Jesus Não Ressuscitou no
Domingo
Opinião
de David Machado
Se Jesus tivesse morrido na sexta-feira como dizem a
maioria dos evangélicos, ele teria que ressuscitar somente na segunda-feira
à tardinha para se completar os três dias e três noites profetizados por ele
mesmo em Mateus 12:39-40. É comum entre a maioria dos cristãos aceitarem que Jesus
morreu na sexta-feira, considerada a sexta-feira da paixão e que ressuscitou
no domingo, considerado o domingo de páscoa. Podemos afirmar que isto é
apenas uma tradição, mas não é a verdade absoluta. Primeiramente, para compreendermos a complexidade deste
assunto, temos que pesquisar a fundo os textos Bíblicos bem como entender a
tradição Judaica da época. Para chegarmos a uma conclusão nítida do assunto.
Temos que saber como os Judeus computavam os dias. De acordo com Gênesis
1:5,8,13,19,23,31 a Bíblia diz que houve tarde e manhã o primeiro dia, tarde
e manhã o segundo dia e assim sucessivamente até os nossos dias. Podemos
entender nestes textos que houve 12 horas de noite e 12 horas de dia os
primeiros dias da criação e assim até os dias de hoje. Ilustrando através do gráfico a seguir a morte e
ressurreição de Jesus Cristo
Como Os Judeus Computavam os
Dias? Os Judeus computavam o dia a partir do por do sol. Hoje
eles ainda fazem da mesma forma. A Bíblia assim nos ensina. Gênesis.1:5,8,
Neemias.13:19, Levítico.23:32. Hoje, de acordo com a tradição Romana,
computamos o dia da seguinte maneira: Pegamos 6 (seis) horas de uma noite,
que começa contar a meia noite, (24 horas) depois, pegamos mais 12 (dose)
horas do dia e mais 6 (seis) horas de uma outra noite, para assim termos um
dia completo de 24 (vinte e quatro) horas. Analise meu amigo leitor, se isto
tem lógica. A Bíblia ensina que são 12 horas de noite mais 12 horas de dia,
formando assim, um dia completo. Um dia é totalmente independente do outro.
O sol é o limitador de cada dia, Deuteronômio 16:6. Quando o sol se põe,
inicia-se um outro dia, sendo que, primeiro temos 12 horas de noite e depois
12 horas de claridade. Na Bíblia,tem várias citações sobre o período de
tempo que Jesus ficaria no sepulcro. Todos eles falam de três dias e três
noites, porém na realidade são três noites e três dias. Os tradutores é que
se equivocaram, por causa da tradição. Os Judeus, para provar se Jesus era o
verdadeiro Messias, pediram-lhe um sinal. Ele respondeu: uma geração má, e
adúltera pedem um sinal, porém, não se dará outro sinal, senão o do profeta
Jonas. Assim como Jonas esteve, três noites e três dias no ventre do grande
peixe, assim estará o filho do homem, três noites e três dias no coração da
terra. Mateus 12:39-40. A Bíblia é um livro, totalmente inspirado por Deus, e tudo
o que foi escrito, é a divina inspiração. Deus não é o homem para que se
confunda. Temos muitas outras afirmações que comprovam, que, ele
estaria três noites e três dias no sepulcro. Mateus 16: 4,21, 17:23, 20:19,
26:61, 27:40,63,64, Marcos 8:31, 10:34, 14:58, 15:29, Lucas 9:22, 18:33,
24:7,46, João 2:19,20, Atos 10:40, e I Coríntios 15:4. Jesus o Cordeiro Pascoal No dia 14 do primeiro mês Abib ou Nisan do calendário
Judaico, à tardinha. Êxodo.13:4, Deuteronômio 16:1, Números 9: 3-5, era
celebrada a páscoa pelo povo de Israel por estatuto perpetuo. Êxodo 12:6-14,
Levíticos 23:5. Nota que todos os textos mencionam o fim do dia ou no
crepúsculo da tarde. Números 9:3-5. Um Sábado antes da sua morte, ele
pregava numa sinagoga como era seu costume. Enquanto pregava, vieram à Jesus
dar um recado de Herodes. Disseram-lhe, que Herodes queria-lhe matar.
