Qualquer irmão que se aprofunde no assunto de Música saberá do que estou falando, isso custa seu pescoço em sua igreja. Você consegue ganhar a antipatia de muitos.

Vejam este texto: “Dinheiro, porém, não deve ser usado para contratar cantores. Muitas vezes o canto de hinos simples pela congregação tem um encanto não possuído pelo canto de um coro, por mais hábil que seja”. Carta 49, 1902.

Respondam-me: Se o cantor para vir a minha igreja exige que eu venda 30 cds no mínimo, isto é contratar um cantor ou não?

Outro fator determinante que deve ser avaliado; como Cristãos que somos e desejosos de ter o Espírito de Cristo, será que não podemos passar alguns momentos para discutir qual é o desejo de Cristo? Qual é o estilo musical que Cristo quer que eu cante?

Regina Mota: Não pretendo aqui, nem em outro momento, entrar na discussão daquilo que é certo ou errado em termos de música cristã. A música, como manifestação criativa, tem um forte componente subjetivo. Opinião e gosto pessoal estão, neste caso, intrinsecamente ligados. A discussão, portanto, é inócua e dificilmente leva a alguma conclusão positiva”.

A primeira coisa que devemos ter em mente irmãos, segundo o que esta escrito é que a música celeste não é de acordo com o gosto pessoal ou opinião de qualquer pessoa; a música celeste tem o Toque e o Sentimento que Cristo determinou para ela e não nós seres finitos e pobres de espírito.

Quando os seres humanos cantam com o espírito e o entendimento, os músicos celestiais apanham a harmonia, e unem-se ao cântico de ações de graças. Aquele que nos concedeu todos os dons que nos habilitam a ser coobreiros de Deus, espera que Seus servos cultivem sua voz, de modo que possam falar e cantar de maneira compreensível a todos. Não é o cantar forte que é necessário, mas a entonação clara, a pronúncia correta, e a perfeita enunciação. Que todos dediquem tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor de Deus seja entoado em tons claros e brandos, não com asperezas, que ofendam ao ouvido. A faculdade de cantar é um dom de Deus; seja ela usada para Sua glória”. MJ pág 294

Deus nos pede um canto com “Espírito e Entendimento”, o que temos oferecido? Um estilo um pouquinho mais mundano para ver se vende mais cds? Ou uma imitação de cantores mundanos para ver se conseguimos alcançar os corações do povo que está na mornidão?

Ora, as coisas espirituais não se discernem espiritualmente?

Sempre que tenho oportunidade de ouvir um cantor na igreja cantando músicas que estão fora dos padrões de Cristo, segundo Suas próprias instruções, tenho me oferecido para estudar o assunto e oferecer ao músico uma oportunidade de ver a música como parte fundamental da adoração a Deus. Assim como um dia alguém fez por mim.

Vocês têm ouvido músicas claras? Suaves? Músicas que estão livres de estilos mundanos como, romântico, jazz, blues, pop, rock e similares? Musicas que nos elevam a Deus ao invés de nos levarem a pensar nas coisas mundanas?

Vejam o que esta escrita no Manual da Igreja Adventista:

“Grande cuidado deve ser exercido na escolha da música. Toda melodia que pertença a categoria do “JAZZ”, “ROCK” ou sua formas CORRELATAS, e toda expressão de linguagem que se refira a sentimentos tolos e triviais, serão evitadas pelas pessoas verdadeiramente cultas. Usemos apenas a boa música, em casa, nas reuniões sociais, na escola e na igreja.” MI pág 172 (1972).

Vocês já viram os diretores de música selecionando as músicas a ser usadas na igreja? É geralmente assim: Essa podemos cantar na escola sabatina, esta não podemos cantar no culto, esta só podemos cantar no J.A. Por acaso o Deus do Culto, da Escola Sabatina ou do JÁ não é o mesmo? Ou ele muda de opinião?

