A Farsa da Liberdade Religiosa na IASD

“Muitos países ao redor do mundo têm maravilhosas constituições que garantem a liberdade religiosa e os direitos humanos, mas estão entre os piores perseguidores. O que é importante é trabalhar com pessoas que desenvolvam uma apreciação pelos conceitos fundamentais de liberdade e tolerância. Como comunidade de fé dedicada a esses valores, a Igreja Adventista está comprometida a fazer tudo o que for possível para promover e desenvolver a liberdade de consciência e a tolerância religiosa em cada nação." -- Jonathan Gallagher, diretor mundial da Igreja Adventista nas Nações Unidas.
(Fonte:
http://www.igrejaadventista.org.br/asn/XcNewsPlus.asp?cmd=view&articleid=223

O noticiário oficial da Adventist Review reproduz nesta semana uma conclamação do presidente da Associação Geral, Jan Paulsen, às igrejas adventistas de todo o mundo: "Lembrem-se e orem pelos perseguidos no Turcomenistão..." Com toda a certeza, Jan Paulsen se esqueceu dos perseguidos da igreja de Poá, SP, e muitos outros perseguidos na Igreja Adventista do Brasil.

A "liberdade religiosa" na Igreja Adventista é uma FARSA! Não existe liberdade religiosa quando um Princípio Fundamental de Justiça é sistematicamente violado pela Administração.

  • Constrangem a comissão da igreja com toda a sorte de pressões e não permitem ao acusado se defender.
  • Na maioria dos casos, o membro excluído fica sabendo somente depois da votação que seu caso foi tratado.
  • Em outras ocasiões, oferecem cinco minutos para o acusado se defender, depois de um sermão acusatório de uma hora em que o pastor "fez a cabeça" dos membros da igreja.
  • Quando o acusado procura estender o seu tempo, fazem a congregação cantar hinos!
  • Quando o pastor perde na votação, fazem como o pastor Acílio Alves no caso do Ricardo Nicotra: repetiu a votação por três vezes, sempre depois de uma nova pregação, até levar a congregação à exaustão e ganhar a maioria dos votos.
  • Nunca apresentam testemunhas dos fatos e as acusações são sempre genéricas e vazias.
  • Na maioria dos casos, o presidente e departamentais da Associação estão presentes e são os que tomam a iniciativa de quebrar o Manual da Igreja.
  • Comparecem sempre com uma tropa de pastores para intimidar os membros da igreja. No caso do Ricardo Nicotra, eram oito pastores!
O que diz o Manual da Igreja, págs. 189-190:

É simplesmente uma vergonha como procedem os pastores quando querem forçar que um membro seja cortado da igreja. Despudorados, mentirosos e sem escrúpulo, querendo  sempre ver o membro excluído, humilhado e na rua da amargura. Se puderem, desgraçam a vida do infeliz !

Ricardo Nicotra foi acusado de ter escrito na Internet coisas que denegriam a Igreja, mas não mostraram aos votantes quais eram as ofensas. Numa congregação em que poucos sabiam o que é a Internet, votaram sem saber o teor da ofensa!

No caso do Luciano de Goiás, depois de disciplinado, uma comissão de pastores foi à Prefeitura e fez o moço perder seu trabalho como prestador de serviços. Aproveitando-se dos problemas econômicos decorrentes, um pastor fez freqüentes visitas à esposa do Luciano até que a convenceu se separar do marido. Assim, o Luciano não só perdeu sua igreja. Perdeu o emprego e a família!

O caso da irmã Nildes de Brasília: Foi disciplinada por um ano, porque teria publicado duas edições do jornal Falando Sério. Não satisfeitos com a disciplina, três pastores entraram com ações penais na justiça e, depois que se cumpriu o prazo da disciplina, riscaram-na da Igreja, sem que houvesse reincidido na publicação do jornal. Não havia novas razões para cortá-la da igreja. E de um modo geral, as acusações do jornal se confirmaram. O tesoureiro da Associação foi cortado da igreja por adultério. E outro pastor foi condenado a 15 anos e 4 meses por estupro.

No caso do Aparecido da igreja de Poá, suspeita-se ter havido uma tentativa para prejudicá-lo no emprego. Inclusive houve uma estranha medida interna, sendo afastado do trabalho temporariamente.

O direito do membro se defender é Princípio Fundamental de Justiça (como reza o Manual) e não somente diante da comissão que apenas recomenda a exclusão, mas também perante a igreja que vota a exclusão. Ninguém pode votar por "recomendação" e sem ouvir as razões do acusado.

A Bíblia não ensina ninguém ser acordeirado e nem capacho de pastor, ao contrário, diz: "Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor: trazei as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacó." Isaías 41:21.

O problema da igreja no Brasil é ser comandada por ditadores hipócritas, como Rui Nagel, Tércio Sarli, Alejandro Bullón e Paulo Stabenow, que se julgam acima do Manual da Igreja. O problema dos membros da igreja é que não são suficientemente esclarecidos e desconhecem seus direitos, dobrando-se facilmente às pressões dos administradores.

Quando o "Princípio Fundamental de Justiça" é ignorado, a Administração carece de idoneidade e não merece respeito. -- Ennis Meier, Adventistas.Net

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