Lucas.13:10. A resposta de Jesus à Herodes foi a seguinte: Digam a Herodes
aquela raposa, que eu estarei expulsando demônios e fazendo curas hoje e
amanhã e no terceiro dia terminarei minha missão. Estarei indo para
Jerusalém, e lá, serei julgado e morto. Lucas.13:31-33. Na verdade, Ele
terminou seu ministério no terceiro dia da semana, e na quarta-feira à
noite, ele foi preso, após ter participado da ceia com os discípulos. Para
entendermos bem o assunto, temos que memorizar a contagem do dia. Primeiro
temos 12 horas de noite e depois 12 horas de dia (parte clara). Prenderam Jesus na quarta-feira à noite. João.13:30,
18:3,12,13. Em João 18:3 afirma que, a escolta possuía lanternas e tochas,
isto evidencia que era noite. Já vimos em textos anteriores, que todas as
celebrações iniciavam ao anoitecer. O Julgamento de Jesus, durou a noite toda de quarta-feira,
até ao meio dia de quarta-feira. João.18:28-30, 19:13-14. (primeiro a noite
depois o dia) Jesus foi crucificado às 9 horas da manhã, de
quarta-feira. Marcos.15:25 Ao meio dia ,concluíram a crucificação. Da hora sexta (meio dia), até a hora nona (três horas da
tarde), houve trevas sobre a terra. Marcos.15:33. Jesus morreu na hora nona (três da tarde) de quarta-feira.
Mateus.27:45-50, Marcos 15:33-37. Jesus foi sepultado no final da tarde de quarta-feira.
Mateus.27:57-60, Marcos 15: 42. (próximo ao por do sol) No texto de Marcos, diz que era a véspera do Sábado. Este
Sábado, aqui mencionado, era o dia 15 de abib ou nisam. Este, era, um sábado
cerimonial, pois no dia 15 começava a grande festa dos pães asmos, e o
primeiro dia da festa, bem como o último dia da festa, era considerado, um
Sábado cerimonial. João.19:31. Na semana Jesus ficou no sepulcro, a noite de quinta-feira, o dia de
quinta-feira, a noite de sexta-feira, o dia de sexta-feira, a noite de
Sábado e o dia de Sábado. Perfazendo assim, as três noites e os três dias ou
72 horas, que terminaram ao por do sol do Sábado. Mateus 28:1 Os Judeus usavam o calendário lunar e segundo a lei
Mosaica Êxodo.12:6,16, Levítico 23:5-7 e Deuteronômio.16:6, a festa da
páscoa era celebrada no dia 14 de Abib ou Nisam, sempre a tardinha, o dia
seguinte correspondia a lua cheia, pois no calendário Hebraico começava com
a lua nova. O mês de Abib era o primeiro mês do ano Hebraico e correspondia
a entrada da primavera. O dia seguinte, 15 de Abib era um grande Sábado
cerimonial com descanso obrigatório. Segundo as Escrituras, Cristo é o cordeiro de Deus que a
semelhança do cordeiro pascoal, deveria morrer em nosso lugar, no sacrifício
da páscoa. Ele é a nossa páscoa, expressão de Paulo em I Coríntios
5:7.
O
Dia da Ressurreição de Jesus
Mateus. 28:1
Quando as mulheres foram ao sepulcro, estava acabando o
Sábado, isto é; ao por do sol. Estava completando três noites e três dias
que Ele deveria ficar no sepulcro. Mateus.12:39-40. Em algumas traduções
diz, que já iniciava o primeiro dia da semana, outras, afirmam que era alta
madrugada. Vimos em Mateus.27:57-60, que Ele foi sepultado a tardinha
ou seja ao por do sol. Todas as festas Judáica começavam à tardinha.
Deuteronômio 15:6, Levítico 23:5-7. Se considerarmos a profecia Dele mesmo
em Mateus.12:39-40. Ele deveria ficar 72 horas no sepulcro. Já sabemos que,
Ele foi sepultado à tardinha ao por do sol, por conseguinte teria que
ressuscitar à tardinha. João.13:30. Supondo que as mulheres, estivessem visitado o túmulo no
domingo, como dizem algumas traduções. Nada desta afirmação, tem valor algum
para provar a ressurreição de Jesus no domingo. O que importa na realidade,
não é a hora que elas estiveram no sepulcro. O que verdadeiramente importa é
que, quando elas estiveram lá, Ele já não estava mais no sepulcro. Já havia
ressuscitado. Mateus 28:6, Marcos 16:6. As mulheres,viram somente o túmulo
vazio, Ele não está aqui, vinde e vede o lugar onde Ele jazia. Mateus 28:6.
