Novo Advogado Adventista da Trindade Age com Insensatez na Revista Adventista

Como adventista, batizado há mais de 40 anos, aprendi um método para compreensão de conceitos bíblicos, que devem ser entendidos não por apenas um texto, mas um pouco aqui, um pouco ali.

Ao que tudo indica, esse critério não vale para o estudo da Divindade, como vale para o texto de Lucas 23:43, referente a imortalidade da alma!

Na Revista Adventista de julho/2007, o Dr. Ozéas C. Moura,Th.D., como advogado da trindade, se propõe a defender a originalidade do texto de Mateus 28:19, coisa que nem os mais sensatos biblistas católicos o fizeram ao comentar o referido texto, na Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas, usando um artifício jurídico, qual seja: O ÔNUS DA PROVA!

Existe porém um outro critério jurídico: O BENEFÍCIO DA DÚVIDA! Muito mais sensato para o caso e bem por isso utilizado pelos comentaristas da Bíblia de Jerusalém!

Talvez o Th.D. Ozéas C. Moura, desconheça BART D. EHRMAN, considerado a maior autoridade em Bíblia do mundo, e seus escritos como o recente publicado no Brasil, pela Prestígio Editorial, www.ediouro.com.br/prestigio, O QUE JESUS DISSE? O QUE JESUS NÃO DISSE? QUEM MUDOU A BÍBLIA E POR QUÊ.

Pelo mesmo desafio feito pelo articulista, diante de tantas alterações feitas em diversos textos Sagrados, como por exemplo: 1João 5:7, que curiosamente para os guardiães "tupiniquins" que produziram a Nova Tradução na Linguagem de Hoje, foram muito ciosos, mas cometeram uma atrocidade com o texto de Atos 20:28, transformando-o em trinitariano, sem o menor escrúpulo! Onde está o registro original, datado e assinado pelo autor, com duas testemunhas que assinam juntas, dizendo que essas foram palavras de Jesus???!!! Sob número de que registro em que tabelião reconhecido de fé pública internacional???!!!

Uma vez que o Th.D. Ozéas, redator da CPB, está confrontando com os comentaristas da Bíblia de Jerusalém, falta ainda explicar muitos textos, como Atos 20:28, as palavras de Jesus excluindo a terceira pessoa e incluindo anjos, (que são criaturas) ao falar do momento mais glorioso do universo, o segundo advento, relatado em Mateus 24:36, Marcos 13:32, Lucas 9:26 e Apocalípse 3:5, além de outros como João 10:30 (Jesus não disse: Eu e o Pai e o Espírito Santo somos um!), João 17:3 e muitos outros!

Interessante que o Th.D. redator da CASA encerra com um texto do apóstolo Paulo, muito utilizado como "prova trinitariana" (II Cor. 13:13), texto este que é totalmente discrepante de todas as saudações do apóstolo, que se estivesse vivo, diria ao preclaro Th.D.: Ó néscio, leia o que escrevi aos Romanos 16:27, veja também o cap. 1 verso 7 da mesma carta, I Cor. 1:3, II Cor.1:2, Gál. 1:3, Ef. 1:2, Fil. 1:2, Col. 1:2, I Tess. 1:1, II Tess. 1:2, I Tim. 1:2, II Tim. 1:2, Tito 1:4, Filemon 1:3! Será que o apóstolo teve somente um momento de lucidez ao escrever II Cor. 13:13, em contraste com todas as demais saudações, ou esse escrito pertence ao mesmos que escreveram o constante de muitas bíblias em I João 5:7 e Atos 20:28 na versão tupiniquim NTLH?!


O Que Dizer Sobre Mateus 28:19?

1. Se Jesus Cristo realmente proferiu a fórmula batismal trinitariana como a encontramos ali, os discípulos, mesmo depois do Pentecostes, não a entenderam corretamente e batizaram unicamente em nome de Jesus, pois não há nenhum relato de batismo trinitário na Bíblia. (Atos 2:38; 8:16; 10:48; Gálatas 1:12; etc.)

2. Se Ele realmente a proferiu, os relatos correspondentes nos outros Evangelhos sinóticos deveriam contê-la. Veja, porém, que Marcos 16:15-17 e Lucas 24:46-47 referem-se apenas ao Seu nome.

3. Observe o contexto de S. Mateus 28:19:

v. 16 -- Discípulos vão para a Galiléia, para o monte designado.

v. 17 -- Surge Jesus. Alguns O adoram, outros se recusam.

v. 18 -- Jesus fala então aos que duvidavam: "Toda a autoridade ME foi dada no Céu e na Terra." Quer dizer, não tenham dúvida de que posso ser adorado, porque meu sacrifício foi aceito e o Pai me concedeu outra vez toda a autoridade como Filho de Deus.

v. 19 -- Jesus diz que todos eles poderiam, portanto, ir e fazer discípulos em Seu nome. (Não teria porque referir-se à trindade, uma vez que não era isso o que estava em discussão. O que os discípulos queriam saber é se Ele estava autorizado a ser adorado.)

4. Observe também o contexto dos Evangelhos, Jesus nunca ordenou que fizessem milagres nem se reunissem, em nome da trindade. Pelo contrário, diz que estará presente entre os que reúnem em Seu nome; atenderá aos que pedem em Seu nome; que os discípulos fariam milagres em Seu nome, etc. 

5. O historiador Eusébio de Cesaréia, que conheceu manuscritos mais próximos do original de Mateus, escrito provavelmente em hebraico, dezessete vezes afirma que a ordem evangélica era ir a todas as nações e fazer discípulos em Seu nome. Somente depois do Concílio de Nicéia, incluiu a fórmula trinitariana -- "batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" -- em suas referências a Mateus 28:19.

6. Em Primeiros Escritos, págs. 220-221, Ellen G. White declara que homens doutos modificaram o texto bíblico, quando havia poucos exemplares das Escrituras, e incluíram nelas expressões que favoreceram a tradição humana. Um exemplo inegável disso é João 5:7-8. Ora, não haveria necessidade de favorecem a trindade se ela realmente fosse uma doutrina bíblica! O mesmo deve ter acontecido com Mateus 28:19 (diante dos argumentos que já apresentamos acima).

7.  A nova Bíblia de Jerusalém, totalmente revisada e atualizada, admite quanto a Mateus 28:19: "É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico POSTERIORMENTE fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro de Atos fala em batizar 'NO NOME DE JESUS'. MAIS TARDE deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da trindade." -- Robson Ramos.

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