Segunda Parte da Resposta ao Pr. Mauro Bueno, Defensor da Trindade

A segunda citação, segundo a qual o pastor Mauro Bueno defende a doutrina da “trindade”, que iremos analisar é a seguinte:

“‘Cristo determinou que quando ascendesse da Terra, outorgaria um dom àqueles que haviam crido nEle, e sobre aqueles que creriam nEle. Que dom poderia Ele conceder que fosse rico o suficiente para distinguir e exaltar Sua ascensão ao trono mediatório? Ele devia ser digno de Sua grandeza e realeza. Ele decidiu dar Seu representante, a Terceira Pessoa da Trindade. Este dom não poderia ser sobrepujado. Ele daria todos os dons em um, e portanto o divino Espírito, este poder que converte, ilumina e santifica, seria Seu legado.’ Ellen Gould White, citada no The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, pp. 1052-1053.”

Antes de analisar o parágrafo acima, destacaremos dois parágrafos abaixo. No primeiro ele reconhece o seguinte:

Visto que Ellen Gould White não escreveu nenhuma palavra reformulando esta clara posição, não há como afirmar que ela não aceitava a doutrina da Trindade.”

Contudo, em função da palavra “Godhead”, também, não é possível afirmar tal doutrina nos escritos dela. Porque não é claro assim diz Yahweh. Nem na Escritura Sagrada, e muito menos nos escritos de Ellen G. White.

No segundo, ele diz:

“É muito temerário assumir uma posição teológica sem examinar todo o conteúdo escrito por um determinado autor. Textos examinados isoladamente podem contribuir para conclusões equivocadas.”

Na Escritura Sagrada e no Espírito de Profecia, existem textos tão claros como a luz do Sol ao meio dia, em um dia sem nuvens. Por exemplo:

São estes os nossos temas: Cristo crucificado pelos nossos pecados, Cristo ressuscitado dentre os mortos, Cristo nosso intercessor perante Deus; e intimamente relacionada com estes assuntos acha-se a obra do Espírito Santo, representante de Cristo, enviado com poder divino e com dons para os homens. – Carta 86, 1895.” - (Evangelismo. 2ª ed. 1978. p. 187.).

“Unicamente Cristo era capaz de representar a Divindade. ...” – (Meditações Matinais. “Para Conhecê-Lo”. 1ª ed. 1965. p. 25.).

Com que intenso interesse observava todo o universo o conflito que decidiria a posição de Adão e Eva! Quão atentos escutavam os anjos as palavras de Satanás, o originador do pecado... Eles perguntaram a si mesmos: Vai o santo par transferir sua fé e amor do Pai e do Filho para Satanás? Aceitarão eles suas mentiras como a verdade? – 1BC, 1083 (BE, 24-7-1899).” – (Ibidem. p. 14.).

“... O Redentor do mundo era igual a deus. Sua autoridade era como a autoridade de Deus. Ele declarou que não tinha existência separada do Pai. ...” – (Ibidem. p. 38).

O Pai consultou Seu Filho com respeito à imediata execução de Seu propósito de fazer o homem para habitar a Terra. ...” – (História da Redenção. 3ª ed. 1981. p. 19.).

Pai e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que tinham planejado – a criação do mundo. ... Os anjos deleitavam-se e regozijavam-se com as maravilhosas obras de Deus.” – (Ibidem. p. 20.).

Nesta citação, foram citados o Pai e o Filho, e os anjos, mas não foi citado o Espírito Santo. Por que será?

Depois que a terra foi criada, com a sua vida animal, o Pai e o Filho levaram a cabo Seu propósito, planejado antes da queda de Satanás, de fazer o homem à Sua própria imagem. Eles tinham operado juntos na criação da Terra e de cada ser vivente sobre ela. E agora disse Deus a Seu Filho: ‘Façamos o homem à Nossa imagem.” – (Ibidem. pp. 20-21.).

“... O Filho de Deus, que em associação com o Pai criara o homem, podia fazer pelo homem uma expiação aceitável a Deus, dando Sua vida em sacrifício e arrostando a ira de Seu Pai. ...”- (Ibidem. p. 48.).

“... O santo par unia-se a eles e elevava sua voz num harmonioso cântico de amor, louvor e adoração ao Pai e a Seu amado Filho pelos sinais de amor ao seu redor. ...” – (Ibidem. p. 22.).

