Tudo (ou Quase Tudo) que Você Sempre Quis Saber Sobre o Armagedom

 

Por João Ferreira Marques

 

O Apocalipse é o livro que nos revela a Jesus Cristo e, também, as coisas que breve devem acontecer (Apocalipse 1:1). Absorvidos apenas com o futuro, às vezes, suas profecias nos deixam a impressão de um bicho de sete cabeças. Tomemos, como exemplo, Apocalipse 16:13-16: “Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso... Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom”.

Calma, não precisa se amedrontar! O livro da Revelação foi escrito em uma linguagem simbólica, mas o próprio Deus nos legou a interpretação nas entrelinhas da Bíblia. Tão somente procure visualizar a Jesus Cristo na cena descrita. Na linguagem de João, um dragão, uma besta e um falso profeta são vistos operando sinais, milagres ou prodígios a fim de convencer os reis de todo o mundo para guerrearem contra o Deus Todo-Poderoso. Onde se dará tal batalha? Em um lugar chamado  Armagedom.

Guarde esta informação: no conflito do Armagedom, os reis da terra estarão unidos e não guerreando entre si. É uma guerra mundial sim, mas as poderosas nações unidas da terra lutarão contra o Todo-Poderoso do Universo.

Olhemos, agora, para Apocalipse 17:12-14. Observemos que, na guerra contra a besta e os reis da terra, Jesus Cristo também terá aliados – os eleitos e fiéis. Além disso, Cristo e seu povo serão os grandes vencedores dessa disputa.

Viremos mais uma página em nossa Bíblia e leiamos Apocalipse 19:19-21. Recebemos a informação de que os reis da terra enviarão os seus exércitos para a grande peleja contra Cristo (19:11,13, 16) e seus exércitos (19:14). Eles desconhecem, porém, que a maioria – o dragão, e a besta, e o falso profeta, e os reis da terra, e os seus exércitos – será massacrada.

Após análise dessas três passagens, temos uma vaga idéia do que vem a ser a guerra do armagedom :

A.  Atores comprometidos nesta guerra: Cristo, os anjos e os eleitos fiéis defenderão os interesses celestiais. No outro lado da batalha, o dragão, a besta, o falso profeta, os reis da terra e seus exércitos representarão os interesses diabólicos.

B.   Onde? No lugar chamado Armagedom.

C.  Quando? No grande dia do Deus Todo-Poderoso.

D.  Quem vencerá esta batalha? Jesus Cristo e seus aliados.

 

Você sabe quem é o dragão e seus companheiros? Quem é o povo de Deus? Onde fica o Armagedom? “A cadeia de profecias na qual se encontram estes símbolos começa no capítulo doze do Apocalipse...”1. Facilitou com a dica? Então, retornemos ao décimo segundo capítulo mencionado.

1. DRAGÃO (Apocalipse 12:1-17)

Leia todo capítulo. Logo após, pegue a caneta e sublinhe as personagens envolvidos na profecia. Encontrou um bicho de sete cabeças? Este também possui dez chifres só para complicar. Aqui, João nos apresenta o pivô e outros artistas envolvidos nesse grande conflito entre o bem e o mal.

1.1. A mulher vestida de sol simboliza a Igreja (II Coríntios 11:2; Efésios 5:31 e 32). “Visto que ela é apresentada como prestes a dar a luz a Cristo (Apocalipse 12:2,4 e 5) e, posteriormente, como sendo perseguida, após a ascensão de Cristo (Apocalipse 12:5,6 e 13-17), ela representa tanto a igreja do Velho como a do Novo Testamento2.

1.2. O dragão é satanás (Apocalipse 12:9); todavia, ele atua através de instrumentos secundários, como a serpente usada para enganar a Eva.

1.3. O filho varão que nasceu da mulher é Jesus Cristo; aquele que há de reger todas as nações com cetro de ferro (Salmos 2:9; Apocalipse 12:5; 19:13,15 e 16).

1.4. Os outros descendentes da mulher são os remanescentes que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus (Apocalipse 12:17).

O desenrolar do capítulo recheado de intrigas parece um noticiário do mundo globalizado. O dragão conquista a inimizade e trava uma guerra particular contra cada um dos personagens destacados:

¨ O dragão persegue o filho varão (12:5).

¨ O dragão persegue a mulher (12:6 e 13).

¨ O dragão persegue o restante de sua descendência (12:17); isto é, “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.

Em resumo, o dragão tem uma guerra contra Deus, contra o seu povo e contra as verdades eternas. Conhecidos os atores dessa visão, podemos olhar mais de perto as cenas dos conflitos mencionados.

 

1.1.1.  dragão e a sua luta contra Deus (Filho varão).

“... e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse” (Apocalipse 12:4 – última parte, grifos acrescidos). O dragão é satanás, mas ele atua por meio de representantes. Nesse caso, o rei Herodes assumiu o cargo de embaixador do dragão e empregou toda sua força para exterminar o Filho de Deus (Mateus 2:3,7,8,12,13 e 16). Este, porém, foi apenas um dos lances da grande controvérsia que se iniciou no céu:

A) Olhe para trás (Apocalipse 12:4 – primeira parte) e verá uma guerra no céu. Lúcifer filiou-se a um partido de oposição e quis estabelecer uma administração paralela à de Deus: “Eu subirei... exaltarei... assentarei... subirei... e serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:13 e 14). E, a partir daí, iniciou uma campanha política entre os anjos na qual reivindicou mudanças no governo celestial; “e prometeu àqueles que entrassem para as suas fileiras um governo novo e melhor, sob o qual todos gozariam liberdade3. Terminada a apuração dos votos, o dragão arrastou consigo um terço do anjos (Apocalipse 12:4; 1:20) que, posteriormente, foram expulsos do céu (II Pedro 2:4; Judas 4; Apocalipse 12:7-9).

B)  O início da guerra na terra se deu após a criação. O homem empossado como legítimo administrador sobre o Jardim do Éden (Gênesis 1:26 e 28) foi alertado para o fato de que o processo de rebelião poderia ser transplantado para a terra. O “marketing” do dragão foi tão bem feito – a antiga serpente disse: “eu comi e não morri e, além disso, ganhei a voz;  vocês serão semelhantes aos deuses” (Gênesis 3:5) – que Adão desconfiou de Deus e obedeceu incontinenti a satanás. Doravante, encontramos o dragão reclamando a terra como seu reino (Mateus 4:8 e 9; Lucas 4: 5 e 6). O próprio Cristo mencionou a expressão “príncipe deste mundo”  (João 12:31; 14:30; 16:11), numa clara referência à administração paralela implantada aqui na terra pela antiga serpente.

