Quem é Digno de Adoração? - 2ª Parte
Por que somente o Pai e o Filho devem ser adorados?

 

Josiel Teixeira Lima

 

Introdução

Neste segundo artigo, mesmo não sendo possível que se discorra, amplamente, sobre os atributos da Divindade, alguns dos erros doutrinários que se cometem por meio deles, serão manifestados. Possibilitando assim, ao adorador, o pleno conhecimento de Quem, realmente, é digno de adoração. Porque aqueles que fazem a vontade de Elohim, sem temer as tradições, estão de acordo que: a Bíblia é a única regra de fé e prática. Da mesma forma que ela se interpreta a si mesma. Pois, “nenhuma profecia da Escritura resulta de uma interpretação particular ...”. 2 Pedro 1:20-21. (A Bíblia de Jerusalém). Isto, “porque é preceito sobre preceito ... um pouco aqui, um pouco ali”. Isaías 28:10. (Almeida Revista e Atualizada). Além do mais, “se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo”. João 7:17. E finalmente, “todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho”. 2 João 9.

Agora, deveriam ser apresentados, os três atributos que se sobressaem: onipotência, onisciência e onipresença, os quais são muito utilizados por aqueles que defendem que a Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo são dignos de adoração. No entanto, será analisado o atributo impar - Criador - que qualifica a Divindade como digna de adoração. Porque este é o atributo que está intimamente relacionado com as três mensagens angélicas (Apoc. 14:6-12), no chamado à adoração.

Entendendo os principais versos que falam sobre a criação

O primeiro verso a ser estudado, é Gên. 1:1: “No princípio, criou Elohim os céus e a terra”. Neste verso, existem grupos religiosos que conseguem perceber a existência de uma Trindade (três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo), enquanto outros enxergam, somente, a Unicidade (uma só pessoa: o Pai). Entretanto, por outra ótica, visualiza-se perfeitamente a existência de uma Dualidade, uma perfeita unidade entre o Pai e o Filho (“Ouve Israel, o SENHOR, nosso Elohim, o SENHOR é um”. Deut. 6:4. E, “no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”. João 1:1-3. Tornando-se mais evidente, com as afirmações do Filho do Eterno: “Eu e o Pai somos um”. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. João 10:30 e 17:3). Portanto, entende-se, que assim como existe uma unidade entre o homem e a sua mulher, também existe uma unidade entre o Pai e o Filho. (Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Gên 2:24).

Na maioria das vezes, nas versões da Bíblia, traduzida para Língua Portuguesa, o vocábulo Elohim, tem a palavra Deus, como seu equivalente. Quando deveria ser Deuses. Porque a palavra hebraica (Elohim), não é uma palavra singular; mas, também, não é plural, como a tradição defende. No entanto, de acordo com as Línguas Semíticas, compreende-se que a palavra Elohim, é na verdade um vocábulo dual. Somente assim, a palavra Elohim pode se harmonizar com o verbo: “criou”, que está no singular.

Em um dos livros do Espírito de Profecia está escrito o seguinte: “... O Pai então fez saber que por Sua própria decisão Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim que em qualquer lugar em que estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria presença”.

Alguns conceitos sobre o dual, tanto na Língua Hebraica quanto na Grega

Um professor escreveu o seguinte:

“Dual: Indica objetos que aparecem aos pares”;

“Indica dois elementos de uma espécie”. 2

Um outro, expressou-se desta forma:

“DUAL (duikoV): a expressar seres ou coisas em dupla, casal ou par, unidade consorciada a outra, dois elementos”.

