O Último Dilema Adventista: Guardar o Sábado ou o Domingo?

A característica que sempre distinguiu o povo Adventista sempre foi a defesa da santidade e validade da Lei de Deus. Especialmente com respeito ao quarto mandamento que nos convidar a santificar o sétimo dia da semana como dia especial de repouso. A razão apresentada para a santidade do sétimo dia está no mandamento que diz: “Porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” Êxodo 20:8.

O sábado é o memorial da criação. Somos lembrados semanalmente que somos obra de um Criador inteligente e perfeito. Porém, Deus nos apresenta uma segunda razão para a guarda do sábado: “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado” Deuteronômio 5:14, 15.

O sábado é, portanto, uma recordação de que Deus libertou o povo do Egito. Deus não pretendia que seu povo tivesse qualquer relação com as coisas do Egito, com os deuses do Egito.

No livro de Ezequiel, Deus nos lembra: “santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus” Ezequiel 20:20. O sétimo dia da semana deveria ser o sinal distintivo do povo que adora o único Deus verdadeiro.

O profeta João nos relata que será feito um convite para “adorar aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas” (Apocalipse 14:6,7). Os Adventistas vêem implícito aqui o convite para guardar e santificar o sábado do sétimo dia, adorando o Criador de todas as coisas.

Ora, tudo aquilo que é adorado torna-se um deus. Algo bastante interessante é o fato de que toda divindade seja ela cristã ou pagã possui um dia dedicado a ela. Ao único Deus verdadeiro foi dedicado o sétimo dia da semana (o sábado). O sábado, portanto, não pode ser dedicado aceitavelmente a algum falso deus, pois ele originalmente vem de apenas um Deus, o verdadeiro.

É corrente entre os Adventistas do Sétimo Dia, que o domingo é um dia espúrio colocado no lugar do verdadeiro dia de repouso ordenado por Deus. Mas o papado não colocou apenas um dia espúrio no lugar do verdadeiro dia de repouso. Se assim procedesse sua obra não estaria completa. Então o que mais fez o papado? No Catecismo de Douay (Douay Catechism) está escrito:

Resposta: É um dia dedicado pelos Apóstolos em honra à santíssima Trindade, e em memória de que Cristo nosso Senhor ressurgiu da morte no Domingo, enviou o Espírito Santo num Domingo, etc. E então é chamado o Dia do Senhor. Além disso, é chamado Domingo porque é originário da antiga denominação Romana Dies Solis, o dia do sol, para o qual foi consagrado. Pag. 143.

Prezado irmão, medite um pouco... porque razão o papado dedicaria o domingo à Trindade? Não há algo de muito estranho nisso? Poderia um falso dia ser dedicado ao Verdadeiro Deus?

O Domingo é um dia consagrado pelo papado à “Santíssima Trindade”. Um falso dia dedicado a um falso deus. Isto é coerência!

Como pode o povo Adventista defender o sábado e adorar o deus do domingo? Isto é aceitável diante de Deus? Creio que não. Como o Senhor Jesus declarou: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro...” Mateus 6:24. Não se pode adorar no dia verdadeiro (sábado) o deus falso (Trindade), nem tampouco num dia falso (domingo) o Deus verdadeiro!

A Escritura declara que “Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo destes céus”. Jeremias 10:11.

Quando as pessoas adoram falsos deuses elas estão adorando a Satanás e seus anjos! Veja o que diz a Escritura: “Ofereceram sacrifícios aos demônios, a deuses falsos que não haviam adorado antes, novos deuses que os seus antepassados não conheciam.” Deuteronômio 32:17 NTLH.

O apóstolo Paulo cita este verso de Deuteronômio 32 e ainda acrescenta: “e eu não quero que vos torneis associados aos demônios” 1 Coríntios 10:20. Paulo acrescenta ainda: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” 1 Coríntios 10:21.

Partilho desse mesmo desejo meu amado irmão e irmã. Desejo que juntos adoremos apenas a Deus é só a ele prestemos culto.

Uma outra estratégia de Satanás já está em andamento. Ele está pondo em ação um plano “para enganar, se possível, até o povo escolhido de Deus” Mateus 24:24 NTLH.

Em Daniel 7 verso 25 temos predito o grande engano: “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo.

Na Edição Pastoral é dito: “e mudará o calendário e a lei de Deus”. Esta tradução me chamou bastante atenção. Ela afirma que o calendário seria mudado! Todos sabemos que ainda não sofreu alteração em relação ao tempo é o ciclo semanal, mas isto pode ser modificado a qualquer momento. Afinal, estamos sendo preparados para isso já faz algum tempo.


Perceba claramente que o domingo é o sétimo dia neste calendário! O sábado passou a ser o sexto dia. Os que honram a Trindade estão a apenas a um passo de guardarem o domingo. E os Adventistas do Sétimo Dia? Como serão enganados? A Igreja não precisará mudar de Nome. Já que o sétimo dia será o domingo. Ela permanecerá IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA.

Se alguém pensa que estou ficando maluco ao afirmar que a Instituição Adventista guardará o domingo, basta acessar a Internet no site: www.Sdaapostasy.org para ver sobre um livro batista, defendendo o domingo e que foi publicado e distribuído entre pastores da igreja por uma de nossas editoras; e uma declaração da Adventist Review (Revista Adventista Americana) do mês de maio de 2002, declarando “que não há nada de errado em adorar no domingo também”.

Eis o último dilema adventista: Como conciliar a guarda do Dia dedicado ao Deus único com a adoração do deus falso? Só há duas possibilidades para resolver este incoerência:

Abandonar o deus falso (Trindade) e continuar adorando no dia Verdadeiro ou Abandonar o Dia verdadeiro e continuar adorando o deus falso (Trindade).