Quando a IASD se Tornará Babilônia?
(Resposta da Irmã Ângela, de Cuiabá, à 2ª Apostila do Pr. Nayde)

Depois de estudar a apostila Pastor Roberto Nayde em resposta ao meu artigo "As Três Mensagens Angélicas, o Vale de Ossos Secos e o Anjo de Apocalipse 18", pude perceber que o que mais incomodou foi a questão "Babilônia". Embora não o tenha feito diretamente, indiretamente apliquei o termo Babilônia à IASD como organização. Por esse motivo, neste novo texto quero me ater mais a esse ponto.

Observei todos os textos inspirados que foram citados na tentativa de provar que a igreja não é Babilônia, embora já os conhecesse bem e soubesse que poderiam ser usados em defesa desta organização, que trai princípios e ainda insiste em achar que Deus é obrigado a considerá-la como "sua menina dos olhos".

É curioso que, no caso desses textos, o pastor não se valeu do contexto para saber "a quem, quando e por que foram escritos". Algumas pessoas só se valem de recursos por elas próprias defendidos, quando isto lhes convém. Portanto, se me acusa de usar as mensagens do Espírito de Profecia de maneira equivocada, valendo-me de textos fora do contexto imediato, estamos empates. Mas é provável que eu esteja em vantagem, pois se o fiz, fiz na ignorância, afinal não possuo "conhecimento teológico, exegético e hermenêutico". Em vantagem também, talvez, porque o fiz com a finalidade de advertir almas do perigo que estamos correndo nesse soleníssimo momento da história terrestre, já o pastor pode até tê-lo feito na tentativa de lançar uma capa sobre o mal existente.

Faço a seguir uma explanação de tudo o que pude aprender depois que deixei o Senhor lavar o meu coração do preconceito e me livrar da maneira equivocada de pensar que, independente do que façamos, o Senhor nunca nos rejeitará. Está escrito: "Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo..." II Pedro 2:4. Como nos tratará Ele se rejeitarmos a luz?

Investigação

Em primeiro lugar, chamou-me a atenção que o pastor Nayde conseguiu citar o capítulo "A Causa da Degradação Atual" do Grande Conflito sem encontrar semelhança alguma com o presente? Afinal, estão muito claros os motivos que levaram os mensageiros do Advento a declarar as organizações protestantes como sendo Babilônia. E tudo o que está escrito, "para aviso nosso, foi escrito, para quem são chegados os fins dos séculos" I Coríntios 10:13.

Convido o leitor a fazer comigo uma investigação profunda deste mesmo capítulo a fim de verificar se é o pastor Nayde quem está certo, ao pretender aplicá-lo somente às organizações protestantes dos dias de Carlos Fitch. Vamos ler alguns parágrafos e comentá-los:

"Foi pelo afastamento do Senhor e aliança com os gentios que a igreja judaica se tornou prostituta; e Roma, corrompendo-se de modo semelhante ao procurar o apoio dos poderes do mundo, recebe condenação idêntica." Pág. 382. Esta é uma revelação surpreendente. Segundo lemos, a igreja judaica não nasceu prostituta; nem tampouco Roma. Foi a amizade com o mundo que as tornou prostitutas.

O Senhor Deus é fonte de sabedoria e Seus filhos, tementes a Ele, são sábios, pois suas faculdades mentais e morais estão em constante exercício para discernir tanto o bem quanto o mal. À vista disso, parece lógico que, se seguíssemos o mesmo caminho, receberíamos o mesmo título.

Atentemos ao que diz o testemunho do Espírito de Deus: "A confusão existente entre credos e seitas em conflito uns com os outros, é apropriadamente representada pelo termo "Babilônia," que a profecia aplica as igrejas amantes do mundo, dos últimos dias." Patriarcas e Profetas, 117

Será que estávamos imunes de nos tornarmos amantes do mundo, recebendo assim o título "Babilônia"? "Corremos o perigo de chegar ser uma irmã da Babilônia caída, e permitir que nossas igrejas se corrompam e se encham de todo o espírito imundo e alberguem toda a ave imunda e aborrecível." Carta 51, 06/09/1886.

