DESAFIO: Como Calcular Então as 2.300 Tardes e Manhãs?

Prezados irmãos adventistas de todo o Brasil,

Muito se tem discutido aqui no Adventistas.com e noutros sites, blogs e fóruns da Internet sobre Daniel 8:14 e o Juízo Investigativo. Alguns têm acusado a interpretação adventista de Daniel 8:14 de fantasiosa, uma insistência teimosa de se perpetuar o engano de Guilherme Miller. Alguns pseudo-adventistas, atraídos pela teoria que aplica o chifre pequeno de Daniel 8 a Antíoco IV Epifânio, rei sírio que promoveu a profanação do Templo no segundo século A.C., refutam qualquer aplicação escatológica de Daniel 8:14.

Nós, da equipe do site “Concerto Eterno”, não temos objeção à aplicação do chifre pequeno a Antíoco Epifânio. Infelizmente, alguns teólogos de nossa amada Igreja, no afã de defender a posição adventista quanto a 1.844, tentam minimizar a importância de Antíoco no período inter-testamentário. Isso não somente é historicamente temerário como também desnecessário. Não há dúvida de que a perseguição sob Antíoco foi o episódio mais destacado na vida nacional judaica entre a reedificação do Templo e a primeira vinda de Cristo.

Por outro lado, os opositores da doutrina de 1.844 se esquecem de que Antíoco foi levado refém ainda criança para Roma, depois que seu pai – Antíoco III, o Grande – foi derrotado, em 190 A.C., pelos exércitos romanos comandados por Lúcio Cornélio Cipião e Públio Cipião Africano, na batalha de Magnésia.

Os opositores da doutrina de 1.844 se esquecem ainda de que Antíoco viveu 14 anos em Roma, sendo criado à moda romana, e que foi elevado ao trono sírio por decreto do Senado Romano.

Além disso, os opositores da doutrina de 1.844 se esquecem também de que, devido à derrota em Magnésia, a Síria passou a ser tributária de Roma. Foi por isso que Seleuco IV Filopator e depois seu irmão mais novo, Antíoco IV Epifânio, tiveram de buscar em todas as partes do reino os recursos necessários para pagar o pesado tributo aos romanos. Tanto é assim que o primeiro livro dos Macabeus não registra apenas um ataque ao Templo de Jerusalém, mas a um templo pagão também.

Portanto, os romanos eram os verdadeiros geradores do tumultuado quadro político no Oriente Médio à época de Antíoco Epifânio. De fato, Roma já era o poder dominante em meados do segundo século A.C. – prova disso é que quando Antíoco tentou invadir o Egito, ela o fez recuar.

A nosso ver, a questão principal não é se Antíoco faz ou não faz parte da profecia, mas, sim, se ela se restringe somente a ele. Entendemos que a profecia não se resume a Antíoco – avança muito além dele. Jesus (Mateus 24:15) e João (Apocalipse 13:5 e 6) concordam com esse enfoque.

Bem, diante disso, queremos lançar aqui nosso GRANDE DESAFIO. Esse desafio é para todos aqueles que se opõem ao pensamento adventista do sétimo dia quanto a 1.844. Aqui está o desafio:

Como calcular então as 2.300 tardes e manhãs? Queremos que nos apresentem um cálculo claro e perfeitamente harmonioso desse período. Tentem ajustá-lo tecnicamente ao período de profanação do Templo de Jerusalém promovido por Antíoco. Duvidamos muito que o consigam.

Os que desejarem conhecer o cálculo das 2.300 tardes e manhãs e das 70 semanas em sua precisão matemática, histórica e astronômica, convidamos a examinar o conteúdo dos Estudos 6, 8 e 10 da Série “A Plenitude dos Tempos”, no site Www.ConcertoEterno.Com.

Fiquem todos na paz!

Equipe do Site Www.ConcertoEterno.Com.

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