Deu a Louca Nos Teólogos
que Escrevem para a Revista Adventista

 

 

 

 

 

Lessa crê ser Jesus Cristo. Isso não é nada: Amin Rodor sabe o futuro e controla os atos de Deus!

No artigo Lessa, o Homem que Odeia o Barquinho e Pensa que é Jesus, deixamos os pastores Lessa e Amin Rodor tentando convencer os teólogos de outras religiões que os que estão na barca adventista serão salvos, e todos os outros vão se afogar. Entretanto, o pastor Rodor, sem nos avisar, sai do debate e vem parar no Estado do Espírito Santo, em um concílio de anciãos. E, aproveitando a admiração dos leigos, impressionados com sua brilhante oratória, investiu contra os que escrevem na internet questionando a administração  e artigos da Revista Adventista. E  reiterou as bobagens que escreveu em seu artigo na R.A . de Novembro “Um novo remanescente?”

Reclamou de que “estão colocando erros dos outros na internet”, e disse, irritado:  “...eu nunca vi ninguém resolver virar médico e sair por aí fazendo cirurgias de qualquer modo; também nunca vi ninguém querer virar advogado e  sair por aí  tentando defender as causas das pessoas; mas tem um grupo de pessoas que querem ser teólogos e resolvem escrever suas idéias e publicá-las de qualquer maneira...”

Em seu artigo, o pastor Rodor argumenta que não haverá outro remanescente, e que desta vez, quem sai da única igreja certa são os maus, os bons ficam.

Mas já no início, no subtítulo de seu artigo, ele comete um erro absurdo. Coisa feia, digna de reprovação no vestibular para o teológico.

“Como Deus vai administrar a crise final da Igreja” – diz o subtítulo.

Vamos ver de novo o subtítulo do artigo doutoral?

“Como Deus vai administrar a crise final da Igreja”.

Esta é a afirmação do pastor Rodor. Prestem atenção. Ele não disse:

“Como eu acho que Deus vai administrar a crise final da Igreja”.

Ele também não disse:

“Como eu interpreto as profecias sobre a crise final da Igreja”.

E também não disse:

“Como Deus provavelmente administrará a crise final da Igreja”.

E nem mesmo um ponto de interrogação ele colocou:

“Como Deus vai administrar a crise final da Igreja?”  onde, em bom teologuês, apenas sugeriria o que poderia acontecer, mas dando a impressão que sabia o que estava falando.

Mas não. Ele afirmou, com todas as letras e sem ponto de interrogação, que sabe muito bem como Deus vai administrar algo que ainda está acontecendo e por acontecer.

Suponhamos que ele dissesse: “como o presidente Lula vai administrar o Brasil”. Seria possível? Talvez, desde que ele fosse o José Dirceu. É arriscado afirmar o que exatamente uma pessoa vai fazer, mesmo que tudo indique que a conduta será aquela.

Nós, seres humanos, possuímos certa “soberania”. Podemos escolher o que vamos fazer, em muitas situações. Mas nem sempre. E, mesmo em situações nas quais temos certeza de ter controle absoluto, algo pode sair diferente. Dependemos de muitas variáveis. O pastor Vilson, tesoureiro vitalício da UEB, manda e desmanda, e segundo os obreiros, nada acontece sem ser do conhecimento e vontade dele (foi capaz até de reeleger o sr. Heliomar!).  Mas mesmo o poderoso pastor Vilson não tem o controle total. Seu colega, o anterior presidente da UEB, permaneceu por vários anos em situação de adultério, com uma amante e um filho em Juiz de Fora. Adultério contínuo, constante, semanas, meses, anos a fio, do pastor presidente, e o poderoso tesoureiro de nada sabia.

Ou sabia?!

 

Nenhum ser humano pode, com certeza absoluta, dizer o que outro ser humano fará.

Não pode nem mesmo dizer o que ele próprio fará! Nós não sabemos como será o dia de amanhã!

Se não podemos prever o que os outros farão, e nem mesmo, com segurança, o que nós faremos, como um indivíduo, formado de carne, ossos e bigode, mero mortal, humano, pode saber com exatidão o que Deus fará?

Ah, os teólogos sabem, afinal, “estudam Deus”!

Mas, os teólogos católicos acreditam em algo que os teólogos batistas não acreditam, e por sua vez, os teólogos muçulmanos discordam totalmente dos dois. Eles só se uniram quando foram protestar contra a capa da Revista Adventista de Novembro, (aquela do único barco que salva) situação na qual deixamos o Rodor e o Lessa, mas ao invés de continuar lá, convencendo-os que somos os únicos certos e que fora do nosso barcão não há salvação, o Rodor sai de lá e vem fazer guerra no ES. Veio continuar sua cruzada santa contra os hereges dissidentes.