Cumpriu-se a profecia Dele mesmo em Mateus 12:38-40. Na verdade o escritor
do texto de mateus esta relatando o aparecimento dele e não a hora da
ressurreição. Ele precisava afirmar não somente as mulheres, mas a todos os
discípulos o aparecimento dele. Daniel 9:24-27 É de suma importância analisar um pouco sobre as 70
semanas que Deus deu ao povo de Israel, para eles se reconciliarem com Deus.
Sabemos que na profecia cada dia corresponde a um ano. Temos então 490 anos
para o povo entender os últimos acontecimentos e se reconciliar com Deus. É
importante notarmos que a profecia de Daniel diz que na metade da última
semana que corresponde a três anos e meio, Deus faria cessar os sacrifícios.
Acreditamos sem sombra de dúvidas que esta profecia de Daniel.9:24-27 têm
duplo sentido, ela é tanto literal como profética e se cumpriu também na
morte de Cristo quando o véu se rasgou de alto abaixo invalidando assim todo
aquele ritual de sacrifícios de cordeiros. Pois Jesus representava o
cordeiro que foi morto uma vez por todas para a remissão de todos os
pecados. O texto diz que na metade da semana faria cessar os sacrifícios, e
isto verdadeiramente aconteceu.
Jesus Não Morreu na Sexta-Feira
João 19:31 - Marcos 15:42 Infelizmente, esta é uma tradição errônea, que a maioria
esmagadora dos cristãos ensinam, por falta de conhecimento das escrituras. Se Jesus tivesse morrido na sexta-feira, o próprio Senhor
Jesus teria mentido quando mandou o recado a Herodes. Lucas.13:31-33 A tradição ensina que Jesus morreu na sexta-feira
(sexta-feira da paixão), e ressuscitou no domingo chamado o (domingo de
páscoa). Partindo do princípio, que Ele foi sepultado à tardinha,
ao por do sol. Mateus.27:57-60 e que teria que ficar três noites e três dias
no sepulcro. Mateus.12:38-40 e ainda levando em consideração a forma de
computar o dia Judaico. Jesus teria que ressuscitar somente na segunda-feira
à tardinha, ao por do sol. Teríamos a noite de Sábado o dia de Sábado, a
noite de domingo, o dia de domingo, a noite de segunda-feira e o dia de
segunda-feira. Somente na segunda-feira ao por do sol iria completar ás 72
horas, já iniciando a terça-feira. Não existe base Bíblica para tal
afirmação. João.19:31 e Marcos 15:42-47 O grande problema, é que as pessoas não fazem nem um
pouquinho de esforço, para entender as Sagradas Escrituras. A Bíblia diz:
errais não conhecendo as escrituras, nem o poder de Deus. Mateus.22:29, diz
ainda: o meu povo se perde por faltar conhecimento. Oséias. 4:6. Para entender o texto de João.19:31 e Marcos.15:42-47,
primeiramente temos que entender o que significa a palavra Sábado. Sábado, quer dizer descanso. Em Israel, sempre que há um feriado, isto para eles é um
sábado. Porque eles estarão afastados dos afazeres do dia a dia. Eles na
verdade, estão descansando. Se o nosso sete de setembro que é o dia da
independência, fosse em Israel, seria um Sábado. Na época de Jesus, isto
ainda era muito mais sério, pois se tratava de feriados religiosos ou
cerimoniais. Havia muitos feriados naquela época. Hoje, Israel ainda é o
país que tem mais feriados religiosos. Que para eles, são Sábados. Jesus morreu no dia da páscoa dos Judeus, no dia seguinte,
começava a festa dos pães asmos. Levítico.23:5-8, eles comemoravam esta
festa durante sete dias. No primeiro dia da festa e no último dia da festa,
era para os Judeus um Sábado cerimonial. Era um feriado religioso nacional.
