Em que Laodicéia se Sente Rica?

 

Certa vez, numa conversa de porta de igreja com um irmão sobre as profecias apocalípticas, este me disse que acreditava que tudo o que devíamos saber para a nossa salvação já sabíamos. De que não havia mais necessidade de se estudar estas profecias, pois tudo o que se tinha para falar delas já tinha sido dito. Mas observe o que realmente nos fala o Espírito de Profecia:

“Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, devem as profecias relativas aos últimos dias exigir especialmente nosso estudo. O último livro dos escritos do Novo Testamento, está cheio de verdade que precisamos compreender. Satanás tem cegado o espírito de muitos de modo que se têm contentado com qualquer desculpa por não tornarem o Apocalipse motivo de seu estudo. Mas Cristo, por intermédio de Seu servo João declara aqui o que será nos últimos dias; e Ele diz: “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas.” Apoc. 1:3.(Idem, Testemunhos Para Ministros, 117)

Oras, o que é preciso para a eternidade (salvação) temos a resposta na Bíblia, que diz o seguinte:

E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviaste. João 17:3:

Então, se formos “botar na ponta do lápis” não precisamos saber ou conhecer mais nada a respeito do que a Bíblia nos ensina, pois esse verso nos diz o que é suficiente para termos a vida eterna. A partir daí não precisamos entender nem estudar mais nada da Palavra do Senhor. Será isso mesmo? Devemos então desprezar as verdades sobre o Santuário Celestial? Ou sobre o sábado, alimentos impuros e outros ensinamentos? Claro que não.

O que é mais notável é como este é o sentimento da maioria das pessoas que se dizem do povo de Deus. Acreditam que não precisam saber mais nada para a salvação. Que o que já possuem  basta! Isto te parece com alguma declaração de Laodicéia?

O que mais entristece é que este tipo de pensamento não brota apenas naquele irmão que conversa conosco na porta da igreja. Não brota apenas naquele irmão que está próximo o suficiente para chamarmos para um estudo detalhado e mostrar-lhe o quanto ele pode estar sendo enganado com esse tipo de pensamento. Infelizmente ele também brota nos grandes líderes de todas as denominações de Laodicéia e, inclusive, na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Transcreverei abaixo um texto publicado na Revista Adventista de Setembro de 2002 de Ruy Nagel, que dispensa apresentações, para analisarmos suas palavras e comprovarmos o que acabei de escrever. Porém, antes gostaria de lhe mostrar este trecho da pena inspirada para que não tenhamos qualquer tipo de dúvida. O que estiver entre parênteses é acréscimo meu.

"Não devemos, nem por um momento, pensar que não haja mais luz, mais verdade, para nos ser transmitida. Achamo-nos em perigo de tornar-nos negligentes, por nossa indiferença, perdendo o poder santificador da verdade, e tranqüilizando-nos com o pensamento: 'Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta.' Apoc. 3:17. Conquanto nos devamos manter firmes às verdades que já recebemos, não devemos olhar com suspeita qualquer nova luz que Deus envie." – (Idem, Obreiros Evangélicos, pág. 310.)

Leiamos o texto:

Algumas semanas atrás, assisti a uma reunião em São Paulo com os redatores das Casas Publicadoras e os professores de teologia. Em um dos devocionais que tivemos, o Pastor Mário Veloso falou algo que chamou minha atenção. Ele se referia a pessoas que tentam desvendar mistérios sobre os quais Deus não nos deu maiores esclarecimentos. E usou a seguinte expressão: "Há pessoas tentando entrar no silêncio de Deus."

Queridos irmãos, estamos vivendo no tempo que antecede a volta de Jesus à Terra e há muito sabemos que estes dias seriam difíceis e se tornariam cada vez mais complicados, cheios de expectativa e desilusão. (Realmente cheios de desilusão) A propósito, Jesus disse que se esses dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria. Temos mensagens e conhecimento suficientes (Sem comentários) para saber que, daqui para a frente, até o fechamento da porta da graça e a volta de Jesus, as coisas irão de mal a pior. O que, porém, me chama a atenção é que em diversos lugares (Isso quer dizer que não é local e sim mundial?) tem surgido gente, dentro da própria igreja, tentando entrar no silêncio de Deus. Começam a interpretar mensagens para as quais não existe nenhuma base teológica. Criam teorias e situações difíceis para a Igreja e, com isso, gastam tempo naquilo que não é essencial para a salvação.