Por que irmã, e não filha? Porque ambas tiveram o mesmo fundador, o mesmo Pai.
A única condição para que isso não acontecesse, teria sido não se tornar amante do mundo.

Vejamos: "O mundo não deve ser introduzido na igreja, e com ela casar-se, formando um laço de união. Por esse meio TORNAR-SE-Á a igreja verdadeiramente corrupta, e, como foi declarado em Apocalipse: 'Coito de toda ave imunda e aborrecível'." Testemunhos para Ministros, pág. 265.

Portanto, com o mundanismo entrando na igreja, Apocalipse 18 se aplicaria também a IASD como organização. Será? Será que o mundanismo entrou descarada e sorrateiramente na igreja? 

Paralelo

Vamos traçar agora um paralelo com alguns parágrafos do capítulo "A Causa da Degradação Atual" e deixar que o está escrito, comparado à presente situação, fale mais alto.

"No mês de fevereiro do mesmo ano, o professor Finney, do colégio Oberlin, disse: 'Temos tido perante o espírito o fato de que, em geral, as igrejas protestantes de nosso país são, como tais, ou apáticas ou hostis a quase todas as reformas morais da época. Há algumas exceções, todavia insuficientes para que isso deixe de ser geral. Nota-se, além disso, a falta quase universal de influência revivificadora nas igrejas. A apatia espiritual invade quase tudo, e é terrivelmente profunda; assim testifica a imprensa religiosa de todo o país. ...Quase que geralmente, os membros da igreja estão-se tornando seguidores da moda: dão mãos aos descrentes nas reuniões de prazer, nas danças, nas festas, etc. ...Mas não necessitamos de nos expandir neste assunto lastimável. Basta que as provas se intensifiquem e se despenhem pesadamente sobre nós, para mostrar que as igrejas em geral se estão degenerando lamentavelmente. Elas se têm afastado muito do Senhor, que Se retirou delas.'" Pág. 377.

Consegue encontrar alguma semelhança?

"Ai! até que ponto terrível a amizade do mundo, que é 'inimizade contra Deus', é hoje acalentada entre os professos seguidores de Cristo! Quão largamente se têm as igrejas populares de toda a cristandade afastado da norma bíblica da humildade, abnegação, simplicidade e piedade! Falando a respeito do uso correto do dinheiro, disse João Wesley: 'Não dissipeis parte alguma de tão precioso talento, simplesmente em satisfazer o desejo dos olhos, com vestuário supérfluo ou dispendioso, ou com adornos desnecessários. Não gasteis parte dele em ornar extravagantemente vossas casas; em mobília desnecessária, ou dispendiosa; em quadros custosos, pinturas, douraduras. ...De nada disponhais para satisfazer o orgulho da vida, para obter a admiração ou louvor dos homens. ...Tanto quanto fizeres bem a ti mesmo, falarão bem de ti os homens. Tanto quanto vos vistais de púrpura e linho finíssimo, e vivais todos dias regalada e esplendidamente, não há dúvida de que muitos aplaudirão vossos gostos elegantes, vossa generosidade e hospitalidade. Mas não compreis tão caro o aplauso. Estai antes contentes com a honra que vem de Deus.'" Pág. 385

E agora, ficou mais fácil encontrar alguma semelhança?

"Professar uma religião tornou-se moda no mundo. Governantes, políticos, advogados, médicos, negociantes, aderem à igreja como o meio de alcançar o respeito e confiança da sociedade, e promover os seus próprios interesses mundanos. Procuram, destarte, encobrir, sob o manto do cristianismo, todas as suas transações injustas. As várias corporações religiosas, robustecidas com a riqueza e influência dos mundanos batizados, mais ainda se empenham em obter maior popularidade e proteção. Pomposas igrejas, embelezadas de maneira a mais extravagante, erguem-se nas movimentadas avenidas. Os adoradores vestem-se com luxo e de acordo com a moda. Elevado salário é pago ao talentoso ministro para entreter e atrair o povo. Seus sermões não devem tocar nos pecados populares, mas deverão ser suaves e agradáveis aos ouvidos da aristocracia. Desse modo, ímpios de elevada posição são alistados nos registros da igreja, e os modernos pecados escondidos sob o véu da piedade." Pág. 386

Diante de semelhanças tão óbvias, ainda teria alguém coragem de aplicar esse capítulo só as igrejas protestantes? Desculpe-me, mas sinto vontade de citar um dito popular: "O pior cego é aquele que não quer ver."

