Pesquisa documenta a Verdade Sobre o Suposto Natal Cristão

Por Ya'akov Ben Yisrael ( Jacó Filho de Israel )

INTRODUÇÃO

Nesta época são comuns os enfeites nas portas das casas e no seu interior grandes ou pequenas árvores de Natal. Há também decorações nas ruas, centros comerciais, denominações religiosas (Igrejas), enfim em vários lugares com bolas coloridas,guirlandas,presentes e vários artigos decorativos e nas mesas da classe média-alta não faltam, perus, patos, leitões recheados e muitas bebidas diversificadas. Todos dão um jeitinho, nem que seja para comer um franguinho com farofa. Muitos endividam-se para todo o ano seguinte ou mais, pois afinal, quem recebe um presente de natal, se vê na obrigação de retribuir. E há pessoas que não tem condições de se enquadrar neste espírito natalino, principalmente os menos afortunados, o que se torna uma situação de constrangimento e tristeza no seio familiar e social. Para as crianças pobres que estão nas ruas é tempo de angústias e tentações, pois vêem presentes e guloseimas expostas nas vitrines das lojas e crianças com roupas, tênis, e brinquedos novos. Assim, ficam desejosas de receber os mesmos. Enfim não é para muitos que esta data representa alegria e esperança.

Mas afinal, o que se comemora no Natal? Muitos dirão: "Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo". Mesmo para a maioria dos cristãos o significado é meio confuso, pois entra em cena, uma outra figura nesta data: "o papai noel". Mas atualmente, até o Japão que é um país budista, comemora também o Natal. Então podemos perguntar: "Que espírito de natal é este?".

Será o Natal realmente a celebração do nascimento do Messias? Nasceu o Messias em 25 de Dezembro? Se o Natal é uma das maiores festas cristãs, por que será que todos os pagãos da era antiga o celebravam também? Você sabia disso?

Por que nessa época se trocam tantos presentes com familiares, parentes e amigos? Se é por causa dos reis magos que trouxeram e ofertaram presentes ao menino Jesus, a resposta poderá surpreender.

A maioria das pessoas "supõe" muitas coisas sobre o Natal que não são verdades. Vamos agora parar de fazer suposições e conhecer os fatos na História e na Palavra do Eterno !

I - SIGNIFICADO DO NATAL

A palavra "Natal" vem do latim NATALE – Que é relativo ao nascimento "dia de nascimento", ou "aniversário natalício", especialmente com o dia em que se comemorava o nascimento do deus da religião 'mitraica', dos persas antigos, o NATALIS SOLIS INVICTUS (nascimento do sol invencível). Mas com o sincretismo religioso, passou a ser comemorado o nascimento do Messias .

Em inglês: A palavra Christmas é uma forma abreviada de " Christ's Mass". A palavra " Mass" é uma palavra latina que significa "oferenda". Logo ( Christ's Mass) é literalmente "Oferenda do Ungido". A oferenda do Ungido(Messias) foi por sua morte no madeiro e não seu nascimento. Quando uma pessoa diz em inglês: "Merry Christmas" está dizendo na realidade " Feliz Crucificação do Messias". Além do mais, os cristãos observam "Christmas" (a Oferenda do Messias) uma vez a cada ano. No entanto as Escrituras nos dizem que o Messias foi oferecido uma vez por todas e não se oferece uma e outra vez a cada ano (Hebreus 10:1-4, 10-14). Um " Christ's Mass" anual é portanto não-bíblico ou anti-bíblico e observá-lo ou comemorá-lo consiste em franca rebeldia contra o Criador do Universo.