Ninguém fazia absolutamente nada. Era considerado um grande Sábado
cerimonial. Não era o Sábado do sétimo dia da semana. Na semana Para tirar qualquer dúvida, vamos analisar com bastante
atenção o texto de Marcos.16:1, e comparar com Lucas 23:56. Em Marcos diz:
passado o sábado, Maria Madalena e Maria mãe de Tiago foram comprar aromas e
bálsamos para ungir a Jesus. Passando o Sábado cerimonial que caiu numa
quinta-feira, elas foram comprar aromas para ungir a Jesus. Na verdade, elas
compraram na sexta-feira. Porém, houve algum imprevisto e não deu tempo de
elas ungirem Jesus naquela sexta-feira. Logo, iniciou o Sábado semanal, que
para os Judeus também é dia de descanso absoluto, pois é o quarto mandamento
da lei de Deus. Como os Judeus são fieis observadores do Sábado, elas
descansaram conforme o mandamento. Lucas.23:56. Passado este Sábado, que é o
sétimo dia, o quarto mandamento da Santa Lei de Deus, ou no final deste dia,
elas foram ao sepulcro para ungir a Jesus. Mateus 28:1. Chagando lá, se
assustaram muito, porque Ele já não estava mais no sepulcro. Para a glória
de Deus. Mateus 28:6. RECAPITULANDO: Naquela semana houve dois Sábados, o
primeiro foi cerimonial e poderia cair em qualquer dia da semana, porém
naquele ano caiu numa quinta-feira. O segundo foi o sábado do sétimo dia da
semana, considerado o Sábado da ressurreição. Mateus 28:1. Para não sermos
confundidos ou iludidos com as heresias, temos que estudar mais a Bíblia,
comparando os textos e nunca lendo um texto isoladamente, querendo torcer
conforme o nosso pensamento ou nossa conveniência. Como já dizemos, a Bíblia
é um livro inspirado por Deus, nela não há contradições, nós é que muitas
vezes nos confundimos. Se Jesus mesmo falou que ficaria, três noites e três
dias no sepulcro, por que não aceitarmos a precisão das Escrituras? É muito
mais fácil aceitarmos do que tentar arrumar arranjos para provar diferente
do que está escrito.
Jesus Ressuscitou no Findar
do Sábado Marcos 16:9 O texto correto é: E Jesus tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da
semana apareceu primeiramente a Maria Madalena... O texto aqui não está
afirmando que ele ressuscitou no primeiro dia da semana, e sim, que,
apareceu primeiramente a Maria Madalena no primeiro dia da semana. A ênfase
aqui é do aparecimento e não da ressurreição. Infelizmente os tradutores ao
colocar a pontuação, já com a mentalidade pré-estabelecida, colocaram a
vírgula onde não deveria existir. * A vírgula correta tem que estar em
ressuscitado, e não Outro detalhe a considerar é que o texto de Marcos
16:9-16, não pode ser usado como defesa de tese, pois é um texto duvidoso,
muitos grandes teólogos afirmam que este texto não consta nos originais. CONCLUINDO - Se nós lermos atentamente Mateus 28:1 e
retrocedermos as três noites e três dias, teremos exatamente a metade da
semana, quarta-feira, como sendo o dia da morte de nosso Senhor Jesus
Cristo. Daniel 9:27, Lucas 13:31-33. Não é coerente querermos tentar provar a ressurreição de
Jesus num domingo, só para não observarmos o Sábado. Mesmo que ele tivesse
ressuscitado num domingo, isto não justifica a mudança do dia de guarda.
Esta alteração não foi mudada por Jesus nem pelos seus discípulos. Mateus
5:17-19. Confirmando a exposição precedente, podemos recorrer aos
precisos cálculos astronômicos. Conforme informação fornecida em 23-11-1920,
pelo observatório naval dos Estados Unidos, a primeira lua cheia após o
equinócio da primavera do hemisfério norte, no ano da crucificação de Cristo
(31 ad), ocorreu no dia 27 de março do nosso calendário, que correspondeu
exatamente a noite do dia 13 para 14 de Abib, ou seja, de terça-feira para
quarta-feira. Escreve o leitor: Segundo o autor da máteria, Jesus estava no túmulo no 1º dia dos pães asmos No texto de Marcos, diz que era a véspera do Sábado. Este Sábado, aqui mencionado, era o dia 15 de abib ou nisam. Este, era, um sábado cerimonial, pois no dia 15 começava a grande festa dos pães asmos, e o primeiro dia da festa, bem como o último dia da festa, era considerado, um Sábado cerimonial. João.19:31. Mas leio em Mateus 26:17 "No primeiro dia dos Pães sem fermento, os discipulos vieram dizer a Jesus: "Onde queres que preparemos para ti a refeição da Páscoa?"" Favor esclarecer. Jarbas dos Reis Filho, Salvador, BA.
