REFLEXÕES SOBRE O VÍDEO “O ALFA E
O ÔMEGA”
Recentemente foi divulgado
na internet o impressionante vídeo “The Alpha and The Omega” contendo
informações reveladoras que esclarecem ainda mais como foi que o dogma
Trinitariano ingressou na IASD.
Caso não tenha ainda
assistido a este vídeo, aqui estão os links das quatro partes em que ele foi
dividido:
Parte
1 - http://br.youtube.com/watch?v=odQ37w-qpYI&feature=related (8:42
minutos)
Parte
2 - http://br.youtube.com/watch?v=A7Fhk-PSKpg&feature=related (9:30
minutos)
Parte
3 - http://br.youtube.com/watch?v=3oMhSmnps4w&feature=related (9:41
minutos)
Parte
4 - http://br.youtube.com/watch?v=G9Y62ZsJDa4&feature=related (9:17
minutos)
O vídeo demonstra através
de alguns documentos históricos (correspondências trocadas entre os pioneiros)
que a questão que tanto preocupava os líderes da IASD em relação ao livro “The
Living Temple” de J.H.Kellogg não era simplesmente uma forma tradicional de
panteísmo místico, mas sim se a força que permeava e estava presente em toda a
natureza criada por Deus era o Espírito Santo como uma pessoa divina no mesmo
nível de Deus o Pai e de Seu Filho Jesus.
Vamos rapidamente
recapitular alguns pontos importantes desta história:
1) Em
1902 o comitê da Conferência Geral designado para revisar o livro do Dr.Kellogg
decidiu não publica-lo por ele conter declarações como esta:
“Agora suponha que temos uma bota
diante de nós, não uma bota comum, mas uma bota viva. E que ao olharmos para
ela, vemos mini-botas se movendo pelas costuras, escorregando-se pelo
calcanhar, e espremendo-se até a biqueira, e escapando pelo topo. Muitas,
centenas, milhares de botas, um enxame de botas continuamente fluindo a partir
de nossa bota viva. Não seríamos levados a dizer: ‘Existe um sapateiro dentro
da bota?’ Então também existe na árvore um poder que a cria e a mantém, um
fazedor-de-árvores na árvore.”
John Harvey Kellogg – The Living Temple, pág. 29.
O panteísmo clássico (do
grego: pan=tudo, universo e theos=Deus) identifica o universo com Deus e é
definido pela crença e/ou percepção da natureza e do universo como divindade.
Sua principal
convicção é que Deus, ou força divina, está presente no mundo e permeia tudo o
que nele existe. O divino também pode ser experimentado como algo impessoal,
como a alma do mundo, ou um sistema do mundo. O panteísmo também pode ser
resumido com a crença de que tudo é Deus.
É claro que o Dr.Kellogg não acreditava de que Deus fosse uma força
impessoal a permear o universo, mas sua declaração acima pode muito bem sugerir
que ele acreditava que o Deus pessoal da Bíblia atuava de uma forma misteriosa
dentro das coisas vivas, de forma que esta força ou poder divino dentro delas
atuava como se fosse uma extensão dEle mesmo criando e mantendo a vida.
Esta idéia assustou os membros do Comitê da Conferência Geral, pois eles
inicialmente podem ter achado que tais declarações poderiam ser facilmente
confundidas com um conceito panteísta da divindade.
2) Em 16 de março de 1903 Ellen
White escreveu para o Dr.Kellogg repreendendo-o por suas idéias:
“Você
não está totalmente esclarecido sobre a personalidade de Deus, que é tudo para
nós como um povo. Você praticamente destruiu o próprio Senhor Deus.” E.G.White – Carta 300.
