Resposta Leiga ao Artigo de Alberto Timm na Revista Adventista

Tenho admirado alguns artigos escritos por Alberto Timm. No entanto, faço agora sérias restrições ao subtema: “Desafios Contemporâneos”, incluído à pág. 10, da Revista Adventista, edição fevereiro 2002. O artigo parece que foi escrito para preparar a mente dos leitores da revista para repudiar a chamada “oposição”.

Nele também é utilizada a mesma técnica já consagrada de falar genericamente da oposição sem citar nomes ou organizações para que os adventistas em geral não tomem conhecimento de como localizar a oposição.

Procedimento idêntico é usado pelo redator-chefe, Rubens Lessa, no texto editorial da pág. 2, quando generaliza um perfil altamente negativo para aqueles que possuem senso crítico, aos quais rotula meramente como "críticos".

É como se nós fôssemos um inimigo invisível e as lideranças estivessem preparando o nosso povo para repudiar-nos sem ao menos nos conhecer.

Nesse artigo, Alberto Timm declara que o compromisso missionário da igreja está sendo ameaçado por indivíduos e ministérios independentes que crêem ser seu dever combater a própria igreja, sua liderança, sua organização, seu sistema financeiro e suas doutrinas, gerando uma espécie de guerra civil interna. Preste-se atenção ao termo “guerra civil interna”, usado por ele. Somos nós guerrilheiros que necessitam ser dizimados?

Acusa-nos ainda de polarizar congregações com ensinos questionáveis e de querermos desviar recursos financeiros que deveriam ser canalizados para a igreja, como se os ladrões do templo fossemos nós. "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo", pastor.

Nada contra a IASD

A primeira observação a ser feita é que não combatemos a igreja, mas apenas nos referimos ao satanismo que envolve parte de nossa liderança, principalmente dos mais altos escalões onde a adesão ao ecumenismo é descarada.

Nada temos contra a igreja, amamos a igreja e reconhecemos o trabalho missionário de milhares de leigos e de alguns pastores e obreiros realmente dedicados a obra de Deus. Nada temos contra a igreja seja ela  igreja local ou qualquer de nossas igrejas ao redor do mundo. Nada também temos contra as doutrinas originais da igreja. Também não somos guerrilheiros atuando numa “guerra civil interna”.

Quanto ao nosso citado desejo de combater a liderança, nossa luta não é contra a carne nem sangue, mas contra principados e potestades, os quais estão influenciando centenas de nossos lideres por caminhos que lhes parecem direitos, mas ao final são caminhos de morte.

Caro Alberto, queira o senhor ou não, somos parte do povo adventista. E sabemos que, assim sendo, sofreremos perseguições, primeiro veladas e depois declaradas. Sabemos que, ao raiar do fim dos tempos, nossa vida não será fácil. Primeiro, seremos ignorados, falarão de nós como se não tivéssemos identidade, nome ou rosto. Depois, como já aconteceu em Poá colocarão, a polícia para nos retirar dos templos.

Por enquanto, não somos atacados frontalmente. Sabem que sabemos ler e escrever, lêem-nos, mas guardam o que lêem em segredo, para que parte da membresia desconheça nossos sites. Deus, porém, tem seus meios de fazer com que a própria Revista Adventista divulgue, por exemplo, o Adventistas.Com em duas de suas edições 12/2001 e 01/2002). Houve mais de sete mil novos acessos nesses meses!

Exemplo de Jesus

Nós temos um único líder, caro Pastor, e o nome de nosso líder é Jesus Cristo. Não somos escravos do dízimo, nossos empregos não dependem dos dízimos, nosso sistema financeiro não se baseia sobre dinheiro de outrem, nossa economia e dia a dia não dependem da pressão de departamentais. Não somos perfeitos, mas estamos chocados com um sistema eclesiástico que, em seus diferentes e numerosos níveis, conhece a verdade, mas vive em meio a mentiras.

Sei de pastores que, às vezes, agem de forma não cristã por medo de serem excluídos do pastorado e ficarem sem seu santo salário. A obrigatoriedade do pagamento (ou "devolução") do dizimo acaso não estaria relacionada com salvação pelas obras? Jesus Cristo pedia dízimo nas sinagogas?

Qual a sua opinião sobre usar o dizimo para excluir irmãos como aconteceu em Poá, SP? Os irmãos de Poá dizimaram a vida inteira, ajudaram a manter rica a organização e, depois, a organização usa esse dinheiro do dízimo para pagar advogados para ingressarem com processo e expulsar os irmãos de nossa amada igreja, porque eles estavam distribuindo folhetos e pregando sobre o tempo do fim!?

