A Parábola da "Sucuré"
-- Jacarezinho, meu amor, sabia que Deus gosta muito de você? Não tem nenhum outro bicho com quem Ele se preocupe mais! Foi por isso que me mandou aqui. Quer que eu seja sua companhia e ajude você em tudo que precisar. Estou lhe achando tão magrinho, abatido... -- Eu só preciso é de coragem. Se não tivesse tanto medo das piranhas, seria o terror por aqui... -- Tenho uma idéia! -- disse a sucuri. Na hora em que quiser caçar, eu me enrolo em você e nós vamos juntos. Duvido que alguma piranha vá se meter a besta... -- Eu vou acabar é atrapalhando você. E nenhum de nós dois vai comer nada... -- Não se preocupe, jacaré. Não vê como estou gorda? É até melhor que não coma tanto. Aliás, vai ver foi também por isso que Deus me mandou ensinar você a caçar... -- Mas não é justo. Você vai comigo, a gente caça e só eu como? -- Não. Vamos combinar o seguinte. De cada dez bichos que a gente caçar juntos, um é meu... Que tal? -- Então, tá. E não é que funcionou! A sucuri e o jacaré não se desgrudavam mais. Toda hora estavam juntos na beira do rio. Formavam um estranha figura, que o resto da bicharada chamou de "sucuré", mistura de sucuri com jacaré. Um dia, depois que o jacaré estava bem gordinho e até já tinha se acostumado a andar para lá e para cá com aquela sucurizona enrolada no pescoço, começou a sentir falta de ar. Respirou fundo e pediu um pouco mais espaço para ela, mas não adiantou. A sucuri apertava cada vez mais o laço em redor dele e cada vez com mais força. Ele soltava o ar, ela ia apertando, apertando... Até que ele morreu asfixiado e a sucuri o pôde engolir! Moral da história: Jacaré é duro, mas sucuri não tem pressa. Se a Igreja não abrir o olho, logo, logo, a Organização irá engoli-la. - Robson Ramos. Leia também: |
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