Origem da festa – O Imperador Constantino, aproximadamente em 336 E.C. (Era Comum), celebrou o primeiro natal pagão e isto debaixo de imposição, de opressão. Muitos resistiram e morreram nesse episódio histórico, porque não se submeteram a tamanha aberração, dizendo que não aceitavam o paganismo. Cristãos europeus também resistiram e muitos, ao longo da história, morreram ao fio da espada, enforcados ou mesmo queimados e o argumento de Roma papal era o de que eles não eram cristãos. Tal fé deveria ser assumida ou sofreriam duras penas e por muitas vezes condenação à morte e assim foi com tudo que foi idealizado por Constantino (paganismo misturado ao cristianismo). Imposição tirânica à base da força e opressão, pois afinal devemos lembrar que ele era filho de um anti-semita sanguinário, " Diocleciano".

Depois do paganismo e a mistificação de Constantino ter se consolidado entre os bispos e o clero como um todo, a prática de se comemorar o Natal se estendeu. No ano 354 E.C o papa Libério e o Imperador de Roma nesta época, Justiniano, ordenaram que os cristãos celebrassem o nascimento do Messias (Yahushua ou Yeshua HaMashiach) no dia 25 de Dezembro. Provavelmente ele escolheu esta data porque em Roma já se comemorava neste dia, o dia de Saturno, ou seja, a festa chamada Saturnália. A religião mitraica, dos persas (inimiga dos cristãos) comemorava neste dia o NATALIS SOLIS INVICTUS, ou seja, "O nascimento do Sol Vitorioso". Adorar o sol consiste em mitraísmo (em idolatria anti-bíblica, portanto).

Por volta do ano 230, o "pai da trindade" e um dos Pais da Igreja cristã gentílica, Tertuliano, escreveu: "Por nós [povos cristãos] que somos estrangeiros aos Shabbatot judaicos e luas novas e festivais, uma vez aceitos por Deus, a Saturnália, a festa de Janeiro, a Brumália, e a Matronália estão sendo freqüentados, com presentes sendo dados e recebidos."

Na tentativa de "cristianizar" cultos pagãos, os bispos e o clero da era das trevas (de Constantino, até a Idade Média), tentou de todas as formas conciliar o paganismo com o cristianismo (sincretismo religioso).

O papa Gregório escreveu o seguinte a Agostinho, o primeiro missionário às Ilhas Britânicas (597 E.C.): "Não destrua os templos dos deuses ingleses; mude-os para igrejas cristãs. Não proíba costumes "inofensivos" que têm sido associados a outras religiões; consagre-os ao uso cristão".

Assim Roma manteve uma forma pagã para o Natal, mas não conseguiu restringir seu espírito pagão - que existe até os dias de hoje e infelizmente o Protestantismo (evangélicos são protestantes) herdou a maldição de Roma (ou seja, do Vaticano). Eis porque Roma tem suas filhas: as igrejas protestantes.

Os protestantes (evangélicos) não fazem presépio, pois as imagens são idolatria, é claro, e idolatria é abominação diante do Criador. Eles estão corretos neste ponto de vista, mas o restante do que envolve o espírito do natal, eles abraçam com toda fé e veemência, não levando em conta que estão praticando idolatria, pois estão adorando o NATALIS SOLIS INVICTUS, ou seja, "O nascimento do Sol Vitorioso", o mitraísmo católico.

Já vimos a origem do nome "Christmas", no inglês, que apareceu cerca de 450 da E.C., quando o papa Julius decretou que todos os católicos deveriam celebrar o aniversário de Cristo no mesmo dia em que os pagãos celebravam a Saturnália. Foi esse dia designado como "Christe-masse", ou a "missa de Cristo".

As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos "natal" e "dia de natal". Por exemplo:

a) Enciclopédia Católica, edição inglesa de l911; " A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito...

Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos pais da Igreja cristã, reconheceu a seguinte verdade:" ...não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram nesse mundo".

b) A Enciclopédia Barsa diz: "A data real deste acontecimento [do nascimento de Jesus] ... não foi ainda satisfatoriamente reconhecida. O dia 25 de dezembro aparece pela primeira vez no calendário de Philocalus (354). No ano 245, o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Cristo 'como se fosse ele um faraó'." —(São Paulo, 1968), Vol. 9, p. 437.

c) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; "O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja.... Não foi instituída pelo Messias e nem pelos apóstolos".

d) Enciclopédia Americana, edição 1944; "O Natal de acordo com muitas autoridades da história eclesiástica, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja . O costume dos Nazarenos não era celebrar o nascimento do Messias, e sim a sua morte.

e) A Enciclopédia Barsa nos informa: "A data atual [25 de dezembro] foi fixada ... a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica ... que celebrava o natalis solis invictus (Nascimento do Sol Vitorioso) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como a Saturnália em Roma e os cultos solares. ... A idéia central das missas de Natal revelam claramente esta origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que, em todos estes ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz. A liturgia natalina retoma esta idéia." —(São Paulo, 1968), Vol. 9, pp. 437, 438).

Os textos citados acima, são provas históricas e contundentes, haja vista demonstrarem que durante os três primeiros séculos da nossa era, os Nazarenos (seguidores do Messias) não celebraram o natal. Esta festa foi introduzida na igreja romana no século IV e, somente no século V, ela foi estabelecida oficialmente como festa cristã.

II - A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

Recebemos o natal da igreja romana e esta por sua vez o recebeu do paganismo...

E de onde os pagãos o receberam? Qual é a origem verdadeira?

Tudo tem uma raiz, tem um princípio.

Seu início e origem estão na antiga Babilônia de Ninrode, um dos maiores rebeldes contra o Criador do Universo.

O INÍCIO SE DEU COM "NINRODE, NETO DE CÃO, FILHO DE NOÉ"

O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de "Marad" que significa "ele se rebelou, rebelde".

Ele foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de concorrência, consumismo e lucro. Ninrode liderou a construção da Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo.

Ninrode se afastou de Elohim (que pagãos chamam de deus) e deu início à grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje. Ninrode era tão perverso e perturbado, que se casou com a própria mãe, cujo nome era Semíramis.

Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa, propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore "sempre viva" e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de Dezembro, esta é a verdadeira origem da "Árvore de Natal" e da prática de se dar "PRESENTES"!

Semíramis converteu-se na "Rainha do Céu" dos Babilônicos e Ninrode, sob vários nomes, converteu-se no "divino filho do céu". Ninrode passou a ser o falso messias, filho de Baal: o deus-sol, os quais transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada país e segundo suas línguas. No Egito chamava-se ísis e osíris, na Ásia cibele e deois, na Roma pagã fortuna e júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibet encontra-se o equivalente da madonna (minha dona ou minha senhora) e tudo isto muito antes do nascimento do Verdadeiro Messias (Ungido) Yeshua HaMashiach (Jesus Cristo).

O Enigma da Babilônia

Conforme descrito em Bereshit/Gênesis 3:15, YHWH Elohim anunciou ao casal culpado no jardim do Éden a "semente" da mulher, o Salvador da humanidade que destruiria "a serpente". Depois do dilúvio, quando a raça humana estava centralizada na planície de Bavel (Babel=Babilônia), Satan lutou para desviar os homens do plano de redenção de Elohim ao produzir um falso messias.

Ele encontrou uma ferramenta mais do que pronta para isto, uma mulher ambiciosa, chamada Semíramis, mãe e viúva do próprio filho, Ninrode, "o poderoso caçador perante YHWH" ( Bereshit/Gênesis 10:9), o qual havia morrido de forma violenta e prematura. Ninrode havia sido endeusado como o libertador da ameaça das feras. Sua mãe-esposa, procurando perpetuar a adoração a ele e também procurando controlar os homens, iludiu o povo com a crença de que ela havia, através de uma concepção milagrosa, dado a luz a um filho, a quem ela chamou de Tamuz o qual ela alegava ser a reencarnação de Ninrode. Aqui estava então a falsificação de hasatan (Satanás) para a "Semente" da mulher. Esta mulher com seu filho ilegítimo foi daí em diante adorada como sendo "a mãe de (um) deus", a madonna, isto é, a "rainha do céu". Começou aí a antiqüíssima religião do "enigma da babilônia", a fonte de toda a idolatria que se alastrou pelo mundo.