Já não participo de programas J.A. há mais de 3 anos. Assustei-me ultimamente quando visitei uma igreja em São Paulo e umas das músicas que estava tocando do novo CD J.A era puro “FUNK”.  Confesso que quase comecei a dançar, achei aquilo muito ridículo.

Até 1972, a IASD conseguiu, digamos que segurar a entrada destes estilos musicais que estão a mostra em qualquer igreja e até mesmo no CD J.A. Hoje em dia quando mostro estes textos aos pastores eles dizem: Irmã, musica sacra não se define. Ora se as coisas espirituais se discernem espiritualmente, será que não está faltando espiritualidade aos nossos músicos, ou pastores responsáveis?

Recentemente, um pastor me disse que a música sacra de hoje era a música profana de ontem, e a música que consideramos mundana hoje será a sacra de amanhã. Nossa, imaginem na hora do santo culto os irmãos cantando “segura o tchan, amarra o tchan”... Isso é até grotesco, mas se for usar este parâmetro para avaliar a música sacra estamos perdidos.

Este mesmo pastor disse que o Hino Castelo forte que consideramos um hino sacro, antigamente era considerado profano. Mas vocês acham que eu vou acreditar no que ele me disse? Vou acreditar no que está escrito:

Mas Lutero, que os acompanhou até Coburgo, reviveu-lhes a fé bruxuleante cantando o hino, escrito naquela viagem: "Castelo forte é nosso Deus." Ao som dos acordes inspirados, foram banidos muitos aflitivos sinais e aliviados muitos corações sobrecarregados”. GC 206.

Amados, não sigamos opiniões de Pastores, Líderes que não estão se baseando no Assim diz o Senhor. E quanto aos amados músicos, realmente eles não são sacos de pancada, mas eles precisam dar ouvidos a voz de advertência que tem sido proclamada ao povo de Deus. Devemos estudar este assunto, pois a mensagem do Terceiro Anjo não deve ser proclamada em meio a música mundana.

Consideremos este assunto com mais carinho, é um assunto que não deve ser desprezado.

Vejam os textos inspirados:

Os alunos que aprenderam a cantar com melodia e clareza, suaves hinos evangélicos, podem atuar muito bem como cantores evangelistas. Encontrarão muitas oportunidades de empregar o talento que Deus lhes deu, levando melodia e raios de luz a muitos solitários lugares entenebrecidos pela tristeza e aflição, cantando para pessoas que raramente têm o privilégio de ir à igreja”. BS pág 75

Que tipo de música tem sido ensinado em nossos colégios? Folclóricas?

“Esforçai-vos por chegar em contato com as classes mais elevadas, bem como com as mais humildes. Entrai nas casas dos ricos e nas dos pobres, e, quando se vos ofereça ocasião, perguntai: "Acaso os senhores gostariam de ouvir cantar alguns hinos de louvor a Deus?" Então, quando os corações se acham sensibilizados, talvez se abra caminho para proferirdes algumas palavras de oração pedindo as bênçãos de Deus. Não serão muitos os que se recusam a ouvir. Tal ministério é genuína obra missionária”. Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, págs. 547 e 548.

Quantos cantores famosos de nossa igreja vocês tem ouvido cantar em lares simples? Será que eles esqueceram da ordem de Cristo?

Temos de aprender a cantar aqui os cânticos da redenção, para que possamos entoar os cânticos da redenção no Céu. Cantai da bondade de Deus. Falai de Seu poder. Manuscrito 20, 1888

Podemos com entendimento e espírito de oração escolher hinos que honrem a nosso Deus.

“Não é o canto alto que é necessário, porém entonações claras, a pronúncia correta, a dicção distinta. Tomem todos tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor de Deus seja entoado em tons claros, suaves, sem asperezas e estridências que ofendam ao ouvido. A aptidão de cantar é dom de Deus; seja ele usado para glória Sua”. Testimonies, vol. 9, págs. 143 e 144.

Exibição pessoal muitas vezes tem tomado o lugar de hinos sacros.

