Olá,
Robson,
Faz algum tempo que aparentemente estou fora do ar. Na verdade, visito o
seu site pelo menos uma vez por semana para me manter atualizado. A minha
vida segue bem e estou muito firme em Jesus. Continuo tendo reuniões em
casa e o número de «membros» está crescendo. Deus está me concedendo
o privilégio de trabalhar com muitas pessoas machucadas nas igrejas
tradicionais, incluindo batistas, presbiterianos e da Comunidade da Graça
(asd só os meus familiares, pois, em geral, o asd pode até se sentir
machucado, mas é muito orgulhoso para reconhecer que precisa de
ajuda).
As reuniões têm sido uma bênção. O que tenho aprendido recentemente, nunca aprendi nas escolas de teologia, incluindo mestrado. Sabe, Robson, é fantástico encontrar um Cristo vivo, poderoso, pessoal e não aquele Ser que nos era apresentado muito mais em teoria do que na prática.
Infelizmente, a gente vê poucos frutos de transformação de vida na IASD. Há casos, mas poderia haver muito mais. EGW diz que poderia haver 100 conversos onde há apenas um se houvesse verdadeiro amor. O pessoal fica tão empolgado com aspectos doutrinários que acaba se esquecendo da simplicidade do «Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa»!!!
Tenho lido muitas e muitas vezes I Cor. 13, sempre pedindo graça a Jesus para que eu dê e receba esse amor. Tudo vai passar. Só permanecem a fé, a esperança e o AMOR. Tudo o mais é periférico, válido, sim, mas periférico e sem valor quando não é acompanhado de amor. Teoria, meu amigo, vai levar muita gente «boa» e até «bem-intencionada» a ouvir aquela terrível frase, naquele dia final: «Nunca vos conheci, apartai-vos de Mim, malditos!»
Bem, vou
ficando por aqui. Sinta-se livre para publicar, se desejar este testemunho.
Aproveito para alterar meu e-mail, que passa a ser wilalfa1@aol.com.
Abraços, Wilson Almeida.
Discordo do Título "Ex-Pastor"
Oi,
Robson.
Você
não me conhece, sou primo do Wilson Almeida. Não sou o Pastor Itanel Ferraz.
Minha
opinião é que quando alguém como o Wilson, e vários outros casos que
encontramos, saem da Obra, desde que não por “quebra” de mandamento (seja lá
qual for), não deveriam ser considerados como Ex-Pastores. Afinal, um pastor não
é pastor porque tem a credencial de pastor. Não é pastor só porque fez a
faculdade de teologia. É pastor porque um dia, fez um compromisso com Deus de
que seria um líder, um guia para as ovelhas. Afinal, não é isso que o Wilson
está fazendo na sua casa com tantos vindo estudar a bíblia? O testemunho dele
é o de um Pastor.
Alias,
todos somos sacerdotes, “Mas
vós sois a geração eleita, o sacerdócio
real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as
grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; ”
1 Ped 2:9. Todos temos a responsabilidade de levar pessoas à Jesus.
Conclusão.
Quando usamos o termo “Ex-Pastor”, estamos levando as pessoas a entender que
esta pessoa foi “expulsa/exonerada” deste título. Não é digna deste título.
Torna-se uma pessoa da qual o testemunho não é algo de se confiar muito.
Gosto
de pensar que alguns saem da organização pois Deus, por algum motivo, os tirou
de lá para prestarem um serviço mais eficiente para Ele. Se o Wilson saiu da
Organização, não foi só porque alguns queriam, mas sim porque Deus o
permitiu. E Deus tem propósitos específicos para ele.
Não
escrevi tudo isto só porque o Wilson é meu primo, e alguém que considero meu
irmão, mas sim por todos aqueles dos quais já ouvi ou li este título
“Ex-Pastor”. Se a pessoa continua a servir a Deus com o mesmo amor de antes,
pra mim continua sendo um Pastor.
Itanel Ferraz
Depois que Saí, Virei Pastor de Verdade!
Olá, Robson,
Já vi meu e-mail no seu site. Gostaria apenas de fazer um reparo. Entre
tantos «ex», o único indevido é o de ex-pastor, porque é isso o que
agora realmente sou. Antes só tinha título, mas não era pastor de
verdade. Agora, sou de fato e de direito mesmo sem a credencial da IASD.
Agradeceria a correção.
Abraços do
amigo Wilson
wilalfa@aol.com.br
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