O natal não foi observado pelos primeiros seguidores do verdadeiro Messias (Yeshua HaMashiach que no idioma grego foi forçadamente traduzido como "jesus cristo"), durante os primeiros trezentos anos desta era comum.

Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam e ainda adoram o sol e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Elohim como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora "convertidos" em massa ao "cristianismo" o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-sol) de dia do nascimento do filho de Elohim.

E durante os séculos IV e V, quando os pagãos do mundo romano adotaram o novo "cristianismo popular", levaram consigo as antigas crenças e costumes pagãos, atribuindo-lhes nomes cristãos.

Popularizou-se também a idéia da "virgem e o menino" [Mirian(Maria)] não continuou virgem, após o nascimento de Yahushua ou Yeshua HaMashiach, pois manteve relações íntimas com seu marido segundo as escrituras - Mateus 1:24-25 - "E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo de Adonai lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Yahushua".

Dizer que ela permaneceu virgem é um reflexo claro desta doutrina satânica pagã, especialmente durante a época do natal.

Os postais de natal, as decorações e representações do presépio, as músicas da noite de natal, como seu tema "noite feliz", repetem ano após ano esse tema popular da "virgem e o menino"..

Conhecer a verdade muitas vezes choca alguns, mas os verdadeiros seguidores do Messias, não devem temer a verdade, porque o Messias é a Verdade!

João 8:30-32 - "Falando ele estas coisas, muitos creram nEle. Dizia, pois, Yahushua aos judeus que nEle creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.".

Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento do Mashiach! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida Eterna (1ª Coríntios11:24-26; João. 13:14-17).

MAS AFINAL QUANDO NASCEU YAHUSHUA (JESUS) O NOSSO MESSIAS?

Lucas foi o evangelista mais minucioso. Vejamos algumas passagens:

Lucas 2:8-diz que havia pastores guardando seus rebanhos durante as vigílias da noite no mesmo dia em que nasceu o Messias. Se o Messias nasceu em Dezembro como alguns afirmam, seria um mês de inverno, e conseqüentemente não haveria pastores no campo, pois o inverno em Israel é rigoroso.

Lucas 2:1 diz que César Augusto convocou um recenseamento para o povo judeu. É pouco provável que realizariam um recenseamento no inverno (mês de Quisleu à Tevet ), quando o povo deveria percorrer a pé ou no máximo em lombo de animais, grandes distâncias. Além do mais, [Yosef (José)] não iria expor uma mulher grávida a andar a céu aberto nestas condições.

Lucas 1:5 – diz que naquele exato momento Zacarias servia no templo como sacerdote no turno de 'Abias'. Isto é, os sacerdotes se revezavam no templo em turnos, (cada turno tinha um Nome: Abias era o 8º turno, sendo portanto, um dos 24 turnos de revezamento dos sacerdotes).

Lucas 1:8,9 e 13- diz que neste exato momento Zacarias recebe a anunciação do nascimento de Yochanan HaMatvil (João Batista, o imersor - filho de Zacarias).

Lucas 1:23,24- diz que Isabel estava grávida de João Batista.

Vejamos, portanto, quando realmente Yahushua nasceu. Analisando atentamente alguns versículos, podemos concluir que Yahushua não nasceu em dezembro e sim no mês de Setembro ou, quando muito, em Outubro, meses em que os Israelitas comemoravam e comemoram a festa dos tabernáculos (Sukot), como diz João 1:14 "...e a palavra se fez carne e habitou entre nós...", "HABITOU" no original grego é "Skenesei", que se traduz como "TABERNACULOU".

Êxodo 12:1,2 e Deuteronômio 16:1- mencionam que o Pessach (Páscoa) é a principal festa do ano e acontece no primeiro mês.

