1. A conversa do diretor-geral da Superbom com os repórteres
da revista Dinheiro foi tão superficial que eles saíram de sua
sala sem conseguir perceber
diferença entre Deus, Alá ou Xangô. Mesmo assim, o
administrador diz chegar ao trabalho às 6h30 da manhã para
"pregar o Evangelho a seus funcionários", referindo-se
provavelmente aos não-adventistas. Afinal, a outra metade já deve
conhecer as boas novas da salvação! |
2. Desconsiderando a expressão "ritual" da citação
anterior que já denota formalidade e mecanicidade nos cultos promovidos
pela empresa, surge outra evidência de não-informação por parte do
entrevistado aos repórteres. Desde
quando adventista reza? Teria a excitação de ser entrevistado
por uma revista de circulação nacional impedido o executivo de
explicar um pouco mais as características de sua religião? |
3. Ausência
de greves, nenhuma manifestação grupal de descontentamento, um lucro
de cerca de 15 milhões de reais ao ano e a garantia de estabilidade da
produção, graças ao uso da religião como forma de estímulo,
manipulação e controle dos funcionários. O que mais a Organização
Adventista poderia querer? É por isso que essa mesma estratégia é
utilizada nas demais empresas e escritórios da IASD. |