C) Até a primeira vinda de Jesus Cristo, a cada pecado dos homens o dragão os reclamava como súditos. Como representante deste mundo podia nos acusar diante de Deus (Jó 1:6-11; 2:1-6; Zacarias 3:1; Apocalipse 12:10). Após a batalha da cruz e a vitória de Cristo sobre a morte, a humanidade foi beneficiada com vários presentes celestiais (Apocalipse 12:10-12):

q Agora, veio a salvação, o poder e o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo”: O próprio Satanás (Mateus 4:1), Herodes (Mateus 2), Pedro (Mateus 16:22 e 23) e outros agentes  do mal (Mateus 27:39-44; Lucas 23:35-39) foram derrotados pela submissão de Cristo à vontade do Pai. Vitorioso na cruz, pagou definitivamente o preço do passe de todo atleta cristão (I Pedro 1:18-21), readquirindo, assim, o direito de ser o Rei, o Salvador e Senhor de toda terra. Graças a Cristo, fomos agraciados com a fórmula da vitória sobre o inimigo e conectados a uma fonte de poder que nos leva a resistir aos enganos e acusações do dragão.

q O acusador dos nossos irmãos foi expulso em definitivo para a terra”: Com a morte de Jesus, o caráter do homicida tornou-se manifesto aos anjos não caídos. “Derramando o sangue do Filho de Deus, desarraigou-se satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante sua obra seria restrita. Qualquer que fosse a atitude que tomasse, não mais podia esperar os anjos ao virem das cortes celestiais, nem perante eles acusar os irmãos de Cristo de terem vestes de trevas e contaminação de pecado. Estavam rotos os derradeiros laços de simpatia entre satanás e o mundo celestial4. A vitória final de Jesus Cristo condenou definitivamente a rebelião patrocinada pelo acusador. “Por isso, festejai, ó céus...” (Apocalipse 12:12).

 

1.1.2.  dragão e sua luta contra a mulher (o povo ou a igreja de Deus).

A derrota na cruz forçou satanás a voltar seus mísseis em direção a mulher – a igreja cristã. João descreve um dragão enfurecido e que, sobrevivendo em dias emprestados, se empenhou ao máximo na conquista de simpatizantes com quem compartilhará sua condenação eterna. “Por isso, ai da terra e do mar...” (Apocalipse 12:12). Uma breve recapitulação da história cristã primitiva, e nos deparamos com um dragão injetando seu poder e autoridade no império dominante – Roma pagã.

Tal qual na Babilônia antiga (Daniel 3), o povo de Deus foi novamente convocado a decidir entre a adoração a Deus ou o culto ao imperador (dragão): “Era a guerra deflagrada entre satã e os santos, entre o regime imperial e a igreja, que se assanhou, ainda mais, lá para o fim da primeiro século, sob o reinado do imperador Domiciano, aquele que decretara que se lhe dirigissem tratando-o por ‘Senhor nosso e nosso Deus’5. Como resultado, de Nero a Diocleciano, os césares deixaram um rastro de sangue em cada página da história cristã. Milhares de irmãos ofereceram a Cristo os sacrifícios de suas vidas.

ü Entre os apóstolos somente João teve morte natural; o Pedro traidor se recusou a morrer como o  Mestre e foi crucificado de cabeça para baixo.

ü O exemplo dramático da morte de Policarpo, o bispo de Esmirna, ainda merece uma reflexão: “O estado exigia que ele adorasse a César como se fosse um Deus, mas ele não o fez e lhe custou a vida. Quando exigiram que renunciasse a Cristo, se quisesse salvar a vida, respondeu: ‘servi a meu Jesus por cinqüenta anos e ele não falhou para comigo um só dia. Como poderei traí-lo agora?’ Foi queimado vivo, atado a um poste na encosta do monte Pagus, no ano 168 a.D.6.

ü A pena de Tertuliano imortalizou o testemunho de um cristão anônimo: “Podeis ‘matar-nos, torturar-nos, condenar-nos... vossa injustiça é prova de que somos inocentes...Tampouco vossa crueldade... vos aproveitará... Quanto mais somos ceifados por vós mais cresceremos em número; o sangue dos cristãos é semente’7.

Eis o grande paradoxo das perseguições: quanto maior o número de cristãos vitimados, quanto mais sangue de cristãos era derramado, maior era o número de espectadores que se rendiam à vitória de Cristo na cruz do Calvário. Perseguir aos filhos de Deus promoveu tão grande revolução dentro do cristianismo florescente que “em lugar de diminuir debaixo de ferozes perseguições, cresceu até estremecer os alicerces do trono de satanás8.

Como o dragão não é bobo, alterou sua estratégia de combate ao cristianismo. O fracasso anterior fez com que satanás fincasse a bandeira de paz dentro do território cristão. Constantino declarou-se cristão, amigo da igreja e trouxe com ele um séquito de pagãos inconversos que entraram para o cristianismo trazendo uma bagagem repleta de crenças, hábitos e rituais do paganismo que pouco a pouco foram incorporados aos costumes cristãos. E, assim, o que satanás não atingiu por meio de perseguições foi conseguido graças a uma enxurrada de mundanismo e paganismo que sorrateiramente infiltraram e mudaram a cara da igreja após a “conversão” de Constantino.

Outro fato merece destaque neste período: Constantino transferiu a capital do império de Roma para Constantinopla, o que criou um vácuo político que paulatinamente foi ocupado pelo bispo de Roma. Mas, Constantino morreu e o império foi dividido em dois reinos: o do Oriente e o do Ocidente. Com a queda do império romano ocidental em 476a.D., mais uma vez o trono do dragão ficou vago ainda que por pouco tempo.

Novamente, o bispo de Roma foi convocado e aceitou o poder, o trono e grande autoridade do dragão (Apocalipse 13:2). Na medida em que crescia a sua influência entre os governantes, mais intolerante e menos espiritual a Igreja ficou. O cristianismo apostólico foi incorporando heresias humanas e poderes seculares de tal modo que surgiu o catolicismo romano.

A igreja que outrora fora perseguida tornou-se perseguidora (Apocalipse 12:6) e, em nome de Deus, fez calar milhares de vozes que se ergueram contra a prostituição doutrinária que se implantou dentro do cristianismo. Nessa ocasião, o mesmo Deus que protegera o filho varão, se manifestou para socorrer a mulher e lhe deu asas de águia (Apocalipse 12:14; Êxodo 19:4; Deuteronômio 32:11 e 12) com as quais os verdadeiros servos de Deus  fugiram  para o deserto.

Finalizando este tópico, João nos apresenta alguns segredos úteis para a vitória dos filhos de Deus sobre os enganos, as acusações e as perseguições de satanás (Apocalipse 12:11):

§ Sempre recorriam aos méritos do sangue do Cordeiro substituto.

§ Sempre estavam ativos no evangelização ou testemunho.

§ Estavam dispostos a fazer qualquer sacrifício por Cristo, inclusive morrer como um herege ou fugir para um deserto.

 

1.1.3.  dragão e a sua luta contra as verdades eternas.

APOCALIPSE 12:17: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”; isto é, o dom de profecia (Apocalipse 19:10).  A profecia bíblica desperta a nossa atenção para a luta real que o dragão mantém contra os mandamentos de Deus. Enquanto o dragão tem distribuído fartamente o dom de curar e falar línguas estranhas, o Espírito Santo tem se preocupado em iluminar os filhos de Deus com o dom de profecia. Esta capacidade de entender e ensinar as verdades divinas é a grande arma celestial para desmascarar os erros, os enganos e a falsidade de satanás.

 

2. A BESTA (Apocalipse 13:1-10).

Prepare-se para conhecer a besta, um aliado poderoso que alavancou a luta do dragão contra Deus, contra o seu povo e contra as verdades eternas.