Êxodo 23:15 – diz que Aviv (entre março e abril do calendário gregoriano) é o primeiro mês do calendário " bíblico".

1ºCrônicas 24:7-10- diz que os sacerdotes se revezavam em turnos de dois turnos/mês e que Abias era o oitavo turno.

Qual é, portanto, a dedução lógica para descobrir o mês do nascimento de Yahushua?

Nosso Elohim é um Elohim lógico e para Ele não há coincidências. É bem provável que o primeiro turno dos sacerdotes deveria começar no primeiro mês do calendário bíblico. Por quê? Imaginem, se os sacerdotes faziam rodízio para servir no templo, eles deveriam ter um mês de referência para que, antecipadamente, pudessem conhecer seus respectivos turnos e meses nos quais eles (os 24 sacerdotes) fariam o revezamento. E é bem lógico que eles escolhiam o mais importante dos meses judaicos, que era e é Aviv , no qual se comemora o Pessach/Páscoa. Então se isto é lógico e aceitável, não restam dúvidas que o turno de Abias, o 8º turno foi o turno de Zacarias para o serviço no templo e coincidiu com o mês chamado Tamuz .Ora, a Bíblia diz que poucos dias após Zacarias ter recebido a anunciação do anjo sobre o nascimento de João Batista, Isabel, sua mulher ficou grávida.

Lucas 1:25-36- diz que estando Isabel no 6º mês de gravidez (mês de Tevet,  entre dezembro e janeiro do calendário gregoriano), foi ela visitada por Miriam (Maria) que acabara de ficar grávida. Se contarmos 6 meses após Tamuz, o mês que Zacarias estava no turno do Templo e que recebeu a revelação da gravidez de sua esposa, e contarmos mais nove meses (de gestação) de Miriam, a partir de Tevet, chegaremos á conclusão que Miriam(Maria), deu à luz a Yahushua, no mês de Tishrei (7º mês do calendário bíblico), que é equivalente a Setembro/Outubro .

Obs: O calendário Hebreu, é soli-lunar e por isso há diferença entre os meses do calendário gregoriano, que é baseado no sol somente. Os nomes dos meses são babilônicos e foram trazidos para Israel por exilados Judeus: Nissan (ie. Aviv, ou Abib)= março-abril, Iyar = abril-maio, Sivã = maio-junho, Tamuz = junho-julho, Abe = julho-agosto, Elul = agosto=setembro, Tishrei = setembro-outubro, Marquesvã = outubro-novembro, Quisleu = novembro-dezembro, Tevet = dezembro-janeiro, Sebate = janeiro-fevereiro, Adar = fevereiro-março. O ano normal é de 12 meses, como o calendário gregoriano. Entretanto, como o ano solar tem 365 dias e 6 horas e o ano lunar tem 354 dias, a cada 3 anos, mais ou menos, é acrescentado o mês de Adar Sheni como sendo o 13º mês, uma vez que, em três anos haveria uma defasagem em torno de 30 dias, ou seja (365-354)x3 = 33 dias.

VEJAMOS AGORA ALGUNS SÍMBOLOS DO RITUAL PAGÃO

ÁRVORES COMO ALTARES PAGÃOS

A árvore de natal ressuscita um deus pagão chamado Ninrod e o faz reviver em Tamuz.

Os escandinavos adoravam árvores e sacrifícios eram feitos debaixo das árvores ao deus Thor.

A enciclopédia Barsa descreve que a árvore de natal tem origem germânica, datando do tempo de são Bonifácio (800 da E.C.). Os pagãos germânicos faziam sacrifícios ao carvalho sagrado de Odim (demônio das tempestades) e ao seu filho Thor (demônio do trovão).

Os Romanos da era antiga, adoravam a deus Baco, colocando máscaras em um pinheiro.

Jeremias 10:2-4 - "Assim diz o Eterno: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.".

Elohim nos ordena, não imitar esse caminho, nem segui-lo!