Podemos afirmar, com certeza e tranqüilidade, que sabemos tudo o que precisamos saber para a nossa salvação e para um dia estarmos no Céu com Jesus. (O engraçado é que no final do parágrafo anterior ele chama atenção para não gastarmos tempo com aquilo que não é essencial para a salvação e aqui ele diz que já sabemos tudo para isso!) Conhecemos, de antemão, as coisas difíceis que vamos atravessar, temos uma luz clara e distinta para seguirmos adiante. Portanto, não precisamos entrar em assuntos sobre os quais Deus não deu explicações adicionais. "As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei" (Deut. 29:29).

Há muita coisa que não conhecemos - são áreas sobre as quais não devemos especular. Por outro lado, não devemos permitir que aspectos importantes para a nossa salvação sejam relegados a plano secundário. No livro Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, pág. 144, Ellen White diz o seguinte: "Vi que a mente de alguns na igreja não tem andado no devido rumo. Tem havido alguns temperamentos peculiares, que desenvolvem idéias próprias pelas quais julgam os irmãos. E se alguém não estava exatamente em harmonia com eles, havia imediatamente perturbação no acampamento. Alguns têm coado um mosquito, e engolido um camelo. (Mat. 23:24.)

"Essas idéias têm sido nutridas e com elas alguns têm condescendido, por longo tempo. Apegam-se a qualquer palha, por assim dizer. E quando não há dificuldades reais
na igreja, fabricam-se provações. A mente da igreja e os servos do Senhor são desviados de Deus, da verdade e do Céu, para se fixarem nas trevas. Satanás se deleita em que estas coisas prossigam; isto é uma festa para ele."

Queridos irmãos, quando encontramos pessoas com idéias próprias tentando interpretar coisas que Deus não nos revelou, nas áreas do silêncio de Deus, será que isso não é motivo de festa para Satanás? Será que isso vai nos levar à salvação mais do que aquilo que nos foi revelado? Alguns têm se reunido em ambientes fora da igreja (Porque foram excluídos pelo motivo de estudarem a Bíblia ou saíram por livre e espontânea vontade) para discutir diversos assuntos, dizendo que a Igreja no dia de hoje já não prega mais os assuntos que se referem aos acontecimentos finais, dando sua própria interpretação; outros têm criticado algumas coisas baseando-se em falhas na igreja. (??? Não é coluna e baluarte da verdade? Como pode ela ter falhas?) Mas quando lemos os Testemunhos que o Senhor deixou para nós através de Sua serva, entendemos claramente que: "Aqueles que afirmam que as igrejas adventistas do sétimo dia constituem Babilônia, ou qualquer parte de Babilônia, deveriam antes ficar em casa. Que eles se detenham e considerem qual é a mensagem que deve ser pregada presentemente. (Presentemente é diferente de futuramente) Em vez de trabalhar com meios divinos para preparar um povo que subsista no dia do Senhor, eles se puseram ao lado daquele que é um acusador dos irmãos, que os acusa dia e noite perante Deus." - Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 355.

Ao fazermos nossas especulações, será que não estamos nos envolvendo em questões que não ajudam a Igreja de Deus ou a salvação de nossos irmãos?

Deus nos deu o direito do livre arbítrio, de escolher o caminho que queremos seguir. "Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal" (Deut. 30:15). Temos o direito de escolher o caminho que desejamos seguir, mas que responsabilidade temos ao usarmos esse direito que Ele nos deu! (Será que o nosso presidente quer que não pensemos e nem que escolhemos o nosso caminho? Devemos deixar que a Administração da Igreja faça isso por nós? Devemos deixar essa responsabilidade nas mãos de sua liderança que pensam desta maneira? A responsabilidade realmente é nossa.)

Há um texto que deveria ser objeto de muita reflexão. Sinto-me, particularmente, muito bem quando o leio, pois sua mensagem contribui para aumentar a minha confiança na Igreja de Deus. É o seguinte: "Não há necessidade de duvidar, de temer que a obra (Aqui ela diz a obra) não terá êxito. Deus está à frente da obra, e Ele porá tudo em ordem. Se, na administração da obra, houver coisas que careçam de ajustamentos, Deus disso cuidará, e operará para corrigir todo erro. (Com certeza está operando) Tenhamos fé em que Deus há de pilotar seguramente ao porto a nobre nau que conduz o povo de Deus." - Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 363.

Temos a palavra segura de que a Igreja de Deus não é Babilônia. Chegaremos ao porto sob a direção divina. Que isto nos dê confiança e tranqüilidade!

Cuidemos para não entrar na zona do silêncio de Deus. -- Ruy Nagel é presidente da Divisão Sul-Americana.

A que silêncio nosso amado presidente está se referindo? Será que o Senhor nos deu uma Bíblia muda, sem palavras? Talvez a pergunta aqui que melhor cabe é de que Deus o presidente está comentando? Será que é o silencioso Baal de quem os profetas foram desafiados por Elias?   “Ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo:  Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará” I Reis 18:27. Com certeza o nosso Deus não está em silêncio. Ele fala conosco todos os dias.