Creio que você já está familiarizado com os disfarces; ou seja, os procuradores satânicos: a astuta serpente o representou no Éden; Herodes atuou nos dias do nascimento de Cristo; o Império Romano também cumpriu o seu papel na perseguição ao cristianismo primitivo. E para atingir o seu objetivo de ser semelhante ao Altíssimo, satanás ofereceu à besta tudo aquilo que Cristo rejeitou: o seu reino, o seu trono e grande autoridade (Mateus 4:8-10; Lucas 4:5-8; Apocalipse 13:2).

Perceba as diferenças, meu irmão! Cristo tem o seu trono, o seu poder e sua autoridade advindos do Pai (João 5:26 e 27; Apocalipse 3:21); a besta não somente possui sete cabeças e dez chifres como o dragão (Apocalipse 13:1), mas também aceitou o poder, o trono e a autoridade diabólica. Está claro? Com um “paitrocínio” desse tamanho, a besta assumiu o papel de representante legal do dragão e passou a comandar a guerra contra Deus, contra o seu povo e contra suas verdades.

 

2.1. A besta e guerra contra Deus.

APOCALIPSE 13:5 e 6: “Foi lhe dada uma boca que proferia arrogâncias  e blasfêmias... E abriu a boca em blasfêmias contra Deus...”. A pretensão de ser igual a Deus fez parte da agenda de Lúcifer (Isaías 14:13 e 14) e é a maior blasfêmia que a besta proferiu (João 10:33). Após receber  trono, poder e  autoridade, aqui na terra, a besta também assumiu algumas funções e privilégios que só pertencem a Deus:

¨ Criou-se vários mediadores entre Deus e os homens – os sacerdotes, os santos, a virgem Maria – enquanto a Bíblia ensina que só existe um mediador entre Deus e os homens e se chama Jesus Cristo (I Timóteo 2:5).

¨ Os sacerdotes passaram a indulgenciar e até conceder perdão aos fiéis, contrariando o princípio de que só Deus pode perdoar pecados (Marcos 2:7; Lucas 5:21).

¨ Somente Deus é digno de adoração (Mateus 4:10; Lucas 4:8; Apocalipse 22:9), mas a besta ainda se  atreve a receber a adoração dos fiéis. É por isso que Paulo diz que o Anticristo “se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assenta-se no santuário de Deus, ostentando-se como fosse o próprio Deus” (II Tessalonicenses 2:4). Isto é arrogância e blasfêmia; é guerra contra Deus!

 

2.2  A besta e a guerra contra o povo de Deus.

APOCALIPSE 13:7: “Foi lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse”.

Com o trono do dragão sediado em Roma, seus imperadores consideraram o cristianismo como uma religião ilegal, condenando-o à falência entre os romanos. Cada morte de um cristão foi transformada num espetáculo público com o intuito de incutir medo na platéia; cada martírio, porém, serviu como um testemunho visível de amor ao Pai e milhares de novos conversos tiveram os seus nomes escritos no livro da vida. Com o crescimento em quantidade e qualidade da Igreja de Deus, o dragão mudou a sua tática de combate ao cristianismo: Ele adotou a besta como o seu porta-voz desde quando Constantino tirou a Igreja da clandestinidade.

Desapareceram as perseguições; iniciou-se uma época de grande liberdade religiosa e se promoveu uma união entre o paganismo e o cristianismo. Este casamento gerou uma religião oficial cheia de poder e autoridade advindos do dragão. Quanto mais crescia em poder terreno, mais o povo e os líderes se distanciavam do padrão espiritual cristão. A Igreja tornou-se intolerante e  perseguidora. “Assim, o trono de satanás onde outrora se assentaram os césares, foi ocupado pelos papas a pretexto de unir os cristianismo e punir os dissidentes. Com isto, a guerra de satanás contra os santos do Altíssimo continuou durante toda a hegemonia imperial e papal. Houve, então, apenas uma troca de nomes, métodos e pessoas, mas o trono é o mesmo9.

 

2.3.  A besta e a guerra contra as verdades divinas.

DANIEL 7:25: “Proferirá palavras contra o Altíssimo [guerra contra Deus], magoará os santos do Altíssimo [guerra contra o povo de Deus] e cuidará em mudar os tempos e a lei [guerra contra as verdades de Deus]...”. A lei moral, especialmente o sábado, foi, é e sempre será motivo de acalorados debates neste grande conflito. As alterações introduzidas no decálogo – o segundo mandamento foi abolido, o quarto sofreu uma metamorfose (o sábado foi trocado pelo domingo) e o décimo foi dividido em dois – pela dupla dragão mais besta foi o pontapé inicial para unificar a adoração entre pagãos e cristãos, com posterior paganização do cristianismo.

Leis civis – como a de Constantino – e eclesiásticas – como as do concílio de Laodicéia e do sínodo de Orleans – foram promulgadas visando forçar o esquecimento do sábado. Esse doloroso processo de gestação dos mandamentos da besta concedeu às comunidades religiosas a oportunidade de obedecer aos mandamentos de Deus ou aos mandamentos dos homens.

Impressiona-me a sinceridade de teólogos católicos: “No Novo Testamento, não se diz nada da mudança do dia do Senhor de sábado para domingo. Sabemo-lo exclusivamente pela tradição da Igreja, pelo fato de no-lo ter sido transmitido desde os tempos primitivos pela viva voz da Igreja. Por essa razão, encontramos muito pouca lógica na atitude de muitos não católicos que afirmam não aceitar nada que não esteja na Bíblia, e, no entanto, continuam mantendo o domingo como dia do Senhor, baseados na tradição da Igreja Católica10.

A Bíblia deixa claro que os santos são aqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé em Jesus (Apocalipse 14:12), a despeito das pressões externas impostas pelo inimigo. Nós quebramos a rotina do cotidiano, deixamos perplexos aqueles que nos vêem parando de ganhar dinheiro e nos congregamos para fomentar a adoração ao Criador e Salvador dos seres humanos.

A quem você admira, segue e adora (Apocalipse 13:3,4 e 8)? Relembro a vocês que os admiradores, seguidores e adoradores da besta estão, na realidade, adorando o dragão (Apocalipse 13:4) que deu a besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade (Apocalipse 13:2).

 

3. FALSO PROFETA (Apocalipse 13:11-18)

Não precisa procurar o termo falso profeta no texto citado; não vai encontrá-lo! Ele foi extraído de Apocalipse 19:20, onde preciosas informações nos ajudam a identificá-lo com a segunda besta de Apocalipse 13:11-18: “Mas a besta foi aprisionada e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram adoradores da besta e da sua imagem...” Viu alguma semelhança entre os dois?

a)  Quem foi flagrado fazendo sinais e prodígios diante da besta? A besta que subiu da terra (Apocalipse 13:13 e 14) e o falso profeta ( Apocalipse 19:20).

b)  Quem conseguiu seduzir os habitantes da terra com estes “shows” de milagres? A besta que subiu da terra (Apocalipse 13:14) e o falso profeta (Apocalipse 19:20).

c)  Quem enganou os habitantes da terra a ponto de neles colocar a marca da besta e induzi-los a adorar a sua imagem? A besta que subiu da terra (Apocalipse 13:14-17) e o falso profeta (Apocalipse 19:20).

