Associação Geral Decide Impedir o Evangelismo Leigo Autônomo

A Associação Geral decidiu intervir no trabalho evangelístico leigo realizado no Brasil, Portugal e muitos outros países, estabelecendo regras que visam a subordinação de qualquer iniciativa missionária à estrutura e planejamento denominacional. O objetivo é conter especialmente os trabalhos da Hope Internacional, que envia ao mundo inteiro materiais impressos, como os já famosos folhetos "A Última Advertência" e "Eis que Ele Vem", além de livros como A Virgem Maria Está morta ou Viva.

A notícia foi divulgada pelo site oficial da Organização e imediatamente traduzida para outras línguas, inclusive para o português. Como era de se esperar, os reais objetivos são mascarados por belas palavras cuidadosamente escolhidas para esconder a triste realidade de que nossos líderes por alguma razão temem a divulgação da genuína mensagem adventista, o que reforça a convicção acerca da existência de um pacto secreto com o Vaticano, conforme já noticiamos aqui.

Leia a tradução oficial da nota:

O OLHAR INTERNO: 
Novas Diretrizes para as Iniciativas Missionárias
Silver Spring, Maryland, Estados Unidos ... [ASN] 

Os líderes da Igreja Adventista votaram um grupo de diretrizes que têm a pretensão de aumentar as iniciativas internacionais de missão tanto pela Igreja como pelas entidades leigas. As diretrizes articulam os princípios nucleares que "vão servir como guia para grupos e indivíduos em como diminuir os riscos e assegurar os resultados positivos para um longo termo", comenta um dos vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista e presidente da comissão que desenvolveu estas diretrizes, Lowell Cooper. 

"O que é feito internacionalmente em nome da igreja deve ser conhecido pela igreja", comenta Cooper, introduzindo o documento aos membros da comissão executiva da Igreja Adventista em uma reunião no dia 18 de abril. 

O presidente da Comissão explicou que, ao rascunhar as diretrizes, a Comissão chegou à seguinte pergunta: "Como a Igreja facilita as energias de seus membros e sua infraestrutura para completar a missão, enquanto que ao mesmo tempo consiga manter um acesso compreensível?" 

O documento com as diretrizes se intitula, "Código de como Melhor Praticar e Operacionar os Procedimentos dos Serviços Internacionais a Curto Prazo, projetos ou Ministérios", responde, em parte, ao recente crescimento dos projetos direcionados pela igreja ou por entidades leigas ao redor do mundo. Ele certifica os benefícios de ter membros da igreja inspirados por sua experiência pessoal e envolvidos com o serviço missionário internacional, mas também reconhece que tais iniciativas vão ser mais eficazes se forem planejadas e implementadas de uma forma estratégica.  

"O código de como melhor praticar reconhece que há um grande leque de oportunidades para entidades leigas e para a própria igreja em termos de iniciativas internacionais de serviço", comenta Cooper. "Mas, o código também nos alerta da desordem que resulta se cada um fizer o que quiser em qualquer lugar e a qualquer tempo. A intenção não é reprimir a iniciativa mas colocá-la em um contexto que avance o trabalho da igreja". 

Cooper enfatiza as três áreas principais que as iniciativas internacionais de missão podem tropeçar. A primeira está nas diferenças e valores culturais que podem não ser compreendidas. Segunda, as pessoas podem viajar para uma região remota do mundo sem ter planejamento adequado de como ter ajuda de saúde, acidentes ou disputas políticas em um determinado país. Finalmente, os líderes da igreja local podem demorar a descobrir que as pessoas chegaram em seu país para trabalhar não são representantes oficiais da Igreja ou de uma entidade leiga. E quando isto for descoberto pode ser tarde demais, e tais pessoas podem ter visões doutrinárias extremas ou não apóiam a igreja. 

O Código de Como Melhor Praticar, que foi aprovado pela Comissão Mundial Executiva da Igreja Adventista, tem uma lista de nove princípios básicos de que deveria seguir todos os aspectos dos projetos missionários a curto prazo. Os princípios são respeito à cultura; reconhecimento à autoridade denominacional, identidade e estrutura; "propriedade" local dos projetos missionários; conduta étnica; consideração de um impacto a longo termo; comunicação e colaboração com a estrutura denominacional; projeto apropriado para assegurar mínimo de riscos dos participantes; contabilidade financeira; e avaliação final e durante o evento. 

O documento também delineia os procedimentos operacionais para as organizações envolvidas em serviços internacionais de curto prazo. Os procedimentos têm o objetivo de construir uma clara compreensão entre as agências missionárias e líderes da Igreja em regiões onde as agências planejam operar. O texto completo do documento pode ser encontrado no site oficial da Igreja Adventista no endereço www.adventist.org na final da notícia A Future Inside Look. [ANN Staff]

Fonte: http://www.ac.org.br/noticias2001/noticia10.htm 

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