É interessante a disposição bélica de nossos valentes teólogos. Atacam, menosprezam, acusam os leigos de sua própria igreja, mas entre si, de doutor para doutor teólogo, se respeitam e tomam chá juntos. Um crê que o dia de guarda é o Domingo, o outro, que é a Sexta, o outro, que é o Sábado mas que o Messias ainda não veio. Entre eles, e mesmo em suas universidades, há um clima de respeito e tolerância. Mas aí, doutor Rodor, bater nos leigos de sua própria igreja, aí pode. Não há o menor respeito com os que pensam um pouco diferente. Se o muçulmano coloca o rosto na terra em sinal de respeito a Alah, o teólogo adventista acha bonito. Mas quando é o leigo que quer fazer a oração de joelhos, aí não pode, tomam a igreja, passam o trator por cima.

Escrevem artigos acusando, menosprezando, chamando de ignorantes (Alô, dr. José Carlos Ramos, estamos com saudades...) os leigos de sua própria igreja, que discordam pequenos detalhes doutrinários, e ficam fazendo a corte a outras religiões que são totalmente divergentes.

Como saber, então, qual dos teólogos está certo? Todos eles (em tese) dizem que conhecem a Deus, mas cada deus é diferente do outro! Haveríamos de concordar, então, para fins práticos, que só os teólogos adventistas estão certos. Mas, mesmo entre eles, há discordâncias!

Mas vamos deixar esse raciocínio de lado. Vamos supor, para agradar ao pastor Rodor, que todos os teólogos concordassem em tudo, não houvesse qualquer divergência entre eles.

 

E aí, estariam aptos para saber o que Deus vai fazer no futuro?

Também não. De jeito nenhum. A afirmação “Como Deus vai administrar...” é um absurdo teológico, lógico, ético. Pois, mesmo que Deus tivesse escrito pessoalmente, ou visitado diretamente o pastor Rodor e lhe entregue o “tambor da revelação”, ainda assim nenhum homem poderá dizer o que Deus fará ou não!

Quando comentei com um pastor adventista amigo minha disposição em desfazer os erros do diretor do SALT. Ele sugeriu que eu não perdesse tempo com a teologia rodoriana pois as 7 igrejas do apocalipse  referem-se a períodos do cristianismo, não a igrejas específicas. Ora, se fossem igrejas específicas, quais seriam as outras seis? A Assembléia, a Presbiteriana, a Maranata? Sendo períodos do cristianismo, vivemos no último, pois Jesus vai voltar. Dizer que só os que estão dentro da barca adventista serão salvos e que a Igreja pode aprontar o que quiser que terá imunidade, é muita presunção. É muita miopia teológica. Alô, alunos do Unasp! Vocês estão pagando para estudar! É só isso que vocês merecem?

Entre o povo Judeu, (escolhido e abençoado por Deus), havia muitos sábios e estudiosos das profecias. Souberam interpretar corretamente as profecias sobre o Messias? A interpretação dos teólogos hebreus foi correta?

A igreja cristã na idade média, aquela que trocou o dia de guarda do sábado para o domingo, soube interpretar corretamente as profecias sobre os 1260 dias? E suas universidades formam centenas de teólogos e doutores há séculos!

Os precursores do movimento adventista souberam interpretar corretamente as profecias sobre as 2300 tardes e manhãs? Jesus voltou mesmo em 1844?

É difícil, admitem os teólogos de verdade, interpretar profecias que ainda não se cumpriram. É preciso lembrar a SOBERANIA de Deus. Ele pode mudar o curso da história sem ter que dar satisfação a teólogo nenhum. O doutor pastor diretor Rodor, com tantos títulos e obrigações, esteve tão preocupado em atacar o movimento leigo e os engraçadinhos que se metem a teólogos na internet, que não deve ter tido tempo de estudar a lição, coitado.

Deus disse, de forma clara, inequívoca, sem explicitar condição nenhuma, que ia destruir Nínive. Destruiu, doutor teólogo? Deus disse claramente que ia destruir, e Jonas escreveu um artigo na Revista Adventista: “Como Deus agirá em Nínive”. Ele, Jonas, tinha bem mais que uma mera interpretação profética pessoal. Tinha a comunicação direta de Deus. E depois, ao ver que Deus não matou aquela gente toda, Jonas ficou indignado por sua profecia não se cumprir. E a Providência Divina fez com que esta história ficasse registrada, para que os homens reconhecessem a soberania Divina...

 

Mas, no caso do pastor Rodor, parece não ter adiantado muito.