Alicerçados em tais afirmações, deduzimos que a segunda besta e o falso profeta são o mesmo personagem. Passado a limpo tal questionamento, interessa-nos dissecar o falso profeta. Tive que responder a algumas perguntas enquanto buscava entendimento da profecia:

A)  O que é um profeta?

Um profeta é alguém que prediz o futuro, mas também é aquele que vem em nome de outrem e fala em seu lugar: “... e Arão, teu irmão, será teu Profeta. Tu falarás tudo o que eu te ordenar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, para que deixe ir da sua terra os filhos de Israel” (Êxodo 4:15 e 16; 7:1 e 2).

B)  Quem é o senhor do falso profeta?

¨ O falso profeta “exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença...” (Apocalipse 13:12).

¨ O falso profeta “faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta...” (Apocalipse 13:12).

¨ O falso profeta “também opera grandes  sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens. Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta...” (Apocalipse 13:14).

¨ O falso profeta convence “aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu” (Apocalipse 13:14).

¨ Ao falso profeta “foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que ... fizesse morrer quantos não adorassem  a imagem da besta (Apocalipse 13:15).

¨ O falso profeta, “a todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fonte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca da besta ou o número do seu nome” (Apocalipse 13:16 e 17).

C)  Então, quem é o senhor do falso profeta?

Deve ser um falso senhor, um falso deus, um falso cristo. A besta ou o anticristo é o senhor do falso profeta. A profecia nos faz entender que, após ter recebido a autoridade da primeira besta, o falso profeta  tornou-se o garoto-propaganda que trabalha em regime de dedicação exclusiva para promover a adoração da besta e da sua imagem. Não tem descanso, nem de dia e nem de noite, no cumprimento dessa missão.

Após análise de tais observações, não temos dúvidas de que o dragão, a besta e o falso profeta atuam com a mesma autoridade e poder nessa luta contra Deus, contra o seu povo e a sua verdade.

 

3.1.  O falso profeta e a sua batalha contra Deus.

Assim como o Espírito Santo convence, converte e nos convida a adorar a Jesus Cristo, de tal forma o falso profeta promoverá um movimento universal que levará as pessoas a adorar o seu senhor - a besta - e a sua imagem. Um incidente parecido ocorreu nos dias de Nabucodonozor, quando ele erigiu uma estátua de ouro e exigiu que todos os seus súditos, inclusive o povo de Deus que vivia cativo em babilônia, participasse daquela celebração ecumênica (Daniel 3). O falso profeta também estimulará a confecção de uma imagem à besta e obrigará que todos os habitantes da terra prestem reverência a quem não é Deus. Somente o Deus criador e redentor é digno de nossa adoração (Apocalipse 4:9-11; 5:8-14); portanto, ainda que um pregador falso venha com trajes celestiais, tenha título de teólogo ou seja uma pessoa influente na sociedade... “Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gálatas 1:8)

 

3.2.  O falso profeta e a sua batalha contra o povo de Deus.

Atenção! O falso profeta é falso até na aparência. Ele não nos amedronta como o dragão e a besta com suas sete cabeças e dez chifres; mas as suas ações nos mostra que ele fala como o dragão (Apocalipse 13:11).

+   Atualmente, ele tem conseguido com maestria manter a maioria dos habitantes da terra comprometida com a adoração à besta (Apocalipse 13:12) e a Bíblia não menciona nenhuma punição mais severa aos que se recusam a prestar tal reverência.

+   Chegará o tempo em que falará com o dragão. Mediante um festival de milagres e prodígios, seduzirá os que habitam sobre a terra para cultuar à imagem da besta (Apocalipse 13:13 e 14). Jesus Cristo já havia predito que “...surgirão falsos cristos  e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mateus 24:24).

Não somente os ímpios, mas também os sinceros filhos de Deus serão bombardeados com uma religião que cura os enfermos, expulsa os demônios, resolve os problemas financeiros e conjugais; ou seja, a religião do falso profeta tem soluções para todos problemas que afligem a humanidade. Com a habilidade advinda do seu chefe, o falso profeta empregará a mesma astúcia e engano que a serpente usou para convencer Eva a pecar. “Esses milagres confundirão os homens a ponto de crerem que a nova organização, a imagem, tem a bênção de Deus sobre si11.

Serão tantas as manifestações sobrenaturais que “os homens incapazes de explicarem os milagres de satanás atribuí-los-ão ao poder de Deus12.

Multidões serão atraídas por esse sistema religioso que dará glórias a Deus e aleluias, que expulsará os demônios, realizará curas e falará línguas estranhas; até parecerão ter recebido a unção do Espírito Santo. E o mais pernicioso em tudo isso é que a religião promovida pelo falso profeta prega que Deus é amor, que Jesus morreu para te salvar e que precisamos aceitá-lo como Salvador pessoal. Contudo, quando solicitados a apresentar as credenciais dos santos – os que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus (Apocalipse 14:12) – só possuem a fé em Jesus; eles guardam os mandamentos de um outro senhor, de um outro deus, de um outro cristo: guardam os mandamentos da besta.

+   Posteriormente, ele ameaçará de morte a todos quantos se recusarem a adorar a besta e a sua imagem (Apocalipse 13:15). Perito em usar as armas do dragão contra os servos de Deus – o engano – o falso profeta se mostra ainda mais satanizado quando ameaça matar a todos quantos pensam diferente dele no campo religioso. O falso profeta promoverá um culto ecumênico, uma religião universal em torno dos mandamentos da besta e, nesta ocasião, teremos que optar publicamente entre a  obediência a Deus ou aos homens (Atos 5:29).

Como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (Daniel 3) , “os filhos de Deus devem tornar manifesto que Ele é o único objeto do seu culto, e que nenhuma consideração, nem mesmo o risco da própria vida, pode induzi-lo a fazer a mínima concessão a um culto falso. Para o coração leal, as ordenanças de homens pecaminosos e finitos se tornam insignificantes ao lado da palavra do eterno Deus. A verdade será obedecida, embora o resultado seja prisão, exílio ou morte13.

+   Finalmente, o falso profeta se dedicará a uma última campanha: ele convencerá os seus correligionários a usar a marca da besta. Para nós ocidentais, não é difícil entender o que é o sinal da besta quando olhamos para a aliança em nosso dedo anular da mão esquerda. Qualquer um sabe o seu significado: eu pertenço a alguém; estou comprometido com alguém. Assim também, os Adventistas crêem que a marca da besta será “algum sinal de submissão que identifica o seu portador como leal ao poderio representado pela besta14. Como o sábado é o sinal entre Deus e o seu povo (Êxodo 31:13,16 e17; Ezequiel 20:12 e 20) entendemos que o sinal de fidelidade entre a besta e os seus adoradores é o domingo.