O senhor leu os autos de Poá? Eu li e senti vergonha de nossa organização! O senhor pode escrever um ensaio sobre Poá? E os acontecimentos da África? O senhor tem conhecimento que mais de quinhentos irmãos adventistas foram excluídos de nossa igreja por estudarem os livros de Ellen White e a Reforma de Saúde?

O senhor tem conhecimento de que o ex-presidente da Associação de Ruanda Elizaphan Ntakirutimana é acusado de ter reunido num sábado milhares de adventistas e, sob a falsa promessa de protegê-los, comandou um batalhão de soldados que assassinaram multidões. Não foi noticiado amplamente pela Revista Adventista, mas o fato foi narrado pela mídia internacional.

Aliás, atacar a oposição veladamente pode ser perigoso, lembremo-nos das oitenta mortes que aconteceram em Waco, as quais tiveram a seguinte origem conforme noticiado pela Revista Newsweek, 15 de março de 1993:

“Na última primavera, oficiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia ouviram de seus colegas em Sidney que os davidianos estavam planejando um suicídio coletivo para o domingo da páscoa. Quase ao mesmo tempo, o Departamento de Estado obteve a confirmação de fontes da Austrália que David Koresh estava estocando armas e planejando suicídio. O Estado passou essa informação para a ATF que começou a investigar em junho”.

A Revista Adventista noticiou o fato da mesma forma que a Revista Newswek? Para não ir tão longe, como foi que a Revista Adventista noticiou o que ocorreu em Brasília quando um pastor adventista estuprou uma criança durante quatro anos abusando de relações familiares e  da confiança da família da menor por ser pastor,sendo que sua  defesa nos tribunais  foi paga  com dízimos, por causa de suas relações de amizade na organização.

Não saiu na Revista Adventista, mas saiu em vários jornais!

Qual a sua opinião sobre receber salário da organização, e utilizar tempo e dinheiro para excluir irmãos adventista que pregam a última mensagem? Qual a sua opinião sobre receber salário oriundo de dizimo e conspirar pela morte de milhares de adventistas em pleno sábado? Qual a sua opinião sobre os autos de Poá? O senhor leu o ataque de nossa organização aos membros de Poá? Leu as palavras utilizadas pela nossa organização?

Para facilitar a pesquisa, transcrevo abaixo alguns trechos do processo, observando-se que a parte autora é a “Comissão Diretiva da Associação Paulista Leste da Igreja Adventista do Sétimo Dia”:

“A autora está também preocupada com a disseminação de folhetos alarmantes, confeccionados a mando dos réus que tratam do 'fim dos tempos', 'de perseguição religiosa', de 'sectarismo', que podem criar um clima de animosidade entre cristãos das várias denominações religiosas da cidade de Poá, folhetos esses que a autora tentou impedir que fossem distribuídos, isso em razão de a Igreja Adventista do Sétimo Dia ter sua própria Editora (a Casa Publicadora Brasileira) que há mais de cem anos vem produzindo literatura de primeiríssima qualidade , inclusive livros didáticos a ponto de receber várias moções e elogios até do Presidente da República."

Veja a ironia caro pastor os irmãos são acusados de distribuir folhetos com a mensagem adventista e a organização orgulha-se de ser elogiada por um presidente reconhecidamente ateu. Para conhecer os “crimes” dos membros de Poá basta ingressar no site http://www.adventistasleigos.com, onde se encontram também os folhetos “criminosos” e demais peças do processo.

Como foram pagas as despesas do processo? Com dízimos!

No mundo, acontecem coisas estranhas. Quando um consumidor compra um produto com defeito, as empresas têm um departamento de atendimento ao consumidor onde os produtos podem ser trocados. Quando a Rede Globo de Televisão comete um erro, seus apresentadores declaram: “Desculpem nossa falha”.

E quando nossa igreja comete um erro, o que ocorre? Nada. É preciso preservar na mídia a infalibilidade adventista. Por que são as instituições seculares mais transparentes que nossa igreja? Por que a organização procura esconder nossas falhas? Para preservar? Para preservar o quê? Para preservar os que estão no poder nessa mesma condição por anos e anos?

Real ou dólar?

Quanto à doutrina que o senhor diz que atacamos, a qual parte da doutrina que se refere? Atacamos o sábado? Atacamos o Santuário, atacamos a breve volta de Jesus? Amamos a nossa doutrina, porém, alguns dos chamados "dissidentes" consideram espúria a doutrina capitalista-dizimista que contrata pastores especialistas em economia para convencer o povo adventista  de que o dizimo é nossa indulgência , que se não devolvemos o dizimo estamos roubando a Deus, como se uma só passagem pudesse servir de base para nossas doutrinas.