“No coiné já se fizera obsoleto o dual, a cair em completo desuso, tanto assim que através do Novo Testamento não ocorre uma vez sequer”. 3

Além dessas, serão citadas mais três, de outros professores:

“DUAL, adj. 2 gên. Relativo a dois; s.m. (Gram.) número gramatical que em certas línguas, p. ex., o grego e o sânscrito, indica duas pessoas ou coisas, e que aparece em nossa língua na palavra ambos (la. Dualis)”. 4

O segundo: 

“Cada caso (na Língua Grega) tem uma terminação diferente, e também o artigo se declina. Do mesmo modo ocorre no plural e também no dual; o grego de modo semelhante a outras línguas, distingue, além do singular e do plural, ainda o dual, que surgiu provavelmente do sentimento original de que duas coisas não são uma, mas também não são ´várias´. O alemão, como outras línguas, exprime este conceito com a palavra paar (par)”. 5

E por último, será apresentado o seguinte:

“O dual tem a terminação: (im) de aym, ... acrescentada comumente à forma básica do singular. ... O dual é formado quase que exclusivamente por coisas que existem aos pares; ... Os adjetivos nunca têm a terminação do dual ...”. 6

Este professor escreveu em outro lugar, sobre a existência de “formas...” que “são construídas conforme o plural”. 7

Alguém poderá questionar: E quando a palavra elohim é atribuída às imagens dos falsos deuses? Ela é dual ou plural? Com toda certeza, pode-se dizer que, também, é dual. Porque, trata-se de uma associação da imagem com um demônio qualquer. E isto é mais evidente, em Êxodo 20:3: “Não terás outros deuses diante de Mim”, que está sendo aplicada de maneira indeterminada.

No entanto, o cuidado que se deve ter, especialmente, é com relação aos sinais que os Massoretas acrescentaram ao texto, que se chama, Antigo Testamento. Embora os referidos sinais tenham sido úteis no que diz respeito às pronuncias, na vocalização das palavras. O inimigo da Verdade, (o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. 2Cor. 4:4), conhecendo bem às implicações do dual, forjou uma diferença com relação à palavra Elohim. A fim de que este vocábulo se tornasse conhecido como plural, e não como dual.

“Até o fim do quinto século d.C., a tradição da pronúncia aprovada do texto do Velho Testamento, escrito em consoantes nuas, era ensinada oralmente pelos rabis e assim ensinadas as Escrituras nas sinagogas pela tradição”.

“Um serviço exímio que prestaram os Massoretas foi o de criar um sistema de pontos e sinais vocálicos que se colocavam em cima, em baixo e dentro das consoantes. Essas anotações indicam ´exatamente` como os eruditos da era liam as palavras. Essas anotações não fazem parte do texto sagrado, e os rolos do Pentateuco, usado nas sinagogas, são escritos somente com consoantes, como originalmente recebidos”.

“O texto massorético, com todo seu equipamento, não pode ser datado antes do sétimo século da era cristã”.

“Os manuscritos de livros hebraicos no texto massorético, existentes na atualidade, são do nono século d.C., dois séculos depois que os Massoretas completaram o seu trabalho”. 8

O Agente da criação - fazendo a vontade do Pai 

A Bíblia diz: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso [o Pai], de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”. “Então, o anjo [o Filho] que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu e jurou por aquele [o Pai] que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora”. Apoc. 4:11 e 10:5-6 (Veja Dan. 12:6 e 7). 9

No Espírito de Profecia, também, está escrito: “O anjo poderoso que instruiu a João era nada menos que Cristo. Quando coloca seu pé direito no mar e seu pé esquerdo sobre a terra seca, ... Esta posição denota seu supremo poder e autoridade sobre toda a terra”. 10

E quanto a Criação, pode-se dizer que tanto a Bíblia quanto o Espírito de Profecia são enfáticos. Isso é confirmado estudando, apenas, as seguintes referências bíblicas: (“O Verbo é Criador e é Deus”. João 1:1-3. “O Filho é a Imagem do Deus invisível”. Col. 1:13-20; Heb. 1:1-3). Esta última passagem, juntamente com a primeira, deixa claro que o Filho estava executando a vontade do Pai, na criação de todas as coisas.