Em Apocalipse 13:16, somos apresentados a duas classes de indivíduos que receberão a marca da besta:

a)  Os assinalados com a marca sobre a mão direita corresponde aos que mesmo não sentindo admiração pela besta serão forçados a adorá-la, bem como a sua imagem. Transgredirão as leis de Deus devido a um boicote – não comprarão e nem venderão – e a pena de morte que intimidarão a todos quantos se recusarem a reverenciar os mandamentos da besta. Estes indivíduos não terão fé suficiente para crer que “o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas” (Isaías 33:16).

b)  Os assinalados na testa estarão intoxicados com o vinho de babilônia (Apocalipse 17:2; 18:3). Mesmo não estando em condições de discernir entre o certo e o errado, os embriagados imaginarão estar lutando do lado certo. Defenderão os mandamentos da besta com tal zelo que confeccionarão argumentos, formularão explicações e emporcalharão de tal modo o evangelho eterno que outros terão dificuldade para ir a Jesus Cristo. A estes que teimosamente recusarem a obedecer os verdadeiros mandamentos de Deus, o Senhor do sábado enviará a “operação do erro, para darem crédito à mentira” (II Tessalonicenses 2:11). Atualmente, já encontramos evangélicos que ousam colocar o Velho Testamento no “índex dos livros proibidos”; ainda bem que não utilizam o Novo Testamento em latim ou em outras línguas mortas.

Por outro lado, os santos não temerão perder o direito de comprar ou vender, como também não se acovardarão diante do decreto de morte que atingirá os infratores do decreto dominical. O bom Pastor estará com eles e nada lhes faltará: não faltarão os pastos verdejantes (o que comer); não faltarão as águas tranqüilas (o que beber); não faltará o guia do caminho correto (orientação) e, mesmo no vale da sombra da morte, o Senhor estará com eles (companheirismo e consolo).

 

3.3 O falso profeta e a sua batalha contra as verdades divinas.

Na sua peleja contra a lei de Deus, o falso profeta, isto é, o protestantismo tem resguardado com unhas e dentes os mandamentos da besta, embora os adeptos vendam a idéia de que o próprio Cristo aboliu a sua lei na cruz. E para explicar tal absurdo muitos têm chegado à petulância de abolir de suas Bíblias todo o Velho Testamento. Nunca a lei de Deus foi tão sabotada.

O que os evangélicos têm contra as leis de Deus? Nada. Para eles continua sendo pecado o politeísmo, a fabricação e a adoração de imagens de esculturas, o desrespeito ao nome de Deus; para eles continua sendo pecado a desobediência aos pais, o homicídio, o roubo, o adultério, a mentira, a cobiça. Ou seja, os evangélicos não têm nada contra os mandamentos da lei de Deus; todavia, eles têm grande aversão ao sábado. Eles mantêm o domingo como dia de descanso, uma herança da autoridade católica, e se desdobram na defesa deste mandamento espúrio.

Enquanto o falso profeta engana os habitantes da terra para observarem o domingo como dia de descanso, o Pai do céu recorre somente a verdade para agregar novos servos na adoração sabática. Eis as armas divinas usadas no confronto:

Þ   A Bíblia contém a opinião divina sobre o assunto em debate; entretanto, os homens não têm tempo para pesquisar o que diz a Palavra de Deus; preferem confiar naquilo que o pastor, o doutor ou uma outra pessoa mais influente da igreja pensam.

Þ   Os livros de história da humanidade e da religião nos ajudam a compreender todo o lento processo de mudança do dia de adoração. Como já é difícil estudar a Bíblia, imaginem se sobra tempo para pesquisar outras fontes.

Þ   Deus ainda conta com o testemunho de uma minoria que insiste em observar todos os reclamos divinos. Não sendo parente do macaco, nem o produto de uma grande explosão cósmica ou de qualquer outra teoria evolucionista, quando me dirijo à casa de Deus, no dia de sábado, estou declarando publicamente que Deus é o meu Criador e somente Ele é o meu Salvador e, portanto, digno de minha adoração.

Posso até concordar que o mundo não reconhece essa minha atitude como uma homenagem ao Deus Criador e Redentor. Eu, porém, vos digo que todos notam um Adventista do sétimo dia que abandona todas as suas atividades rotineiras, exceto as emergenciais, e se dirige a uma Igreja para reabastecer o tanque espiritual. Os vizinhos com certeza ficam encabulados com tanto radicalismo: como fechar a loja num dia de sábado se o dragão transformou este dia no mais rentável para o comércio? Como deixar de bronzear a pele para a noite mais badalada da semana?

Entretanto, nós nos concentramos diante do sol da justiça para quarar as nossas vestimentas no sangue de Jesus (Apocalipse 7:14; 19:8) e passar um dia de comunhão com o dono de nossos negócios. A igreja de Deus ainda é a reserva ecológica onde a verdade tem prosperado.

 

4. A GRANDE BABILÔNIA

Após estudo detalhado de cada um dos artistas envolvidos na guerra do Armagedom, percebemos que existem entre eles fortes elos de união em oposição à Trindade* celestial:

· O dragão é satanás e é o líder dessa organização. Corresponde ao antipai.

· A besta é o anticristo. Ela recebeu o seu poder, o trono e a autoridade do dragão. Age, portanto, como o seu representante imediato.

· O falso profeta é o profeta do anticristo. Ele recebeu o seu poder da besta e é o promotor do culto ao anticristo. Corresponde ao anti-espírito.

[*Nota do Editor: Embora respeitemos a opinião do autor, sugerimos neste ponto ao leitor que não deixe de ler as Perguntas para Reflexão (Clique!), que incluímos ao final deste texto e que leia também o artigo: A Trindade é Bíblica, Existe e é Irrefutável... (Clique!) do irmão Rogério Buzzi. Aliás, como você verá mais abaixo, o próprio autor do artigo nos autorizou a substituir a expressão "Trindade celestial" por "Divindade".]

Dito isto, não nos causa nenhum espanto vê-los empenhado numa árdua batalha contra Deus, contra o seu povo e contra as verdades divinas:

ü O dragão age por meio daquelas filosofias e religiões totalmente contrárias à salvação pela fé em Cristo Jesus e à observância dos mandamentos de Deus. Estou falando do ocultismo, paganismo, espiritismo, budismo, hinduísmo, islamismo, teosofia e etc.

ü A besta age por meio daquela religião que alterou os mandamentos de Deus – do sábado para o domingo – e que desviou a fé dos cristãos da pessoa de Jesus para os santos e os homens aqui na terra. Estou falando do catolicismo romano.

ü O falso profeta age por meio daquelas religiões que convidam o mundo a aceitar Jesus como Salvador – dão glórias a Deus, aleluias, curam e operam milagres – mas seguem os mandamentos de um outro senhor – os mandamentos da besta. Estou falando do protestantismo.

Esta babilônia religiosa estará unida em todo mundo afim de promover um falso reavivamento religioso baseado na obediência ao sinal da besta – o domingo. Conforme Apocalipse 16:13 e 14, este poder religioso (Globalização da religião) promoverá um festival de milagres e prodígios e assim convencerá os reis do mundo inteiro (Globalização da economia) a se unirem para a batalha do Armagedom. Milhões de indivíduos darão apoio a união igreja-estado  e, sob a liderança de satanás, marcharão para a peleja.