Aliás, entendo que a maioria dos "dissidentes", como é o meu caso, nem mesmo essa doutrina ataca, mas apenas não concorda com a maneira como tem sido usado o dízimo. O dizimo é parte dos dez mandamentos? O dizimo é uma ordem ou um ato de amor para com Deus?

Caro pastor Timm, responda-me: Por que o dízimo é obrigatório no Brasil e opcional nos Estados Unidos? Por que a maioria dos dizimistas brasileiros não é informada de que o dizimo na América é opcional? Isto quer dizer que os dizimistas brasileiros vão para o céu obrigatoriamente e os dizimistas americanos vão para o céu opcionalmente?

Que lei está correta? A lei americana que proíbe a obrigatoriedade do dizimo ou a lei adventista, que exclui de cargos e marginaliza o irmão que não devolve o dizimo. Por que quem não devolve o dizimo é discriminado no Brasil e aceito na América? Vinde e arrazoemos, pastor. Esse é o ensinamento bíblico. Certamente Deus cobrará dos senhores o dízimo desviado, o dizimo obrigatório, a indulgência adventista.

Deus ou o papa?

O senhor escreveu um artigo afirmando que uma organização eclesiástica corre o risco de depois de 150 anos de atividades tornar-se aquilo que ataca. Estará surgindo atualmente a inquisição adventista? Serão os sites da oposição os livros proibidos pela igreja católica em tempos idos?

Como o senhor observa nosso líder ecumênico Bert Beach? O senhor acha correto nossa liderança participar do evento papal em Assis? Disseram-me que Bert Beach declinou do convite na última hora, mas teria sido substituído por representantes da União Italiana. Seja qual for a identidade do representante adventista presente em Assis, o senhor acha correto nos envolvermos com o papa?

Depois da queda das torres gêmeas o ecumenismo ganhou maior visibilidade. Por que depois desse trágico acontecimento a igreja não anunciou a breve volta de Cristo? A quem serve o pastor Beart Beach, cuja presença em encontros ecumênicos foi confirmada por ele próprio à Adventist Review, a Deus ou ao papa?

Por que a irmã Ellen White usa a expressão: “um em vinte”? O que quer dizer a expressão: “um em vinte”? Estarão nossos lideres desviando do caminho de Cristo dezenove em vinte de nosso povo”?

Qual a missão evangelística da igreja da qual somos acusados de desviar ? Ecumenismo? Salvação pelo dízimo? União empresa-igreja-estado? O senhor prefere um cartão de crédito adventista na terra ou seu nome nos livros do céu?

Os principais jornais como Folha de S. Paulo têm um editor encarregado de ouvir as queixas dos leitores. Assim, a Folha admite que falha. E nós adventistas, somos infalíveis? A doutrina da infalibilidade adventista é uma fábula ou uma verdade?

Acusar, qual o sentido da palavra acusar? Nós estamos acusando ou espelhando o que está acontecendo? Poá é uma verdade ou uma acusação? O ecumenismo de Bert Beach é uma verdade ou uma acusação? O pastor estuprador que é defendido por advogados pagos pelos dízimos é uma verdade ou uma mentira? Ser chamada de Laodicéia é uma verdade ou uma acusação?

Por que a igreja não assume sua verdadeira condição, por que não se arrepende de seus pecados, por que a igreja não estuda as teses da oposição ao invés de atacá-las? Deus nos ensinou a atacar ou perdoar nossos inimigos?

Calúnia e difamação

Quanto a afirmação de que os mais ferrenhos críticos são indivíduos que perderam o respeito pelas suas famílias e de sua igreja em decorrência de sua conduta moral, o senhor pode dar os nomes? Não estaria o senhor afirmando isso sem dar a eles ao menos uma chance de defesa? Não teriam os atacados em sua honra, direito de resposta numa publicação que ultrapassa quarenta mil exemplares?

O que significa “adventistas.com”? É apenas o artigo de um pastor que prega na Revista Adventista: “Seja o que você é. Não se preocupe com os outros, seja você mesmo e esqueça as conseqüências”? Revista Adventista, janeiro de 2002, pág. 7.

Ao menos de minha conduta pessoal o senhor não pode falar porque não me conhece. Mas antes que o senhor pergunte porque me escondo no anonimato, informo que isso ocorre principalmente por razões familiares. Não quero que minha família venha a ser perseguida pela organização por causa de meus atos. Da igreja sempre farei parte, mesmo excluído, da organização é que não tenho orgulho.