Prezado David Machado,
A paz do Senhor Jesus Cristo!
Tomamos a liberdade de tecer alguns breves comentários sobre seu artigo,
publicado aqui no Adventistas.com, pois estamos plenamente convencidos
de que a tese nele defendida não se sustenta. Apontamos os seguintes
problemas:
David Machado:
“Um Sábado antes da sua morte, ele pregava numa sinagoga como era seu
costume. Enquanto pregava, vieram à Jesus dar um recado de Herodes.
Disseram-lhe, que Herodes queria-lhe matar. Lucas.13:10. A resposta de
Jesus à Herodes foi a seguinte: Digam a Herodes aquela raposa, que eu
estarei expulsando demônios e fazendo curas hoje e amanhã e no terceiro
dia terminarei minha missão. Estarei indo para Jerusalém, e lá, serei
julgado e morto. Lucas.13:31-33. Na verdade, Ele terminou seu ministério
no terceiro dia da semana, e na quarta-feira à noite, ele foi preso,
após ter participado da ceia com os discípulos.”
O
irmão assume que a resposta de Jesus aos fariseus foi dada no Sábado por
causa do que é dito em Lucas 13:10 e 31, mas isso não está certo pois o verso 22 evidencia que o dia em que os fariseus falaram com
Cristo já não era mais aquele
David Machado:
“No texto de Marcos, diz que era a véspera do Sábado. Este Sábado, aqui
mencionado, era o dia 15 de abib ou nisam. Este, era, um sábado
cerimonial, pois no dia 15 começava a grande festa dos pães asmos, e o
primeiro dia da festa, bem como o último dia da festa, era considerado,
um Sábado cerimonial.”
Não
há absolutamente nenhum texto das Escrituras que dê ao primeiro dia dos
Pães Asmos o título de “Sábado”. A pressuposição de que o primeiro dia
dos Asmos recebia o nome de “Sábado” porque nele era proibido o trabalho
servil não se sustenta. Seria necessário um texto que provasse esse
uso, o qual não existe.
Teríamos outras observações a fazer, mas acreditamos que por ora essas
já são suficientes.
É
com muito respeito pelo irmão que trazemos à luz essas objeções e não
com espírito de contenda.
Fique na paz! Equipe do Site Www.ConcertoEterno.Com. TEXTOS FORA DO CONTEXTO Que YHWH nos abençoe e nos guarde... Quando é publicado um “novo” artigo no site, ficamos curiosos pra saber das novidades dos “novos argumentos”. Contudo, os argumentos são os mesmos e às vezes com maiores erros na apresentação dos argumentos. Isso não foi diferente em relação ao artigo: “Jesus Não Ressuscitou no Domingo! Opinião de David Machado, batista do sétimo dia”. Neste pequeno artigo não irei fazer alguns comentários, mas apenas algumas frases sobre dois parágrafos. Sei que todos podemos errar, mas há erros mais gritantes que outros. As primeiras frases
são deste parágrafo: “Primeiramente, para compreendermos a complexidade deste assunto, temos que pesquisar a fundo os textos Bíblicos bem como entender a tradição Judaica da época. Para chegarmos a uma conclusão nítida do assunto. Temos que saber como os Judeus computavam os dias. De acordo com Gênesis 1:5,8,13,19,23,31 a Bíblia diz que houve tarde e manhã o primeiro dia, tarde e manhã o segundo dia e assim sucessivamente até os nossos dias. Podemos entender nestes textos que houve 12 horas de noite e 12 horas de dia os primeiros dias da criação e assim até os dias de hoje”.
Do referido
parágrafo destaco o seguinte: “Primeiramente,
para compreendermos a complexidade deste assunto, temos que
pesquisar a fundo os textos Bíblicos...”.
Realmente é para
entendermos a complexidade de um assunto da Escritura Sagrada
devemos estudá-la profundamente, assim evitaremos cometer erros
grosseiros de interpretação, aceitando-os como verdade; bem como,
ensinar outras pessoas a crê nos erros que defendemos como verdade.