“Vi que todos devem cantar com o espírito e com o entendimento também. Deus não Se agrada de algaravia e dissonância. O correto é sempre mais agradável a Ele que o errado. E quanto mais perto o povo de Deus se puder aproximar do canto correto, harmonioso, tanto mais é Ele glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos favoravelmente impressionados”. Testimonies, vol. 1, pág. 146.

Vejam este texto inspirado, o Senhor já havia nos prevenido destes episódios.

“Voam anjos em torno de uma habitação além. Jovens estão ali reunidos; ouvem-se sons de música em canto e instrumentos. Cristãos acham-se reunidos nessa casa; mas que é que ouvis? Um cântico, uma frívola canção, própria para o salão de baile. Vede, os puros anjos recolhem para si a luz, e os que se acham naquela habitação são envolvidos pelas trevas. Os anjos afastam-se da cena. Têm a tristeza no semblante. Vede como choram! Isso vi eu repetidamente pelas fileiras dos observadores do sábado, e especialmente em ______. Pág 295 

“A movimentação física no cantar é de pouco proveito. Tudo que de algum modo está ligado com o culto religioso deve ser elevado, solene e impressivo. Deus não Se agrada quando pastores que professam ser representantes de Cristo, O representam mal quando movimentam o corpo em certas atitudes, fazendo gestos indignos e rudes. Tudo isso diverte, e estimula a curiosidade daqueles que desejam ver coisas estranhas, grotescas e curiosas, mas essas coisas não elevarão a mente e o coração daqueles que as presenciam”. ME VL 3 pág 333

“Pode-se dizer a mesma coisa sobre o canto. Você assume atitudes indignas. Usa todo o poder e volume de voz que lhe é possível. Abafa a melodia e as notas mais musicais de outros cantores. Essa movimentação física e a voz áspera e estridente não trazem nenhuma melodia para aqueles que a ouvem na Terra e também no Céu. Essa maneira de cantar é defeituosa, e não é aceitável a Deus como acordes musicais perfeitos, suaves e melodiosos. Entre os anjos não há tais exibições musicais como as que tenho visto algumas vezes em nossas reuniões. ME VL I pág 333

Numa reunião religiosa, o ato de cantar é tanto uma adoração a Deus como o ato de pregar, e qualquer excentricidade ou traço de caráter esquisito chama a atenção das pessoas e destrói a séria e solene impressão que deve ser o resultado da música sacra. Qualquer coisa estranha e excêntrica no canto diminui a seriedade e o caráter sagrado do culto. ME VL 3 pág 333

“Como este dom tem sido aviltado! Se fosse santificado e refinado, poderia realizar grande bem, derrubando as barreiras do preconceito e da descrença empedernida e sendo um meio de converter almas. Não é suficiente ter noções elementares do canto, mas com o entendimento, com o conhecimento, deve-se ter tal ligação com o Céu que os anjos possam cantar por nosso intermédio”. ME VL 3 pág 335

Que a Graça de Jesus Cristo, o amor de Deus, o Pai, e a Comunhão do Espírito Santo nos ajude a compreender a música que agrada a nosso Deus.

E não podemos nos esquecer que Satanás era o regente do coral Celestial, e ele mesmo prometeu transformar o canto de LOUVOR E ADORAÇÃO num canto de maldição ao Criador.

Sempre à sua disposição, sua irmã em Cristo, Daniela Catanho.


Recado Positivo para Regina Mota!

Prezada Regina Motta,

Tenho acompanhado seu trabalho a anos e pude perceber que você usa sua individualidade e seu dom, ambos concedidos pelo Criador, de maneira muito criativa e original, sem seguir modismos ou musicas de outras culturas para ter sucesso.

Li o seu artigo "Os músicos não são sacos de pancada" e achei extremamente apropriado.

Estamos vivendo no final dos tempos e, infelizmente, Satanás tem usado pessoas para criticar e desanimar quem tem dedicado sua vida para o louvor a Deus e para abrandar dores e comover corações, como é o seu caso.