“... Os anjos associaram-se a Adão e Eva em santos acordes de harmoniosa música, e como seus cânticos ressoassem cheios de alegria pelo Éden, Satanás ouviu o som de suas melodias de adoração ao Pai e o Filho. ...” - (Ibidem. p. 31.).

“... Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Paium na natureza, no caráter e no propósitoe o único Ser em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. Por Cristo, o Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais. ‘Nele foram criadas todas as coisas que há nos céus ... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades’ (Colossenses 1:16); e tanto para com Cristo, como para com o Pai, todo o Céu mantinha lealdade.”

Houve, porém, um ser que preferiu perverter esta liberdade. O pecado originou-se com aquele que, abaixo de Cristo, fora o mais honrado por Deus, e o mais elevado em poder e glória entre os habitantes do Céu. Antes de sua queda, Lúcifer foi o primeiro dos querubins cobridores santo e incontaminado. ...” – (O Grande Conflito. 33ª ed. 1987. p. 496.).

Perante o Universo foi apresentado claramente o grande sacrifício feito pelo Pai e o Filho em prol do homem. É chegada a hora em que Cristo ocupa a Sua devida posição, sendo glorificado acima dos principados e potestades, e sobre todo o nome que se nomeia. ...” – (Ibidem. p. 677.).

“... O povo de Deus tem o privilégio de entreter franca comunhão com o Pai e o Filho. ...”

Ali os remidos conhecerão como são conhecidos. ... A comunhão pura com os seres santos, a vida social harmoniosa com os bem-aventurados anjos e com os fiéis de todos os tempos. ...” – (Ibidem. p. 683.). 

Agora, depois dessas citações podemos fazer alguns breves comentários sobre o parágrafo abaixo:

“‘Cristo determinou que quando ascendesse da Terra, outorgaria um dom àqueles que haviam crido nEle, e sobre aqueles que creriam nEle. Que dom poderia Ele conceder que fosse rico o suficiente para distinguir e exaltar Sua ascensão ao trono mediatório? Ele devia ser digno de Sua grandeza e realeza. Ele decidiu dar Seu representante, a Terceira Pessoa da Trindade. Este dom não poderia ser sobrepujado. Ele daria todos os dons em um, e portanto o divino Espírito, este poder que converte, ilumina e santifica, seria Seu legado.’ Ellen Gould White, citada no The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, pp. 1052-1053.”

O Pai nos deu o maior dom. (O Filho - João 3:16). “... Que linha pode medir a profundidade deste amor? Deus tornaria impossível ao homem dizer que Ele poderia ter feito mais. Com Cristo deu Ele todas as riquezas do Céu, para que coisa alguma pudesse faltar no soerguimento do homem. Eis o amor – a contemplação do qual encherá toda a alma de inexprimível gratidão! Oh! Que amor, que incomparável amor! A contemplação desse amor purifica a alma de todo egoísmo. Levará o discípulo a renunciar a si mesmo, tomar a cruz e seguir o Redentor.” – (Conselho Sobre Saúde. 2ª ed. 1991. p. 222.).

O senhor, pastor Mauro Bueno citou:

No tocante à expressão “trindade”, será mesmo que a sra. White não a usou? Em seus escritos ela usa a expressão “Godhead” – e.g. Counsels to Health, p. 222; The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, pp. 1053, 1074; The Desire of Ages, p. 671; My Life Today, 36; Evangelism, pp. 615, 617; Testimonies to Ministers and Gospel Workers, p. 392.

Destacarei as expressões: “trindade”,“Godhead” e “e.g. Counsels to Health, p. 222”.

Nesta página: 222, do livro “Conselhos Sobre”, 2ª ed. 1991, assim foi traduzida a palavra “Godhead”:

“A Divindade foi tomada de piedade pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo entregaram-se à operação do plano da redenção. - Counsels on Health, pág. 222.” (Os Editores. Princípios de Vida. 3ª ed. CPB.1988. p. 40).

Essa citação, do mesmo livro de Ellen G. White, e que consta no livro Princípios de Vida, o qual foi traduzido por Carlos A. Trezza.

Agora, então, vamos compará-la com a citação extraída do mesmo texto em inglês, porém, através de outro tradutor - Almir A. Fonseca:

“A Divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da redenção.” ( White, Ellen G. CSS. p. 222).