É um engano pensar que não faz mal ter uma árvore de Natal. É uma associação à festividade gentílica paganizada.

O "PAPAI" NOEL

O nome "papai noel" é uma corruptela do nome "são Nicolau", um bispo romano que viveu no século IV. Leia na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, o seguinte: "São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos em dezembro... conta-se a lenda segundo a qual ele presenteava ocultamente três filhas de um homem muito pobre...." diz se ter originado o costume de dar presentes às escondidas no dia de São Nicolau (6 de dezembro), o que mais tarde foi transferido para 25 de dezembro. Daí a associação do natal com são Nicolau (papai noel), pois sorrateiramente a idéia é fazê-lo substituir o nosso verdadeiro Papai do Céu, Adonai Avinu (o Senhor Pai).

O "velhinho" de barba branca é sempre alguém que se disfarça para parecer bonzinho! Satanás também se mostra como "anjo de luz" para enganar! (veja 2ª Coríntios 13:14; Apocalipse 12:9).

O objetivo principal das trevas sempre foi e sempre será arrancar a nossa visão do alvo que é o Messias, o Salvador e trazer figuras de substituição, fazer crescer no coração do povo uma visão errada do que é o Reino de Elohim. O inimigo das nossas almas, sempre quis trazer, através do hedonismo a alegria passageira.

O que é hedonismo?

O hedonismo é considerar que o prazer individual e imediato é a finalidade da vida. E se você sabe que papai noel não existe, que é só uma brincadeirinha, uma mentirinha, por que faz tudo o que exige o ritual do natal? Por que engana seus filhos com mentiras?

Provérbios 26:18,19 "Como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira."

Salmos 4:2 "Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?"

A COROA DE GUIRLANDA

Às vezes conhecida por "coroa de natal" ou "guirlanda" é memorial de consagração.

Em grego é "stephano", em latim "corona" - podem ser entendidas como: enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes.

Significam um "adorno de chamamento" e, conseqüentemente, são um amuleto que funciona como porta de entrada de deuses. Por isso que ficam nas portas, para boas vindas!

A maior parte dos deuses pagãos de Roma e Grécia, aparecem sempre com a "guirlanda" na cabeça.

A Bíblia não faz qualquer menção de uso de "guirlanda" no nascimento do Messias. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça do Messias no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!

OS PRESENTES DE NATAL

Muitos poderão pensar: "Bem, pelo menos a Bíblia assim nos diz para proceder! Não deram presentes os Reis magos do Oriente quando o Messias nasceu?".

Os magos chegaram a Belém muitos dias ou semanas depois da data de seu nascimento.

Suas ofertas não têm nada a ver com a prática atual de se dar presentes no natal...

E ainda assim, eles deram as ofertas ao Messias, não para os amigos e parentes deles, ou qualquer outro!

Da biblioteca sacra vol. 12, páginas 153-155, citamos o seguinte: "A troca de presentes entre amigos é característica tanto do natal quanto da festa de saturnália ".

Os povos do Oriente nunca chegam na presença de reis ou de grandes personagens sem um presente nas mãos.
O costume é freqüentemente encontrado no Tanach (Primeiro Testamento) e está em vigor no Oriente até hoje, inclusive em algumas ilhas descobertas recentemente nos mares do Sul.

Eis o motivo! Os reis magos não estavam instituindo um novo sistema cristão de permuta de ofertas com amigos para honrar o nascimento do Mashiach! Agiam conforme ao antigo costume oriental de levar ofertas ao apresentar-se diante de um rei. Eles compareciam perante a presença do Rei dos Judeus em pessoa. Portanto o costume ditava que ofertassem alguma dádiva, da mesma forma que a Rainha de Sabá trouxe ofertas a Salomão, assim como hoje muitos que visitam um Chefe de Estado levam consigo um presente.

O costume de dar e receber presentes de natal não tem nada a ver com esse fato, registrado nas Escrituras, porém, trocar presentes, nesta data festiva (natal) é a continuação de um antigo costume pagão (veja novamente a história de Ninrod).