Muitos têm usado a Palavra de Deus e as palavras de Ellen White com furor para atacar o trabalho de quem só quer ser usado por Ele, esquecendo-se de que o respeito e o amor ao semelhante foi o exemplo que Jesus nos deixou. O Pai, que tinha poder para aniquilar o pecado, permitiu ao homem escolher, mas alguns meros mortais que se dizem "irmãos", querem tolher e direcionar por onde devemos ir e como ir.

Regina, não permita que ninguém coloque um cabresto em você. Não podemos ser meros repetidores e seguir as idéias de outrem. Somos seres individuais e daremos contas ao Pai, portanto, faça seu trabalho como Deus a inspirar e não esmoreça frente às críticas.

Enquanto uma ou duas pessoas criticam, e estas vão criticar tudo e todos sempre,  várias têm sentido um "bálsamo suave em suas feridas" ao ouvirem suas canções e têm se aproximado de Deus.

Eu sou uma!

Sucesso em nome de Jesus! Amém!

Giulianna


Regina Mota e a Música que Faz Deus Sofrer

Quando Balaão resolveu que faria o que queria, independentemente da vontade de Deus, chegou a um ponto, que, de tão irritado que estava porque o burro não queria levá-lo a fazer o que seu coração não santificado exigia, que, o burro começa a falar com ele, e ele, em sua cega insensatez, COMEÇOU A DISCUTIR COM O BURRO! Sequer percebeu, que estava diante de um burro falante...

Tão triste quanto possa ser isso, ele conseguiu ir ainda mais longe. Ficou bravo com Deus, porque Deus não lhe permitia fazer aquilo que lhe renderia lucros. Queria usar o dom que Deus lhe tinha dado para ganhar dinheiro, estando disposto inclusive a sacrificar a verdade, sua consciência, e inclusive sua vida.

Estaria a irmã ou qualquer outro cantor moderno tão cegos a ponto de crer que gosto pessoal pode ser sequer considerado para quem quer louvar a Deus? Estaria a irmã tão cega a ponto de se indignar contra aqueles que lhe chamam a atenção, como o fez o anjo que tentava mostrar a estultície de sua escolha? Estaria tão cega a ponto de não perceber o que está a sua frente?

Será possível que, a exemplo de Balaão, se julgue no direito de achar-se ofendida enquanto pessoas tentam mostrar a loucura de determinadas escolhas, achando realmente que anjos de Deus unirão suas vozes entoando hinos que são um escárnio ao Deus dos Céus? Estaria tão cega a ponto de atacar os que procuram salvaguardar o pouco que ainda resta de decência num culto adventista? Será que a exemplo de Balaão, o dinheiro, fama e poder são mais importante que fazer a vontade de Deus?

Tenha em mente que, querendo ou não, Balaão não pode fazer valer sua vontade naquele momento, mas, depois, através do engano e da mentira, Satanás conseguiu seu intento, e..."Unindo-se Israel às mulheres (igrejas) midianitas, e participando de SUAS MÚSICAS, e festividades..." caiu no desagrado do Senhor, trazendo para si a desgraça e a apostasia.

Se o passado não nos pode ensinar, não sei o que o fará, mas uma coisa é certa: A HISTÓRIA SE REPETE...

Nossos cantores se unem às igrejas caídas, emprestando o dom que Deus lhes deu, em um culto onde se ora sobre um trono que está vazio, recebendo o espírito de Satanás, e quando pessoas lhes falam que isto não agrada a Deus, se sentem ofendidas como o fez Balaão, e crêem estar no direito de sua defesa.

Por amor ao ganho, vendem o fruto do dom de Deus (cds), chegando ao cúmulo de negociar em pleno sábado, como faziam os israelitas, que não podendo receber os mercadores dentro dos portais de Jerusalém em dia de sábado, escolhiam suas mercadorias que estavam estendidas em tapetes do lado de fora da porta, para "negociar" depois do pôr-do-sol. Nosso povo também sobe nos muros (lei) para poder escolher o que quer, "reservando" sua escolha para depois do p^rr-do-sol.