Depois de
escrever esse excelente parágrafo o irmão Davi Machado comete um dos
seus erros graves, conforme escrito no parágrafo abaixo:
“Jesus
o Cordeiro Pascoal No dia 14 do
primeiro mês Abib ou Nisan do calendário Judaico, à tardinha.
Êxodo.13:4, Deuteronômio 16:1, Números 9: 3-5, era celebrada a
páscoa pelo povo de Israel por estatuto perpetuo. Êxodo 12:6-14,
Levíticos 23:5. Nota que todos os textos mencionam o fim do dia ou
no crepúsculo da tarde. Números 9:3-5. Um Sábado antes da sua
morte, ele pregava numa sinagoga como era seu costume. Enquanto
pregava, vieram à Jesus dar um recado de Herodes. Disseram-lhe, que
Herodes queria-lhe matar. Lucas.13:10. A resposta de Jesus à Herodes
foi a seguinte: Digam a Herodes aquela raposa, que eu estarei
expulsando demônios e fazendo curas hoje e amanhã e no terceiro dia
terminarei minha missão. Estarei indo para Jerusalém, e lá, serei
julgado e morto. Lucas.13:31-33. Na verdade, Ele terminou seu
ministério no terceiro dia da semana, e na quarta-feira à noite, ele
foi preso, após ter participado da ceia com os discípulos. Para
entendermos bem o assunto, temos que memorizar a contagem do dia.
Primeiro temos 12 horas de noite e depois 12 horas de dia (parte
clara)”. Desse parágrafo, destacarei o seguinte: “Um Sábado antes
da sua morte, ele pregava numa sinagoga como era seu costume.
Enquanto pregava, vieram à Jesus dar um recado de Herodes.
Disseram-lhe, que Herodes queria-lhe matar. Lucas.13:10. A resposta
de Jesus à Herodes foi a seguinte: Digam a Herodes aquela raposa,
que eu estarei expulsando demônios e fazendo curas hoje e amanhã e
no terceiro dia terminarei minha missão. Estarei indo para
Jerusalém, e lá, serei julgado e morto. Lucas.13:31-33. Na verdade,
Ele terminou seu ministério no terceiro dia da semana, e na
quarta-feira à noite, ele foi preso, após ter participado da ceia
com os discípulos”. Nas palavras do irmão, o último sábado da vida
do Messias, antes de sua crucifixão, é este relatado em Luc. 13:10.
Para reforçar seu argumento ele cita Luc. 13:31-33. Só que o
referido irmão esqueceu de seguir os passos do Messias na sua
jornada até Jerusalém. A contar do dia em que o Mestre disse as
palavras: Luc. 13:31-33, temos mais de 10 (dez) dias. O contexto, no que diz respeito à região, em
Luc. 13:31-33, é a região política governada por Herodes – Galiléia
(Luc. 23:5-7). Depois que o Messias completou os 3 (três) dias (Luc.
13:31-33), Mateus diz que Ele dirigiu-se a Cafarnaum (Mat.
17:22-24). Na seqüência de Lucas, temos o relato do Messias entre
Samaria e Galiléia (Luc. 17:11). Ainda, segundo Mateus, o Messias “partiu
da Galiléia, e foi para os confins da Judéia, além do Jordão”
(Mat. 19:1). E além do Jordão encontrava-se uma importante cidade:
Jericó. Por isso Lucas diz: “Ora, quando ele ia chegando a
Jericó, estava um cego sentado junto do caminho, mendigando”.
(Luc. 18:35). E mais: “Tendo Jesus
entrado em Jericó, ia atravessando a cidade”.
(Luc. 19:1). Depois o Messias diz a Zaqueu: “Importa que eu fique
hoje em tua casa”. (Luc. 19:5). Mateus declara: “Saindo
eles de Jericó, seguiu-o uma grande multidão”.