Conheço as tuas obras, és adventista e ecumênica ao mesmo tempo. Por isso minhas palavras soam incômodas para você... Devemos vomitar o ecumenismo ou absorvê-lo? Devemos seguir Bert Beach? Nossa organização perdeu o rumo?

Outro artigo

Fujamos um pouco de nosso tema e analisemos o artigo “Adventistas e Católicos”, de autoria de Marcos de Benedicto e publicado na mesma edição da Revista, pág. 38. No início ele diz que existem duas posturas com relação ao ecumenismo ou catolicismo, já que ambos se misturam. Uma favorável e outra desfavorável.

Depois afirma que essa dualidade pode tornar-se um fator de crise. Ellen White disse que  será um fator de crise, ele afirma que poderá tornar-se... E pergunta qual deverá ser nossa postura. Precisa mesmo perguntar? Bem, depois pergunta: onde está o equilíbrio? Estará ele querendo servir a dois senhores ao mesmo tempo? É esse o equilíbrio citado? Servir ao ecumenismo e ao adventismo? Ser pastor das duas correntes? Ser como Bert Beach?

Depois informa que, recentemente, nos Estados Unidos a Igreja Adventista ou melhor dizendo a organização tomou providências legais para impedir que um que um ministério independente continuasse usando o nome da denominação em seus ataques anticatólicos.

Isso não é uma ironia? A organização adventista atacando uma organização menor, porque ela atacou uma organização maior amiga de nossa organização maior? Isso é adventismo ou ecumenismo? Isso é perdão ou perseguição?

Depois de suas reflexões Marcos De Benedicto afirma: como agir? Aí dá algumas idéias: reconhecer e aplaudir as mudanças positivas dentro do catolicismo, perceber a diferença entre diálogo e ecumenismo, evitar rumores e meias verdades, aprender com os outros, pregar as boas novas de maneira positiva e não criticar o ecumenismo ou seja o erro de outras denominações. Quem escreveu isso, o papa ou um adventista? Ellen White concordaria com essa reflexão de Marcos De Benedicto? Esse artigo dúbio é frio ou quente? E aquele outro artigo, do mesmo autor, que coloca dúvidas sobre a onisciência e a soberania, publicado na revista missionária Sinais, deste mês?

Somos o povo da Bíblia, ou o povo do trem do papa?

Repensar o adventismo

Amados, é preciso repensar o adventismo como prática. A Revista Adventista do mês de janeiro de 2002 dizia: “A igreja existe para preparar pecadores para a vida eterna. Esse é o ideal supremo. Porém tal meta localiza-se no futuro.” Pág. 23. É essa a missão atual de nossa denominação?

O argumento de que a igreja de Deus na terra e sua liderança não são perfeitas, como não é perfeito nenhum ser humano, não serve para esconder as abominações de parte de nossa liderança.

Não somos nós que estamos denegrindo a imagem da igreja no mundo, mas, sim, alguns de nossos lideres, que estão pregando fábulas ecumênicas e amando mais ao mundo do que a Jesus Cristo.

Desvio de dízimos é justificável? Ecumenismo é justificável? Exclusão em massa por distribuir folhetos anunciando o tempo do fim é justificável? Nenhum líder adventista merece ser vomitado?

O outro argumento: a igreja adventista é Babilônia, ou não? Não importa o nome hoje, importa a postura, o comportamento e se ainda não somos Babilônia, estamos bem perto.

Líderes, pastores, obreiros e leigos devem repensar a nossa igreja. Que perguntem a Deus e a si mesmos se não somos nós os escolhidos que estão sendo enganados? Ouvi muitos sermões e aprendi muito e agradeço a Deus e a centenas de pastores e leigos que me transmitiram a palavra de Deus.

Este é um tempo de perseguidos e perseguidores, de que lado estamos? Observemos a qualidade dos sermões que estão sendo pregados em nossas igrejas. Estarão nossos líderes agradando a Deus ou ao inimigo? Não é tempo de um adventismo de palavras vazias, é tempo de um adventismo em espírito e em verdade.

Nova mensagem?

Ninguém pode acusar esse texto de ser “uma nova mensagem”. A carta a Laodicéia não é uma mensagem nova. Não espere o decreto dominical para entregar sua vida à Cristo! Você não percebe que o inimigo quer destruir a verdadeira doutrina adventista antes do decreto dominical? Você só vai se decidir definitivamente por Cristo após o decreto?

Você não percebe que no mundo atual o ecumenismo está crescendo e a verdadeira mensagem adventista está sendo pregada de maneira morna? Um cresce e o outro diminui. Você vai ajudar o adventismo a crescer ou diminuir? Estamos há 150 anos nos preparando para quê? Para embarcarmos no trem conduzido pelo papa?