No Espírito de Profecia está escrito o seguinte:

“... Antes da manifestação do mal, havia paz e alegria por todo o Universo. Tudo estava em perfeita harmonia com a vontade do Criador. O amor a Deus era supremo; imparcial, o amor de uns para com outros. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um na natureza, no caráter e no propósito - e o único Ser em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. Por Cristo, o Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais. ‘Nele foram criadas todas as coisas que há nos céus... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades’ (Colossenses 1:16); e tanto para com Cristo, como para com o Pai, todo o Céu mantinha lealdade”.

“Houve, porém, um ser que preferiu perverter esta liberdade. O pecado originou-se com aquele que, abaixo de Cristo, fora o mais honrado por Deus, e o mais elevado em poder e glória entre os habitantes do Céu. Antes de sua queda, Lúcifer foi o primeiro dos querubins cobridores santo e incontaminado. ‘Assim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estava no Éden, jardim de Deus; toda a pedra preciosa era a tua cobertura.’ ‘Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito, eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.’ Ezequiel 28:12-15”. 11

Em outro lugar foi registrado o seguinte:

“Pai e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que tinham planejado - a criação do mundo. A Terra saiu das mãos do Criador extraordinariamente bela. ... Os anjos deleitavam-se e regozijavam-se com as maravilhosas obras de Deus”. 12

Está escrito também: “No princípio, o Pai e o Filho repousaram no sábado após Sua obra de criação. ... O Céu e a Terra se unirão em louvor, quando, ´desde um sábado até ao outro`, as nações dos salvos se inclinarem em jubiloso culto a Deus e o Cordeiro”. 13

O segundo verso a ser estudado, é Gên 1:2: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas”. Este é outro verso onde os defensores de uma Trindade criadora, apóiam-se para defendê-la e um segundo grupo ao combatê-la, diz que aqui está apenas uma manifestação do poder do Criador, de forma impessoal. No entanto, pode-se entender, coerentemente, pelo estudo das Escrituras Sagradas que, neste verso encontra-se registrada a atuação criadora de Elohim (Pai e Filho). Analisando, primeiro, a conjunção que está sublinhada, melhor seria se ela fosse traduzida por uma explicitamente adversativa. Por ex. (mas). O que iria exprimir a oposição entre trevas e Espírito. Um outro ponto, é pairava, que tem um sentido de domínio do Espírito, estando sobre as águas.

E para confirmar que o Espírito, nesse caso é a Segunda pessoa da Divindade, serão apresentadas as seguintes passagens: Prov. 8:22-36, especialmente, os versos: “Antes de haver abismos, eu nasci, e antes ainda de haver fontes carregadas de águas”. 24; “Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava o horizonte sobre a face do abismo”. 27; e “Quando firmava as nuvens de cima; quando estabelecia as fontes do abismo”. 28, que têm relação direta com Gên. 1:1: “face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas”. Em Prov. 30:4 “Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” Que faz uma referência direta a dois personagens, criadores, o Pai e o Seu Filho.

No Novo testamento, em 1 Cor. 15:45, no seu contexto, chama o Filho do Eterno de: “segundo Adão” bem como, Espírito vivificante”. Já em 1Tim 3:16, diz: “Aquele que foi manifestado en sarki (em Carne - Tornando-Se Homem; João 1:14 e Fil. 2:5-7), foi justificado en pneumati (em Espírito - Ressuscitando [com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de Santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor”. Rom. 1:3-4] e assumindo novamente todo o poder, 2 Cor. 5:16 [Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo.]; 3:16-18 [Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. ...]; Mat. 28:18 e 1 Pedro 3:21), contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido en doxh (em glória)”.