BOLAS DE ENFEITES PARA A ÁRVORE DE NATAL

Na Roma antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco (um deus pagão), em pinheiros para comemorar a festa chamada saturnália.

Na visão gnóstica, as bolas da árvore de natal, originalmente eram frutos de verdade e mais precisamente os de casca amarelada, pois seu simbolismo reporta-se aos frutos de ouro do Paraíso. Vale recordar que as Hespérides, filhas de Atlas e Hésperis, vivem num jardim de maçãs de ouro, cuja entrada é defendida por um dragão. Estes frutos paradisíacos são como "desdobramentos" do sol, cujo simbolismo é bem conhecido enquanto origem e provedor da vida.

A diversificação da forma que passaram a acompanhar as tradicionais bolas, está relacionada à "ilustração" do nosso mundo. Originalmente era guardada certa hierarquia: mais elevada (espiritual) à medida que se aproxima da ponta superior da árvore.

Fonte: Instituto René Guénon de estudos tradicionais

GLUTONARIA

Nas festas pagãs, grandes banquetes eram realizado. A glutonaria era tão estimulada nessas festas que já existia um lugar reservado para vomitar. As pessoas comiam, comiam, vomitavam e voltavam a comer. E o que acontece hoje? Todas as famílias têm que fazer uma ceia, um banquete. E por que comer e beber? Porque é um sinal de aliança. O banquete dos solstícios tinham início à meia noite. A que horas começa a ceia de natal? Meia noite também.

Muitos acham que atos pecaminosos são somente roubar, matar, adulterar, dar culto a imagens de escultura, e se esquecem que a glutonaria é pecado, (Lucas 21:34; Romanos 13:13). Glutonaria é ato cometido por gentios (nação que não serve a Adonai Avinu) 1ª Pedro 4:3"Porque é bastante que no tempo passado tenhais cumprido a vontade dos goyim (gentios), andando em divisões, cobiças, farras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias.".

Devemos comer para viver, e não viver para comer

PRESÉPIO

O presépio é um estímulo à idolatria, foi instituído no século XIII, em exatamente 1223 E.C, por São Francisco de Assis, que quis representar o cenário no qual o Messias nasceu.

Os adereços encontrados no chamado presépio, não tem nada a ver com o nascimento do Messias. O Messias não nasceu em uma manjedoura, ou em um estábulo com alguns animais ao seu redor, como muitos pensam e sim em uma Sucá, palavra hebraica que traduzido para o nosso idioma seria; "tenda ou cabana". Analise Mateus 2:9-11. Segundo os relatos Bíblicos, que já estudamos (vide, quando nasceu Yahushua o nosso Messias), tudo indica que o nosso Messias nasceu em uma tenda ou cabana, pois seus pais tinham vindo para Belém, participar da festa de "sucot ou também conhecido como festa dos tabernáculos", festa esta que foi ordenada por Elohim a todo o seu povo (humanidade), conforme Levítico 23:33-44. Aliás, todo o capítulo 23 do livro de Levítico trata das três únicas festas fixas ordenadas pelo Criador do Universo, justamente as que a humanidade não observa.

O Presépio é a veneração das imagens e não tem vínculo algum com o verdadeiro local de nascimento do Messias.

Êxodo 20:1-6 - "Então falou Elohim todas estas palavras, dizendo: Eu sou o YHWH teu Elohim, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o YHWH teu Elohim, sou Elohim zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos."

1ªCoríntios 10:14-15: "Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.".

No Brasil a abertura da comemoração do natal é feita com uma famosa "missa do galo", a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um altar consagrado, cujas figuras estão relacionadas com Babilônia e não com a realidade das Escrituras Kadoshim (Santas).

