Organização Admite Uso da Religião para Manipulação e Controle de Funcionários

Quem desconfiava de que a Organização Adventista transformou-se num grande conglomerado multinacional de empresas que exploram os membros como mercado cativo para seus produtos e serviços, agora pode certeza de que a religião serve também de instrumento para a manipulação e controle de seus funcionários dos chamados escalões inferiores. A comprovação pode ser encontrada na explícita entrevista concedida pelo diretor-geral da Superbom à edição deste mês de dezembro de 1999 da revista Dinheiro, da Editora Três.

A reportagem intitulada "A Fé que Move Empresas" traz declarações do pastor-administrador Itamar de Paula Marques. Segundo ele, desde sua criação em 1936, a Superbom jamais enfrentou problemas trabalhistas ou de interrupção da produção, graças ao impacto da religião nas relações patrão-empregado. Em outras palavras, o que está dizendo é que a sacralização da instituição motiva para o trabalho e cala insatisfações dos funcionários. Como questionar ou enfrentar um pastor-empresário, que é considerado como "escolhido e ungido por Deus"? 

Itamar só não explica se é obrigatória a participação diária nos cultos dos 85 funcionários não-adventistas, que representam metade do quadro de pessoal da empresa. Outro assunto para qual parece não aceitar dar explicações é o elevadíssimo padrão-de-vida que manteria juntamente com a família, numa luxuosa mansão em bairro nobre. Recentemente, a publicação de uma carta em que um leitor do www.adventistas.net comentava sobre isso, rendeu ameaças de processo judicial ao irmão Ennis Meier.


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