Em 1 Pedro 3:18, está escrito: QanatwqeiV men sarki, zwopoihqeiV de pveumati. (Morto sim carne, mas vivificado Espírito), embora não tenha perdido as características humanas (Luc. 23:39). Em conexão com Gên. 6:3, cita-se 1 Pedro 3:19, que diz: “No qual (Espírito) também foi e pregou aos espíritos em prisão, ...enquanto se preparava a arca...” Contudo, é importante que se faça uma observação. Como o Messias, já existia, antes de Se tornar carne, isto, implica dizer, que Ele não era somente o Anjo de Yahweh, era, também, Espírito vivificante, conforme está escrito em 1 Cor 15:45 e 2 Cor. 3:17-18. Por isso, deve-se dá muita atenção à advertência do apóstolo Paulo 2 Cor. 5:16. (No livro Patriarcas e Profetas, p. 14, está escrito: “E o Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: ...”, citando Pro. 8:22-30). 14

E no livro Conselhos aos Pais Professores e Estudantes, p. 530, último parágrafo, diz:

“Só com o auxílio daquele Espírito que, no princípio ‘Se movia sobre a face do abismo’; daquela Palavra pela qual ‘todas as coisas foram feitas’; daquela ‘Luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo’ (Gên. 1:2; S. João 1:3 e 9), pode ser devidamente interpretado o testemunho da ciência”. 15

Portanto, a expressão: “Espírito de Elohim” em Gên 1:1, pode muito bem ser traduzida assim: “o Espírito, Elohim”. O Pai e o Filho operando juntos desde o princípio. (Prov. 8:22-36; 30:4 e João 1:1).

Os outros versos a serem estudados, serão Gên. 1:26 e 11:7: “Façamos...”. “Vinde, desçamos e confundamos”.

“O coortativo é o volitivo da primeira pessoa. Pode expressar a manifestação da vontade da pessoa que fala, ou um apelo à vontade de outra (s) pessoa (s) com quem ela se identifica ou associa”. 16

“O coortativo é o modo volitivo da 1ª pessoa, sendo formado pelo acréscimo da desinência (ah)”. 17

No caso de Gên. 1:26, no Velho Testamento (na Bíblia dos Massoretas) não aparece este sinal massorético, que corresponde a esta vogal: (a).

E segundo o Espírito de Profecia:

“Depois que a Terra foi criada, com sua vida animal, o Pai e o Filho levaram a cabo Seu propósito, planejado antes da queda de Satanás, de fazer o homem à Sua própria imagem. Eles tinham operado juntos na criação da Terra e de cada ser vivente sobre ela. E agora disse Deus a Seu Filho: Façamos o homem à Nossa imagem”.

“... Mas, o Filho de Deus, que em associação com o Pai criara o homem, podia fazer pelo homem uma expiação aceitável a Deus, dando Sua vida em sacrifício e arrostando a ira de Seu Pai”. 18

Os últimos versos a serem estudados, serão Gên 1:27; 2:7 e Jó 33:4-6: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou”. De acordo com esta expressão em destaque, quem criou o Adão e Eva, foi o Filho, porque é Ele que é chamado de: a Imagem de Deus. (2Cor. 4:4; Col. 1:15 e Heb. 1:3). Ele é o Agente da criação (João 1:1-3). Esta afirmação está baseada no seguinte fato:

“A preposição (be) muito comum que possui ampla gama de sentidos. BDB relaciona principalmente: em, a, por, com (de acompanhamento ou de instrumento) ...”. 19

Exemplo:

“Mas por um profeta fez o Senhor subir a Israel do Egito, e por um profeta foi ele guardado. (Oséias 12:14[13])”. 20

Então, Gên. 1:27, deveria ser traduzido assim: Criou Deus, pois, o homem, à sua imagem, a Imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou. Ou, Criou Deus, pois, o homem, à sua imagem, pela Imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou.

“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”. “O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-poderoso me dá vida. ...” (Gên. 2:7 e Jó 33:4-6).

E no Novo Testamento também está escrito: Pois somos poihma (feitura) dEle (o Pai), ktisqenteV (criados) ev Cristw `Ihsou (em ou por Cristo Jesus) para boas obras ... .(Ef. 2:10).

