Paz na Terra Também para a Igreja?

 

Desde os dias de Cristo até hoje, os fiéis discípulos têm suscitado ódio e oposição dos que amam e seguem os caminhos do pecado.

Como, pois, pode o evangelho ser chamado mensagem de paz? Quando Isaías predisse o nascimento do Messias, conferiu-Lhe o título de "Príncipe da Paz". Quando os anjos anunciaram aos pastores que Cristo nascera, cantaram sobre as planícies de Belém: "Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens." Luc. 2:14. Há uma aparente contradição entre estas declarações proféticas e as palavras de Cristo: "Não vim trazer paz, mas espada." Mat. 10:34. Mas, entendidas corretamente, ambas estão em perfeita harmonia.

O evangelho é uma mensagem de paz. O cristianismo é um sistema religioso que, recebido e obedecido, espalharia paz, harmonia e felicidade por toda a Terra. A religião de Cristo ligará em íntima fraternidade todos os que lhe aceitarem os ensinos. Foi missão de Jesus reconciliar os homens com Deus, e assim uns com os outros. Mas o mundo em grande parte se acha sob o domínio de Satanás, o acérrimo adversário de Cristo. O evangelho apresenta-lhes princípios de vida que se acham totalmente em desacordo com seus hábitos e desejos, e eles se erguem em rebelião contra ele. Odeiam a pureza que lhes revela e condena os pecados, e perseguem e destroem os que com eles insistem em suas justas e santas reivindicações.

É neste sentido que o evangelho é chamado uma espada, visto que as elevadas verdades que traz ocasionam o ódio e a contenda. -- Ellen. G. White, em O Grande Conflito, págs. 46-47.

Há outra questão mais importante que deveria ocupar a atenção das igrejas de hoje. O apóstolo Paulo declara que "todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições". II Tim. 3:12. Por que é, pois, que a perseguição, em grande parte, parece adormentada? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do mundo, e portanto não suscita oposição.

A religião que em nosso tempo prevalece não é do caráter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias de Cristo e Seus apóstolos. É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de Deus tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na igreja, que o cristianismo, é aparentemente tão popular no mundo.

Haja um reavivamento da fé e poder da igreja primitiva, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se as fogueiras da perseguição. -- Ellen. G. White, em O Grande Conflito, pág. 48.

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