O diretor do SALT – Unasp acha que a profecia (a sua interpretação da mesma) garante à igreja adventista, não importa quantos pecados os líderes cometam, que Deus a manterá até o final, (quem sabe, nem queime as sedes luxuosas das associações).

É certo que Deus guia e ama a IASD. Por muito mais tempo, Ele amou e cuidou do Seu povo escolhido. Tirou-os da escravidão do Egito, através de atos poderosos. Esteve com eles por milênios, ajudando-os, amparando-os, perdoando-os. Era o Seu povo, os filhos legítimos, os ramos verdadeiros. Esta nação produzia doutores da lei às dúzias, grandes estudiosos. E agora, pastor Rodor, para sermos salvos precisamos de nos circuncidar e nos converter ao judaísmo?

A igreja apostólica, formada pelos discípulos de Jesus, aqueles que testemunharam sua morte e ressurreição, veio ocupar o lugar do povo escolhido. Mas, pouco tempo depois, começaram a perseguir os seus dissidentes. Pode-se medir o cristianismo de uma pessoa ou uma instituição pela forma como tratam seus dissidentes. Criaram então a doutrina da grande barca, só dentro desta grande igreja haveria salvação. Pergunto. Pastor Rodor, o senhor é católico?

Deus não manteve o Seu povo escolhido, quando se corrompeu, nem a igreja com o seu nome, cristã, quando esta se corrompeu. Mas, segundo o sábio teólogo da Unasp, agora ele vai ter que engolir a última, mesmo sendo morna, cheia de pessoas que as acham ricas que de nada tem falta. Agora, Ele não pode mais ter outro povo. Os outros, no passado, Ele descartou, mas agora não, o tambor da revelação revela que Deus vai ter que engolir a última, certa ou errada, conforme determinou o doutor Rodor.

 

Será que Deus é mesmo obrigado a cumprir o que o diretor do SALT diz?

Vejamos.

Deus prometeu a Eli, que seus descendentes o serviriam perpetuamente. Seriam eles os seus representantes, os líderes de sua igreja. Não foram eles que interpretaram uma profecia, foi promessa clara, direta, de Deus. E então, eles são sacerdotes até hoje? Não. Ao se corromperem, Deus os deixou de lado. (I Sam. 2:30).

Deus prometeu a Arão e seus filhos um sacerdócio que duraria por todas as gerações, um “sacerdócio perpétuo”. Deus mesmo disse isso, não havia margem para outra interpretação. ( Ex. 40:15, Num. 25:13) E então, doutor teólogo, é este o sacerdócio que vigora ainda hoje, conforme a promessa do próprio Deus, ou aquele foi substituído pelo de Melquisedeque (Hebreus 7)?

O “tambor da revelação” de Isaías profetizou que o Rei Ezequias  morreria com a doença, mas isto não aconteceu após  mudança de atitude do Rei. (2 Reis 20:1-6)

Jerusalém foi condenada. Em Ezequiel 5 o tambor da revelação informa sobre a destruição, que aconteceu pouco depois (586 AC). Nos versos 9, 10, Deus afirma que tal destruição não se repetiria. Mas se repetiu em 70 AD.

Deus prometeu aos israelitas que os levaria à terra prometida (Êx. 6:8) mas não cumpriu sua promessa (Num. 14:30-34).

Aos teólogos tão preocupados em perseguir os outros que não lhes sobra tempo para ler a Bíblia, é bom explicar. Deus age assim porque Ele é bom e justo. Em Jeremias 18: 7-10 Deus explica por que age assim. Suas advertências e promessas são condicionais. Se o povo se arrepende, ele os perdoa. Por outro lado, se os bons se corrompem, perdem a proteção. Não há garantia “por estar dentro da barca”. Não adianta ser filho de Abraão ou trabalhar na Obra (Mat. 7:21). Caso algum teólogo ainda tenha dúvidas, Deus explica de novo, em Ezequiel 33: 12-20.

Em Romanos 11:17-24, ficamos sabendo que nós, cristãos, fomos “enxertados na oliveira”. Fomos enxertados no lugar de ramos naturais que foram quebrados (a nação judaica). E, nos versos 20, 21 e 22, somos informados que, não devemos nos orgulhar, pois TAMBÉM PODEREMOS SER CORTADOS. O tambor do livro de Romanos não diz que os galhos orgulhosos de Laodicéia têm garantia de impunidade. Se Deus não poupou os galhos naturais, quanto mais os da oliveira brava!

O teólogo do barco pode contra-argumentar, dizendo que a salvação é individual...

Mas aí a história da barca perde totalmente a razão de ser! Melhor seria que o desenhista da CASA desenhasse um bando de náufragos, pobres, miseráveis, cegos e nus, agarrados a tábuas e bóias implorando salvação. Poderia sofisticar o desenho, alguns tentariam salvar seus títulos e honrarias recebidas, mas estas fariam as bóias mais pesadas...