Portanto, Laodicéia se sente rica em doutrinas e ensinamentos. Rica em filosofias e teorias. Rica e abastada em pensamentos humanos. Coloquemos juntos num salão algumas pessoas de denominações diferentes para debaterem sobre as doutrinas defendidas por suas igrejas e observemos o resultado:  um desejando ser melhor do que o outro. Não possuem humildade para observar nos outros algo que possam aprender. Se acham auto-suficientes a ponto de se levantarem de suas cadeiras com o sentimento de que venceram o debate. Levantam-se com o sentimento de que calou a boca do oponente, ao invés de se colocarem nas mãos do Senhor e deixarem que os usem para a conversão do outro que se encontra em erro. Não aceitam o conselho de Paulo em I Tessalonicenses 4:5:  julgai todas as coisas, retende o que é bom... Não deixam de lado o orgulho religioso e vomitam suas teorias e teologias tentando provar que estão certos em seus pensamentos. Se alimentam de Bíblias e arrotam doutrinas e ensinamentos humanos.

Você deve está se perguntando porque incluo outras denominações em Laodicéia? Então volte no tempo e veja a era laodiceana começado realmente em 1844. Observe neste período várias denominações existentes, e a Igreja Adventistas do Sétimo Dia sendo fundada apenas duas décadas depois em 1863. Quando a era laodiceana começou várias outras denominações já existiam, mas a IASD ainda não. Portanto, o período de Laodicéia abrange todas as denominações cristãs existentes. E em muitas delas se encontram o povo de Deus. Apocalipse 18:4 diz:  Ouvi outra voz do céu, dizendo:  “Retirai-vos dela, povo meu...”

Não só a nossa amada Igreja que possui esta doença da auto-suficiência. Todas as outras denominações laodicenas também possuem. A humildade passa longe no “quesito” estudo da palavra e todos se julgam coletivamente e individualmente satisfeitos com o que já possuem. Não querem saber nada mais a respeito da palavra de Deus. Já se sentem ricos com que já possuem. Mas este texto abaixo de Ellen White diz o contrário, por isso estou repetindo:

"Não devemos, nem por um momento, pensar que não haja mais luz, mais verdade, para nos ser transmitida. Achamo-nos em perigo de tornar-nos negligentes, por nossa indiferença, perdendo o poder santificador da verdade, e tranqüilizando-nos com o pensamento: 'Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta.' Apoc. 3:17. Conquanto nos devamos manter firmes às verdades que já recebemos, não devemos olhar com suspeita qualquer nova luz que Deus envie." – (Idem, Obreiros Evangélicos, pág. 310.)

Esse tipo de pensamento nos deixou enfermo. Com muitas doenças. Não sentimos vontade de estudar as Escrituras e adoecemos espiritualmente. A conseqüência deste sentimento foram três doenças.

“...tu és infeliz, sim, miserável, pobre...”

Bem, já sabemos o que causa as doenças laodiceanas. Ao invés de rica, ela é pobre no estudo da palavra, nas doutrinas, nos ensinamentos, nas verdades descobertas. Ela é pobre na fé e no amor. Laodicéia tem tudo para descobrir novas e novas verdades, mas acha que o que tem já basta. Está rica e abastada! Imaginem se Lutero, Calvino, Miller, Wycliff, Wesley e outros tivessem o pensamento laodiceano. Mas eles não tiveram, se sentiram pobres, e tiveram humildade para reconhecerem que precisavam mais e mais da Palavra de Deus. Conquanto Laodicéia esteja infectada por esta doença, não estamos totalmente perdidos. Lembre-se. A profecia não precisa se cumprir em você. A pobreza de Laodicéia é mais acentuada em dois pontos. Observe o que o nosso Divino-Médico nos receitou:

...Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres...

“...para te enriqueceres...” observe que o Senhor nos quer rico pois Laodicéia é pobre. O Senhor não nos pediria algo que nos seria impossível obter. Ele diz:  “...Aconselho-te que de mim COMPRES ouro refinado...”