A Revista Adventista hoje é meio adventista, meio ecumênica, meio missionária, meio perseguidora, meio religião, meio mercado, meio verdade, meio camuflagem... Mas o plano evangelístico de Deus é a salvação dos pecadores. Muitos, porém, perderão a salvação por pegar o trem errado, pensando que estão seguindo o líder certo.

Só há um líder infalível e seu nome é  Jesus Cristo. Nenhuma igreja é infalível. Nenhuma organização é infalível, nem mesmo a oposição é infalível. Não são somente as ovelhas que tem motivos para arrependimento.

Os meios de comunicação dialogam com seus leitores, as empresas com seus clientes, as ouvidorias governamentais com a população, por que os adventistas escondem a verdade? Por que a Revista Adventista esconde o “adventistas.com”?

Vamos pensar nas belas palavras de Joseph Pulitzer: “Não existem crimes, trapaças e vícios que devam ficar em segredo. Revelem e denunciem esses fatos pela imprensa e um belo dia o público não os admitirá mais.”

Sou rico teologicamente e não preciso de nenhum envolvimento com a oposição? Não preciso  de colírio para enxergar minha condição e a condição de minha liderança? A doutrina que aprendi durante toda a minha vida é a que estou vivendo? Sou um doutor da lei ou um publicano (cobrador de dízimos, digo, impostos), pecador? Amo mais ao dízimo que a Deus?

E muitos dirão mais tarde:  Senhor eu era um bom adventista, dizimista fiel, ia a igreja todos os sábados e sempre obedecia a liderança da organização...

Missão do remanescente

Nossa missão é reedificar os muros de Jerusalém, onde o ecumenismo está penetrando; denunciar que o objetivo do ecumenismo é preparar o mundo para o ataque final do Anticristo, retardando a volta de Cristo pelo abandino da pregação adventista; enfraquecer o adventismo para fortalecer a doutrina dominical, dentro do próprio adventismo... O mundo adventista caminha para uma tendência: a guarda do sábado e do domingo ao mesmo tempo.

A amizade com o mundo, a honra de presidentes, a união igreja e mercado e o dizimo obrigatório ofuscam nossas verdades distintivas. Nicodemos era um doutor da lei e precisava nascer de novo. Será que nós, como igreja, não precisamos nascer de novo?

No final dos tempos, leigos pregarão a mensagem final e alguns pastores irão repudiar o ecumenismo e, juntamente com os leigos, transmitirão a verdadeira mensagem para nosso tempo.

Nosso desafio contemporâneo é compreender a nossa condição. A última igreja merece críticas. Sobre nossa condição assim disse Jesus:

"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente. Assim porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te de minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado, e não preciso de cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim miserável, pobre, cego e nu.

"Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez e colírio para ungires os teus olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quanto amo. Sê pois, zeloso e arrepende-te.

Eis que estou a porta e bato; se ouvires a minha voz, e abrir a porta entrarei em tua casa, e cearei com ele e ele comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci, e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos , ouça o que o Espírito diz às igrejas." (Apocalipse 14;22) -- Leigo.com


Resposta de um pastor

Achei interessante a reação do Leigo.com ao artigo do Pr. Timm. Como a palavra de Deus é o nosso único caminho seguro, comecei a meditar nela e transferi tudo o que ele disse para a primeira organização cristã. Jesus como presidente de uma organização de doze homens, que foram "escolhidos" dos demais, pelo menos setenta.

A organização era perfeita. Tinha até um tesoureiro. Jesus liderava de maneira perfeita, mas os homens que ele escolheu não eram perfeitos. O tesoureiro roubava e o presidente sabia disto e parece que fez "vistas grossas". Um outro queria expulsar da igreja, ou melhor fazer descer fogo do céu, para acabar com alguns rebeldes. Outro negou de maneira aberta seu presidente. E o tesoureiro finalmente traiu a organização...

Alguns até quiseram fundar um canal de denúncias do tipo vamos colocar a sujeira para fora, quando dois quiseram usar de influências para serem eleitos para um cargo...

O que me chama a atenção é a atitude do Presidente desta organização, ou melhor o Senhor Jesus, "acima" destas mesquinharias humanas. O "erro" pessoal de cada um não podia manchar o todo... Eis aqui onde quero chegar, irmãos, o erro pessoal de alguns ou de muitos, não pode manchar o todo!

"Que ninguém, portanto se torne acusador dos membros da igreja, mas permita que o joio cresça junto com o trigo, pois disse Cristo que assim seria. Não precisamos ser joio nós mesmos, só porque não haverá apenas trigo na colheita." Manuscrito 49,1893. -- Pastor.com

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