A primeira citação consta, como já foi dito, no livro - Princípios de Vida da Palavra de Deus - traduzido inicialmente em 1962, porém, a edição citada é de 1988. A segunda citação, consta do livro - Conselhos Sobre Saúde - que é “uma compilação dos escritos de Ellen G. White”, “dada a público pela primeira vez em 1923.” Porém, a edição citada é de 1991. (Idem, p. 4)

Portanto, diante do que foi acima listado, será citado e analisado o texto na língua original:

“The Godhead was stirred with pity for the race, and the Father, the Son, and the Holy Spirit gave themselves to the working out of the plan of redemption.” (White, Ellen G.. Counsels on Health. p. 222)

Em comparação com o texto na língua original, pode se dizer que a primeira citação foi traduzida de maneira coerente em relação ao sentido do texto. Já, a segunda omitiu e pode-se dizer que também acrescentou palavras ao texto, mudando assim o seu sentido original. Isto, pode ser comprovado comparando o que está em destaque nas duas citações e no texto da qual foram traduzidas.

“The Godhead was stirred with pity for the race, and the Father, the Son, and the Holy Spirit gave themselves to the working out of the plan of redemption.” (White, Ellen G.. Counsels on Health. p. 222).

Primeira tradução::

“A Divindade foi tomada de piedade pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo entregaram-se à operação do plano da redenção. - Counsels on Health, pág. 222.” (Os Editores. Princípios de Vida. 3ª ed. CPB.1988. p. 40).

Nessa primeira, outro detalhe, além da palavra “Divindade”, é a expressão: “à operação do plano da redenção”.

Segunda tradução:

“A Divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da redenção.” ( White, Ellen G. CSS. p. 222)

Nessa segunda, é a expressão: “ao estabelecerem o plano da redenção”.

Contudo, a expressão em inglês diz: “to the working out of the plan of redemption”.

Ao analisarmos essa citação, em primeiro lugar, foi com o objetivo de mostrarmos que a Divindade, nesse texto que estudamos refere-se exclusivamente ao Pai. O que pode ser comprovado com o que é dito no primeiro parágrafo e com o segundo.

“É a glória do evangelho que está fundamentada sobre o princípio de restaurar na raça caída a imagem divina por meio da constante manifestação de benevolência. Essa obra começou nas cortes celestiais. Aí Deus resolveu dar aos seres humanos inconfundível demonstração do amor com o qual Ele os considerava. Ele ‘amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna’. S. João 3:16.

A Divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da redenção. A fim de levarem a cabo plenamente esse plano, foi decidido que Cristo, o unigênito Filho de Deus, Se desse a Si mesmo em oferta pelo pecado. Que linha pode medir a profundidade deste amor? Deus tornaria impossível ao homem dizer que Ele poderia ter feito mais. Com Cristo deu Ele todas as riquezas do Céu, para que coisa alguma pudesse faltar no plano de soerguimento do homem. ...” (Idem, CSS. p. 222).

“Caso o sr. tenha ‘condições’ de consultar um dicionário de inglês-português (ex. Novo Michaelis, 24ª edição, 1979, Edições Melhoramentos, São Paulo, Brasil, p. 461) encontrará as seguintes palavras portuguesas equivalentes ao termo inglês ‘Godhead’: Deus, divindade, natureza divina.”

“Porém, caso queiramos fazer uma pesquisa imparcial, e porque não dizer correta, devemos consultar um dicionarista que seja contemporâneo da sra. White. Para tal propósito podemos contar com a ajuda do famoso dicionário escrito por Noah Webster, editado em 1904, nos USA por Geo. H. Ogilvie, que no vol. II, p. 1954, apresenta a seguinte definição para a palavra ‘trinity’”.

“Trinity: in Christian theology, the union of the three divine persons in one Godhead, the Father, the Son, and the Holy Spirit, or Holy Ghost.”

“Como o sr. pode observar, a palavra “Godhead” que sublinhei, segundo o dicionarista citado, contemporâneo da sra. White, é sinônima da palavra “trindade”. Observe que o dicionário citado não é um dicionário inglês-português, igual aos que “talvez” sejam conhecidos por V. Sa., mas trata-se de um dicionário de sinônimos, isto é, de palavras equivalentes.”

Citar este dicionarista: “Noah Webster”, sem saber se ele era ou não defensor da trindade, é o mesmo que perguntar para um famoso rabino sobre o significado da palavra: “דחא (’echād)” na SHEMÁ. Sem dúvida dirá: É um numeral. Portanto significa que Yahweh é um. Contudo, perguntando ao Messias, Ele dirá: “Eu e o Pai somos um”. (João 10:30).