Com que dinheiro devemos comprar do Senhor o ouro refinado? Existe alguma forma de comprarmos do Senhor ouro? Na antiguidade a compra efetivamente quase não existia. Eram feitos os escambos. Os escambos eram trocas de mercadorias. Na própria compra é feita um escambo. Nós trocamos o dinheiro pela mercadoria que desejamos. Mas e o Senhor? Que tipo de mercadoria Ele deseja de nós para que possamos trocar com Ele por ouro? Leiamos estes textos:

“Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor:  Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração e não os vossos vestidos, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque Ele é misericordioso, compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em beneficência, e se arrepende do mal.”  Joel 2:12-13

 “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus!” Sal. 51:17

Se quisermos compreender a decidida crueldade de Satanás, manifestada no transcurso dos séculos, não entre os que jamais ouviram algo acerca de Deus, mas no próprio coração da cristandade e através da mesma em toda a sua extensão, temos apenas de olhar para a história do romanismo. Por meio deste gigantesco sistema de engano, o príncipe do mal leva a efeito seu propósito de acarretar a desonra a Deus e a desgraça ao homem. E, vendo nós como consegue disfarçar-se e realizar a sua obra por intermédio dos dirigentes da igreja, melhor podemos compreender o motivo de ter tão grande aversão à Escritura Sagrada. Se este Livro for lido, a misericórdia e amor de Deus serão revelados; ver-se-á que Ele não impõe aos homens nenhum desses pesados fardos. Tudo que requer é um coração quebrantado e contrito, um espírito humilde e obediente. (Ellen White, O Grande Conflito, pág. 570)

Acredito que agora estamos esclarecidos a respeito do que o Senhor precisa em troca para que você compre todos os remédios por Ele oferecido. Que Deus bondoso nós temos! Precisa apenas que o amemos, nos coloquemos aos Seus pés e o adoremos, que nos humilhemos diante d’Ele para que possa nos dar a cura para a nossa doença laodiceana. Ele quer o nosso coração, nossa humildade e obediência.

Pois bem, em troca de nossos corações, de nossa humildade e de nossa obediência o Deus do Céu nos dá ouro refinado. Vejamos estas passagens:

“Mas Ele sabe o meu caminho; se ele me provasse, sairia eu como ouro” Jô 23:10

Os assaltos de Satanás são cruéis e decididos, seus enganos, terríveis; mas os olhos do Senhor estão sobre o Seu povo, e Seu ouvido escuta-lhes os clamores. Sua aflição é grande, as chamas da fornalha parecem prestes a consumi-los; mas Aquele que os refina e purifica, os apresentará como ouro provado no fogo. O amor de Deus para com os Seus filhos durante o período de sua mais intensa prova, é tão forte e terno como nos dias de sua mais radiante prosperidade; mas é necessário passarem pela fornalha de fogo; sua natureza terrena deve ser consumida para que a imagem de Cristo possa refletir-se perfeitamente. (Ellen White, O Grande Conflito, pág. 621)

Uma religião legal nunca poderá conduzir almas a Cristo; pois é destituída de amor e de Cristo. Jejuar ou orar quando imbuídos de um espírito de justificação própria, é uma abominação aos olhos de Deus. A solene assembléia para o culto, a rotina das cerimônias religiosas, a humilhação externa, o sacrifício imposto, mostram que o que pratica essas coisas se considera justo, e com títulos ao Céu, mas tudo é engano. Nossas próprias obras jamais poderão comprar a salvação.

Como foi nos dias de Cristo, assim se dá agora; os fariseus não conhecem sua necessidade espiritual. A eles se dirige a mensagem: “como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu; aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestidos brancos para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez.” Apoc. 3:17 e 18. Fé e amor são o ouro provado no fogo. Mas no caso de muitos se obscureceu o brilho do ouro, e perdeu-se o tesouro precioso. (Idem, O Desejado de Todas as Nações, pág. 28)

Deus é amor, e Sua lei é amor. Seus dois grandes princípios são amor a Deus e amor ao homem. “O cumprimento da lei é o amor.” Rom. 13:10. (Idem, O Grande Conflito, pág. 467)

Portanto, também, nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Hebreus 12:1-2

O remédio para a cura da doença da pobreza laodiceana que o Nosso Deus nos dá em troca de nossos corações é a Si mesmo, é o Seu Filho amado e a Sua Lei de amor. Somente ao sermos provados, e por isso humildemente nos aproximarmos do Trono da Graça com coração contrito, estaremos recebendo de Deus o ouro refinado pelo fogo que são a Fé e o Amor. Recebemos a Fé de Jesus, Seu Autor; recebemos o Amor do Senhor que nos deu seu Filho para morrer em nosso lugar; e praticamos o Amor da Lei nela meditando. E são nos momentos de prova que nossa fé é testada e o nosso amor exercitado. Que possamos meditar na Palavra de Deus e em seus ensinamentos, e com isso, erradicarmos essa doença laodiceana. Que com fé e amor possamos ir a Fonte da Água da Vida e sugar tudo o que o Senhor nos oferece através do estudo da Sua Palavra.

A conseqüência do pensamento Laodiceano nos infecta com outra doença:

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