E o referido capítulo acrescenta: "Onde quer que exista causa idêntica os mesmos efeitos se seguirão." Pág. 378.

Um dos principais motivos que levou Carlos Fitch a declarar que todas as corporações religiosas de seus dias haviam se convertido em Babilônia, foi o fato de excluírem do seu seio tanto pregadores como membros defensores da verdade. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Contexto

Realmente há muitos textos que a Serva do Senhor escreveu onde ela disse que a igreja não é Babilônia. É claro, na época em que ela escreveu, não era mesmo. Só que ela nunca escreveu que a igreja estava imune de se tornar Babilônia. Ao contrário, ela fez advertências, como citei anteriormente, de a IASD poderia "tornar-se".

Uma análise dos próprios textos da Sra. White, que o pastor Nayde poderia ter explicado em seu contexto, para saber a quem, quando e porque foram escritos, conduz-nos a uma surpreendente revelação. Veja:

"Deus tem um povo em que todo o Céu se acha interessado, e eles são o único objeto na Terra, precioso ao coração de Deus. Que todos os que lerem estas palavras estas palavras lhes dêem toda a consideração; pois em nome de Jesus desejo com elas impressionar cada alma. Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que o povo de Deus pertence ao número dos de Babilônia, e que pretenda que o alto clamor é um chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem de verdade. Não o recebais, nem lhe desejeis bom êxito; pois Deus não falou por ele, nem lhe confiou uma mensagem, MAS ELE CORREU ANTES DE SER ENVIADO. A mensagem contida no folheto intitulado O Alto Clamor, é um engano. Semelhantes mensagens hão, de apresentar-se delas será declarado serem enviadas de Deus, mas tal declaração será falsa; pois não estão cheias de luz, mas de trevas." Testemunhos para Ministros, pág. 41.

Este homem (Sr. Stanton) a quem a Sra. White escreveu, segundo ela mesma diz correu antes de ser enviado. Porque a igreja conservava seu estado de pureza, segundo diz a Sra. White: "Como é que estes folhetos que denunciam a Igreja Adventista do Sétimo como Babilônia se espalharam por toda a parte, no mesmo tempo em que a igreja estava recebendo o derramamento do Espírito de Deus? Como é que os homens podem ser tão enganados que imaginam consistir o alto clamor em retirar o povo de Deus da comunhão de uma igreja que está gozando um período de refrigério?" Idem, pág. 23.

Poder-se-ia dizer o mesmo da igreja hoje? Só se formos hipócritas para dizer, Sim. Pois até visitantes têm comentado que não estão sendo tocados pelo poder de Deus em nossas reuniões.

O Sr. Stanton correu antes de ser enviado! Já no alto clamor todas as corporações religiosas que estivessem em estado de mundanidade receberiam esse título. Pois está escrito que ele (o anjo de Apocalipse 18), declararia a queda de Babilônia, com a menção adicional das corrupções que têm estado a se introduzir nas várias organizações que constituem Babilônia.

Conforme citação anterior de Patriarcas e Profetas, Babilônia é o título que a profecia dá a todas as igrejas amantes do mundo dos últimos dias.

"A queda de Babilônia se completará quando esta condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha consumado em TODA A CRISTANDADE." Eventos Finais, 171.

Babilônia

Em vista de tudo isso, fica fácil compreender a seguinte citação do Grande Conflito, no capítulo "O Alto Clamor":

"Assim será dada a mensagem do terceiro anjo. Ao chegar o tempo para que ela seja dada com o máximo poder, o Senhor operará por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que se consagram ao Seu serviço. Os obreiros serão antes qualificados pela unção do Seu Espírito do que pelas instituições de ensino.