Fonte: Enciclopédia Wikipédia e diversas fontes da Internet

ARGUMENTOS

• Há um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do natal. Muitos ainda insistem dizendo: "mesmo assim, muito embora o natal foi um costume pagão honrando ao falso deus-sol, hoje em dia, não se observa o natal para honrar o falso deus, mas sim para honrar a Cristo".

Porém, como responde o Eterno em sua Palavra?

Resposta: Deuteronômio 12:"1 Estes são os estatutos e os juízos que cuidareis de cumprir na terra que YHWH, Elohim de vossos pais, vos deu para a possuirdes por todos os dias que viverdes sobre a terra.
2 Certamente destruireis todos os lugares em que as nações que vós possuireis, serviram aos seus deuses, sobre os altos montes, e sobre os outeiros, e debaixo de toda a árvore frondosa. "
/ Deuteronômio 12:"30 guarda-te de ser seduzido para as seguires, depois que forem destruídas de diante de ti. Não indagues acerca dos seus deuses, dizendo: De que modo serviam estas nações aos seus deuses? Do mesmo modo também farei eu. 31 Não procederás de modo semelhante para com YHWH teu Elohim, porque elas têm feito aos seus deuses todas as abominações que YHWH odeia; pois eles até queimam aos seus deuses seus filhos e suas filhas. 32 Tudo quanto eu te ordeno, isso cuidarás de fazer; a isso nada acrescentarás, nem disso nada diminuirás.".

CONCLUSÃO

A Bíblia nunca manda celebrar o nascimento; a ordem instituída pelo nosso Adon Yahushua (Senhor Jesus), é que a congregação se reúna na ceia (Pessach) de Adonai, para celebrar a sua morte e sua ressurreição (1ª Coríntios 11:23-34).

Muitas festas que hoje em dia são comemoradas tais como: dia dos Pais, dia das Mães, Domingo de páscoa, sexta-feira santa, dia das crianças, natal e ano novo etc, são festas fundamentadas no paganismo e no cristianismo romano e que não tem nada a ver com a verdade da Palavra de Elohim Eterno.

ORIENTAÇÕES

Mesmo querendo fazer a vontade do Criador, como fiéis discípulos, somos surpreendidos por situações que nos chocam e deixam atônitos, que nos embaraçam na busca de corrigir nossas vidas errantes para com a realidade espiritual. Não obstante, nem tudo está perdido. Temos um Elohim que transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto à festividade iniciada na Babilônia.

Qual deve ser então nosso procedimento prático?

1 - Tirá-la totalmente do nosso coração. Lançar fora toda dependência sentimental da data do Sol Invictus (25 de dezembro);

2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". João 8:32;

3 - Abolir os enfeites natalinos, pois sabemos suas origens e significados;

4 - Não nos condicionar financeiramente a comidas típicas ou presentes;

5 - Resistir ao espírito satânico de gastos excessivos no Natal.

O apóstolo Sha`ul (Paulo) nos orienta através da epístola aos Romanos: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Elohim". (Romanos 12:2)

Yahushua (Jesus) disse: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens". (Mateus 15:9). A OBSERVÂNCIA DO NATAL É PRECEITO DE HOMENS e tem origem pagã e isto foi proibido por HaShem, (Adonai) como já vimos.

Fonte de Pesquisas: Enciclopédia Wikipédia; Enciclopédia Barsa; Mini enciclopédia, Escola Viva editora Meca 1º 1998; Dicionário Bíblico Vida Nova, autor Derik Wiilians; Bíblia de Jerusalém; Bíblia NVI; e fontes já citados no estudo acima.

Que o Eterno Elohim, possa abrir o nosso entendimento, para compreender os mandamentos de sua Palavra e dirigir a nossa vida naquilo que é Kadosh (separado), pois Ele disse sede Kadoshim (separados), por que Eu Sou Kadosh (separado). Vaikrá/ Levítico 19:2.

Shalom Aleichem b'shem Yahushua haMashiach!!

Ya'akov Ben Yisrael

Beit HaDerekh Shalom

Campinas-S.P

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