(20:29). Depois de tudo isso é que ocorre a entrada triunfal do
Messias. E na seqüência dos acontecimentos ele fica indo e voltando
do Templo ao Monte das Oliveiras e do Monte ao Templo. Até que foi
preso no Monte das Oliveiras. Portanto, os 03
(três) dias citados pelo Messias, conforme Lucas, diz respeito ao
tempo de pregação na Galiléia e não ao tempo restante de Seu
ministério. Ele disse a razão de não ser morto por Herodes na
Galiléia: “Importa,
contudo, caminhar hoje, amanhã, e no dia seguinte; porque não
convém que morra um profeta fora de Jerusalém”. (Luc. 13:33). Ao dizer: “porque
não convém que morra um profeta fora de Jerusalém”, Ele não
estava dizendo que iria morrer ao terceiro dia. Mas que Ele não iria
morrer na Galiléia. Eis o porque dele ter dito isso: “Naquela
mesma hora chegaram alguns fariseus que lhe disseram: Sai, e
retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te”. (Luc. 13:31). Caso o irmão ainda
tenha dúvidas da seqüência dos acontecimentos, medite no seguinte
verso do discípulo amado: “Veio,
pois, Jesus seis dias antes da páscoa,
a Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara
dentre os mortos”. (João 12:1). Se o Messias veio a
Betânia, 06 (seis) dias antes da Páscoa. Diante disso, em função de
Luc. 13:31-33, não há como alguém defender a morte do Messias ao
terceiro dia. Concluo com o
relato de Lucas e de João: “Tendo Jesus assim falado, ia
caminhando adiante deles, subindo para Jerusalém. Ao
aproximar-se de Betfagé e de Betânia, junto do monte que se
chama das Oliveiras, enviou dois dos discípulos”. (Luc.
19:28-29). “Veio, pois, Jesus
seis dias antes da páscoa,
a Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre
os mortos”. (João 12:1). –
josielteli@yahoo.com.br
Que YHWH faça
resplandecer o Seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós...
Sobre o tema JESUS MORREU NUMA QUARTA-FEIRA, e com
todo respeito por aqueles que pensam assim, quero deixar consignadas algumas
das muitas razões porque não posso concordar com essa opinião: 1 - Em Mateus 12:40 lemos: Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra. Dentre os muitos textos (uns 20) que relatam a predição da morte de Jesus e seu posterior cumprimento, este é o único que menciona três dias e três noites. Os demais mencionam no terceiro dia, ao terceiro dia, depois de três dias, inclusive o próprio evangelista Mateus. Por exemplo: Mateus16:21, 17:23 e 20:19. 2 - Para os judeus três dias e três noites não significava 72 horas completas. Tomemos um exemplo - em Ester 4:16 a 5:1 a rainha Ester manda dizer a seu tio Mordecai: Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; ... Ao terceiro dia, Ester se aprontou com seus trajes reais e se pôs no pátio interior da casa do rei ... Como vemos, Ester não esperou as 72 horas passarem. 3 - Para os orientais depois de três dias, ou no terceiro dia, ou ao terceiro dia tinha uma conotação diferente que para nós ocidentais, porque usavam a "contagem inclusiva" para contar o tempo, e esta incluía o dia ou ano inicial bem como o dia ou ano final, por menor que fosse a fração dos mesmos. Alguns exemplos apenas: a) - I Reis 15:1-2 e 9: No décimo oitavo ano do rei Jeroboão, filho de Nebate, Abias começou a reinar sobre Judá. Três anos reinou em Jerusalém ... No vigésimo ano de Jeroboão, rei de Israel, começou Asa a reinar sobre Judá. Na nossa contagem de tempo, Abias só reinou dois (2) anos, do 18º ao 20º ano do reinado de Jeroboão, mas a Bíblia, usando a contagem inclusiva, menciona que ele reinou três (3) anos; b) - II Crônicas 10:5 e 12: Ele [Roboão] lhes respondeu: Após três dias, voltai a mim. E o povo se foi. ... Veio, pois, Jeroboão e todo o povo, ao terceiro dia, a Roboão, como o rei lhes ordenara, dizendo: Voltai a mim, ao terceiro dia. Como podemos ver, "após três dias" (após 72 horas, para nós) é sinônimo de "ao terceiro dia" (menos de 72 horas, para nós); c) - Atos 10:3, 9, 23, 24 e 30, que relata a experiência de Pedro e Cornélio: Esse homem [Cornélio] observou claramente durante uma visão, cerca da hora nona do dia, um anjo de Deus [ordenando-lhe mandar alguém a Jope e chamar a Pedro]. ... No dia seguinte, indo eles [os enviados] de caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta. ... Pedro, pois, convidando-os a entrar, hospedou-os. No dia seguinte, levantou-se e partiu com eles. ... No dia