"Homens de fé e oração serão constrangidos a sair com zelo santo, declarando as palavras que Deus lhes dá. Os pecados de Babilônia serão patenteados. Os terríveis resultados da imposição das observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões do espiritismo, os furtivos mas rápidos progressos do poder papal - tudo será desmascarado. Milhares de milhares que nunca ouviram palavras como essas, escutá-las-ão. COM ESPANTO OUVIRÃO O TESTEMUNHO DE QUE BABILÔNIA É A IGREJA, CAÍDA POR CAUSA DE SEUS ERROS E PECADOS, POR CAUSA DA REJEIÇÃO DA VERDADE ENVIADA DO CÉU A ELA.

"Ao ir o povo a seus antigos ensinadores, com a ávida pergunta - São estas coisas assim? - Os ministros apresentam fábulas, profetizam coisas agradáveis, para acalmar-lhes os temores, e silenciar a consciência despertada. Mas, visto que muitos se recusarão a satisfazer-se com a mera autoridade dos homens, pedindo um claro - "Assim diz o Senhor" - O ministério popular, semelhante aos fariseus da antiguidade, cheio de ira por ser posta em dúvida a sua autoridade, denunciará a mensagem como sendo de Satanás, e agitará as multidões amantes do pecado para ultrajar e perseguir os que a proclamam." Pág. 612.

Qualquer pessoa que analisar este texto sem idéias pré-concebidas, perceberá que está se referindo a uma igreja que até então nunca havia recebido esse título.

PRIMEIRO - Causará espanto. "Com espanto ouvirão o testemunho de que Babilônia é a igreja..."

Se eu disser que Católica Apostólica Romana, é Babilônia; porventura isto causará espanto? Claro que não! Até eles mesmos sabem que nós os denominamos assim.
Se eu ainda disser que o Protestantismo Apostatado é Babilônia, causará espanto?
Também não, eles sabem há muito tempo nós os denominamos de "Filhas de Babilônia",
por suas doutrinas se assemelharem e é por isso que eles nos odeiam. E se eu disser que a IASD tornou-se Babilônia, será isso motivo de espanto? Sem dúvida alguma será.

SEGUNDO - Recebeu verdade do céu. "...Caída por causa dos seus erros e pecados, pela rejeição da verdade, enviada do céu a ela."

Quanto aos erros e pecados é desnecessário mencioná-los novamente. Se os mencionados no artigo de Ezequiel 8 não forem suficientes, o interessado pode verificar muitos outros neste site mesmo. E aguarde para se deparar muito em breve com outros ainda piores, pois os próximos acontecimentos serão rápidos e conforme foi mencionado no texto acima "tudo será desmascarado".

Santuário

Embora a liderança da IASD esforce-se para dizer que a igreja não rejeitou as três mensagens angélicas, nem o Santuário, os relatos falam mais alto. Realmente não se eliminou a crença no Santuário por completo, mas, eliminando a Expiação como algo que acontece dentro do Santíssimo, a crença na mensagem se enfraqueceu. Já vai alto o tempo de dar-lhe o seu devido lugar, não apenas como doutrina registrada em livro de crença, mas na mente e no coração dos crentes.

Por que então a liderança insiste em dizer que nunca aconteceu nada de alteração com o santuário? Se realmente não aconteceu nada de grave com a crença do Santuário em 1957, por que, depois das entrevistas e diálogos entre o Dr. Martin e Barnhouse (líderes evangélicos), e Froom e Anderson (líderes adventistas) foi publicado um livro chamado Questions on Doctrine para agradar os evangélicos?

Algumas partes deste livro são citadas no livro Consultoria Doutrinária, da CPB. Sobre a alteração feita na doutrina da Expiação, diz o seguinte: "Quando, portanto, se ouve algum adventista dizer, ou se lê em nossa literatura - mesmo nos escritos de Ellen G. White - que Cristo está fazendo expiação agora, deve-se compreender que isto significa simplesmente que Cristo está agora aplicando os benefícios da expiação sacrifical que Ele efetuou na cruz." Págs. 57-58.

Não aceito isso. Um individuo não autorizado se colocando como intérprete da Serva do Senhor, dizendo que ao ler uma coisa devo entender outra. Sem dúvida esse é o primeiro passo para se tornar uma Babel (confusão).

