"Uma época de grandes trevas intelectuais demonstrou-se favorável ao êxito do papado. Provar-se-á ainda que um tempo de grande luz intelectual é igualmente favorável a seu triunfo. - O Grande Conflito, pág. 578.


Papa Já Discursa como Líder Econômico Mundial em Nome da "Comunidade Internacional"

Ele condicionou o recebimento de ajuda financeira por Cuba à concessão de maior espaço para a Igreja Católica.

CIDADE DO VATICANO -- O papa João Paulo II declarou nesta quinta-feira que Cuba precisa saldar suas dívidas com os direitos humanos se deseja ganhar credibilidade e obter ajuda financeira da comunidade internacional.

Os comentários do pontífice, realizados em um discurso previamente escrito e que foi dirigido ao recém-nomeado embaixador cubano Isidro Gómez Santos, foram um dos mais contundentes desde que João Paulo II visitou a ilha de governo comunista em 1998.

O papa, de 79 anos, afirmou que Cuba necessita de um clima de "abertura e confiança", principalmente porque seu povo tem um considerável nível de educação, e que o país deveria "salvaguardar os direitos fundamentais da pessoa humana, tanto dos fiéis quanto dos não fiéis".

"Esse clima é também fundamental para poder ganhar credibilidade na esfera internacional", comentou o papa.

Repetindo um dos tópicos de sua última viagem à ilha caribenha, João Paulo II reafirmou ao embaixador que o país deve se abrir ao mundo e que o mundo deve se abrir à Cuba.

Durante sua visita de 1998, o pontífice pediu uma maior liberdade política para o povo cubano e solicitou um maior espaço para que a Igreja Católica pudesse cumprir com sua missão na ilha caribenha.

O seu discurso direto pareceu indicar que o Vaticano não vem gostando muito das mudanças efetuadas no país desde então.

O papa disse ao embaixador que Cuba foi chamada a ter um papel importante na construção de um mercado mundial mais humano mediante a solidariedade e o respeito à pessoa.

"Nenhum nação pode viver isolada em mundo caracterizado pela constante interação", afirmou.

Em seu discurso, João Paulo II declarou que Cuba também tinha que realizar reformas no âmbito dos direitos humanos se quisesse obter ajuda financeira internacional.

"É desejável que Cuba encontre na comunidade internacional o apoio e a ajuda financeira necessários para enfrentar suas necessidades presentes de maneira adequada", disse.

"Esse caminho seria mais fácil se Cuba, por sua vez, promovesse novos espaços para a liberdade e participação de seu povo, chamando-o a colaborar na construção da sociedade".

Fonte: www.cnnbrasil.com/1999/latin/CUB/12/02/papa/index.html 


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