imediato, entrou em Cesaréia. Cornélio estava esperando por eles, tendo reunido seus parentes e amigos íntimos. ... Respondeu-lhe Cornélio: Faz, hoje, quatro dias que, por volta desta hora ... Pela nossa contagem de tempo foram apenas três (3) dias, ou 72 horas, entre a visão que Cornélio teve e seu encontro com Pedro, mas para eles eram quatro (4) dias, devido a contagem inclusiva. d) Mateus 27:62-64, onde se encontra relatado que os principais sacerdotes e os fariseus dirigiram-se a Pilatos e disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia ... Mais uma vez fica claro que "depois de três dias" é igual a "até ao terceiro dia"; 4 - Se Jesus morreu na 4ª feira e a 5ª feira era um sábado cerimonial, um dia santo, a 6ª feira era um dia normal, onde as mulheres poderiam ter ido ao sepulcro embalsamar o corpo de Jesus. Não existe qualquer razão para elas só irem ao sepulcro no domingo de manhã, quando o corpo já estaria se decompondo, sendo que poderiam perfeitamente tê-lo feito na sexta-feira. Afinal, segundo o relato sagrado, passado o sábado ... compraram aromas para irem embalsamá-lo - Marcos 16:1, o qual continua: E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo - verso 2. Se esse sábado era cerimonial, e elas compraram os aromas no mesmo dia, após o pôr-do-sol, por que esperaram até domingo? Não faz nenhum sentido, não tem lógica elas não teriam ido ao sepulcro na sexta-feira; 5 - O relato de Lucas 23:56 a 24:3 também não apóia a teoria da 4ª feira: Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento. Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro; mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Também neste relato não há a menor insinuação de que tenha havido um lapso de 3 dias (ou 4 dias pela contagem inclusiva) entre a morte e sepultamento de Jesus e a ida das mulheres ao sepulcro, mas apenas o intervalo do sábado semanal (7º dia); 6 - Se depois destes poucos exemplos dados acima ainda pairar alguma dúvida na mente de alguém, ela será definitivamente removida pelo relato de Lucas 24:13-21, no diálogo dos dois discípulos indo para Emaús com o "Estranho" que se uniu a eles no caminho, naquele primeiro dia da semana, após a ressurreição: Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. Se o domingo à tarde era o terceiro (3º) dia após a crucifixão, pela contagem inclusiva usada pela Bíblia, ela ocorreu na sexta-feira. Se for usada a metodologia de hoje, computando cada dia como sendo de 24 horas, voltando três (3) dias, Jesus teria morrido na quinta-feira, e não numa quarta-feira. Estas são apenas algumas razões por que não posso aceitar a teoria da morte de Jesus na quarta-feira. Aceitando o relato bíblico como um todo, sem fazer doutrina em cima de um texto isolado, fica coerente e fácil de entender. Sim, Jesus morreu na sexta-feira à tarde, passou o sábado completo na sepultura e ressuscitou no domingo de madrugada, até mesmo para cumprir a festa cerimonial das primícias, que ocorria no dia imediato ao sábado - Levítico 23:12, pois Jesus é as primícias (I Coríntios 15:20). Todos os relatos bíblicos deixam meridianamente claro que o dia imediato ao sábado era o primeiro dia da semana, e não uma quinta-feira - Mateus 28:1, Marcos 16:1-2, Lucas 23:56 a 24:1, João 20:1. Meus irmãos, devemos dar maior atenção ao fato do sinal de Jonas ser aplicado como representação da morte de Jesus, pois assim os evangelistas criam. O sinal (pedido pelos judeus) de Jonas seria o acontecimento, o fato, porque realmente a experiência desse profeta foi cercada por ocorrências fantásticas do poder e das misericórdias de Deus. Assim como Deus ordenou ao grande peixe lançá-lo à terra, ordenou à sepultura devolver à vida o doador dela. Ambos desceram ao "inferno". Ambos dele escaparam vitoriosamente.
Horst Thonern Três dias e duas noites? De acordo com os argumentos apresentados pelo irmão Josiel, fica claro que os três dias citados pelo irmão David, baseados em Lucas 13:32, não podem ser os três dias que antecederam a morte de Cristo. No entanto, fica uma questão a ser respondida. Segundo Mateus 12:40, Cristo ficaria três dia e três noites no coração da terra: Se Cristo foi sepultado na sexta-feira e ressuscitou no domingo, como poderia ele ter ficado três dias e três noites no coração da terra?
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