E ainda que isto ofenda a todos os que insistem em agir assim, pergunto: Quer se enganar irmã? A escolha é sua. Mas tentar fazer-se de vítima enquanto vitupera a causa de Deus, escolhendo músicas com base pura e simples, no gosto pessoal de um coração não santificado, jamais transformará uma música satânica num hino de louvor a Deus. Cristo e Belial não se coadunam. Hinos de composição satânica não podem ser aceitos por Deus, ainda que de corações sinceros. Aceita-se a disposição, mas nunca o que é oferecido, aceita-se o pecador, mas nunca o fruto de seu coração natural, que é o pecado.

Esconder-se atrás de um louvor imperfeito, oratória imperfeita, como se Deus fosse obrigado a aceitar isso, jamais mudará o fato de que o Pai BUSCA PESSOAS QUE O ADOREM EM ESPÍRITO E EM VERDADE. Chega, em nome de Jesus, de achar que Deus tem que aceitar o que queremos lhe dar. Ainda que por um momento procuremos dar a Ele o que Ele merece, sabemos que o nosso melhor que oferecemos a Deus, através de uma Igreja que tem recebido luz suficiente para saber o que deve e o que não deve cantar, é um trapo de imundície imprestável e que, talvez, o próprio Satanás rejeite, de tão mal feito que tem sido, visto que, os próprios filhos das trevas são por vezes mais sábios do que aqueles que deveriam ser os filhos da luz.

Sim, isto pode ofender aos nossos mais proeminentes cantores mas, embora pecador como qualquer outro, sinto por vezes "vergonha" de ser adventista, ao ver com que descaso nossos irmãos, pastores e líderes tratam tão solente verdade. Ao contrário do que diz a irmã, "não sei-que-estou-certo-e-os-outros-devem-acatar-minha-opinião", mas pergunto, seria realmente minha/nossa opinião? Seria simplesmente porque a música nos desagrada?

Em se tratando de justiça própria, minha/nossa vontade é de por vezes, ao ver pastores pisando nossa maravilhosa verdade, ver cantores louvando a Satanás, é de gritar bem alto, que cessem de pisar os átrios do Senhor, que cessem de insistir em trazer a desgraça sobre o povo de Deus, mas, nos limitamos a tentar, pelas palavras, confiando no poder de um Deus que disse que permitiria que heresias entrassem na igreja se outros meios falhassem, fazer aquilo que por vezes nos parece de nenhum proveito, a ver se alguém se dá conta de que Deus é insultado por este tipo de "louvor".

Sim, creio que um hino pode ser a manifestação criativa do poder de Deus sobre a mente do compositor, mas a música, conforme tem sido expressa hoje, tem demonstrado muito mais a manifestação "copiativa" de Satanás. Que povo separado do mundo é esse, que busca em meio aos midianitas a inspiração para seus hinos?

E irmã, quem finalmente promoveu a discórdia, o desânimo e a confusão entre o povo de Deus? Moisés (profeta), que indignado quebrou as tábuas da lei, demonstrando que o povo de Deus quebrara o pacto que fizera de ser-lhe fiel, puro, santo e SEPARADO de todas as práticas idólatras, ou Arão (sacerdote) que passivamente aceitou o desejo não santificado dos egípcios e israelitas misturados aceitando seu desejo de oferecer a Deus o que lhes aprazia? É tão fácil construir um bezerro de ouro e adorá-lo, quanto construir um ídolo de falsas teorias, idéias e doutrinas espúrias...

O canto era tão estridente e barulhento que Josué chega a dizer: Há alarido de guerra no arraial. Que diria Josué hoje se entrasse na igreja no momento em que nossos "irmãos", cantam a Deus. Que tal Josué ouvindo um celebration? Penso que Moisés não quebraria as tábuas, quebraria o orgão, o piano, o violão, a guitarra, a bateria, e assim como Jesus, possivelmente diria: Vós tendes feito da casa de meu Pai, (covil de salteadores?) casa de negócios (cds?).