 

5. O POVO DE DEUS.

Apocalipse 14:12: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. O exército dos santos estará equipado com o dom de profecia (Apocalipse 12:17; 19:10), uma arma poderosa na compreensão das verdades divinas e um potente detector de mentiras do dragão. Toda a revelação trazida pelo Espírito Santo solidificará a fé de pregadores que advertirão o mundo através das três mensagens angélicas:

5.1. Em primeiro lugar, eles pregam o evangelho eterno e não “um outro evangelho”(Apocalipse 14:6 e 7).

§ Temei a Deus e não a besta.

§ Dai glória a Deus e não a besta.

§ Adorai o criador e não a criatura (a besta).

 

5.2. Na segunda mensagem, eles pregam o desmascaramento, a queda final de babilônia e adverte as nações quanto aos erros doutrinários – o vinho – da mesma (Apocalipse 14:8). Os verdadeiros filhos de Deus que ainda estão encantados com o ecumenismo religioso de babilônia serão convidados  a abandonar esta canoa furada: “Retirai-vos dela, povo meu...” (Apocalipse 18:2-4).

É isso mesmo que você entendeu! Deus tem ovelhas que ainda estão se alimentando nos pastos da babilônia. Não foi à-toa que Cristo disse: “Tenho também outras ovelhas que não são deste aprisco; e importa que eu as traga, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só Pastor” (João 10:16 – versão católica).

A esses eleitos e fiéis que ainda estão combatendo do lado errado, Deus clama para que mudem de exército, enquanto é tempo. Aos sinceros, mas que ainda possui dúvidas honestas, Deus os convida a experimentar o dom de profecia disponível a todos que desejam se filiar a um movimento ecumênico em torno dos mandamentos de Deus.

 

5.3. No último sermão, os mensageiros de Deus advertirão aos seguidores, admiradores e adoradores da besta “apontando as trágicas conseqüências pelo fato de se mostrarem indiferentes ao chamado de Deus”. Não basta sinceridade, meu amigo! Quem continuar subserviente a babilônia irá receber a mesma recompensa do seu patrão: “Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou  sobre a mão...beberá do vinho da cólera de Deus (as sete pragas – Apocalipse 15:1)... e será atormentado com fogo e enxofre (a morte eterna – Apocalipse 20:10 e 14)...e não tem descanso algum nem de dia nem de noite...” (Apocalipse 14:9-11). Pare de servir a besta e trabalhe pare Jesus!

 

6. O PORQUÊ DO ARMAGEDOM.

Você consegue explicar o motivo real desta batalha entre Deus e satanás? A verdadeira questão é a quem prestaremos obediência e culto. Satanás sempre desejou ser adorado como Deus, mas nunca almejou a justiça, o amor e a misericórdia do Altíssimo. E foi pensando em obter o reconhecimento e a adoração de outras criaturas divinas que ele questionou o governo universal de Deus.

Na campanha política entre os anjos, ele soube vender seu descontentamento com a administração vigente e prometeu aos simpatizantes fundar um reino mais democrático, onde todos os súditos teriam chances de promoção. Como resultado da rebelião inicial, ele foi expulso do céu com  a terça parte dos anjos que  Deus havia criado.

Aqui na terra, ele conseguiu dobrar os nosso primeiros pais que passaram a duvidar da bondade divina. Adão e Eva deixaram de acreditar em Deus e passaram a confiar nas palavras de satanás e como resultado o dragão se tornou o príncipe deste mundo. Entretanto, a administração de satanás demonstrou-se tão ruim que os homens se transfiguraram à imagem e semelhança dele: cada indivíduo pensa que é um minideus e quer possuir um mini-reino, nem que seja na sua esfera de influência ou na roda de amigos.

A desordem moral tornou-se a marca registrada do novo governo e com a vinda de Cristo e o surgimento do cristianismo, este conflito tornou-se mais evidente. “Primeiro ele batalhou contra Deus e seu povo por meio dos poderes do paganismo. Mais tarde usou o cristianismo apostatado para fazer isso. No conflito final, coligará todas as forças da apostasia e o poder para eliminar os seguidores de Deus que continuam a proclamar o evangelho eterno com suas advertências contra a marca da besta15. Neste movimento ecumênico, aqueles que admiram, seguem e adoram a besta proclamarão às multidões o evangelho da besta; quem se recusar a adorar a besta e a sua imagem não poderá comprar ou vender e, por fim, será ameaçado de morte.

Do outro lado do conflito, o povo de Deus estará dizendo a todo o mundo que só existe um ser digno de adoração – o criador dos céu, da terra e do mar – e que, se alguém adora um outro ser receberá as sete últimas pragas e, por fim será morto. Indivíduos de todas as nações atenderão ao apelo e deixarão a sua babilônia particular para seguir ao Salvador.

O povo Adventista do Sétimo Dia será o catalisador desse movimento ecumênico de eleitos e fiéis em direção a Cristo. “Portanto, a batalha não está fundamentada entre o sétimo e o primeiro dias da semana... O conflito não será quanto a um ou outro mandamento, mas no governo universal de Deus, seu caráter e a legitimidade do seu governo. Tudo isto está cristalizado no quarto mandamento, mas devemos atingir, através deste mandamento, aquele que nos deu a lei. O conflito final é um conflito moral16.

E, assim, o dragão, a besta, o falso profeta, os reis da terra e os seus exércitos entrarão em guerra contra Cristo e a sua igreja num lugar que se chama Armagedom. Onde se localiza o Armagedom? Este será o palco da batalha onde Cristo libertará o seu povo da opressão dos seus inimigos. Em nenhum momento, a Bíblia descreve uma guerra entre as forças ocidentais lideradas pelos romanos contra as forças orientais unidas pelos chineses, num vale da Palestina como muitos estão a divulgar.

Todas as nações da terra estarão unidas contra um inimigo comum: Cristo e os seus leais companheiros. Os dois inimigos não serão limitados geográfica e etnicamente, mas por suas crenças religiosas e morais. Como Deus terá seus filhos em todo o universo e os inimigos do povo de Deus também estarão distribuídos em toda superfície terrestre chegamos à conclusão que o Armagedom é um termo simbólico que abrange todo o mundo.

 

7. VENCEDORES E VENCIDOS.

7.1. Quem vencerá a batalha do Armagedom?

Jesus Cristo com os seus eleitos e fiéis (Apocalipse 17:14).

7.2. O que acontecerá com os inimigos do povo de Deus?

Inicialmente Deus enviará as sete pragas (Apocalipse 15:6-8; 16; 18:8), das quais destacamos:

§ A primeira praga caiu sobre os portadores da imagem da besta e os adoradores da sua imagem (Apocalipse 16:2).

§ A terceira caiu sobre os que derramaram o sangue dos santos e dos profetas (Apocalipse 16:6).

§ A quinta caiu sobre o trono da besta (Apocalipse 16:10).

§ A sexta secou o rio Eufrates (Apocalipse 16:12).

§ A sétima caiu sobre a Babilônia, dividindo-a em três partes (Apocalipse 16:19).

Por último, Deus cumprirá a sua promessa extirpar definitivamente o pecado desse planeta em rebelião.

a)  dragão será preso por mil anos (Apocalipse 20:2) e, depois do milênio, será lançado no lago de fogo e enxofre (Apocalipse 20:10).

b)  A besta será lançada dentro do lago de fogo e enxofre (Apocalipse 19:20).

c)  O falso profeta será lançado dentro do lago de fogo e enxofre (Apocalipse 19:20).

d)  Os reis da terra e seus exércitos serão mortos com a presença de Cristo (Apocalipse 19:21, Jeremias 25:31-33; Mateus 7:21-23). Após o milênio, eles serão lançados no lago de fogo e enxofre (Apocalipse 20:11-14).