3) Em outubro de 1903, durante o
Concílio Outonal do Comitê da Conferência Geral, A.G.Daniels (presidente da
C.G.) recebeu duas cartas de Ellen White denunciando especificamente os ensinos
contidos no livro “The Living Temple”, que levaram, naquele momento, o
Dr.Kellogg admitir que faria revisões em seu livro removendo tudo que fosse de
natureza teológica. Poucos dias depois ele muda de opinião e começa a defender
seu livro, como pode ser constatado nesta carta que ele escreveu para
G.I.Butler (ex-presidente da C.G.):
“Até
onde eu entendo sobre a dificuldade encontrada no ‘Templo Vivo’, é que a coisa
toda pode ser resumida nesta questão: É
o Espírito Santo uma pessoa? Você diz que não. Eu tinha achado que a Bíblia
dizia isto pelo fato de que o pronome pessoal ‘ele’ é usado em referência ao
Espírito Santo. A irmã White usa o pronome ‘ele’ e mencionou em diversos textos
que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Divindade. Como o Espírito Santo
pode ser a terceira pessoa e não ser pessoa nenhuma, é difícil para eu
enxergar.” J.H.Kellogg para G.I.Butler em 28 de outubro de 1903.
Vamos fazer aqui uma pausa para entender o que está acontecendo:
1- Disseram para nós que o
livro do Dr.Kellogg foi rejeitado por conter ensinamentos panteístas.
Realmente nós vimos que
aquela sua declaração do ‘fazedor-de-árvores
na árvore’ poderia conduzir a este tipo de entendimento.
2- Ellen White repreendeu
o Dr.Kellogg dizendo que ele
‘praticamente
destruiu o próprio Senhor Deus’.
Está mais do que claro de
que E.G.White repudiou completamente este tipo de ensinamento.
3- O próprio Dr.Kellogg
afirmou que toda a dificuldade gira em torno da personalidade do Espírito
Santo, pois ele entendia que o Espírito Santo é um ser pessoal, a terceira
pessoa da divindade tal como Ellen White escreveu em diversos textos.
O Dr.Kellogg tentou
explicar que aquela força ou poder divino que atua misteriosamente dentro das coisas vivas como
se fosse uma extensão dEle mesmo criando e mantendo a
vida, é o Espírito Santo que ele entendia ser um ser divino pessoal ou a
terceira pessoa da divindade.
Para o Dr.Kellogg tudo estaria resolvido se as pessoas interpretassem seus
textos ‘aparentemente’ panteístas, não como uma difusão do Deus eterno para o
interior das coisas criadas, mas sim como o Deus Espírito Santo permeando todo
o universo criado por Deus. Este tipo de entendimento não poderia ser acusado
de panteísmo, pois ele não entendia que o Espírito Santo fosse uma força ou
poder impessoal, mas sim a terceira pessoa da Divindade, ou seja, uma pessoa
divina separada do Pai e do Filho.
Como os pioneiros reagiram
a este entendimento por parte do Dr.Kellogg?
4)
A.G.Daniels reagiu escrevendo uma carta para William C.White (filho de
E.G.White) dizendo:
“Ele (J.H.Kellogg) disse que por todo
o tempo tinha se preocupado em saber como explicar o caráter de Deus e Sua
relação com as obras criadas. Ele tem certeza de que crê apenas no que os
Testemunhos ensinam e no que o Dr.Waggoner e o pastor Jones pregaram por anos;
mas ele desconfiava que eles não expressaram o assunto de forma correta. Então
ele afirmou que suas antigas visões sobre a trindade o atrapalhavam de fazer
uma declaração clara e absolutamente correta, e que por um certo momento que
ele creu na trindade, conseguiu ver bem claramente onde estava toda a
dificuldade, e achou que agora podia resolver a questão satisfatoriamente. Ele
me disse que agora crê em: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. E
agora entende que é o Espírito Santo e não o Pai, que preenche todo o espaço e
todas as coisas vivas.”
A.G.Daniels para William C.White em 29 de outubro de 1903.
Percebam que A.G.Daniels
entendeu perfeitamente a explicação de J.H.Kellogg. Está bem evidente nesta
explanação de Daniels para William White que as “antigas visões” do Dr.Kellogg sobre a Trindade referem-se ao seu
anterior ponto de vista, que partilhava junto com os demais pioneiros, de que a
Trindade não era uma verdade bíblica e de que portanto o Espírito Santo não era
um ser divino pessoal tal como o Pai. No entanto, quando o Dr.Kellogg “por um certo
momento creu na trindade, conseguiu ver bem claramente onde estava toda a
dificuldade, e achou que agora podia resolver a questão satisfatoriamente”.