A respeito da criação, o Espírito de Profecia registrou o seguinte:

“... Ao fazer Deus o homem à Sua imagem, a forma humana estava perfeita em toda a sua distribuição, mas sem vida. Então um Deus pessoal que tem vida em Si mesmo, soprou nessa forma o fôlego da vida, e o homem tornou-se um ser vivente, respirando e dotado de inteligência. ... Por meio de Jesus Cristo, um Deus pessoal criou o homem, e dotou-o de inteligência e vigor”. 21 

Portanto, para conclusão deste artigo, será citado o que está escrito no Espírito de Profecia: “... Multidões têm uma errônea concepção de Deus e de Seus atributos, e estão servindo a um falso deus tão verdadeiramente como o estavam os adoradores de Baal. ...”. 22

Referências bibliográficas

  1. WHITE, Ellen G.História da Redenção. 3ª ed. Santo André - SP, Casa Publicadora Brasileira [CPB], 1981. p. 13.

  2. PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para exegese do Antigo testamento: manual de sintaxe hebraica. 1ª ed. São Paulo - SP, Edições Vida Nova, 1998. p. 15.

  3. LUZ, Waldyr Carvalho. Manual de Língua Grega. 1ª ed. São Paulo - SP: Casa Editora Presbiteriana, 1991. Vol. I, pp. 68-69.

  4. BUENO, Francisco da Silveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. 11ª ed. Rio de Janeiro - RJ, MEC - FENAME, 1983.

  5. STÖRIG, Hans Joachim. A Aventura das Línguas: uma viagem através da história dos idiomas do mundo. 5ªed. São Paulo - SP, Comp. Melhoramentos de São Paulo, Indústrias de Papel, 1993. p. 74.

  6. BUDDE, Hollenberg. Editada por: Baumgartner, W.. Gramática Elementar da Língua Hebraica. 8ª ed.São Leopoldo - RS, Editora Sinodal, 1996. pp. 118.

  7. Idem. 128.

  8. ANA e WATSON, S. L.. Conciso Dicionário Bíblico. (ilustrado). 15ª ed. Rio de Janeiro - RJ, Editora JUERP, 1987.

  9. O AGENTE DA CRIAÇÃO estava fazendo a vontade do Pai.  (Confira em: Patriarcas e Profetas. pp. 16 e 17 e História da Redenção. p. 19).

  10. FRANCIS D. Nichol.. Comentario Bíblico Adventista del Séptimo Dia, (citando WHITE, Ellen G., ao comentar Apocalipse 10) SDABC, Tomo 7, p. 982.

  11. WHITE, Ellen G.; O Grande Conflito. 36ª ed. Tatuí - SP, CPB, 1988. pp. 493 e 494.

  12. Idem. História da Redenção. 3ª ed. Santo André - SP, CPB, 1981, p. 20.

  13. Idem. Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. Tatuí - SP: CPB, 1997, pp. 769-770.

  14. Idem. Patriarcas e Profetas. 6ª ed. Santo André - SP, CPB, 1984. p. 14.)

  15. Idem. Conselhos aos Pais Professores e Estudantes. 4ª ed. Tatuí - SP, CPB, 1994. p. 530.

  16. PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para exegese do Antigo testamento: manual de sintaxe hebraica. 1ª ed. São Paulo - SP, Edições Vida Nova, 1998. p. 76.

  17. BUDDE, Hollenberg. Editada por: Baumgartner, W.. Gramática Elementar da Língua Hebraica. 8ª ed.São Leopoldo - RS, Editora Sinodal. 1996. p. 65.

  18. WHITE, Ellen G., 3ª ed. Santo André - SP, CPB, 1981, pp. 20, 21 e 48.

  19. HARRIS, R. Laird, ARCHER, G. L. Jr. WALKER, B. K.. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento.1ª ed. São Paulo - SP, Edições Vida Nova. 1998. p. 143.

  20. PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para exegese do Antigo testamento: manual de sintaxe hebraica. 1ª ed. São Paulo - SP, Edições Vida Nova, 1998. p. 118.

  21. WHITE, Ellen G.. Testemunhos Seletos. 5ª ed. Santo André - SP, CPB, 1985, Vol. III. pp. 262-263.

  22. Idem. Profetas e Reis. 3ª ed. Santo André - SP, CPB, 1981, p. 173 [177-178].