7.3. Como terminará o Armagedom para os que estão alistados no exército de Cristo?

Quando todo o planeta terra for uma fornalha de fogo ardente para os poucos fiéis que recusarem conformar-se à adoração apóstata, Cristo descerá à terra para salvar o seu povo17.

¨ Eles serão juízes no céu por mil anos (Apocalipse 20:4)

¨ Eles viverão eternamente com Cristo no novo céu e na nova terra (Apocalipse 21:9-22:4).

 

8. CONCLUSÃO.

Cada pessoa adorará alguém. A escolha é nossa, todavia teremos que arcar com as conseqüências de nossas decisões; afinal, o lago de fogo foi preparado para o diabo e seus anjos (Mateus 25:41) e se um dia os seres humanos compartilharem daquele castigo foi porque decidiram a dele participar. Já podemos entender o conselho de Cristo: “Eis que venho como ladrão... (Apocalipse 16:15). Ele quer que estejamos sempre alertas, como sentinelas de prontidão no território do inimigo, para que as fraudes e imitações diabólicas não roubem a nossa devoção a Deus. Só o nosso Deus Criador, Redentor e futuro Glorificador é digno de receber a nossa adoração!


Perguntas para Reflexão:

1. O que estará em jogo no tempo do fim, segundo o Apocalipse: A adoração ao verdadeiro Deus, ou a adoração no dia correto?

2. A Besta e o Falso Profeta promovem o culto à Trindade. Pode ser esse o verdadeiro Deus? Por que a tríplice mensagem angélica conclama os homens a temer a Deus (o Pai) e a adorar aquele que fez o céu e a terra (o Filho de Deus) e não à Trindade?

3. Em defesa da Trindade, está ocorrendo uma supervalorização do Espírito Santo como Deus na IASD. Artigos, sermões e hinos centrados no "Deus Espírito" tornaram-se muito mais freqüentes, inclusive faz-se orações dirigidas diretamente ao Espírito. Não nos aproxima isto do Pentecostalismo?

4. Contudo, o Apocalipse identifica o remanescente como "aqueles que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus", ou "guardam os mandamentos de Deus e possuem o testemunho de Jesus". Quantas pessoas divinas há nessa descrição do remanescente? O que isto nos diz acerca daquilo que estará escrito na fronte dos 144 mil?

5. Como adventistas do sétimo dia, aguardamos o segundo advento de Jesus e guardamos o dia santificado por Deus. Quantas pessoas divinas estão implícitas em nosso nome denominacional? Você sabia que isto foi levado em consideração pelos pioneiros ao ser definifida a expressão que nos identificaria?

"O conceito do remanescente era aplicado exclusivamente àqueles cuja vida foi dedicada a Deus. Essa dedicação foi compreendida, por M. E. Cornell, como implícita no nome 'adventistas do sétimo dia', que 'aponta para o Pai e o Filho'. Cornell explicou que (1) ao guardar o sábado do sétimo dia, 'temos o nome do Pai escrito em nossas frontes', pois esse dia é o 'memorial de Deus e a única proteção contra a idolatria'; e (2) ao aguardar a iminente segunda vinda, nossa esperança é posta sobre o Filho de Deus." (M. E. Cornell, "Making Us a Name", Review and Herald, 19 de novembro de 1861, 197.) -- Citado por Alberto Ronald Timm, em O Santuário e as Três Mensagens Angélicas - Fatores Integrativos no Desenvolvimento das Doutrinas Adventistas, publicado pela Imprensa Universitária Adventista (Unasp 2), 4ª Edição, 2002, pág. 250.
  


Reação do leitor:

Estive lendo o artigo "Tudo que você sempre quis saber sobre o Armagedom" e no item "4 - A Grande Babilônia", o autor João Ferreira Marques assim escreveu: "Após estudo detalhado de cada um dos artistas envolvidos na guerra do Armagedom, percebemos que existem elos de união em oposição à Trindade celestial."

Poderia o autor explicar melhor a questão da Trindade celestial dentro e fora do contexto do Armagedom?

Resposta do Autor:

Eu creio na Divindade, e acho que o termo "Trindade" deve ser colocado no museu da teologia.

1) Eu creio que o Espírito Santo é o fôlego da vida espiritual, é poder divino.

2) Eu creio que o Espírito Santo é a glória de Deus.

3) Eu creio que o Espírito Santo é Cristo - os novos artigos aqui publicados vieram ao encontro do que eu já defendia.

4) Eu creio que o Espírito Santo é Deus - Seguem abaixo textos do EP que nos dizem que o Espírito Santo é Deus.

5) Eu creio que o Espírito é a terceira pessoa da Divindade.

 

CRISTO E O ESPÍRITO SANTO.

O que é o Espírito Santo? "E Jesus nos disse que enviaria o Consolador. O que é o Consolador? É o Espírito Santo de Deus. O que é o Espírito Santo? É o representante de Jesus Cristo, é o nosso Advogado, que se coloca ao nosso lado e apresenta nossas petições perante o Pai, perfumadas com os Seus méritos. Lá Ele aceita as petições do mais humilde dos santos. Ele não pergunta quanto dinheiro tendes, ou quão abundantes são vossas propriedades, mas o mais humilde santo que traz sua petição a Deus, tem sua oferta de gratidão perfumada com as riquezas da Sua graça, e o Pai a aceita como vossa oferta, e a bênção é dada a vós, graça por graça" (Refletindo a Cristo, Meditações Matinais/1986, página 277).

A presença de Cristo: "No plano de restaurar nos homens a imagem divina, foi estipulado que o Espírito Santo atuasse na mente humana e fosse, como a presença de Cristo, uma influência modeladora do caráter humano" (E recebereis poder, Meditações Matinais/1999, página 47).

A presença pessoal de Cristo à alma: "A obra do Espírito Santo é imensamente grande. É dessa fonte que sobrevêm poder e eficiência ao obreiro de Deus; e o Espírito Santo é o Consolador, como a presença pessoal de Cristo à alma" (E recebereis poder, Meditações Matinais/1999, página 177).

Jesus Cristo presente na santa ceia por meio do Espírito Santo: "A reconciliação uns com os outros é a obra para a qual se instituiu a ordenança do lava-pés. ... Sempre que é celebrada, Cristo está presente pelo Seu Espírito Santo. É este Espírito que traz convicção de pecado no coração" (A fé pela qual vivo, Meditações Matinais/1959, página 298; O cuidado de Deus – Meditações Matinais/1995 – página 81).

O Espírito de Cristo em nosso lar: "Cumpri a vontade de Cristo, falai as palavras de Cristo, e o Senhor Jesus, por Seu Santo Espírito, será um hóspede em vosso lar" (Este dia com Deus, Meditações Matinais/1980, página 109).

Personificando a Cristo: "O Espírito Santo é prometido a todos os que O pedirem. Quando examinais as Escrituras, o Espírito Santo está ao vosso lado, personificando a Jesus Cristo" (E recebereis poder, Meditações Matinais/1999, página 328).

