Vaticano Apóia Nova Corte Penal Internacional com Dinheiro

O novo tribunal mundial surgiu em 1º de julho passado para reprimir crimes de genocídio e de guerra

CIDADE DO VATICANO, 3 julho 2002 (ZENIT.org).- A Santa Sé católica ofereceu uma soma de dinheiro simbólica ao Fundo criado pelo secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan, para apoiar o estabelecimento da Corte Penal Internacional (CPI), informou a Missão de Observação da Santa Sede ante a ONU em um comunicado de imprensa.

O anúncio se tornou público em razão do nascimento da CPI, em 1º de julho, em La Haya, depois que seu Estatuto foi adotado na Conferência Diplomática das Nações Unidas, celebrada em Roma em 17 de julho de 1998.

A CPI é o primeiro tribunal permanente encarregado de julgar e castigar os crimes de genocídio e de guerra.

Ao anunciar esta iniciativa, a Missão de Observação da Santa Sé perante a sede da ONU em Nova Iorque recorda as palavras da Mensagem do João Paulo II para a Jornada Mundial da Paz de 1999: «Um sinal positivo da crescente vontade dos Estados de reconhecer a própria responsabilidade no amparo das vítimas de tais crimes e no compromisso por previni-los, é a recente iniciativa de uma Conferência Diplomática das Nações Unidas, que, com uma deliberação específica, aprovou os Estatutos de uma Corte Penal Internacional, destinada a determinar as culpas e castigar aos responsáveis pelos crimes de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e de agressão. Esta nova instituição, caso se constitua sobre boas bases jurídicas, poderia contribuir progressivamente a assegurar a escala mundial uma tutela eficaz dos direitos humanos».

«Quem viola os direitos humanos, ofende a consciência humana enquanto tal e ofende à própria humanidade -- continua dizendo o comunicado da Missão de Observação da Santa Sé perante a ONU citando palavras da Mensagem do Papa para a Jornada Mundial da Paz do ano seguinte, 2000--. O dever de tutelar tais direitos transcende, pois, os limites geográficos e políticos dentro dos quais são transgredidos. Os crimes contra a humanidade não podem ser considerados assuntos internos de uma nação. Neste sentido, a proposta em desenvolvimento da instituição de uma Corte Penal que os julgue é um passo importante. Temos que dar graças a Deus que siga crescendo, na consciência dos povos e as nações, a convicção de que os direitos humanos, universais e indivisíveis, não têm fronteiras».

Tanto os Estados Unidos como a Rússia se opuseram à criação da CPI, por discordarem dos Estatutos aprovados para seu funcionamento. --
Código: ZS02070302. Data publicação: 2002-07-03.


Texto Original

Contribución de la Santa Sede a la Corte Penal Internacional

Surgió el 1 de julio pasado para reprimir crímenes de genocidio y de guerra

CIUDAD DEL VATICANO, 3 julio 2002 (ZENIT.org).- La Santa Sede ha ofrecido una suma de dinero simbólica al Fondo creado por el secretario general de las Naciones Unidas, Kofi Annan, para apoyar el establecimiento de la Corte Penal Internacional (CPI), informó la Misión de Observación de la Santa Sede ante la ONU en un comunicado de prensa.

El anuncio se hizo público con motivo del nacimiento de la CPI, el 1 de julio, en La Haya, después de que su Estatuto fuera adoptado en la Conferencia Diplomática de las Naciones Unidas, celebrada en Roma el 17 de julio de 1998.

La CPI es el primer tribunal permanente encargado de juzgar y castigar los crímenes de genocidio y de guerra.

Al anunciar esta iniciativa, la Misión de Observación de la Santa Sede ante la sede de la ONU en Nueva York recuerda las palabras del Mensaje de Juan Pablo II para la Jornada Mundial de la Paz de 1999: «Un signo positivo de la creciente voluntad de los Estados de reconocer la propia responsabilidad en la protección de las víctimas de tales crímenes y en el compromiso por prevenirlos, es la reciente iniciativa de una Conferencia Diplomática de las Naciones Unidas, que, con una deliberación específica, ha aprobado los Estatutos de una Corte Penal Internacional, destinada a determinar las culpas y castigar a los responsables de los crímenes de genocidio, crímenes contra la humanidad, crímenes de guerra y de agresión. Esta nueva institución, si se constituye sobre buenas bases jurídicas, podría contribuir progresivamente a asegurar a escala mundial una tutela eficaz de los derechos humanos».

«Quien viola los derechos humanos, ofende la conciencia humana en cuanto tal y ofende a la humanidad misma --continúa diciendo el comunicado de la Misión de Observación de la Santa Sede ante la ONU citando palabras del Mensaje del Papa para la Jornada Mundial de la Paz del año siguiente, 2000--. El deber de tutelar tales derechos transciende, pues, los confines geográficos y políticos dentro de los que son conculcados. Los crímenes contra la humanidad no pueden ser considerados asuntos internos de una nación. En este sentido, la puesta en marcha de la institución de una Corte Penal que los juzgue es un paso importante. Tenemos que dar gracias a Dios que siga creciendo, en la conciencia de los pueblos y las naciones, la convicción de que los derechos humanos, universales e indivisibles, no tienen fronteras».

Tanto Estados Unidos como Rusia se han opuesto a la creación de la CPI, según los Estatutos aprobados para su funcionamiento.

Fonte: http://www.zenit.org/spanish/visualizza.phtml?sid=22900

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