E qual era a solução
satisfatória para suas declarações não serem consideradas como panteístas? Crer
em Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, pois assim todas estas
declarações poderiam ser entendidas como o Espírito Santo em ação no universo
preenchendo “todo o espaço e todas as
coisas vivas”.
Mais uma pausa para
reflexão:
a) Os teólogos(1) da atual IASD dizem que foi Ellen White com declarações como “três
pessoas do trio celestial”(2) e de que “Cristo é o auto-existente e preexistente
Filho de Deus”(3) que motivou a mudança da IASD para o
trinitarianismo, porém nada mencionam sobre o fato de que o Dr.Kellogg adotou o
conceito trinitariano para explicar seus textos polêmicos e assim fugir da
crítica de panteísmo.
O trinitarianismo adotado
pelo Dr.Kellogg está em perfeita harmonia com o trinitarianismo da IASD hoje,
porém estranhamente a liderança continua repudiando-o como alguém com idéias
panteístas ao invés de construir uma estátua em sua homenagem como um dos primeiros
pioneiros a declarar pública e claramente sua crença na doutrina da Trindade.
b) Uma outra coisa muito
estranha é o fato de Ellen White como a mensageira do Senhor, tenha
inicialmente dito que ele não estava totalmente esclarecido sobre a
personalidade de Deus e que suas idéias praticamente destroem o próprio Senhor
Deus, e agora ela seja apresentada pelos atuais líderes da IASD como alguém que
tenha ajudado a igreja sair do “erro” do não trinitarianismo para a “verdade”
do trinitarianismo.
Por que Ellen White,
designada por Deus para guiar Seu povo no momento de crises como aquela do Dr.Kellogg, não recebeu uma visão comprovando a explicação apresentada pelo
Dr.Kellogg, dizendo que ele estava certo em sua explicação trinitariana? Não
seria esta uma excelente oportunidade para Deus abrir os olhos de Seu povo para
esta “verdade” ignorada por todos os pioneiros?
E o mais intrigante: Porque
Ellen White insistia em declarar para todos que seus pontos de vista sobre a
divindade não correspondem aos pontos de vista do Dr.Kellogg?
Continuemos nossa análise
dos fatos:
5)
G.I.Butler respondeu a carta do Dr.Kellogg nos seguintes termos:
“Até onde a Irmã White e você estão
em perfeito acordo é preocupante, eu devo deixar isso totalmente entre você e
ela. A Irmã White diz que não há perfeito acordo. Você declara que há. Eu
conheço algumas das observações dela que lhe dão forte base para você declarar
que ela está de acordo. Sou honesto e franco suficiente para dizer isso, mas eu
devo dar a ela o crédito, até que ela abandone isso de dizer que há uma
diferença também, e eu não creio que você possa dizer plenamente o que ela quer
dizer.” G.I.Butler para J.H.Kellogg
em 5 de abril de 1904.
Interessante observar a
franqueza de Butler dizendo que algumas declarações de Ellen White poderiam
servir de forte base para validar a explicação trinitariana de Kellogg (os
textos existem e dão margem para o entendimento trinitariano), porém ele
insiste em dizer que a explicação de Kellogg não condiz com exatidão ao
pensamento de Ellen White.
É constrangedor verificar
a dependência de nossos pioneiros à Ellen White quanto à definição de
importantes conceitos teológicos que deveriam ter a Bíblia como a única regra
de fé e prática. Lá estão os pioneiros discutindo se Ellen White pensa ou não
igual à Kellogg ao invés de estarem examinando as Escrituras para provar os
conceitos de ambos.
Mas Butler continuou sua
carta a Kellogg dizendo mais coisas:
“Deus habita em nós pelo Seu Santo
Espírito, como um Confortador, como um Reprovador, mais como um formador.