A pessoa de Jesus e o Espírito Santo: "Testifico aos meus irmãos e irmãs que a Igreja de Cristo, por débil e defeituosa que seja, é o único objeto sobre a terra a que Ele confere Sua suprema atenção. Enquanto a todos dirige o convite para irem a Ele e serem salvos, comissiona Seus anjos, para prestar divino auxílio a toda alma que a Ele se achega com arrependimento e contrição; e, pessoalmente, por meio de Seu Espírito Santo, está no meio da igreja" (Vida e ensinos, página 206).

 

DEUS E O ESPÍRITO SANTO.

O Espírito sendo Deus: "’O Espírito... nos assiste em nossa fraqueza; e o Espírito sendo Deus, conhece a mente de Deus; por isso, em todas as nossas orações pelos doentes, ou por outras necessidades, deve-se acatar a vontade de Deus" (E recebereis poder, Meditações Matinais/1999, página 26).

Espírito Santo e a onipresença de Deus: "A Bíblia nos mostra a Deus em Seu alto e santo lugar, não em um estado de inatividade, não em silêncio e solidão, mas circundado por miríades de miríades e milhares de milhares de seres santos, todos esperando por fazer a Sua vontade. Por meio desses mensageiros Ele está em ativa comunicação com todas as partes de Seus domínios. Por Seu Espírito está presente em toda parte. Por meio de Seu Espírito e dos anjos, ministra aos filhos dos homens" (A ciência do bom viver, página 417).

O Espírito é a presença e o poder de Deus: "’Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. João 14:18. O divino Espírito que o Redentor do mundo prometeu enviar é a presença e o poder de Deus" (E recebereis poder, Meditações Matinais/1999, página 39).

A presença vital de Deus: "Ao dar o Espírito Santo, era impossível que Deus desse mais. A este dom nada mais poderia ser acrescentado. Por meio dele são supridas todas as necessidades. O Espírito Santo é a presença vital de Deus, e, se for apreciado, suscitará louvor e ações de graças, e estará sempre jorrando para a vida eterna. A restauração do Espírito é o concerto da graça. Entretanto, quão poucos apreciam este grande dom, tão caro, e, todavia, tão acessível a todos os que o aceitarem!" (E recebereis poder, Meditações Matinais/1999, página 284).

Deus nos dá a si mesmo: "Ao dar-nos Seu Espírito, Deus nos dá a si mesmo – uma fonte de influências divinas, para conceder saúde e vida ao mundo" (E recebereis poder, Meditações Matinais/1999, página 307).

O Espírito Santo e a onipresença do Pai: "Deus é espírito; não obstante é Ele um ser pessoal, visto que o homem foi feito à sua imagem. Como ser pessoal, Deus se revelou em Seu Filho.... A grandeza de Deus é-nos incompreensível. ‘O trono do Senhor está nos Céus’ (Sal. 11:4); não obstante, pelo Seu Espírito Santo, está ele presente em toda parte" (Educação, página 131 e 132).

O encontro de Deus com seu povo por meio do Espírito Santo: "O Deus dos Céus não está, como os deuses dos pagãos, confinado em templos feitos por mãos; todavia Ele Se encontraria com Seu povo por meio de Seu Espírito, quando se reunissem na casa dedicada a Sua adoração" (Profetas e reis, página 45).

A reunião de Deus com seu povo por meio do Espírito Santo: "Embora Deus não habite em templos feitos por mãos humanas, honra, não obstante, com Sua presença, as assembléias de Seu povo. Ele prometeu que quando se reunissem para buscá-Lo, reconhecendo seus pecados, e para orarem uns pelos outros, Ele se reuniria com eles por meio de Seu Espírito" (Profetas e reis, página 46).

Deus e o Espírito Santo no pentecostes: "No dia de Pentecostes o Infinito revelou-se poderosamente à igreja. Por meio do Seu Santo Espírito, desceu das alturas do Céu como um vento impetuoso, para o recinto em que estavam reunidos os discípulos" (Para conhecê-lo, MM/1965, página 344).

João Marques.


Robson,

"Temei a Deus e dai-lhe glória porque vinda e a hora de Seu juizo" parece realmente referir-se somente ao Pai e a Jesus.  As palavras e textos usados nas Perguntas para Reflexão, incluindo o que disseram os pioneiros, foi o melhor e o mais convincente ponto de que a trindade foi algo que não era crido por eles, de todos os outros mencionados aqui nestas páginas. Mas é claro, que os que aceitam a trindade irão sempre buscar uma interpretação à maneira deles para esses textos.

EDV


9. BIBLIOGRAFIA.

1)   O GRANDE CONFLITO, 32ª edição, página 438 – Ellen G. White – Casa Publicadora Brasileira, Tatuí-SP, 1987.

2)   COMENTÁRIOS SOBRE APOCALIPSE, volume II, página 198 – SDABC – Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, IAE – São Paulo-SP, 1984.

3)   PATRIARCAS E PROFETAS, 7ª edição, página 22 – Ellen G. White – Casa Publicadora Brasileira, Santo André-SP, 1984.

4)   O DESEJADO DE TODAS AS NAÇÕES,14ª edição, página731 – Ellen G. White – Casa Publicadora Brasileira, Tatuí-SP, 1986.

5)   A BÍBLIA ESTAVA CERTA, 2a edição, página 299 – Hugh J. Schonfield – IBRASA, São Paulo-SP, 1980.

6)   SEMINÁRIO AS REVELAÇÕES DO APOCALIPSE, 3ª edição do professor, página 35 – Daniel Belvedere – Casa Publicadora Brasileira, Tatuí-SP, 1995.

7)   O GRANDE CONFLITO, 32ª edição, página 39 – Ellen G. White – Casa Publicadora Brasileira, Tatuí-SP, 1987.

8)   O SANTUÁRIO QUE OS IMPÉRIOS NÃO DEMOLIRAM, página 57 – Peter Murvil – Edição independente, 1987.

9)   Idem, página 58.

10) A FÉ EXPLICADA, 5ª edição, página 187 – Leo J. Trese – Quadrante, São Paulo-SP, 1990.

11) COMENTÁRIOS SOBRE APOCALIPSE, volume II, página 234 – SDABC – Seminário Adventista Latino Americano de Teologia, IAE –São Paulo-SP, 1984.

12) Idem, página 235.

13) PROFETAS E REIS, 3ª edição, página 493 – Ellen G. White – Casa Publicadora Brasileira, Santo André-SP, 1985.

14) COMENTÁRIOS SOBRE APOCALIPSE, volume II, página 237 – SDABC – Seminário Adventista Latino Americano de Teologia, IAE – São Paulo- SP, 1984.

15) “TRIUNFO NO PRESENTE E GLÓRIA NO FUTURO”, página 102 – Carl Coffman – Casa Publicadora Brasileira, Tatuí-SP - Lição da Escola Sabatina Adultos, Terceiro trimestre 1989.

16) UMA LUZ MAIOR SOBRE O ARMAGEDOM, página 81 – Hans K. LaHondelle – Apostila.

17) OS EVENTOS FINAIS – Desmond Ford – O Atalaia, Janeiro/1977, página 15.

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