O problema do nosso aguerrido teólogo, exterminador de movimentos leigos, não é tanto falta de conhecimento teológico. É questão de saber ler. Está na escola primária, não nas universidades americanas.

Como pode alguém se enganar com um texto tão claro como a mensagem à Laodicéia? Ali, existe uma situação de comodidade, de manutenção de equilíbrio térmico. Nem quente nem frio. E a situação não está agradando. Existe uma advertência. O que vai acontecer, é que este povo não vai permanecer até o fim, não senhor. Será que não dá para ler isto em Apocalipse? O tambor da revelação bate bem forte nesta hora. SE não houver uma mudança, a igreja será vomitada .

Um entende, para proveito próprio e de seus parentes empregados na Obra, que o fato de não haver outra “igreja” depois de Laodicéia lhe dá a segurança de que esta “igreja” irá até o fim. Mas o texto mostra de forma a não deixar dúvidas, que o que acontecerá é que será expelida, rejeitada, vomitada. A situação normal, conservadora, leva para o vômito. Não, teólogo a là Zagallo, Deus não é obrigado a engolir uma igreja corrupta. A salvação aqui depende de uma mudança, não de uma permanência. Os que não mudarem serão vomitados. É isto que a Testemunha Fiel e Verdadeira diz.

Aqui novamente o doutor teólogo, para não se dar por vencido, pode recorrer ao fato de que a salvação é individual. E novamente destruirá seus próprios argumentos náuticos. Se é individual, para que a barca? Assim, para nos salvar devemos deixar o orgulho de lado e comprar ouro refinado e colírio para os olhos enxergarem o que pastores brasileiros fazem em Washington longe do olhar da esposa.

 

Se não mudarmos nossa atitude, seremos vomitados.

Na barca, estão presidentes mentirosos (AES, exemplo facilmente demonstrável), tesoureiros que privilegiam parentes e perseguem desafetos (AES, como exemplo gritante) obreiros que discordam das injustiças mas ficam calados para também não sofrer perseguições (AES, como exemplo mais próximo, mas isto é epidêmico) – que garantias têm estes de que não serão vomitados, se a Bíblia afirma claramente que serão?

A Bíblia mostra que a solução para a mornidão e outros problemas de Laodicéia é o recebimento INDIVIDUAL de Jesus Cristo. "Se ALGUÉM abrir a porta, entrarei EM SUA CASA e cearei COM ELE e ELE COMIGO.”  Ninguém vai ser salvo só por estar dentro da barca.

Por outro lado, os que foram expulsos porque queriam se ajoelhar ao adorar a Deus, ou porque não concordam que três é igual a um, mas defendem com zelo o que crêem, (tomam partido: ou frio ou quente!) estes foram jogados para fora pela santa inquisição, e ainda encontraram um frágil barquinho. Remem com fé, rapazes, e para longe, pois  daqui a pouco o mar vai estar cheio de santarrões cheios de gosma de vômito, gritando: “Senhor, Senhor, em seu nome expelimos demônios e desancamos a oposição na internet...”

“Nas balanças do santuário há de ser pesada a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ela será julgada pelos privilégios e vantagens que tem desfrutado. Se sua experiência espiritual não corresponde às vantagens que, a preço infinito, Cristo lhe concedeu; se as bênçãos que lhe foram conferidas não a habilitarem para fazer a obra que lhe foi confiada, sobre ela será pronunciada a sentença: 'Achada em falta.' Pela luz que lhe foi concedida, pelas oportunidades dadas, será ela julgada.” Testemunhos Seletos, vol. III, pág 251

 

Doutor Rodor.

Sua afirmação de que “ninguém resolve virar médico e sair por aí fazendo cirurgias de qualquer modo, mas tem um grupo de pessoas que resolvem ser teólogos e publicar suas idéias de qualquer maneira” é realmente interessante.

Primeiro, porque Deus e a religião não pertencem aos teólogos.

Segundo, é que se espera que estes, por estudar mais o assunto, deviam se abster de publicar erros tão primários na Revista Adventista.

Terceiro, a idéia de sair por aí fazendo cirurgias não é tão difícil assim, comece retirando umas unhas encravadas, depois, fazer um parto, uma cirurgia de apêndice não requer muita tecnologia, aprendendo uma vez como se faz, o resto é rotina, é fácil. E os médicos do mundo inteiro usam praticamente as mesmas técnicas, e não ficam chamando os outros de diabo quando alguém descobre um tratamento diferente. -- Tales Fonseca.

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