E, sim, irmã, espero de coração que meus irmãos façam comigo o que faço agora. Sempre que estiver em erro, espero que sejam meus amigos de verdade e me mostrem onde estou errado, e que não usem textos distorcidos e mal aplicados para me manter embalado em sono fatídico, espero que não acatem em nenhum momento sua triste sugestão de que "não é preciso que nenhum ser humano aponte o dedo acusador numa tentativa malfadada de abreviar os juízos de Deus".

Se nossa tentativa é malfadada em tentar abreviar o juízo de Deus, porque Nosso Senhor nos daria uma mensagem ao mundo dizendo: Temei a Deus e dai-lhe glória porque é chegada a ora do seu juízo? Por que, sair da Babilônia? Por que dizer ao mundo que aquele que adorar a besta e receber a marca em sua fronte e sua mão receberá as pragas descritas, se como diz a irmã esta é uma tentativa malfadada de tentar abreviar os juízos de Deus. Mais que abreviar, nosso Deus quer que escapemos aos juízos, mas para isso é necessário buscar fazer a vontade Dele, e não o que eu acho que devo fazer, usando como critério meus gostos e desejos pessoais.

É verdade que Nosso Deus tem usado pessoas imperfeitas na busca dos extraviados, mas não seria hora de justificar este Deus, demonstrando que seu amor e sabedoria nos cativou a tal ponto que podemos, por este espírito que Dele emana, ascender louvores que possam, ser aceitos por seu Filho, para então, purificados por seu sangue ser oferecidos ao Pai? Mas, se não podem passar do teto, se saem de nossa boca com o timbre satânico, poderá Deus aceitá-lo como sendo seu? Virou Deus ladrão para aceitar o que não lhe pertence?

Não, irmã. Não temos como "crescer no uso cada vez mais sábio dos nossos dons, tempo e energia, e que seja tudo para honra e glória de Deus", enquanto não nascermos de novo, enquanto não percebermos que somos lobos, pensando ser ovelhas, aliás, acreditando que temos que "crescer no uso cada vez mais sábio", quando em realidade, nossos hinos e orações nada têm de sábio, são uma afronta ao céu, como relata o profeta Isaías:

Quem requereu isto de vós, que viessem a pisar os meus átrios..., vossas reuniões solenes...vosso incenso são como fumaça diante do meu nariz...

Irmã, já sentiu-se sufocada pela fumaça fétida que sai de chaminés poluídas? Já parou para pensar que os hinos são (ou deveriam ser) orações a Deus, e que Ele, não eu ou qualquer outro, está dizendo que hinos e orações propriamente ditos são como fumaça ao nariz Dele? "...Estou cansado de as sofrer..."

A irmã acha que está sofrendo com o que dizem os atalaias de Deus, que buscam fazer com que vejam o que estão fazendo com o louvor a Deus?

Atente, então não para as minhas ou às palavras de qualquer outro, mas sim às palavras de Deus...

NÃO CONTINUEIS A TRAZER OFERTAS VÃS; O INCENSO É PARA MIM ABOMINAÇÃO, E AS LUAS NOVAS, E OS SÁBADOS, EA CONVOCAÇÃO DAS ASSEMBLÉIAS; NÃO POSSO SUPORTAR INIQUIDADE, NEM MESMO A REUNIÃO SOLENE.AS VOSSAS LUAS NOVAS, E AS VOSSAS SOLENIDADES, A MINHA ALMA AS ODEIA; JÁ ME SÃO PESADAS, JÁ ESTOU CANSADO DE AS SOFRER (Isaías 1).

Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abra os olhos para ver, e deixar de acreditar que somos vítimas, quando em realidade somos os algozes.

Rogério Buzzi

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