Quando nós vamos a Ele, nós participamos dEle nesse sentido, porque o Espírito
Santo vem a partir dEle;vem do Pai e do Filho. Não é uma pessoa andando por
aqui a pé, ou voando, como um ser literal no mesmo sentido que Cristo e o Pai
fazem... pelo menos se é assim, está totalmente além da minha compreensão do
entendimento da linguagem ou das palavras.” G.I.Butler para J.H.Kellogg em 5 de abril de 1904.
É incontestável que Butler
não aceitou a explicação trinitariana de Kellogg, em especial sua idéia do
Espírito Santo ser um ser pessoal e divino.
Notem que já estamos no quarto
mês de 1904 e até agora nenhuma declaração de Deus através de Ellen White
dizendo que os pensamentos trinitarianos de Kellogg, em especial seu conceito
de que o Espírito Santo é um ser pessoal e divino, estão corretos.
Os conceitos do
Dr.Kellogg, rejeitados inicialmente como sendo panteístas, continuaram sendo
rejeitados sob a ótica de sua explicação trinitariana.
O tempo foi se passando e
nada dos pioneiros mudarem de opinião, nem de Ellen White aceitar os conceitos
do Dr.Kellogg. Pelo contrário, Ellen White passou a escrever textos e mais
textos alertando quanto ao perigo dos ensinos especulativos sobre a
personalidade de Deus. A IASD continuava não trinitariana em suas crenças
fundamentais e em suas publicações denunciando o engano do conceito católico da
Trindade.
6) Em
1904, Ellen White finalmente recebe uma clara orientação de Deus sobre o livro
do Dr.Kellogg, o qual foi publicado na forma de um artigo intitulado “O
Fundamento de Nossa Fé” e adivinhem...
... Mudanças? Vejamos:
“Eu tenho sido instruída pelo
mensageiro celeste que alguns dos raciocínios no livro ‘Templo Vivo’ são
falaciosos, e que tal raciocínio desencaminhará as mentes daqueles que não
estão profundamente firmados nos princípios fundamentais da verdade presente.
Ele introduz aquilo que não passa de uma especulação acerca da personalidade de
Deus e onde Sua presença está. Ninguém nesta Terra possui o direito de
especular nesta questão.”
Ellen
White – Mensagens Escolhidas vol.1 pág. 201.
Mas espera um pouco Ellen
White! O Dr.Kellogg já explicou o que estava querendo dizer. Ele não é
panteísta! Ele já deixou claro de que o poder que permeia todo universo e todo
ser vivo é a terceira pessoa da Trindade, o Deus Espírito Santo.
Que nada! O mensageiro
celeste já deixou bem claro:
O Dr.Kellogg
está introduzindo um conceito especulativo acerca da personalidade de Deus que
desencaminhará as mentes daqueles que não estão profundamente firmados nos
princípios da verdade presente.
E Ellen White orientada
pelo mensageiro celeste foi ainda mais longe em sua advertência:
“Teorias espiritualistas sobre a
personalidade de Deus, seguindo as lógicas conclusões deles, derrubam toda a
eficiência cristã.” Ellen White –
Mensagens Escolhidas vol.1 pág. 201.
Quer dizer que Deus deixou
bem claro que as idéias do Dr.Kellogg (mesmo ou especialmente sob a ótica
trinitariana) são conceitos espiritualistas da personalidade de Deus que não
passam de falácias.
Neste mesmo artigo Ellen
White foi orientada por Deus a considerar as especulações do Dr.Kellogg como o
“Alfa” ou início das heresias fatais, e depois de forma dramática ela prediz o
“Ômega” ou o final destas heresias doutrinárias que seriam introduzidas na
igreja em algum tempo no futuro:
“Não se enganem; muitos se afastarão
da fé, dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas de demônios. Agora temos
diante de nós, o alfa deste perigo. O ômega será de uma natureza mais
impressionante.” Ellen White –
Mensagens Escolhidas vol.1 pág. 197.
O “Alfa” das heresias que abriu as portas para
começar a desencaminhar o povo de Deus rumo à tragédia do “Ômega”, foi o
conceito errado que o Dr.Kellogg introduziu a respeito da Divindade, ou melhor,
o conceito Trinitariano de que o Espírito Santo é um ser divino e pessoal em
igualdade de condições ao Pai e ao Filho.
