Superbom
Pertence à Kellogs desde 1997
A curiosidade de um atento leitor que observou que os Skarchitos Superbom são fabricados pela Kellogg Brasil & Cia levou-nos a uma curiosa "descoberta" neste final-de-semana. Tudo começou com o recebimento dos arquivos de imagem linkados abaixo.
Essas
imagens, quando ampliadas (basta clicar nelas), revelam uma estranha ligação
entre a conhecida fábrica de alimentos adventista Superbom e a multinacional
Kelloggs pertencente à família do falecido Dr. John H. Kellogg, que costuma
ser citado como exemplo de apostasia e revolta contra a Igreja Adventista do
Sétimo Dia.
Para nossa surpresa, numa rápida pesquisa em que cruzamos os nomes Kellogg e Superbom, através do www.alltheweb.com, localizamos documentos confiáveis que comprovam a venda da Superbom para a Kellogg do Brasil em 1997, com intermediação do Banco Pactual e menção no site do Ministério da Fazenda.
Não deveria a Igreja Adventista ter dado ciência desses fatos a seus membros? Leu você leu alguma nota sobre o assunto na Revista Adventista? É essa a explicação para o alto padrão de vida mantido pelo pastor Itamar de Paula Marques, denunciado aqui no www.adventistas.com no artigo Organização Admite Uso da Religião para Manipulação e Controle de Funcionários?
Confira os documentos:
Relatório Anual de 1997 do Banco Pactual"...Entre nossas operações de destaque no ano que se encerrou, citamos a aquisição da Van Mill pela Santista, da Fanaplas e Pincéis Tigre pela Tubos e Conexões Tigre, e da Superbom pela Kellogg's. Também assessoramos a Cia. Siderúrgica Belgo Mineira na venda da Mapri e o BCN na aquisição do Credireal, materializando a relevância da nossa atuação em fusões e aquisições. Nas privatizações da Banda B da telefonia celular, assessoramos o Global Consórcio (Cia. Suzano, Inepar, Nisho Iwai, Motorola e DDI), buscando otimizações na construção de parcerias, formas de financiamento e estruturação final da proposta." |
Relatório de Atividades da SEAE (Secretaria de Acompanhamento Econômico) em 1998KELLOGG / SUPERBOM "A aquisição dos ativos da Superbom pela Kellogg do Brasil encontra-se entre os casos mais interessantes no contexto da defesa da concorrência. A Kellogg introduziu no Brasil os cereais prontos para consumo e permaneceu nesta condição de monopolista até o final da década de 1980, quando exercia preços bastante elevados, em relação aos praticados nos EUA. O mercado permaneceu altamente concentrado e, no momento da aquisição, a Kellogg ainda detinha 55,3% de participação e a Superbom 7,1%. Essa grande concentração resultou em contestação por parte da Nutrifoods que, inclusive, fez uma representação contra a Kellogg, referente à prática de preços predatórios e outras condutas anticoncorrenciais, questão que será descrita em outra seção deste relatório. "Quanto ao aumento da concentração, ocorre que a elevada rentabilidade do segmento atraiu novos concorrentes de peso, como Nestlé, Parmalat, Xereta, Mococa, Bauducco, e esta nova estrutura da oferta proporcionou significativa redução dos preços, embora ainda se encontrem superiores aos praticados nos EUA. Nesse contexto, a SEAE aprovou a operação, concluindo que o mercado tem baixas barreiras à entrada e que nenhum ofertante poderá deter, isoladamente, poder de mercado." |
 SEXTA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 1998  MINISTÉRIO DA JUSTIÇA ATA DE DISTRIBUIÇÃO ORDINÁRIA Nº 108 REALIZADA EM 15 DE OUTUBRO DE 1998 06.2. Ato de Concentração nº 0174/97 (08000.021975/97-99) Requerentes: Produtos Alimentícios Superbom Indústria e Comércio Ltda e Kellogg Brasil & Cia Advogado: Carlos Francisco de Magalhães e outros Relator: Lucia Helena Salgado Fonte: http://www.dou.gov.br/materias/do1/do1mjucad19981016084054.htm |
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