Toda essa argumentação é por um simples motivo. Até 1957, a crença na Expiação era em parte assim: "Cristo viveu nosso exemplo, morreu nosso sacrifício, ressuscitou para nossa justificação, ascendeu ao alto, para ser nosso único mediador no Santuário do Céu, onde, com Seu próprio sangue, Ele faz expiação pelos nossos pecados; cuja expiação, longe, de estar acabada na cruz, o que foi senão o oferecimento do sacrifício, é ela a última porção de Sua obra como sacerdote." Esta era a crença fundamental número 2 das 25 que possuíamos.

Depois desta data, passou-se a ensinar que a expiação na cruz se finaliza, porém agora Cristo está aplicando os benefícios da Expiação que ele completou na cruz.

Como resultado disso, o Santuário celestial, onde se realiza o atual Ministério de Cristo, foi perdendo o seu lugar na compreensão da maioria dos adventistas, principalmente de nós, os mais novos. Mas o conselho de Deus através da sua Mensageira é que devemos ter os olhos fixos naquele lugar, pois é lá que está se processando a Expiação final.

O Senhor mostrou à sua mensageira essa obra de eliminar de nossas crenças a Expiação que acontece dentro do Santuário. Veja: "Numa representação que passou perante mim, vi certa obra sendo realizada...O fundamento de nossa fé, estabelecida com tanta oração, tão zelosa pesquisa das Escrituras, estava sendo derribada, pilar por pilar. Nossa fé nada deveria te sobre o que se firmar o Santuário tinha sido eliminado, a Expiação tinha sido eliminada." Manuscrito 46, 18/05/1904.

Por esse motivo, não adianta argumentarem que pelo fato de nossas publicações citarem de vez em quando a crença do Santuário, que ela permaneça da maneira que o Senhor concedeu-nos a luz, porque não é verdade. Nenhum alfinete deveria ser removido daquilo que Senhor estabeleceu. Quando os pioneiros tombassem era para deixarmos que seus escritos falassem por eles. A Sra. White disse que "é eloqüência da parte de cada um manter-se em silêncio a respeito dos aspectos de nossa fé em que não desempenhou qualquer parte." Cristo em seu Santuário, pág. 16.

Pergunto: Estavam os líderes de 1957, que fizeram esta "correção teológica", presentes, quando foram lançados os pilares da nossa fé?

É momento de parar de justificar erros. Ter como doutrina morta em publicações esporádicas é uma coisa. Pregar, divulgar e incentivar as ovelhas a ler, estudar e compreender o ministério sacerdotal de Cristo, é outra bem diferente. E qualquer pastor sabe, melhor do que eu, o quanto é precário o conhecimento das ovelhas a respeito desse assunto tão essencial ao nosso bem estar presente e futuro.

Rejeição

A rejeição da verdade de que fala o texto que declarará "Babilônia" a IASD como Organização, quer a liderança aceite quer não, é a rejeição das três mensagens angélicas e todo o conjunto de verdades a elas relacionadas, incluindo-se aí o ministério de Cristo no Santuário celestial. Se essa mensagem enviada do céu estivesse sendo pregada em sua poderosa força, nem a igreja nem o mundo estariam na condição que estão.

É preciso fazer a obra, pois só assim Cristo voltará. Queremos fazê-la e a faremos, a despeito de todas as tentativas de nos fazerem calar.

Sou mais uma dentre os muitos em todo mundo que estão sendo excluídos do rol de membros desta Organização por ficar em defesa da fé uma vez entregue aos santos. Os líderes vislumbram nessas pessoas apenas algo que em sua cegueira consideram "perigoso". Mas quanto a mim prefiro ficar com "os velhos marcos". Isso me custou muita dor e lágrimas. Porém o Senhor tem secado o meu pranto e colocado o bálsamo curativo em meu coração. Com Suas confortadoras palavras, Ele me tem trazido alento.

"Alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus," disse Jesus. Lucas 10:20.

"Muitos cujos nomes estavam registrados no livro da vida tem sido tirados da igreja." Signs of the Times, 04/12/1893. -- Irmã Ângela, Cuiabá, MT.

 

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