A IGREJA É SUA!
Ex-Obreiro Condena Batismos Prematuros

(Este texto acima é a digitalização de uma cópia do original da primeira edição da coluna "A Igreja é Sua", anunciada em julho e agosto de 1987 pela Revista Adventista, mas publicada única e parcialmente na edição de novembro. Leia-o para perceber que não há nada que os administradores arbitrários mais temam do que o risco de serem desmascarados perante a igreja.)

Antônio Ramos Dourado, obreiro aposentado, residente em Vitória, ES, acredita que, "em muitos casos de exclusão, o que se está fazendo é uma espécie de e storno no livro da Igreja." Para ele, promoções como o Batismo da Primavera são "uma faca de dois gumes", porque, embora sirvam de motivação para os esforços missionários da Igreja, ocasionam também muitos batismos prematuras, de pessoas ainda não-convertidas realmente.

Ele sugere que o alvo de batismos do pastor seja substituído por um alvo de pessoas matriculadas em classes batismais, ou de novos membros da Escola Sabatina. Isso, em sua opinião, resultaria em batismos do mesmo modo. "E haveria uma tentação a menos para os pastores. Já existem tantas para levá-los à perdição!"

[O trecho assinalado abaixo foi omitido pelo Pr. Rubens Lessa na edição de novembro.]

Justificação pela Fé

Jadyael Rodrigues Albuquerque, de Vila Maria, São Paulo (capital) acusa a Igreja de haver rejeitado a mensagem da Justificação pela Fé, apresentada em 1888 pelos Pastores Waggoner e Jones, na Assembléia Geral de Mineápolis. Segundo ele, existem na Igreja três correntes de pensamento sobre esse assunto: uma minoria que advoga a justificação pela fé como ensinada pela Bíblia, Ellen G. White e os reformadores; um grupo que acredita na justificação/santificação como ensinada pela Igreja Católica desde o Concílio de Trento; e aqueles que ainda não têm opinião formada a respeito. Sua carta foi encaminhada à liderança e deverá ser respondida em breve.

Questão de Consciência

Fernando Costa, de Sobradinho, DF, pede informações sobre a origem da Igreja Adventista Movimento de Reforma e pergunta: "Pode a liderança da Igreja reger a consciência dos membros, decidindo por eles -- por exemplo -- se devem ou não votar no dia de sábado."

Para informar-se sobre a história do movimento reformista, sugerimos-lhe a leitura do livro A Mão de Deus ao Leme, de autoria do Pastor Enoch de Oliveira, págs. 129-132.

Quanto à pergunta formulada, acreditamos que Ellen G. White a responde:

"Em questões de consciência, a alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o espírito de outro, julgar por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda alma liberdade de pensar, e seguir suas próprias convicções. 'Cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.' Rom. 14:12. Ninguém tem direito de imergir sua individualidade na de outro. Em tudo quanto envolve princípios, 'cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo'. Rom. 14:5. No reino de Cristo não há nenhuma orgulhosa opressão, nenhuma obrigatoriedade de costumes. Os anjos do Céu não vêm à Terra para mandar, e exigir homenagens, mas como mensageiros da misericórdia, a fim de cooperar com os homens em erguer a humanidade." -- O Desejado de Todas as Nações, pág. 525.


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