Pastor leva ancião de 75 anos à Polícia para forçá-lo a deixar de pregar a Verdade

 

Meu nome é Robson Lopes e em setembro passado fui excluído da Corporação por pregar de casa em casa aos irmãos sobre o ÚNICO DEUS E SEU FILHO JESUS. No princípio (25/07/2002), acessei o adventistas.com sem querer, mas continuei lendo. Fiquei perplexo, mas não parei de examinar. Encontrei então o fone do irmão Milton do www.adventistas-bereanos.com.br.

Assim que cheguei em casa, liguei para ele, tivemos uma longa conversa. Ao final, me propus a analisar sua apostila (Doutrina Oficial...). Pedi a ajuda de Deus e comecei a estudar, usando apenas a Bíblia e nada mais. Resultado: Fiquei convencido do Único Deus. Permaneci, porém, calado por um mês. Sabia que devia falar, mas tive medo de represálias.

Finalmente, decidi pregar sobre o assunto. O SENHOR me deu argumentos poderosos e, logo, quase toda a igreja já não tinha certeza da trindade. Quando o pastor e o ancião que estava de viajem chegaram, foi aquela confusão.

Primeiro, o ancião N.S. quase me bate, porque viu que ficara sem argumentos. Notei nele que lutava em causa própria e não pela causa de Deus, pois defendia seus interesses de colportor.

Segundo, o pastor A. foi à minha casa. Eu estava com outro irmão, que tinha se decidido pela verdade, Gonçalo Roque. Perguntou o que estava acontecendo, expliquei tudo a ele, sem, porém, usar a Bíblia, pois o pastor A. disse que não precisava. Pedi para pegar o Espírito de Profecia, ele disse que não. O pastor A. disse que eu e o irmão Gonçalo deveríamos nos subordinar e aceitar as doutrinas como estão, ou então sair da igreja.

Terceiro, o pastor A. e o pastor J. reuniram a igreja depois de nossa exclusão e disseram:

― Irmãos, não vão até a casa do irmão Robson. Ele não quer ver nenhum de vocês.

― Ele está cometendo o pecado imperdoável e quem ouvir suas heresias está perdido.

Lemos Gênesis 1:2 e Jó 33:4. O pastor J. disse:

― O irmão Robson está vivendo no tempo dos pioneiros e esse tempo já passou, pois estamos no presente.

A igreja estava agitada e muitos irmãos estavam em dúvida. Um irmão, chamado Francisco, perguntou:

― O Espírito Santo é uma pessoa, pastor? Tem muita gente em dúvida...

― Você tem duvida, irmão?

O irmão tinha me dito que era anti-trinitariano de nascença e que defenderia a mensagem a todo custo.

― Não, pastor. Eu não tenho dúvida.

E sentou-se emudecido.

Logo depois, a Irmã Zilda, que também se decidiu pela verdade posteriormente, disse:

― Pastores, será que não pode ser vocês que estão ensinado heresias?

O Pastor A. prometeu visitá-la e assim o fez só para passar vergonha, pois a irmã, mesmo sem muita base, calou o Pastor A.. Ele usou como defesa o argumento de que os textos que eu ensinava (e não a Bíblia!) estavam fora de seu contexto. Depois disso, não ousou mais visitar a Irmã Zilda.

Voltemos ao final daquela reunião. Quando os irmãos Ronildo e Raimundo perguntaram ao Pastor J. se o texto de Mateus 28:19 provava a trindade, para surpresa deles, ele disse que esse texto não está assim no original. Os irmãos então emudeceram-se de espanto.

O pastor A. pediu para não usarmos o nome Adventista e que se assim o fizéssemos não iria dar certo. E começou a falar que tinha amigos na polícia.

Certa manhã, estávamos reunidos, eu e o irmão Gonçalo, quando surge na porta o carro da polícia, convidando o irmão Gonçalo a comparecer à delegacia. Foi-se o velho
ancião Gonçalo, com seus 75 anos de idade, à delegacia encontrar-se com os pastores A. e J. e o delegado. Toda a vizinhança ficou perplexa ao ver a cena.

O irmão mora há 40 anos no lugar e conhece praticamente todo mundo. É homem justo, de bem com todos. Demorou só pouco e toda a família do Gonçalo estava revoltada com o ocorrido. Fui atrás dele e percebi que naquele momento se cumpria uma profecia! O irmão Gonçalo estava dando conta do recado, mesmo assim resolvi ajudá-lo.

O delegado perguntou o que tínhamos feito e eu disse:

― Estamos pregando entre os irmãos da igreja que Jesus é o Filho gerado de Deus e que não há trindade, não é, Pastor A.?

― Sim, disse o pastor.

O delegado ficou envergonhado, mas para mostrar sua autoridade pediu para não usarmos o nome ASD e alertou que, se isso acontecesse, seríamos presos.

Por isso, estou feliz, irmão. Já viajamos para o Pará, Goiás, Piauí e outras regiões, pregando esse evangelho. Hoje, somos um grupo de aproximadamente doze irmãos, felizes e unidos em CRISTO JESUS, NOSSO SENHOR. -- Robson Lopes é professor de biologia e ciências numa cidade do interior do Maranhão. (Transcrito do www.adventistas.ws)

Leia também:

Retornar

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com