O mensageiro de Deus foi ainda
mais claro em sua mensagem à Ellen White sobre o “Ômega”:
“O ‘Templo Vivo’ contém o alfa destas
teorias. Eu soube que o ômega o sucederá em pouco tempo; e temi pelo nosso
povo.” Ellen White – Mensagens
Escolhidas vol.1 pág. 203.
Realmente o “Ômega” aconteceu
pouco tempo depois; não mais que 27 anos depois destes episódios a IASD mudava
suas crenças fundamentais de:
“Existe um Deus, pessoal, um ser
espiritual, criador de todas as coisas, onipotente, onisciente e eterno;
infinito em sabedoria, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia;
imutável e presente em toda parte por seu representante, o Espírito Santo.”
“Existe um Senhor Jesus Cristo, o
Filho do Pai Eterno...” – Crença Fundamental
oficial da IASD publicada pela primeira vez em 1872 por Uriah
Smith, repetida em todos os Year Books entre os anos de 1889 e 1914, e que em 15
de abril de 1894 foi aprovada oficialmente na significativa Assembléia Geral de
Battle Creek como, segundo
palavras do historiador adventista Edwin Froom,
“a mais
representativa; compreensiva e autorizada Declaração das Crenças Fundamentais
na história até aquele tempo.”(4)
Para:
“A
Divindade, ou Trindade, consiste do Eterno Pai, uma pessoa, um ser espiritual,
onipotente, onipresente, onisciente, infinito em bondade e amor; o Senhor Jesus
Cristo, o Filho do Eterno Pai, através de quem todas as coisas foram criadas e
a salvação das hostes dos redimidos será realizada; o Espírito Santo, a
terceira pessoa da Divindade, o grande poder regenerador na obra de redenção.” – Crença Fundamental
publicada no Year Book de 1931 (entre os anos de 1915 e 1930 as doutrinas
oficiais da IASD deixaram misteriosamente de serem publicadas – só lembrando que
E.G.White morreu em 1915).
Um texto final para a sua
reflexão (só para não pensarem que pinçamos um texto totalmente fora do
contexto destes fatos e o inserimos aqui – como fazem muitos – quero dizer que
este texto esta no mesmo artigo mencionado acima no qual Ellen White denuncia o
Alfa e prediz o ômega):
“O inimigo das almas está tentando
trazer a idéia de que uma grande reforma devia tomar lugar entre os Adventistas
do Sétimo Dia, e que esta reforma deveria consistir em desistir das doutrinas
que se firmaram como os pilares da nossa fé, e se engajar em um processo de
reorganização. Se esta reforma fosse feita, qual seria o resultado? Os princípios
da verdade que Deus, em Sua sabedoria, deu à igreja remanescente seriam
descartados. Nossa religião seria mudada. Os princípios fundamentais que
sustentaram a obra pelos últimos 50 anos, seriam considerados como erro. Uma
nova organização seria estabelecida. Livros de uma nova linha seriam escritos. Um
sistema de filosofia intelectual seria introduzido. Os fundadores desse sistema
iriam pelas cidades, e fariam um trabalho incrível. O sábado, logicamente, seria
levianamente observado, como também o Deus que o criou. Nada seria permitido opor-se
ao novo movimento. Os líderes ensinariam que a virtude é melhor do que o vício,
mas com Deus sendo removido, eles colocariam suas dependências no poder humano,
que, sem Deus, não tem valor. O fundamento deles seria construído na areia e os
ataques e as tormentas varreriam a estrutura.” Ellen G. White – Mensagens Escolhidas, vol.1, pág. 204
e 205.
“Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” Lucas 4:21.
Irmão X do
Www.ArquivoXIASD.com.
Referências:
(1) Em especial, George
Knight em artigo para a Revista Ministry, traduzido para o português na revista
Ministério com o título “As mudanças no Adventismo” pág. 16.
(2) Ellen White,
Evangelismo, pág. 615-616.
(3) Ellen White, O
Desejado de Todas as Nações, pág. 530.
(4) Le
Roy Edwin Froom, Movement of Destiny, pág. 342.