Organização Adventista Admite Mudanças Estruturais entre 2010 e 2025

A edição especial do milênio que a redação da Adventist Review digital foi obrigada a antecipar trouxe também um artigo em que se admitem mudanças estruturais na Organização da IASD entre 2010 e 2025. 

No artigo, cita-se William Johnsson, editor da Adventist Review impressa, que prevê que a ampliação do número de membros irá provocar mudanças nas estruturas administrativas hoje existentes. Segundo ele, a igreja precisará ser flexível e inovar. Johnsson vê a igreja extrapolando os limites que bem lhe serviram por tantos anos. E diz que, no fim, essas estruturas que hoje conhecemos serão completamente descartadas por ocasião do ajuntamento do remanescente que saudará o retorno de Nosso Senhor.

A matéria informa ainda que "há um crescente segmento de membros que estão cansados de custear o funcionamento de nossa máquina administrativa e que o congregacionalismo tornou-se uma opção atraente para alguns. Outros estão contribuindo diretamente com os ministérios e projetos que percebem ser mais produtivos que os "buracos negros" da pesada máquina administrativa." 

"Os membros da igreja estão votando com seus próprios pés e com seus dólares em um esforço para alertar os oficiais da igreja que preservar antigas políticas e nada fazer para mudar não é mais uma opção viável", diz o texto. 

"Estrutura não é um fim em si mesmo. E isso significa que pode ter um fim. Ela é simplesmente uma ferramenta para o avanço da missão da igreja. A reorganização é necessária onde quer que a estrutura cresça tanto que se torne um incômodo ou que não permita um efetivo e otimizado rendimento através de mudanças e melhoria das condições", prossegue o autor.

"Essas mudanças que devem ter lugar na estrutura da igreja devem ser mais que cosméticas. Obviamente, nem todas as mudanças que vemos ter lugar em organizaçõs seculares servem à igreja", pondera o articulista. E acrescenta: "Os líderes que irão fazer diferença no futuro serão aqueles com um renovado senso de discernimento, o dom de ouvir o que o Espírito diz à igreja e atentar às proféticas vozes de seus teólogos e leigos."

"A estrutura não é sagrada", conclui.

Fonte: http://www.adventistreview.org/thisweek/story5.htm

Vêm Aí os Pastores Bi-Vocacionados!

Essa é uma das propostas apresentadas numa matéria que complementa o artigo resumido acima. Segundo o texto, "o declínio do montante de recursos recolhidos, faz aumentar o número de igrejas a serem atendidas pelos pastores. Por isso, a maioria das congregações na América do Norte sente que possuir seu próprio pastor irá aumentar suas oportunidades de alcançar efetivamente toda sua comunidade e crescer. Congregações menores podem muito bem ser atendidas por pastores de meio-expediente, que exerçam uma outra atividade profissional paralela na comunidade durante a semana, sem precisar dividir-se no atendimento a três ou quatro igrejas. Assim, a agenda pastoral deixará de ser problema no sábado.

"Um salário modesto pago pela Associação somado à remuneração obtida por seu trabalho secular permitirá ao pastor bi-vocacionado sustentar sua família e dedicar-se a uma congregação e a uma comunidade. Muitas pessoas na América do Norte já se sentem chamadas para iniciar novas congregações em comunidades ainda não-penetradas e sequer reivindicam qualquer remuneração...

"Exemplos desse tipo de prática já podem ser encontrados em muitos lugares da América do Norte. A Associação de Potomac conta atualmente com o trabalho de 19 pastores bi-vocacionados. E a Southern Union Conference já dispõe de um programa regular de treinamento desse tipo de obreiros, coordenado pelo evangelista Ron Halverson."

Fonte: http://www.adventistreview.org/thisweek/story5-1.htm

 

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