Portanto, pr Mauro Bueno, são tantas citações claras, além dessas citadas, que destroem esta doutrina diabólica da “trindade”, porque o senhor ainda quer defender a trindade em uma palavra que como sentido primário em uma tradução: “Divindade”, depois: “deidade”, em seguida: “natureza divina” e na sua lista, por último “trindade”.

“Trinity: in Christian theology, the union of the three divine persons in one Godhead, the Father, the Son, and the Holy Spirit, or Holy Ghost.”

Esta expressão: “the union of the three divine persons”, é vaga. A palavra “união” pode significar muitas coisas. Até mesmo que a terceira não é “Deus”.

"O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo. Special Testimonies, Série A, nº 10, pág. 37."

Em primeiro lugar, a palavra Trindade (Trinity), não faz parte dos textos de Ellen G. White. A Palavra utilizada em Inglês é Godhead. Esta nós iremos analisar depois, na seqüência.

São várias as afirmações dessa citação em na Língua Portuguesa. A primeira: “O príncipe da potestade do mal”. O qual, sabemos que é Satanás.

SegundaElesó pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus”. Aqui o texto é claro. O poder é de Deus (God).

Terceira: “Na terceira pessoa da Trindade”. Aqui, a terceira pessoa, é dito, pertencer à Trindade.

Então, a grande pergunta é: O que é a Trindade? Porque se existe a terceira pessoa, existe a segunda e a primeira. Porque não existe terceira sem primeira.

Quarta: “o Espírito Santo”. O texto, também é claro em afirmar que o Espírito Santo é a terceira pessoa. O que implica dizer que vem após a segunda pessoa. Sobre isso, Ellen G. White diz (apenas duas citações dela) o seguinte:

“... Maravilhoso pensamento que o anjo que ocupa, em honra, o lugar logo abaixo do Filho de Deus, é o escolhido para revelar os desígnios de Deus a homens pecadores. ...” – (O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1997. p. 99.).

Foi Gabriel, o anjo que ocupa a posição imediata ao Filho de Deus, que veio com a divina mensagem a Daniel. Foi Gabriel ‘Seu anjo’ que Cristo enviou a revelar o futuro ao amado João; e é proferida uma bênção sobre os que lêem e ouvem as palavras da profecia, e observam as coisas ali escritas.” (Ibidem. p. 234.).

Digno de nota, é a expressão: “of the Godhead”, que geralmente, a CPB traduz dela, a palavra “Godhead”, ora por “Divindade”, ora por “Trindade”. Sem levar em conta as possibilidades das várias traduções para a preposição of.

A palavra “Godhead”, em vários dicionários consultados possui o mesmo significado: Divindade, deidade. Mas em um deles, encontrei o seguinte:

“Godhead s. divindade (tb. com maiúsc. ); deidade; (com maiúsc.) Ente Supremo.” - (Editor. HOUAISS, Antônio. Dicionário Inglês ─ Português. ATUALIZADO. 1ª ed. Rio de Janeiro – RJ, Editora Record  (Distribuidora Record de Serviço de Imprensa S. A.) 1982. p. 335.

Sobre a conjunção of, encontrei o seguinte: “prep. de (the works of Shakespeare); do; da; disso; a partir de (within a mile of the border); ...” – (Ibidem. p. 536).

É claro que existem outras possibilidades, mas juntando “in the third person of the Godhead”, temos: Na terceira pessoa, a partir da Divindade.

Não farei maiores comentários sobre a expressão: “Seu representante, a Terceira Pessoa da Trindade”. Por creio que o Representante do Messias é o anjo Gabriel. Portanto, ele é a terceira pessoa. É o ser que vem imediato ao Filho do Eterno.

Aquele que outrora foi um querubim cobridor, cuja obra era a de ocultar das inteligências celestiais a glória de Deus, perverteu seu intelecto e divorciou-se de Deus. Se um ser tão exaltado pôde cair tão baixo e tornar-se autor do pecado, não se gabe nenhum homem, mas aprenda a levar com graça o jugo de Cristo, revelando Sua mansidão e humildade, crendo nEle, cooperando com Ele. ‘Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo’ (I Cor. 6:20). - CARTA 197, 29 de setembro de 1901, ao Pastor S.N. Haskell e Sra.” - (Idem. Meditações Matinais [MM]. Olhando Para o Alto. CPB, 1983. p. 280.). – (josielteli@hotmail.com)

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